Protocolo detox metais pesados com Lugol


Ao usar Lugol, a tendência é o Iodo deslocar os halogênios (Cloreto, Brometo e Fluoreto & derivados) como também metaispesados que estejam alojados nos simporters NIS (receptores celulares de Iodo) dos tecidos levando para a corrente sanguínea.
Caso a eliminação das toxinas não seja eficiente, ocorre retenção dos mesmos, levando ao problemas de redistribuição de toxinas. (REF#1) Isso significa, que as toxinas antes armazenadas em possível locais seguros (benignos), se espalham através do corpo, podendo se acumular em outros locais ou orgãos, tornando sua toxicidade um problema.
Uma das formas de minimizar, esse efeito de redistribuição de metais pesados em particular o mercúrio, podem ser usando as seguintes abordagens abaixo:
1) Selênio:
O selênio, já é obrigatório ao fazer uso do Lugol. Além de auxiliar o sistema endócrino tiroidiano, através das enzimas Glutationa peroxidase e deiodinase. O selênio apresenta uma elevada afinidade com mercúrio. Ao mercúrio e selênio entrarem em contato formam um complexo estável Se-Hg (seleneto de mercúrio), reduzindo a toxicidade do mercúrio iônicos (Hg+2) e orgânicos (Hg-Met; Hg-Et). Acredito que esses complexos de selento de mercúrio (Iônicos e orgânicos), sejam eliminados através da urina.
2) Transpirar:
A terapia de sauna infravermelha, é muito usada por terapeutas no exterior, no tratamento de seus pacientes. Ao fazer uso dessa terapia, a intenção é melhorar ou aumentar a habilidade da pessoa transpirar. Ao suar, é possível eliminar metais tóxicos como mercúrio e níckel por exemplo. Uma alternativa à sauna infravermelha, seria as saunas secas, ou ainda praticar exercícios que te ajudem a transpirar. Lembrando que é bom repor os minerais como magnésio, e outros eletrólitos, ao fazer uso contínuo de sauna. (REF#2)
3) Pectina citríca modificada (MCP):
É basicamente um polissacarídeo de cadeia curtas não ramificadas, encontradas por exemplo na casca de frutas cítricas, as pectinas cítricas naturais. (REF#3) O tamanho reduzido e não ramificado das Pectinas cítricas modificas (MCP) permite que sejam absorvidos no intestino, e levados à corrente sanguínea. Ao circular no sangue através do corpo, as MCP´s se ligam aos metais pesados, provalvemente, através dos grupos hidroxil (-OH) e carboxilas (-COOH) com Chumbo, mercúrio, alumínio, cádmio por exemplo. Apesar do tamanho reduzido das MCP´s estes não atravessam a barreira hematoencefálica, e portanto não chegam ao cérebro. Entretanto o Iodeto (I-), pode atravessar a barreira hematoencefálica e deslocar os metais pesados e halogênios que se encontram no cérebro.
4) Algin (Alginato de sódio):
O caso anterior as MCP´s foram usadas para eliminar os metais pesados deslocados pelo Iodeto (I-), que circulavam através do sangue. Sendo assim o uso contínuo das MCP´s podem evitar ao acúmulo de mercúrio e alumínio nos rins, por exemplo, prevenindo ou tratando a toxicidade dos mesmos.
Já o Algin, é um polissacarídeo encontrados em algas marinhas, por exemplo no Kelp. Devido sua cadeia de polissacarídeo longa do Algin (alginato de sódio), o mesmo somente atua através dos intestinos. De forma semelhante, ao MCP´s, os alginatos de sódio devem se ligar aos metais pesados Mercúrio, Chumbo, Bário entre outros, através dos grupos hidroxil (-OH) e carboxilas (-COOH).(REF#3,4)
A idéia de usar MCP´s e Algin juntos, é evitar e tratar o problema de redistribuição de metais pesados com o uso do Lugol. Numa forma de evitar que o mercúrio se acumule seja nos rins ou intestino por exemplo.
Com certeza existe outros meios seguros de lidar com mercúrio, para quem possui restaurações de amálgama e está preocupado com isso ao usar Lugol. Basta pesquisar, ou ainda fazer um tratamento específico com seu médico ou terapeuta de confiança.

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