LEITE. A VERDADE NUA E CRUA SOBRE O LEITE QUE VOCÊ CONSOME.
O leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água, composto por:
Água;
Carboidratos (Lactose é o principal carboidrato do leite, sendo um dissacarídeo da galactose (β-D-
galactose) com a glicose (β-D-glucose), normalmente rompida pela enzima lactase).
A lactose é o açúcar do leite;
Proteína (Caseína é a principal proteína do leite);
Gorduras saturadas;
Minerais e vitaminas.
Abaixo uma ilustração mostrando a molécula
de lactose sendo dividida em galactose (1) e
glicose (2) pela enzima lactase:
Segundo a Associação Brasileira da Indústria
de Leite Longa Vida (ABVL), o leite é o
alimento completo, fonte de cálcio, vitaminas
e minerais. No entanto, a associação não
divulga que os leites de caixinha também são
ricos em gorduras saturadas, hormônios,
antibióticos, pesticidas / inseticidas, dentre
outros que podem estar relacionados com
muitas doenças graves incluindo doenças
cardíacas, diabetes, câncer de mama, câncer
de próstata, câncer de ovário, artrite,
alergias, obesidades, acne, eczema, infecção
nos ouvidos, doença de Crohn (doença
inflamatória do sistema digestivo),
osteoporose, esclerose múltipla, doença de
Parkinson e muitas outras.
Hoje, são muito divergentes as opiniões
acerca da necessidade do consumo de leite.
No documentário Milk? (“Leite?”) produzido
e dirigido pelo americano Sebastian Howard
em 2012, disponível no Netflix Brasil, o
médico e pesquisador clínico da Escola de
Medicina George Washington, em Washington,
Dr. Neal Barnard diz que “ Leite de vaca é a
comida perfeita se você for um bezerrinho.
Do contrário é realmente desnecessário. O
problema é tudo que vem junto com o leite…
é algo que tem como conseguir de forma
muito mais saudável em outro lugar.”
Ainda segundo o Dr. Neal Barnard, estes
problemas também estão relacionados ao
consumo de laticínios. As estatísticas
mostram que no ano de 1987 o americano
consumia quase 5kg de queijo por ano. Hoje
este consumo ultrapassa os 16kg por ano,
ou seja, em 2,5 décadas, o consumo de
queijo quintuplicou.
Consequências do consumo de leite e
laticínios:
Diferente do que a maioria das pessoas ouviu
falar a vida toda, o leite pode não ser tão
bom para os ossos ou para a longevidade.
Algumas pesquisas científicas mostram que o
leite tem pouco ou nenhum benefício para os
ossos e oferece maior risco de fraturas
ósseas e mortalidade precoce para aquele
que ingerem em grande quantidade. Isto se
deve a uma exposição crônica à D-galactose
ou até mesmo em dose baixa, causando
estresse oxidativo, inflamação crônica,
neurodegeneração, resposta imunológica
diminuída, dentre outros.
Aplicação de hormônio nas vacas leiteiras:
Para aumentar a produtividade dos rebanhos
leiteiros, foi desenvolvido um hormônio
sintético ao final dos anos 80 pela empresa
Monsanto, chamado hormônio somatotropina
bovina recombinante ( Recombinant bovine
somatotropin – rBST). Este hormônio foi
aprovado pela Vigilância Sanitária dos
Estados Unidos ( Food and Drug
Administration – FDA) em 1993. A resposta
à utilização de rBST em vacas leiteiras é de
um aumento de 10 a 15% na produção de
leite . Quando o rBST é injetado nas vacas o
IGF-1 aumenta no leite. O IGF-1 (Fator de
Crescimento Insulínico) é um componente
natural de todo leite, produzido pelas
glândulas mamárias, envolvido no
crescimento normal e desenvolvimento
durante à infancia, mas nos adultos isto pode
promover o crescimento anormal das células
e levar a alguns tipos de câncer, como de
mama e gastrointestinal. Algumas pesquisas
mostram que pessoas que bebem leite de
vaca tem mais IGF-1 na corrente sanguínea
do que as pessoas que não bebem.
No animal, o uso do rBST está relacionado a
dor desnecessária, sofrimento e angústia,
aumento de extremidades (patas), mastite
(inflamação da mama), distúrbios
reprodutivos e outras doenças. Por volta do
ano 2000, o uso do rBST foi banido na
Europa, Japão, Austrália, Nova Zelândia e
Canadá. Atualmente ainda é permitido no
Brasil, bem como nos Estados Unidos.
