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Saquinho com cânfora.

ORIENTAÇÃO: Dr. MARCIO BONTEMPO contra Gripe Suína
 

Saquinho com cânfora.
Durante a gripe espanhola (cujo vírus também era o H1N1) no começo do século passado, milhões de pessoas morreram, mas aqueles que lidavam com os doentes raramente contraiam o vírus. É que havia uma orientação para que o pessoal de serviço, médicos, enfermeiros, etc. usasse um saquinho de gaze com pedras de cânfora pendurados no pescoço. As emanações voláteis da cânfora esterilizam o ar em sua volte e protegem as mucosas. Então, aconselha-se a fazer o mesmo. Basta adquirir a cânfora na farmácia comum (algumas pedrinhas bastam), confeccionar uma bolsinha de gaze e pendurar no pescoço, podendo inclusive manter por dentro do vestiário, sem necessidade de deixar à mostra (se bem que o ideal é manter do lado de fora). Deve ser usado constantemente durante o contato com as pessoas. É uma boa dica para quem lida com pessoas ou trabalha em ambiente de aglomeração, e outros

A PEDRA DE CÂNFORA ALÉM DE SER USADA COMO UM SACHE E FIXADO POR DENTRO DE NOSSA ROUPA...
PODEMOS TAMBÉM DISSOLVÊ-LA EM OLEO PARA MASSAGEM FACIAL (SEM PERFUME/AROMA) PARA PASSARMOS NO ROSTO COMO PROTETOR ANTI-SÉPTICO DO APARELHO RESPIRATÓRIO;
OU NO ALCOOL (LÍQUIDO) PARA PASSARMOS NAS MÃOS OU DEIXAR EM RECIPIENTE ABERTO PARA QUE EXALE SUAS PROPRIEDADES PELO AMBIENTE.
OBS.: RECOMENDA-SE QUEBRAR/ESMAGAR AS PEDRAS DE CÂNFORA ANTES DE COLOCÁ-LAS NOS LÍQUIDOS INDICADOS... NO CASO DE DÚVIDAS PROCURAR FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO.
 
Cânfora:
Nome científico Cinnamomun comphora (L.) J. Presl
Família Lauráceas
Sinonímia popular Canforeiro, alcanforeira
Sinonímia científica Laurus camphora L.
Parte usada Folhas
Propriedades terapêuticas anti-séptica, estimulante, excitante, anti-reumática,parasiticida, anti-nevrálgica, revulsiva, anestésico local, anti-térmica, anti-diarréica,anti-helmíntica, moderadora das secreções sudoral e láctea.
Princípios ativos Terpenos (alfa-pineno, nopineno, canfeno, dipenteno, cariofileno, cadineno, bisaboleno, canfazuleno, etc.), álcoois (borneol, linalol, alfa-terpinol, etc.), cetonas (cânfora,piperitona), óxidos (cineol, etc.)
Indicações terapêuticas Contusões, dores musculares, reumatismo, frieira. 

Informações complementares
Outros nomes populares
Erva-cavaleira, rabugem-de-cachorro, alcanforero
Nome em outros idiomas
Espanhol: canforeto
Francês: champhre
Inglês: camphor tree
Italiano: cânfora
Origem Ásia Oriental, particularmente da ilha de Formosa, Japão e China Meridional.
Outros princípios ativos
Compostos da série aromática (p-cimeno, eugenol, safrol, etc.), aldeídos, ácidos da série gorda.
Uso medicinal
Utilizada na terapêutica, a cânfora vem sendo substituída por outras substâncias, algumas de constituição química análoga.
Da madeira triturada dos troncos e submetida a manufaturações oportunas, extrai-se o produto conhecido pelo nome de cânfora, cujas qualidades anti-sépticas, estimulantes, excitantes lhes são atribuídas. Suas ações também são parasiticidas, que elimina parasitas (não deixa de ser um pesticida).
Externamente é utilizado por suas propriedades revulsivas, a que se associa a uma ação anestésica local, em fricções, geralmente sob a forma de soluções alcólicas. Dores musculares, contusões e reumatismo.
Tem aplicações também nas hemorragias uterinas e como vermífugo.
Internamente, administra-se por via hipordérmica em soluções oleosas. Atua sobre o sistema nervoso central, produz ação benéfica sobre o centro respiratório bulbar, com o aumento da amplitude dos movimentos respiratórios sem acelerar o ritmo, mas a sua ação mais notável é sobre o coração. É um cardiocinético, pois estimula o músculo cardíaco e reforça a sístole, regulariza as pulsações e a pressão sanguínea.
O óleo canforado, embora seja um cardiotônico eficiente, sua administração deve ficar a cargo do médico. Devido porém à sua insolubilidade na água (o que reduz uma ação lenta e a impossibilidade de administrar por via endovenosa), foi substituída por sucedâneos hidrossolúveis.
Como sedativo, recomenda-se nas doenças nervosas, hipocondria, histerismo, convulsões, epilepsia, melancolia, nevralgias, sinusites. 

Fonte:
http://www.ongsama.org.br/noticia_orientacao-g-suina.php

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