Pular para o conteúdo principal

ERVA DE SÃO JOÃO OU HIPERICÃO, ANTI-DEPRESSIVO NATURAL



ERVA DE S. JOÃO OU HIPERICÃO ANTI-DEPRESSIVO NATURAL
A erva-de-São-João é utilizada desde os tempos da Grécia Antiga para tratar uma variedade de distúrbios do sistema nervoso, sobretudo para controlar a depressão não severa uma vez que, segundo estudos, proporciona os mesmos benefícios com menos efeitos colaterais do que os antidepressivos tradicionais como o Prozac, Paroxetina, Zoloft, Tofranil, dentre outros.
As terapias baseadas no estudo do hipericão já são utilizadas há longos anos e em anos recentes numerosos estudos clínicos vieram demonstrar a sua eficaz acção anti-depressiva. Na maioria dos estudos, ambos os sintomas deprimentes (humor deprimido, ansiedade, perda de interesse, sentimentos de baixa de forças, actividade diminuída) junto com sintomas secundários (perturbações do sono, falta de concentração, reclamações frequentes como fadiga) mostraram uma melhoria clínica geral que varia de 50 a 80%.
Realmente o hipericão é indicado para qualquer condição que envolva danos ou desequilíbrios para o sistema nervoso. As suas propriedades medicinais são derivadas dos compostos activos: óleo essencial - Hipericina (um glicosído que é um pigmento vermelho) e um derivado flavonóides polifenólico - Hiperforina, embora se considere que o principal constituinte activo do hipericão é ainda desconhecido. Alega-se também que o seu efeito seja também derivado e sendo atribuído esta função à presença de xantonas e bioflavonóides vários.
Para sentir os seus efeitos deve de fazer um tratamento mínimo de 3 meses. Não se deve tomar hipericão junto com antidepressivos e ansiolíticos químicos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

METABOLISMO

O corpo humano é regido por uma complexa rede de comunicação celular, com o sistema endócrino agindo como maestro. Hormônios, os mensageiros químicos, conectam órgãos e tecidos, ajustando funções às demandas internas e externas para manter a homeostase. O tecido adiposo, além de armazenar energia, secreta leptina, que controla o apetite ao informar o cérebro sobre as reservas de gordura, e adiponectina, que melhora a sensibilidade à insulina. O músculo esquelético, além de gerar movimento, age como órgão endócrino, liberando irisina, que converte gordura branca em bege, e mionectina, que modula o metabolismo lipídico. O fígado contribui com angiotensinogênio, que regula a pressão arterial, e hepcidina, que ajusta os níveis de ferro no organismo. O pulmão, além de oxigenar o sangue, converte angiotensina I em angiotensina II, um vasoconstritor potente, e a bradicinina, que modula inflamações e tônus vascular. Os rins regulam líquidos e minerais com renina, que ativa...

QUEIJO

Para produzir 1 kg de queijo branco, são necessários mais de 10 litros de leite, o que resulta em uma alta concentração de caseína e hormônios naturais presentes no leite, como estrogênio, progesterona e o fator de crescimento IGF-1. ➡️ A caseína do Leite A1 possuir uma péssima digestibilidade, tendo como produto a Beta-casomorfina-7(BCM-7), um peptídeo opiode que está relacionado à inflamação, desordens intestinais, alterações do sistema nervoso e possível relação com doenças crônicas. E por ter uma alta quantidade de leite, o consumo desse queijo faz produzir muito BCM-7. ➡️ Os hormônios naturais, por sua vez, podem interferir no equilíbrio hormonal do corpo, sendo um ponto de atenção para quem tem condições hormonais, como endometriose ou histórico de câncer de mama, próstata, ovário e endométrio. Além disso, os níveis de IGF-1 no queijo branco, por ser um alimento concentrado, podem estar associados ao crescimento celular, o que pode ser preocupante em algumas condições. Se pre...

"Superalimentos Tóxicos:

"Superalimentos Tóxicos: Como a sobrecarga de oxalato está deixando você doente — e como melhorar", Sally Norton mergulha no paradoxo de como alguns alimentos considerados benéficos para a saúde podem, na verdade, ser prejudiciais. O vilão central desta narrativa são os oxalatos, ou ácido oxálico, substâncias presentes em uma variedade de plantas, como leguminosas, cereais, sementes, nozes, frutas, bagas e ervas. Os oxalatos são compostos químicos que, em sua forma pura, são conhecidos como ácido oxálico, um agente corrosivo e potencialmente tóxico. Esta substância, ao se ligar a minerais, forma sais denominados oxalatos. Um exemplo notório é o oxalato de cálcio, que, ao se acumular no organismo, pode contribuir para a formação de cálculos renais dolorosos. Além disso, ao contrário de outras toxinas alimentares, os oxalatos são resistentes a métodos de preparação de alimentos como cozimento, imersão ou fermentação. Até mesmo a suplementação mineral é insuficiente para n...