Megadoses de vitamina C tem sido observada em curar mais de 30 doenças graves nos últimos 50 anos!
A vitamina C em altas dosagens tem sido utilizada com muito sucesso no tratamento de uma variedade de doenças. O primeiro médico a fazer uso da vitamina C de maneira agressiva para curar doenças foi o Dr. Frederick R. Klener, começando no início dos anos de 1940. Dr. Klenner curava a catapora, sarampo, caxumba, tétano e poliomielite, com enormes doses de vitamina C.
O médico Dr. Frederick Robert Klener formado na Faculdade de Medicina da Universidade de Duke, era especialista em doenças do tórax e realizava esta terapia com altas doses de vitamina C no tratamento de uma variedade de doenças.
A seguir apresento a lista das condições que o Dr. Klenner tratava com sucesso por meio da terapia de megadoses de vitamina C[1]:
- Pneumonia
- Encefalite
- Herpes zoster
- Herpes Simplex
- Mononucleose
- Pancreatite
- Hepatite
- A febre maculosa
- Infecção da bexiga
- Alcoolismo
- Artrite
- Alguns tipos de câncer
- Leucemia
- Aterosclerose
- Rompimento do disco intervertebral
- Colesterol elevado
- Úlcera da Córnea
- Diabetes
- Glaucoma
- Esquizofrenia
- Queimaduras
- Infecções secundárias
- Insolação
- Radiação
- Queimaduras
- Intoxicação por metais pesados (mercúrio e chumbo)
- Picadas venenosas (insetos, cobras)
- Esclerose Múltipla
- Fadiga Crônica
- Complicações de Cirurgia
Dr. Klenner fez uso de megadoses de vitamina C por mais de 40 anos de prática de medicina, e escreveu dezenas de artigos médicos sobre o assunto. A lista completa de seus artigos estão contidos no “Guia Clínico do uso de vitamina C”, editado por Lendon H. Smith, médico, Life Sciences Press, Tacoma, WA (1988). – http://www.seanet.com/~alexs/ascorbate/198x/smith-lh-clinical_guide_1988.htm
Dr. Klenner chegou a escrever o seguinte: “Alguns médicos ficariam perto e veriam o seu paciente morrer, ao invés de usar o ácido ascórbico (vitamina C), porque em suas mentes finitas ela só existe como uma vitamina”.
A vitamina C é muito segura, mesmo nas doses elevadas, e comparando com o uso de medicamentos prescritos ordinariamente, os efeitos colaterais são praticamente inexistentes. Poderiam agora perguntar, mas não causam pedras nos rins altas doses de vitamina C? Respondo com tranqüilidade: Não, o uso de vitamina C não é causa de pedras nos rins, ela trata e previne pedras nos rins.[2] É exatamente o contrário do que alguns profissionais de saúde afirmam. Na realidade, a vitamina C aumenta o fluxo de urina e auxilia de forma favorável a redução do PH, já que a urina ligeiramente ácida ajuda a prevenir infecções do trato urinário, e dissolve o fosfato e presença de cálculos renais. Uma forma de tornar a urina levemente ácida é ingerindo vitamina C. A pedra em fosfato de cálcio só pode existir em uma urina que não seja ácida (urina de PH neutro à alcalina) e a vitamina C acidifica levemente a urina. Assim, vitamina C trata e previne pedras nos rins, pois 90% de todas as pedras são pedras de cálcio, e cálcio é solúvel em meio ácido.
Em verdade, a causa de pedras nos rins são outras, e incluem um histórico de hipertensão, obesidade, desidratação crônica, má alimentação e baixa ingestão de magnésio. Mas, não o consumo de vitamina C.[3]
O médico William J. McCormick usa a vitamina C desde o final da década de 1940 para PREVENIR E TRATAR pedras nos rins. A vitamina C não aumenta significativamente os níveis de oxalato, e pedras de ácido úrico nunca foi resultado de seu uso. “A história de pedra nos rins por ácido ascórbico é um mito”, disse Dr. Klenner.
