Deficiência em magnésio pode causar depressão, problemas cardíacos e até perda de audição
O funcionamento cerebral depende muito de fatores ambientais e dietéticos. A alimentação fornecerá o necessário para compor o cérebro: proteínas, carboidratos, as gorduras que constituem as membranas celulares, os sais que participam do equilíbrio elétrico das células e sinais nervosos, etc. Uma alimentação deficiente em nutrientes pode perturbar as organizações estruturais e bioquímicas dos processos neurológicos. O magnésio é um nutriente encontrado em alimentos como castanha do pará e espinafre e que participa de mais de 300 reações químicas em nosso corpo, incluindo a produção de ATP (adenosina trifosfato, molécula de reserva de energia) e a contração muscular.
Aprendizagem e memória são funções cerebrais fundamentais que, segundo estudo recente, realizado por neurocientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, e da Universidade de Tsinghua, em Pequim, na China, aumentam quando existe maior concentração de magnésio no cérebro. De acordo com a pesquisa feita em ratos jovens e idosos, o magnésio aumenta a plasticidade sináptica e a densidade das sinapses no hipocampo - a zona do cérebro que aloja a memória -, gerando uma melhora nas habilidades de aprendizado e das memórias de curto e longo prazo.
Os resultados fizeram com que Guosong Liu e seus colegas do MIT continuassem a pesquisar o magnésio, desenvolvendo assim um novo composto (magnésio-L-treonato ou MgT), mais eficaz do que os suplementos orais existentes no mercado. O suplemento foi desenvolvido para ter maior absorção, pois os tradicionais não eram absorvidos o suficiente para terem o efeito desejado no sistema nervoso e eram mais úteis como laxativos. Testes mostraram que o MgT aumenta os níveis de magnésio no cérebro de ratos em 15% após 24 dias.
Perda de sinapse profunda é uma das principais características patológicas associadas à doença de Alzheimer. Outra pesquisa envolvendo o magnésio-L-treonato revelou que ele tem efeito protetor das sinapses e pode ter potencial terapêutico para o tratamento de Mal de Alzheimer em seres humanos. Além disso,cientistas descobriram que o tratamento com o MgT é eficaz para limitar a extensão de lesões e disfunções neurológicas.
Estudos recentes apontam que o suplemento de magnésio também pode ser utilizado em tratamentos de transtornos de ansiedade generalizada e depressão.
Para saber mais, confira no vídeo uma palestra (em inglês) sobre o poder do magnésio na saúde do cérebro.
A deficiência em magnésio gera complicações como cãibra, fadiga, perda de memória, depressão, irritabilidade, insônia, exaquecas, problemas cardíacos e, em alguns casos, até zumbidos nos ouvidos e perda da audição.
Dietas baseadas em comidas processadas e congeladas podem gerar deficiência em magnésio. O estresse nos faz perder magnésio através da urina constante. A deficiência também pode ser causada pelo excesso de álcool, cafeína e açúcares. Idosos também estão predispostos, já que a deficiência em magnésio aumenta com o tempo de vida.
Adultos deveriam ingerir de 320 a 420 mg de magnésio por dia, contudo o consumo médio é de cerca de 250 mg. Os diversos estudos que comprovam o poder do magnésio em nosso corpo destacam a importância de ingeri-lo em uma quantidade adequada para evitar doenças e se manter saudável. Para tornar sua dieta mais rica em magnésio, aposte em alimentos integrais, sementes de abóbora ou de girassol, frutas secas, amêndoas, acelga e espinafre.
Fonte:
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/3578-seu-cerebro-ama-magnesio-mas-voce-sabe-disso.html?lb=no
Conclusão do blog.
Com o consumo de alimentos refinados, e a plantação dos alimentos sempre no mesmo local, a não reposição de magnésio no solo, faz com que a carência nutricional do magnésio duplique no homem moderno.
O estudo não demonstrou que oligoelementos de magnésio, com absorção sublingual, apresente uma resultado ainda melhor, superando em muito a nova fórmula apresentada.
Com o consumo de alimentos refinados, e a plantação dos alimentos sempre no mesmo local, a não reposição de magnésio no solo, faz com que a carência nutricional do magnésio duplique no homem moderno.
O estudo não demonstrou que oligoelementos de magnésio, com absorção sublingual, apresente uma resultado ainda melhor, superando em muito a nova fórmula apresentada.
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