Impacto do hormônio:
Conforme discutido anteriormente, devido ao
uso do hormônio rBST, as vacas tendem a
desenvolver mais mastite (inflamação da
mama). A mastite apresenta-se nas formas
clínica e subclínica. Na primeira, os sintomas
são: secreção do leite com grumos, pus ou
um aspecto aquoso; tetas e glândulas
mamárias avermelhadas, duras, inchadas,
doloridas e quentes. Outros sintomas
característicos são febre, falta de apetite e
morte quando há o agravamento da doença.
Na forma subclínica, somente testes
especiais podem detectar a doença. No
tratamento das mastites são administrados
antibióticos.
Uso de antibiótico:
Um estudo feito em 2007 , no Brasil, concluiu
que a presença de resíduos de antibióticos
nos leites produzidos no país é preocupante,
e indicam a presença de um perigo químico
associado a esse produto. Estes resíduos no
leite podem causar vários efeitos
indesejáveis, como seleção de cepas
bacterianas resistentes no ambiente e no
consumidor, hipersensibilidade e possível
choque anafilático em indivíduos alérgicos a
essas substâncias, desequilíbrio da flora
intestinal, além de efeito teratogênico
(anomalias e malformações).
Consequências em geral:
Uma outra questão a ser mencionada é a
relação do leite de vaca com a anemia
ferropriva na infância. O leite de vaca tem
aproximadamente quatro vezes mais cálcio
que o leite humano, o que pode contribuir
para a baixa absorção de ferro. De modo
semelhante, a caseína e proteínas do soro
do leite também agem como inibidores da
absorção do ferro. Quanto mais cedo ocorre
a introdução de leite de vaca, maiores as
chances de deficiência de ferro. Além disso, o
consumo de leite de vaca pode estar
associado às perdas de sangue oculto nas
fezes, principalmente nas crianças menores
de um ano. A utilização do leite de vaca em
detrimento de outros alimentos ricos em ferro
biodisponível constitui um risco para o
desenvolvimento da anemia.
Leucose Enzoótica Bovina (BLV):
De acordo com alguns levantamentos
realizados, grande parte dos rebanhos
leiteiros está contaminado por uma
enfermidade infectocontagiosa de origem
viral chamada Leucose Enzoótica Bovina
( Bovine Leukosis Infection – BLV) que se
caracteriza por uma neoplasia do tecido
linfóide. A prevalência desta infecção varia
em alguns países, sendo 47,8% nos Estados
Unidos, 28,6% na Bélgica, 19,7% no Canadá,
etc.
Água;
Carboidratos (Lactose é o principal carboidrato do leite, sendo um dissacarídeo da galactose (β-D-
galactose) com a glicose (β-D-glucose), normalmente rompida pela enzima lactase).
A lactose é o açúcar do leite;
Proteína (Caseína é a principal proteína do leite);
Gorduras saturadas;
Minerais e vitaminas.
Abaixo uma ilustração mostrando a molécula
de lactose sendo dividida em galactose (1) e
glicose (2) pela enzima lactase:
Segundo a Associação Brasileira da Indústria
de Leite Longa Vida (ABVL), o leite é o
alimento completo, fonte de cálcio, vitaminas
e minerais. No entanto, a associação não
divulga que os leites de caixinha também são
ricos em gorduras saturadas, hormônios,
antibióticos, pesticidas / inseticidas, dentre
outros que podem estar relacionados com
muitas doenças graves incluindo doenças
cardíacas, diabetes, câncer de mama, câncer
de próstata, câncer de ovário, artrite,
alergias, obesidades, acne, eczema, infecção
nos ouvidos, doença de Crohn (doença
inflamatória do sistema digestivo),
osteoporose, esclerose múltipla, doença de
Parkinson e muitas outras.
Hoje, são muito divergentes as opiniões
acerca da necessidade do consumo de leite.
No documentário Milk? (“Leite?”) produzido
e dirigido pelo americano Sebastian Howard
em 2012, disponível no Netflix Brasil, o
médico e pesquisador clínico da Escola de
Medicina George Washington, em Washington,
Dr. Neal Barnard diz que “ Leite de vaca é a
comida perfeita se você for um bezerrinho.
Do contrário é realmente desnecessário. O
problema é tudo que vem junto com o leite…
é algo que tem como conseguir de forma
muito mais saudável em outro lugar.”
Ainda segundo o Dr. Neal Barnard, estes
problemas também estão relacionados ao
consumo de laticínios. As estatísticas
mostram que no ano de 1987 o americano
consumia quase 5kg de queijo por ano. Hoje
este consumo ultrapassa os 16kg por ano,
ou seja, em 2,5 décadas, o consumo de
queijo quintuplicou.
