FÍGADO.
Fígado
A sulfatação hepática é, sem dúvida, o processo mais importante, através do qual o fígado consegue nos desintoxicar de um amplo grupo de substâncias nocivas. É correto afirmar que, sem este processo de desintoxicação, a nossa sobrevivência seria pouco provável.
Os tóxicos, depois de terem sofrido o processo de sulfatação, são deslocados para o intestino por meio da excreção biliar. Da mesma maneira, são enviados na forma conjugada para a corrente sanguínea a fim de serem eliminados pelo rim.
Outra maneira de desintoxicar o organismo é através das metalotioneínas. Elas são proteínas de baixo peso molecular que não atuam apenas como antioxidantes, mas apresentam uma alta afinidade com os metais pesados, como o cádmio, o chumbo, o mercúrio e o alumínio.
A ação das metalotioneínas é múltipla, pois elas também são reconhecidas em atividades de reparação e regeneração celular. Por este motivo, por sua extensa distribuição (existem 4 tipos de metalotioneínas) no organismo, mas, sobretudo no fígado, faz-se referência a elas neste capítulo.
O principal objetivo das terapias antienvelhecimento é o de analisar o comportamento das funções enzimáticas do fígado a fim de detectar possíveis desequilíbrios.
Na terapia ortomolecular e na medicina antienvelhecimento tem-se como conceito a existência de dois tipos de controles no organismo: o "cérebro neural", responsável por ações de coordenação, controle e retroalimentação, e o "cérebro bioquímico", que se encarrega de centenas de reações químicas simultâneas (foram detectadas mais de 500 reações químicas) e integra os sistemas enzimáticos com os sistemas imunológico e neurológico. Neste último caso, será falado sobre o fígado.
Segundo a medicina oriental, não há saúde sem um intestino saudável e não há intestino saudável sem um fígado saudável.
PRINCIPAIS FUNÇÕES HEPÁTICAS
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Produção da bílis, que ajuda a eliminar os resíduos e a decompor as gorduras no intestino delgado durante a digestão. |
Produção de determinadas proteínas do plasma sanguíneo. |
Produção de colesterol e proteínas específicas para o transporte de gorduras através do corpo. |
Conversão do excesso de glicose no glicogênio de armazenamento (glicogênio que, em seguida, pode ser convertido novamente em glicose para a obtenção de energia). |
Regulação dos níveis sanguíneos de aminoácidos, que são as unidades formadoras das proteínas. |
Processamento da hemoglobina para utilizar seu conteúdo de ferro (o fígado armazena ferro). |
Conversão do amoníaco tóxico em ureia (a ureia é o produto final do metabolismo proteico, sendo excretada na urina). |
Depuração das drogas e de outras substâncias tóxicas do sangue. |
Regulação da coagulação sanguínea. |
Resistência às infecções mediante a produção de fatores de imunidade e da eliminação de bactérias da corrente sanguínea. |
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