quarta-feira, 11 de julho de 2018

LItio.

Lítio


Sua concentração corporal é desconhecida.
  • Exigência diária: 100-700 µg.
  • Alimentos que o contêm: sementes, sal marinho, leguminosas e vegetais.
  • Interação com outros oligoelementos: alimentos refinados, vanádio, cobalto e o metal pesado alumínio.
  • Funções: no âmbito dos intercâmbios membranosos, os íons Li+ intervêm na transmissão nervosa no nível das membranas sinápticas, nas quais entram em competição com os íons K+ e Na+. Inibem a conversão membranosa de ATP em AMP cíclico, substituindo, em parte, os íons Mg++ que ativam a reação.
  • Quanto à regulação da hidratação de água, o lítio tem uma ação antagônica ao hormônio antidiurético. Em relação à tireoide, inibe a liberação da tiroxina, bloqueando o efeito estimulante do TSH. Assim, explica-se o aparecimento do bócio em 3% dos pacientes tratados com lítio.
    No metabolismo glicídico, em altas doses, o lítio intervém perturbando a atividade da hexoquinase e da piruvatoquinase e interferindo na síntese do glicogênio.
    No metabolismo lipídico, freando a função da tireoide, o lítio diminui a lipólise e favorece a constituição de reservas lipídicas. Em ratos, estimula o metabolismo dos triglicerídios.
  • Sintomas da deficiência: depressão, envelhecimento precoce celular e redução da fertilidade.
  • Aplicações: debilidade, depressão, distúrbios maníaco-depressivos. Ação antioxidante, retardadora do envelhecimento precoce celular. Síndrome da má absorção intestinal.
  • Excessos: não se reconhece a toxicidade a nível ortomolecular, mas, devido à sua ação tão específica nos mediadores químicos das sinapses (neuromoduladores), é de supor que a presença de altos níveis de lítio, devido a um acidente ou a uma tentativa de suicídio, possa desencadear efeitos de tipo psicótico ou induzir crises hipertensivas.

Sua concentração corporal é desconhecida.
  • Exigência diária: 100-700 µg.
  • Alimentos que o contêm: sementes, sal marinho, leguminosas e vegetais.
  • Interação com outros oligoelementos: alimentos refinados, vanádio, cobalto e o metal pesado alumínio.
  • Funções: no âmbito dos intercâmbios membranosos, os íons Li+ intervêm na transmissão nervosa no nível das membranas sinápticas, nas quais entram em competição com os íons K+ e Na+. Inibem a conversão membranosa de ATP em AMP cíclico, substituindo, em parte, os íons Mg++ que ativam a reação.
  • Quanto à regulação da hidratação de água, o lítio tem uma ação antagônica ao hormônio antidiurético. Em relação à tireoide, inibe a liberação da tiroxina, bloqueando o efeito estimulante do TSH. Assim, explica-se o aparecimento do bócio em 3% dos pacientes tratados com lítio.
    No metabolismo glicídico, em altas doses, o lítio intervém perturbando a atividade da hexoquinase e da piruvatoquinase e interferindo na síntese do glicogênio.
    No metabolismo lipídico, freando a função da tireoide, o lítio diminui a lipólise e favorece a constituição de reservas lipídicas. Em ratos, estimula o metabolismo dos triglicerídios.
  • Sintomas da deficiência: depressão, envelhecimento precoce celular e redução da fertilidade.
  • Aplicações: debilidade, depressão, distúrbios maníaco-depressivos. Ação antioxidante, retardadora do envelhecimento precoce celular. Síndrome da má absorção intestinal.
  • Excessos: não se reconhece a toxicidade a nível ortomolecular, mas, devido à sua ação tão específica nos mediadores químicos das sinapses (neuromoduladores), é de supor que a presença de altos níveis de lítio, devido a um acidente ou a uma tentativa de suicídio, possa desencadear efeitos de tipo psicótico ou induzir crises hipertensivas.

