Pular para o conteúdo principal

CURCUMA.

Curcuma planta usada como corante com potente efeito medicinal.

Curcuma longa L. é uma planta herbácea perene pertencente a família Zingiberaceae.

A planta cresce a uma altura de três a cinco metros, e é amplamente cultivada na Ásia, Índia, China e
outros países com clima tropical.

O rizoma é a parte da planta  utilizada medicinalmente; é geralmente cozido e seco, produzindo um pó amarelo.

O pó do açafrão é usado em alimentos como flavorizante e corante.

Existe uma outra planta com o mesmo nome açafrão, que é o verdadeiro é o Crocus sativus e a parte
utilizada são os estigmas das flores.

O principal componente ativo do açafrão é o flavonóide curcumina e óleos voláteis, incluindo a tumerona, atlantona, e zingiberona.
Outros componentes também presentes são açúcares, proteínas e resinas.
O composto mais estudado é a curcumina, que compreende 0,3 a 5,4 por cento da matéria seca.

Devido às suas atividades biológicas, um grande número de estudos tem sido apresentados.

A curcumina possui propriedades antioxidante (Cohly et al., 1998; Mortellini et al., 2000), hepatoprotetora (Deshpande et al., 1998; Park et al., 2000), anti-plaquetária (Tortosa et al., 1999; Srivastava et al., 1986), redutor de colesterol, antibacteriana e anti-fúngica, antiinflamatória
(Chainani-Wu, 2003), anticarcinogenica (Frank et al., 2003), antivírica (Suai et al., 1993), atividade antimicrobiana (Rasmussen et al., 2000; Han e Yang, 2005), gastrointestinal (Ammon e Wahl 1991; Rafatullah et al., 1990).
 Além destes, a curcumina possui propriedades tais como antineoplásica, citotóxica, imunomoduladora (Strimpakos e Sharma, 2008) e antitrombótica, cicatrizante, antidiabetica e anti-estresse (Chainani-Wu, 2003).

Possui ação contra a doença de Alzheimer (Yang et al., 2004), contra artrite (Molnar e Garai, 2005) e anti-câncer (Duvoix et al., 2005).

FONTE:
A CURA PELAS PLANTAS.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

METABOLISMO

O corpo humano é regido por uma complexa rede de comunicação celular, com o sistema endócrino agindo como maestro. Hormônios, os mensageiros químicos, conectam órgãos e tecidos, ajustando funções às demandas internas e externas para manter a homeostase. O tecido adiposo, além de armazenar energia, secreta leptina, que controla o apetite ao informar o cérebro sobre as reservas de gordura, e adiponectina, que melhora a sensibilidade à insulina. O músculo esquelético, além de gerar movimento, age como órgão endócrino, liberando irisina, que converte gordura branca em bege, e mionectina, que modula o metabolismo lipídico. O fígado contribui com angiotensinogênio, que regula a pressão arterial, e hepcidina, que ajusta os níveis de ferro no organismo. O pulmão, além de oxigenar o sangue, converte angiotensina I em angiotensina II, um vasoconstritor potente, e a bradicinina, que modula inflamações e tônus vascular. Os rins regulam líquidos e minerais com renina, que ativa...

QUEIJO

Para produzir 1 kg de queijo branco, são necessários mais de 10 litros de leite, o que resulta em uma alta concentração de caseína e hormônios naturais presentes no leite, como estrogênio, progesterona e o fator de crescimento IGF-1. ➡️ A caseína do Leite A1 possuir uma péssima digestibilidade, tendo como produto a Beta-casomorfina-7(BCM-7), um peptídeo opiode que está relacionado à inflamação, desordens intestinais, alterações do sistema nervoso e possível relação com doenças crônicas. E por ter uma alta quantidade de leite, o consumo desse queijo faz produzir muito BCM-7. ➡️ Os hormônios naturais, por sua vez, podem interferir no equilíbrio hormonal do corpo, sendo um ponto de atenção para quem tem condições hormonais, como endometriose ou histórico de câncer de mama, próstata, ovário e endométrio. Além disso, os níveis de IGF-1 no queijo branco, por ser um alimento concentrado, podem estar associados ao crescimento celular, o que pode ser preocupante em algumas condições. Se pre...

"Superalimentos Tóxicos:

"Superalimentos Tóxicos: Como a sobrecarga de oxalato está deixando você doente — e como melhorar", Sally Norton mergulha no paradoxo de como alguns alimentos considerados benéficos para a saúde podem, na verdade, ser prejudiciais. O vilão central desta narrativa são os oxalatos, ou ácido oxálico, substâncias presentes em uma variedade de plantas, como leguminosas, cereais, sementes, nozes, frutas, bagas e ervas. Os oxalatos são compostos químicos que, em sua forma pura, são conhecidos como ácido oxálico, um agente corrosivo e potencialmente tóxico. Esta substância, ao se ligar a minerais, forma sais denominados oxalatos. Um exemplo notório é o oxalato de cálcio, que, ao se acumular no organismo, pode contribuir para a formação de cálculos renais dolorosos. Além disso, ao contrário de outras toxinas alimentares, os oxalatos são resistentes a métodos de preparação de alimentos como cozimento, imersão ou fermentação. Até mesmo a suplementação mineral é insuficiente para n...