Qual seria o mecanismo antiviral da vitamina C, pode se questionar. Há vários efeitos antivirais conhecidos ou sugeridos em estudos científicos. [4]A propriedade antioxidante do ascorbato (vitamina C) promove um ambiente redutor na corrente sanguínea e tecidos, o que aumenta a resposta do organismo ao estresse oxidativo da inflamação[5], ajudando assim a combater os micróbios e vírus que propagam em condições de estresse.[6]
Ascorbato (vitamina C) foi comprovado ainda por ter efeitos antivirais específicos por meio da inativação do RNA e DNA de vírus.[7]
A vitamina C está envolvida em várias funções de reforço do sistema imunitário. Ascorbato aumenta a produção de interferon, que ajuda a evitar que as células sejam infectadas por algum vírus.[8] Ascorbato estimula a atividade de anticorpos[9] e em megadoses parece ter um papel na produção de energia mitocondrial[10].
E quais seriam as doses terapêuticas (para tratamento de doenças graves)?
Segundo o protocolo do Dr. Klenner para megadoses de vitamina C, o cálculo básico seria de 350mg à 700mg por peso/dia, intravenosamente, dividindo no intervalo de 2 horas. Dessa forma, uma pessoa de 100kg poderia ingerir diariamente, de forma terapêutica (para tratar alguma patologia), 35 gramas de vitamina C, dividindo a cada 2 ou 3 horas durante todo o dia. A dosagem é avaliada também, evidentemente, conforme a gravidade e estágio da doença. Quanto mais grave e avançada, maior é a necessidade da alta dosagem.
Esta alta dosagem é terapêutica, não deve ser utilizada pela pessoa comum, saudável. Dr. Linnus Pauling – PhD (ganhador de Prêmio Nobel) já declarou que chegou a ingerir 18 gramas de vitamina C diariamente.[11] Dr. Klenner enfatizou que pequenas quantidades não funcionam. Ele disse: “Se você quer resultados, use ácido ascórbico em dose adequada (vitamina C).”
Quais os cuidados devem ser verificados nas altas dosagens terapêuticas? O Dr. Dr. Ronald Hunninghake, médico especialista em megadoses de vitamina C, alerta o seguinte:
“No entanto é importante ter o G6PD (GLICOSE-6-FOSFATO-DESIDROGENASE) verificado. Verifique se há deficiência de G6PD, antes de iniciar a vitamina C. G6PD é uma enzima que as células vermelhas do sangue necessitam para manter a integridade da membrana. O que muitas pessoas não entendem é que altas doses de vitamina C intravenosa é um forte pró-oxidante. E dando um pró-oxidante, para um paciente com deficiência de G6PD pode causar a hemólise das células vermelhas do sangue. Assim, a administração intravenosa de vitamina C deve ser feita com este cuidado.”[12]
Dr. Hunninghake explica também o uso da vitamina C em altas doses para o tratamento do CÂNCER:
Em nosso segundo ano Riodan IVC e Conferência de Câncer realizada há algumas semanas no Japão, tivemos o Dr. H. Chen, que foi o autor, junto com Mark Levine, sobre altas doses de vitamina C como fonte para criação de peróxido de hidrogênio no espaço extracelular que rodeiam as células tumorais.Pensa-se que seja o peróxido de hidrogênio, ou o efeito pró-oxidante da vitamina C que causa a propriedade anti-tumor. É também este mesmo efeito pró-oxidante que, de fato, ajuda o seu corpo a se livrar de doenças infecciosas.[13]
Doses orais também podem ser utilizadas com muito sucesso, e a dosagem é verificada pela dose de tolerância intestinal, e divididas durante todo o dia (em intervalos de 2 e 3 horas). É que a vitamina C pode apresentar algum efeito laxante, por isso, deve ter cautela no seu uso. O ideal é aumentar a dose com cuidado, até atingir a alta dosagem necessária. Caso apresente algum desconforto, apenas diminua a dose.
