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ANTICONCEPCIONAIS

100 MILHÕES. Essa é a estimativa do número de mulheres que utilizam as pílulas anticoncepcionais ao redor do mundo.
Em minha visão, qualquer tipo de medicamento utilizado por um número tão expressivo de pessoas, de modo contínuo, merece ser observado bem de perto.
Como qualquer outra medicação, ANTICONCEPCIONAIS podem produzir efeitos nocivos e indesejáveis sobre a fisiologia. O que a literatura científica tem comprovado, inclusive, é que estes podem ser extremamente graves.
Um estudo conduzido na Universidade Universidade de Copenhagen (Contemporary Hormonal Contraception and the Risk of Breast Cancer. N Engl J Med. 2017), analisou a incidência de câncer de mama em 1,8 milhão de mulheres entre 15 e 49 anos de idade.
Os resultados mostraram que as usuárias de contraceptivos orais apresentaram maior risco de desenvolver tumores nas mamas. Uma quantidade expressiva de estudos com desenho semelhante apontam para a mesma direção: os hormônios sintéticos contidos nos contraceptivos alteram a expressão epigenética de receptores mamários proliferativos e aumentam a incidência de atipias e carcinogênese mamária, sendo o risco diretamente proporcional ao tempo de uso!
Analisando os relatos de efeitos adversos sistêmicos publicados em revistas científicas de alto fator de impacto ao redor de todo o mundo, é extensa e preocupante a lista de desserviços prestados à saúde feminina por essa classe de fármacos sintéticos, principalmente quando se observa que as mulheres começam a fazer uso dessas drogas cada vez mais cedo, dentre os quais:
Aumento dos riscos de trombose e embolia pulmonar, aumento do apetite, retenção hídrica, irritabilidade, depressão, cefaleia, letargia, redução da libido, acne, queda de cabelos, náusea, insônia, bloqueio da produção hormonal endógena, espasmo arterial coronariano, elevação da pressão arterial, redução da produção de T3 e IGF-1, depressão da imunidade, aumento dos riscos de infarto e derrame cerebral, aumento da inflamação crônica subclínica, e por aí vai...
É, portanto, descabida, infantil e completamente utópica a ideia propagada de que um medicamento de uso contínuo ingerido por anos a fio é seguro e inócuo. Bem longe disso...
Antes de lançar mão da prescrição dessas drogas, é dever do médico informar e discutir detalhadamente com sua paciente os reais e mensuráveis riscos para a sua saúde presente e futura.

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