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O sentido do olfato

O sentido do olfato

Historicamente, o sentido do olfato atuava como um dos principais componentes do comportamento e da própria sobrevivência. Porém, hoje em dia, nem sequer nos lembramos de que o olfato é um dos meios mais sutis de comunicação que possuímos. Quando as crianças nascem, ninguém guarda consciência de seu enorme potencial olfativo: usam este sentido para reconhecer a mãe e a segurança que ela representa. É o único sentido que conserva toda a sua acuidade durante as 24 horas do dia.
Diferentemente dos demais sentidos, os estímulos olfativos são os únicos que chegam diretamente ao córtex cerebral sem passar pelo filtro do tálamo (centro receptor), para que sejam previamente analisados. Isto explica o porquê de um odor ou de um perfume poder evocar instantaneamente lembranças, ou mais bem dito, de reavivar praticamente uma experiência passada com a mesma intensidade afetiva daquele momento.
O olfato tem sido chamado de "o sentido químico do tato" e uma das características mais importantes desta faculdade é a união direta entre o cérebro e o ambiente, a qual se dá pelo nariz.
As células sensoriais só recolhem o estímulo e o transmitem diretamente a uma parte periférica do cérebro, denominada bulbo olfativo. Dali se dirigem às distintas partes do cérebro. A maioria das rotas nervosas associadas ao olfato termina nas regiões centrais do cérebro, a área límbica. Sua função é garantir a sobrevivência e a manutenção da espécie (sexualidade). Além disso, intervém na nutrição, na defesa e no ataque. Este centro se chama também centro sensível, sendo ele a coordenar o comportamento emocional e os impulsos condicionados por sentimentos e estímulos.

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