Germânio

Germânio


Devido ao fato de ser um oligoelemento que não se acumula no organismo, não foi possível medir a sua concentração, já que apresenta uma grande flutuação no meio interno devido aos nutrientes consumidos pelo indivíduo.
  • Exigência diária: em relação ao germânio, em realidade não se determinou ainda a consumo diário recomendado, no entanto, estima-se que o ser humano consome em média entre 2 a 3 mg de germânio por dia.
  • Alimentos que o contêm: está presente em todos os alimentos, dependendo do enriquecimento do solo com relação a este mineral. No alho e no ginseng é encontrado em grande quantidade; também na Aloe vera e nos cogumelos. Os alimentos provenientes do mar também são ricos em germânio.
  • Interação com outros oligoelementos: como em quase todos os oligoelementos, o refinamento dos alimentos produz um antagonismo químico relevante, além do fato de os alimentos, ao serem processados, eliminarem grande parte destes nutrientes. O excesso de cálcio na dieta é outro elemento que interfere na absorção e no metabolismo do germânio.
  • Funções: estimula a função respiratória celular, a oxigenação em geral e atua como um excelente antioxidante. Bloqueia os radicais livres e atua com um efeito buffer, alcalinizando o meio interno.
  • Sintomas da deficiência: a deficiência de germânio foi relacionada com a doença cancerígena devido à sua enorme influência sobre o interferon.
    Falta de oxigenação cerebral. Diminuição no conteúdo de oxigênio dos órgãos. Maior tendência às infecções causadas por vírus. Acumulação de radicais livres.
  • Aplicações: protege contra os radicais livres, reforça muitas funções do sistema imune, favorece a produção de anticorpos, aumenta a eficácia no transporte de oxigênio e permite o bom funcionamento dos linfócitos T e B.
  • Excessos: como foi dito anteriormente, o fato de o germânio, em sua forma orgânica, não se acumular nos tecidos faz com que não sejam conhecidos seus efeitos tóxicos devido ao seu consumo. Tampouco se conhece a sua DL50 (dose mínima letal).

Cobalto

Cobalto

Representa 0.000002% do peso corporal.
  • Exigência diária: Seu requerimento se baseia na vitamina B12, já que o cobalto é o centro da cianocobalamina. Portanto, recomenda-se 2.4 mg de vitamina B12.
  • Alimentos que o contêm: levedura da cerveja, carnes, peixes, lácteos, beterraba vermelha, cebola, lentilhas e figos.
  • Interação com outros oligoelementos: todos os produtos refinados da indústria alimentícia, como o açúcar e as farinhas, são poderosos antagonistas do cobalto e, consequentemente, da vitamina B12.
  • Funções: desempenha um papel fundamental na síntese da hemoglobina (glóbulo vermelho) por ser parte ativa e fundamental da vitamina B12. Atua na formação da mielina, participa do metabolismo das gorduras, dos carboidratos e das proteínas. Ativa a função hepática.
  • Sintomas da deficiência: ligada ao deficit da vitamina B12: anemia perniciosa, Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) e neuropatia periférica por desmielinização neuronal.
  • Aplicações: em todas as patologias em que há a falta de vitamina B12, ocorre: deficit geral, cansaço crônico, deficit de concentração, debilidade muscular e sonolência.
  • Excessos: relaciona-se com a hiperplasia da tireoide, o mixedema, a insuficiência cardíaca congestiva, a policitemia, a anorexia e o emagrecimento.