Uso preventivo de vitamina C
Quanto à doses preventivas, o Dr. Hunninghake diz que “para um paciente comum, eu incentivo a tomar no mínimo da dose de Linus Pauling, que é de 1 grama, duas vezes por dia, de vitamina C. Certamente, você pode ir além disso. Se você está sofrendo de infecções crônicas ou fadiga crônica você pode aumentar gradualmente a dose até o chamada dose de tolerância do intestino.”
Dr. Brownstein em seu livro “Drugs that Dont Work and Natural Therapies That Do” recomenda doses de 3 à 5 gramas de vitamina C diariamente, e se necessário (em caso de doenças) a dose pode ser elevada.
Dr. Klener, em doses preventivas, recomenda doses de 10 à 15 gramas por dia. Ele aconselha os pais a darem aos seus filhos um grama por idade. Assim, filhos de 1 ano, 1 grama, 2 anos, 2 gramas, até atingir 9 anos com 9 gramas. Para crianças mais velhas, recomendava estabilizar 10 gramas por dia de vitamina C.[14]
É hora de se utilizar doses efetivas da vitamina C para o tratamento de doenças. Preocupar-se com efeitos secundários do seu uso (praticamente inexistentes, segundo estudos científicos) e recomendar uso de medicamentos com fortes efeitos adversos, não é preocupar-se verdadeiramente com o paciente. “Os três aspectos mais importantes na terapia eficaz de vitamina C são: dose, dose e dose. Se você não tomar a suficiente, você não vai obter os efeitos desejados” – Dr. Thomas Levy, médico cardiologista.
Considerando que a dosagem da vitamina C depende a efetividade do tratamento, essa avaliação deve ser feita por meio de um médico ou nutricionista, que compreendam do uso da vitamina C em altas doses. Há cautelas para o uso de vitamina C em doses elevadas, como alertado na matéria. Assim, procure um médico ou nutricionista de sua confiança para realizar a terapia.
[2] J Urology 151:834-837.http://orthomolecular.org/resources/omns/v01n07.shtml
[4] Levy TE (2002) Curing the Incurable: Vitamin C, Infectious Diseases, and Toxins. ISBN-13: 9781401069636; Webb AL, Villamor E (2007) Update: Effects of antioxidant and non-antioxidant vitamin supplementation on immune function. Nutrition Reviews 65:181-217
[5] Wintergerst ES, Maggini S, Hornig DH (2006) Immune-enhancing role of vitamin C and zinc and effect on clinical conditions. Ann Nutr Metab. 50:85-94.
[6] Kastenbauer S, Koedel U, Becker BF, Pfister HW (2002) Oxidative stress in bacterial meningitis in humans. Neurology. 58:186-191.
[7] Murata A, Oyadomari R, Ohashi T, Kitagawa K. (1975) Mechanism of inactivation of bacteriophage deltaA containing single-stranded DNA by ascorbic acid. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo). 21:261-269.; Harakeh S, Jariwalla RJ, Pauling L (1990) Suppression of human immunodeficiency virus replication by ascorbate in chronically and acutely infected cells. Proc Natl Acad Sci USA. 87:7245-7249.; White LA, Freeman CY, Forrester BD, Chappell WA (1986) In vitro effect of ascorbic acid on infectivity of herpesviruses and paramyxoviruses. J Clin Microbiol. 24:527-531.
[8] Gerber, WF (1975) Effect of ascorbic acid, sodium salicylate and caffeine on the serum interferon level in response to viral infection. Pharmacology, 13: 228.; Karpinska T, Kawecki Z, Kandefer-Szerszen M (1982) The influence of ultraviolet irradiation, L-ascorbic acid and calcium chloride on the induction of interferon in human embryo fibroblasts. Arch Immunol Ther Exp (Warsz). 30:33-37..
[9] Anderson R, Dittrich OC (1979) Effects of ascorbate on leucocytes: Part IV. Increased neutrophil function and clinical improvement after oral ascorbate in 2 patients with chronic granulomatous disease. S Afr Med J. 1;56476-80.
[10] Gonz lez MJ, Miranda JR, Riordan HD (2005) Vitamin C as an Ergogenic Aid. J Orthomolecular Med 20:100-102.
Comentários
Postar um comentário
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.