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Vesícula biliar.

A vesícula parece um saquinho em formato de pera.

A vesícula biliar armazena bile , que é lançada apenas quando o alimento que contém lipídeos , ou seja gorduras entra no trato digestivo, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK). A bile emulsifica gorduras e neutraliza ácidos na comida parcialmente digerida.
Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito nas gorduras. A maior parte da digestão ocorre no duodeno.
A vesícula funciona como um reservatório para armazenamento da bile, que atua como uma espécie de detergente natural do corpo humano. Quem produz e concentra a bile é o fígado para que as células de gordura possam ser quebradas.

APÓS A RETIRADA DA VESÍCULA A DIGESTÃO DE GORDURAS FICA PREJUDICADA, POR ISSO DEVE-SE EVITAR A INGESTÃO DE LEITE, CARNE VERMELHA , FRITURAS, DOCES , PAĒS  , MASSAS , EMBUTIDOS , enfim comer o mais saudável possível.

Existe inclusive uma sindrome , que ocorre após a retirada de vesícula, que nenhum médico fala, né? A síndrome pós-colecistectomia (SPC), que consiste em um grupo de sinais clínicos e sintomas que habitualmente surgem após a ressecção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia), que é comumente realizada com o objetivo de tratar os cálculos biliares.
Isso nao é invencionice haha ….. até na wikipedia tem , se quiser clique aqui :https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_p%C3%B3s-colecistectomia
Esta síndrome resulta das alterações ocorridas no fluxo da bile, em decorrência da remoção do seu local de armazenamento, que é a vesícula biliar. Dois tipos distintos de problemas podem ser encontrados nesses casos. Primeiro, é o contínuo aumento do refluxo de bile para o trato gastrointestinal superior, fator que pode contribuir para o aparecimento ou agravamento de esofagite ou gastrite. A outra consequência está relacionada ao trato gastrointestinal inferior, podendo haver cólicas intestinais e diarreia. Além dessas manifestações clínicas, também podem estar presentes, gases, flatulência, náuseas, vômitos e icterícia.
Estudos mostram que aproximadamente 65% dos pacientes que passaram pela colecistectomia não sofrem da SPC, pois um fluxo anormal de bile nem sempre leva a manifestações clínicas. Mas restam os outros 35% que sofrem as consequências da colecistectomia sim !! Isso é um percentual muito alto.
O diagnóstico é feito com base no histórico e quadro clínico apresentado pelo paciente. Em alguns casos, são necessários alguns exames, como ultrassonografia endoscópica, manometria biliar, tomografia computadorizada ou ressonância magnética e o tratamento desta síndrome deve ser feito de acordo com a causa, envolvendo o uso de fármacos e cirurgia.

Não há período de tempo exato para o aparecimento destes sintomas. Eles podem aparecer logo após a cirurgia ou podem surgir passados muitos anos após a intervenção cirúrgica.


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