Cromo

Cromo


Representa 0.000002% do peso corporal.
  • Exigência diária: 35 microgramas para homens e 25 microgramas para mulheres.
  • Alimentos que o contêm: cereais integrais, azeites vegetais, pimenta preta e moluscos. Os vegetais de folhas verdes são excelentes fontes deste oligoelemento.
  • Interação com outros oligoelementos: alimentos refinados como o açúcar e o ferro. O estresse costuma ser o motivo do elevado consumo de cromo. Existe um antagonismo específico entre o cromo e o zinco.
  • Funções: as funções do cromo no organismo humano são tão específicas como a de melhorar a tolerância à glicose (favorecer a entrada de glicose dentro da célula) por meio de sua forma trivalente, reduzir o colesterol sanguíneo, aumentar os níveis de colesterol de alta densidade (HDL), reduzir a pressão sanguínea, etc. Também tem efeitos a "longo prazo", ajudando a controlar a produção das proteínas residuais da glicosilação, fenômeno espontâneo que acontece pela interação de proteínas e açúcares. Esta intervenção do cromo atua bloqueando o início da lipoperoxidação, ajudando o efeito protetor dos antioxidantes ante os radicais livres.
  • Sintomas da deficiência: intolerância à glicose no diabético, encefalopatia, envelhecimento precoce celular e alteração do metabolismo dos aminoácidos.
  • Aplicações: diabetes, hipoglicemia, envelhecimento precoce, favorecimento do metabolismo proteico (em esportes de qualquer natureza, já que ele ajuda o anabolismo fisiológico do componente proteico).
  • Excessos: relacionado à intoxicação por este mineral. Pode induzir falha no crescimento, assim como falha hepática e renal.
  • Os produtos dietéticos, nutricionais e para dietas à base de cromo (picolinato de cromo) devem ser utilizados com o máximo de cuidado, já que mais de 80% do cromo ingerido é processado no fígado, e se ele apresentar deficiência em suas funções, corre-se o risco de uma falha hepática.
    O alto conteúdo de cromo na levedura da cerveja também pode levar à concentrações pouco recomendadas. O uso deste tipo de levedura está muito difundido nos tratamentos da acne.

Molibdênio

Molibdênio


Representa 0.00001% do peso corporal.
  • Exigência diária: 100-150 µg.
  • Alimentos que o contêm: gérmen de trigo, vísceras de animais, sementes, legumes e lácteos.
  • Interação com outros oligoelementos: o sulfato de cobre é o antagônico por excelência. De fato, a intoxicação por molibdênio costuma ser tratada com este composto. Também é antagônico do cobre, do zinco em grandes quantidades, da metionina e do chumbo.
  • Funções: não foram identificadas muitas funções para este mineral, ainda que, sim, ao contrário, foram encontrados muitos efeitos tóxicos devido à sua acumulação. Ainda assim reconhece-se sua função no esmalte dental e sua relação com o cobre.
  • Sintomas da deficiência: cáries, perda de apetite e retardo no crescimento.
  • Aplicações: como antídoto no excesso de cobre, na gota, nas cáries dentárias, na fadiga, na perda de peso e na prevenção da anemia (ajuda a mobilização do ferro).
  • Excessos: o molibdênio, assim como o níquel, faz parte da indústria moderna da fabricação do aço e de outras ligas. Por este motivo, é muito fácil chegar a um estado de intoxicação. Os altos níveis podem ser medidos, como qualquer metal pesado ou mineral, com o mineralograma do cabelo, procedendo à sua detoxificação.

Níquel

Níquel


Representa 0.00001% do peso corporal.
  • Exigência diária: 35-700 µg.
  • Alimentos que o contêm: chocolate, nozes, feijões, vegetais e moluscos.
  • Interação com outros oligoelementos: os maiores antagonistas são o cobre e o ferro, entrando em competição pelos sistemas enzimáticos.
  • Funções: o tecido que mais o contém é o esmalte dental. Ele participa da formação da parede celular, do metabolismo dos ácidos nucleicos e de alguns dos complexos sistemas enzimáticos do fígado, embora não se saiba com precisão em que nível atua.
  • Sintomas da deficiência: degeneração hepática, atraso no crescimento celular e alterações no nível da pele.
  • Aplicações: na terapia ortomolecular, utiliza-se na cirrose hepática e no deficit de crescimento. Por ter sinergismo com o selênio, é utilizado nos tratamentos de desintoxicação, sobretudo do mercúrio (como colaborador da terapia de quelação com EDTA).
  • Excessos: deve ficar claro que, embora o níquel seja um oligoelemento muito útil em muitas funções celulares, infelizmente pode-se chegar ao seu excesso devido à contaminação ambiental produzida pelas fábricas, pelo cigarro, pela evaporação dos componentes eletrônicos dos computadores (os chips costumam ter uma alta concentração deste mineral). Ele é um metal tóxico que deve ser eliminado por quelação. Do contrário, poderia produzir patologias alérgicas, eczematosas, neurológicas, periféricas e mentais.

MANGANÊS.