Consequências do consumo de leite e
laticínios:
Diferente do que a maioria das pessoas ouviu
falar a vida toda, o leite pode não ser tão
bom para os ossos ou para a longevidade.
Algumas pesquisas científicas mostram que o
leite tem pouco ou nenhum benefício para os
ossos e oferece maior risco de fraturas
ósseas e mortalidade precoce para aquele
que ingerem em grande quantidade. Isto se
deve a uma exposição crônica à D-galactose
ou até mesmo em dose baixa, causando
estresse oxidativo, inflamação crônica,
neurodegeneração, resposta imunológica
diminuída, dentre outros.
Aplicação de hormônio nas vacas leiteiras:
Para aumentar a produtividade dos rebanhos
leiteiros, foi desenvolvido um hormônio
sintético ao final dos anos 80 pela empresa
Monsanto, chamado hormônio somatotropina
bovina recombinante ( Recombinant bovine
somatotropin – rBST). Este hormônio foi
aprovado pela Vigilância Sanitária dos
Estados Unidos ( Food and Drug
Administration – FDA) em 1993. A resposta
à utilização de rBST em vacas leiteiras é de
um aumento de 10 a 15% na produção de
leite . Quando o rBST é injetado nas vacas o
IGF-1 aumenta no leite. O IGF-1 (Fator de
Crescimento Insulínico) é um componente
natural de todo leite, produzido pelas
glândulas mamárias, envolvido no
crescimento normal e desenvolvimento
durante à infancia, mas nos adultos isto pode
promover o crescimento anormal das células
e levar a alguns tipos de câncer, como de
mama e gastrointestinal. Algumas pesquisas
mostram que pessoas que bebem leite de
vaca tem mais IGF-1 na corrente sanguínea
do que as pessoas que não bebem.
No animal, o uso do rBST está relacionado a
dor desnecessária, sofrimento e angústia,
aumento de extremidades (patas), mastite
(inflamação da mama), distúrbios
reprodutivos e outras doenças. Por volta do
ano 2000, o uso do rBST foi banido na
Europa, Japão, Austrália, Nova Zelândia e
Canadá. Atualmente ainda é permitido no
Brasil, bem como nos Estados Unidos.
Impacto do hormônio:
Conforme discutido anteriormente, devido ao
uso do hormônio rBST, as vacas tendem a
desenvolver mais mastite (inflamação da
mama). A mastite apresenta-se nas formas
clínica e subclínica. Na primeira, os sintomas
são: secreção do leite com grumos, pus ou
um aspecto aquoso; tetas e glândulas
mamárias avermelhadas, duras, inchadas,
doloridas e quentes. Outros sintomas
característicos são febre, falta de apetite e
morte quando há o agravamento da doença.
Na forma subclínica, somente testes
especiais podem detectar a doença. No
tratamento das mastites são administrados
antibióticos.
Uso de antibiótico:
Um estudo feito em 2007 , no Brasil, concluiu
que a presença de resíduos de antibióticos
nos leites produzidos no país é preocupante,
e indicam a presença de um perigo químico
associado a esse produto. Estes resíduos no
leite podem causar vários efeitos
indesejáveis, como seleção de cepas
bacterianas resistentes no ambiente e no
consumidor, hipersensibilidade e possível
choque anafilático em indivíduos alérgicos a
essas substâncias, desequilíbrio da flora
intestinal, além de efeito teratogênico
(anomalias e malformações).
Consequências em geral:
Uma outra questão a ser mencionada é a
relação do leite de vaca com a anemia
ferropriva na infância. O leite de vaca tem
aproximadamente quatro vezes mais cálcio
que o leite humano, o que pode contribuir
para a baixa absorção de ferro. De modo
semelhante, a caseína e proteínas do soro
do leite também agem como inibidores da
absorção do ferro. Quanto mais cedo ocorre
a introdução de leite de vaca, maiores as
chances de deficiência de ferro. Além disso, o
consumo de leite de vaca pode estar
associado às perdas de sangue oculto nas
fezes, principalmente nas crianças menores
de um ano. A utilização do leite de vaca em
detrimento de outros alimentos ricos em ferro
biodisponível constitui um risco para o
desenvolvimento da anemia.
Leucose Enzoótica Bovina (BLV):
De acordo com alguns levantamentos
realizados, grande parte dos rebanhos
leiteiros está contaminado por uma
enfermidade infectocontagiosa de origem
viral chamada Leucose Enzoótica Bovina
( Bovine Leukosis Infection – BLV) que se
caracteriza por uma neoplasia do tecido
linfóide. A prevalência desta infecção varia
em alguns países, sendo 47,8% nos Estados
Unidos, 28,6% na Bélgica, 19,7% no Canadá,
etc.
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