Pular para o conteúdo principal

Magnésio - Cálcio - Iodo


"A deficiência de magnésio, que é predominante na população dos Estados Unidos, resulta em aumento dos níveis de cálcio livre cistólico.98 Níveis de cálcio livre intracelular acima do normal são citotóxicos causando calcificação das mitocôndrias e morte celular.
A membrana celular possui uma bomba de ATP dependente de cálcio que mantém os níveis intracelulares de cálcio ionizado livre dentro de limites estreitos. Esta bomba de cálcio é dependente de magnésio para ter uma função normal . A deficiência de magnésio resulta em uma bomba de cálcio defeituosa e acumulação intracelular de cálcio ionizado.
Inadequada ingestão de iodeto abaixo da suplementação em altas doses de Iodo resulta na diminuição dos níveis de delta-iodo-lactona. Combinando deficiência de magnésio com iodo baseada no conceito de suplementação em altas doses de Iodo são os factores básicos envolvidos no dano oxidativo causado por excesso de H2O2 e espécies reactivas de oxigénio. Se este mecanismo proposto é válido, suplementação em altas doses de Iodo (acima de 15mg), (30) combinada com a ingestão de magnésio entre 800-1200 mg / dia, uma quantidade diária recomendada deste autor há 21 anos para (98) suficiência magnésio, deve reverter a tireoidite auto-imune. Esta abordagem nutricional também é eficaz em tiroidite auto-imune de Graves, como discutido anteriormente."

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

METABOLISMO

O corpo humano é regido por uma complexa rede de comunicação celular, com o sistema endócrino agindo como maestro. Hormônios, os mensageiros químicos, conectam órgãos e tecidos, ajustando funções às demandas internas e externas para manter a homeostase. O tecido adiposo, além de armazenar energia, secreta leptina, que controla o apetite ao informar o cérebro sobre as reservas de gordura, e adiponectina, que melhora a sensibilidade à insulina. O músculo esquelético, além de gerar movimento, age como órgão endócrino, liberando irisina, que converte gordura branca em bege, e mionectina, que modula o metabolismo lipídico. O fígado contribui com angiotensinogênio, que regula a pressão arterial, e hepcidina, que ajusta os níveis de ferro no organismo. O pulmão, além de oxigenar o sangue, converte angiotensina I em angiotensina II, um vasoconstritor potente, e a bradicinina, que modula inflamações e tônus vascular. Os rins regulam líquidos e minerais com renina, que ativa...

QUEIJO

Para produzir 1 kg de queijo branco, são necessários mais de 10 litros de leite, o que resulta em uma alta concentração de caseína e hormônios naturais presentes no leite, como estrogênio, progesterona e o fator de crescimento IGF-1. ➡️ A caseína do Leite A1 possuir uma péssima digestibilidade, tendo como produto a Beta-casomorfina-7(BCM-7), um peptídeo opiode que está relacionado à inflamação, desordens intestinais, alterações do sistema nervoso e possível relação com doenças crônicas. E por ter uma alta quantidade de leite, o consumo desse queijo faz produzir muito BCM-7. ➡️ Os hormônios naturais, por sua vez, podem interferir no equilíbrio hormonal do corpo, sendo um ponto de atenção para quem tem condições hormonais, como endometriose ou histórico de câncer de mama, próstata, ovário e endométrio. Além disso, os níveis de IGF-1 no queijo branco, por ser um alimento concentrado, podem estar associados ao crescimento celular, o que pode ser preocupante em algumas condições. Se pre...

"Superalimentos Tóxicos:

"Superalimentos Tóxicos: Como a sobrecarga de oxalato está deixando você doente — e como melhorar", Sally Norton mergulha no paradoxo de como alguns alimentos considerados benéficos para a saúde podem, na verdade, ser prejudiciais. O vilão central desta narrativa são os oxalatos, ou ácido oxálico, substâncias presentes em uma variedade de plantas, como leguminosas, cereais, sementes, nozes, frutas, bagas e ervas. Os oxalatos são compostos químicos que, em sua forma pura, são conhecidos como ácido oxálico, um agente corrosivo e potencialmente tóxico. Esta substância, ao se ligar a minerais, forma sais denominados oxalatos. Um exemplo notório é o oxalato de cálcio, que, ao se acumular no organismo, pode contribuir para a formação de cálculos renais dolorosos. Além disso, ao contrário de outras toxinas alimentares, os oxalatos são resistentes a métodos de preparação de alimentos como cozimento, imersão ou fermentação. Até mesmo a suplementação mineral é insuficiente para n...