Manganês


Representa 0.00002% do peso corporal.
  • Exigência diária: 1-5 mg.
  • Alimentos que o contém: vegetais verdes (espinafres e escarola), banana, condimentos, legumes, frutos secos, fígado e ovos.
  • Interação com outros oligoelementos: são antagonistas do manganês os metais pesados e alguns minerais como o cálcio, o fósforo e o ferro. Inclusive em altas e sustentadas doses o magnésio chega a competir com o manganês.
  • Funções: é muito importante na produção da dopamina. Por este motivo, sua atividade relaciona-se com o bom funcionamento cerebral. Intervém também na síntese de colágeno e de tecido conectivo em sincronismo com o vanádio. Intervém na produção dos hormônios sexuais, da hemoglobina e na atividade das vitaminas B1, K e E. Influencia ativamente o metabolismo dos carboidratos e dos lipídios.
  • Sintomas da deficiência: tem uma ação semelhante à da insulina: ajuda na entrada de açúcar dentro das células. Sua deficiência está relacionada com a escassa atividade da insulina no paciente diabético, assim como naquele que não sofre desta disfunção hormonal. Isto estaria relacionado com a aparente hipotensão; relaciona-se também com o deficit de magnésio e zinco (relação 1/20).
  • Aplicações: diabetes, fadiga, anemia, obesidade, estados de ansiedade e nervosismo, arterioesclerose, miastenia gravis e esquizofrenia.
    Ação detoxificante e antioxidante.
  • Excessos: a intoxicação aguda de manganês, produzida por inalação do mineral nas minas, pode ocasionar uma síndrome neurológica conhecida como "loucura mangânica".

Selênio

Selênio


Representa 0.00002% do peso corporal.
  • Exigência diária: 90-200 µg. Recomenda-se não ultrapassar a dose de 500 mg/dia. Tóxico acima de 1 000 µg. Os alimentos só suplementam 50-70 µg.
  • Alimentos que o contém: sobretudo hortaliças e legumes, ainda que tudo dependa de o solo ser rico ou pobre neste mineral.
  • Encontrado no caju, no cogumelo, no brócolis, na cebola, no alho e nos condimentos.
    Em alguns países foram feitos cultivos especialmente enriquecidos com este mineral, como, por exemplo, na Itália, a experiência da "Batata Selenita", que é altamente consumida por suas propriedades anticancerígenas (o selênio atua ativamente na prevenção do câncer de mama).
  • Interação com outros oligoelementos: são antagonistas do selênio metais pesados, como o cádmio, o mercúrio, o arsênico e a prata, além dos acidificantes, dos sulfatos, das carnes vermelhas em excesso e da carne de porco.
  • Funções: tem uma potente ação antioxidante. Favorece o equilíbrio bioelétrico das membranas celulares por meio da formação da selênio-cisteína.
  • Participa das funções de reparação e regeneração celular juntamente com a vitamina E. Ajuda a função pancreática. Intervém na pigmentação da pele juntamente com a vitamina A.
    Colabora com o sistema imunológico, protegendo as células da ação mutagênica dos radicais livres e dos metais pesados. Para estes últimos, possui uma ação de detoxificação, ajudando a função da metilsulfatação hepática.
    Bloqueia a ação oxidativa da fumaça do cigarro, do álcool e dos metais pesados, inibindo os radicais livres que estas substâncias produzem.
    Tem um importante efeito protetor sobre a atividade vascular, já que inibe a agregação plaquetária, impedindo a formação de trombos e coágulos intravasculares.
    Os baixos níveis de selênio, na ordem de 45 mcg/L triplicam o risco de doença cardiovascular.
    Igualmente, baixos níveis de selênio relacionam-se com crises mais intensas ou constantes de artrite.
  • Sintomas da deficiência: câncer, nos deficit significativos. Envelhecimento precoce celular, infertilidade e doenças cardiovasculares.
  • Aplicações: o selênio é um dos minerais mais importantes na detoxificação de metais pesados (mercúrio, chumbo, cádmio, alumínio e níquel). Utilizado ativamente durante o processo de quelação com EDTA.
  • A terapia ortomolecular também o emprega nos processos cardiovasculares, nos deficit imunológicos e no câncer. Também é empregado na diminuição da libido, sobretudo na menopausa. Infertilidade.
    Como poderoso antioxidante, por seu poder anti-inflamatório, é utilizado na artrite, na artrose, na espondilite e nas degenerações ósseas com componentes degenerativos.
    Protege da ação nociva da fumaça do cigarro, em ação sinérgica com a vitamina E.
  • Excessos: altos níveis de selênio podem induzir doenças cancerígenas. Por este motivo, deve-se ter muito cuidado na administração deste oligoelemento, que costuma estar presente em complexas fórmulas de multiminerais-multivitaminas-antioxidantes, lendo-se cuidadosamente as concentrações a fim de evitar o efeito acumulativo.

