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FASES EVOLUTIVAS DA DOENÇA.

Fases evolutivas da doença (Enfoque dos autores)

Figura 1.2: Fases da doença.


- Fase celular:
Nesta fase, um grupo de células é agredido pelos radicais livres, pelos metais tóxicos, pelos vírus lentos, pelas radiações ionizantes ou por qualquer elemento estranho que comece a alteração de sua estrutura. Ou inicia um sofrimento celular devido ao desequilíbrio de seus elementos dinâmicos internos (vitaminas, oligoelementos, antioxidantes, etc.) oriundos de uma alimentação incorreta ou do empobrecimento de nutrientes dos alimentos escolhidos.
A mensagem enviada é considerada de tipo bioenergético, isto é, a mensagem é essencialmente um desequilíbrio elétrico praticamente indetectável (as células estão carregadas de energia, mensurada em miliampères) devido às contínuas alterações iônicas entre o interior e o exterior da membrana celular.
Esta primeira mensagem de auxílio não é detectável pelos sistemas e aparelhos comuns da medicina ocidental, nem determina sintomas evidentes em uma pessoa podendo supor que algo está mau.
Esta fase é conhecida também como a de um "doente oculto". É o momento ideal para iniciar uma terapia de Medicina Antiaging, que tende a restituir imediatamente as falhas nutricionais existentes nas células, bloqueando as causas nocivas presentes e potencializando a atividade do sistema imunológico.
- Fase tissular:
Passa-se para uma fase um pouco mais profunda, o que inclui um número maior de células afetadas, com características de "tecido". Isto é, uma ou mais porções de tecido de um determinado órgão.
Nesta fase, não se produz ainda a falha funcional do órgão, mas os sintomas começam a aparecer, ainda que difusos e mau definidos.
As mensagens enviadas por este grupo celular são consideradas de tipo bioquímico, ou seja, são mobilizadas principalmente enzimas inflamatórias para potencializar a ação de "alarme" enviada inicialmente.
A pessoa passa de "doente oculto" para "doente aparente". De fato, ao buscar a medicina tradicional, as análises tendem a ser normais, não sendo estas suficientemente adequadas para medir o componente inflamatório intracelular ou extracelular (radicais livres).
A conclusão é a de um paciente que vai à consulta por "não se sentir bem" e recebe o diagnóstico de "tudo normal".
Isto produz uma determinada frustração no paciente já que, efetivamente, ele não se sente bem.
O paciente pode entrar em um estado depressivo, já que, por não achar a causa desta doença oculta, duvidará de sua integridade mental: "então, eu estou imaginando".
O círculo fecha-se ao começar a terapia antidepressiva porque ela atenuará os sintomas, mas, na maioria dos casos, não conseguirá atingir nem bloquear o dano causador. Aqui é quando se torna evidente o fracasso da medicina tradicional.
É óbvio que nem todas as patologias depressivas são causadas por motivos orgânicos biomoleculares, mas nunca deixa de surpreender a quantidade de elementos objetivos nestes pacientes (a desmineralização celular, a presença de RL, os deficits imunológicos, a candidíase crônica, etc.) e como ao melhorar estas deficiências ou eliminar a disbiose intestinal, por exemplo, os sintomas melhoram ou desaparecem.
- Fase orgânica:
Esta é a fase em que a medicina ocidental, tradicionalmente "organicista", consegue detectar uma patologia. Os equipamentos e os maquinários foram fabricados seguindo este enfoque "doença é igual a órgão doente", razão pela qual desempenham plenamente a sua função.
Detectam-se, então, diversos tipos de doenças: hepáticas, renais, cardiovasculares, cancerígenas, cutâneas, etc. Mas o dano profundo já está feito. Apesar de que a ciência atual consegue realizar autênticos milagres em determinadas patologias nos perguntamos: não seria mais fácil atuar antes que estas doenças se manifestem, detectando-as em um estado incipiente?
Nesta fase, os pacientes que chegam às Unidades de Medicina Antienvelhecimento fazem longos tratamentos e, às vezes, eles são ineficazes devido ao grau de deterioração orgânica em que se encontram. Consegue-se, muitas vezes, apenas aliviar o processo inflamatório, melhorar um pouco o sistema imunológico e oferecer uma melhor qualidade de vida.
É indispensável o conhecimento profundo dos processos analíticos e das técnicas de tratamento para reconhecer em qual fase o paciente está e assim poder encaminhá-lo, caso precise de intervenções mais agressivas.

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