Como tratar de forma natural o diabetes.

Como tratar de forma natural o diabetes.

Segue abaixo alternativas naturais que irão beneficiar quem sofre de diabetes. Lembrando sempre que esse texto tem objetivo informacional, sempre procure o acompanhamento de um médico/profissional da saúde habilitado, qualificado para estar lhe orientando.

✅ Dieta cetogenica.

✅ Utilização dos minerais cromo e vanádio.

✅ Chá de pata de vaca.

✅ Utilização do cataplasma de barro/ argila vermelha com chá de cipó mil homens sobre o pâncreas para combater parasitas que estão ali instalados.

✅ Leite de alpiste (consumo de um copo pela manha em jejum e a noite).

✅ Utilização de chás, florais e homeopatias (para tratar a origem emocional da doença)

VANÁDIO.

Vanádio


Representa 0.00003% do peso corporal. Conhecido como o mineral da beleza por seu envolvimento em:
  • Exigência diária: 20 µg.
  • Alimentos que o contém: pimenta preta, alguns condimentos e legumes integrais.
  • Interação com outros oligoelementos: tem sinergismo com a vitamina C, a vitamina E, o ferro, o cobre, o zinco e o selênio. Em troca, apresenta antagonismo com alimentos refinados (farinhas e açúcares), assim como com os ácidos graxos saturados.
  • Funções: sua íntima relação com as vitaminas de alto poder antioxidante, como a vitamina C e E, faz com que o vanádio se integre no processo de metabolismo dos lipídios, na reprodução e na formação de ossos, dentes, colágeno e pele. Participa dos processos de produção de energia e na síntese do DNA.
  • Sintomas da deficiência: o sintoma de maior destaque relacionado à sua deficiência é a desaceleração dos processos produtores de ATP. Por este motivo, a síntese de algumas estruturas sofre uma diminuição, como, por exemplo, a do colágeno, com a consequente perda da elasticidade de pele e dos tecidos internos. Outros sintomas estão relacionados com o esgotamento e com o estresse.
  • Aplicações: no aumento do tecido celular subcutâneo (mal denominado "celulite"), na obesidade, na alteração do metabolismo lipídico e nas alterações dermatológicas.
  • Excessos: a toxicidade oriunda deste oligoelemento não foi descrita. Só se fala da provável intoxicação que, no caso de trabalhadores expostos ao pó de vanádio, poderiam apresentar sintomas maníaco-depressivos.

COBRE

Cobre


Representa 0.0001% do peso corporal. Possui uma estreita relação com o zinco.
  • Exigência diária: 2-4 mg.
  • Alimentos que o contém: nozes, legumes e órgãos (fígado, pâncreas e baço), abacate, sucos de fruta natural, alimentos provenientes do mar como moluscos e mariscos.
  • Interação com outros oligoelementos: vários minerais são antagonistas do cobre, como o zinco, o molibdênio, o magnésio, altas doses de vitamina C e os anticoncepcionais orais.
  • Funções: intervém na formação da pele, do osso, da pigmentação do cabelo, da retina e do humor aquoso e vítreo do olho. Participa ativamente do sistema imunológico e da formação dos glóbulos vermelhos e da hemoglobina, sendo indispensável para a absorção do ferro. Favorece a função de absorção intestinal. Age como uma coenzima. A vitamina C inclui o cromo para a formação de elastina.
  • Sintomas da deficiência: descobriu-se que o hormônio LHRH (Hormônio Luteo-estimulante), indispensável para a fertilidade e para a concepção. Não é liberado na quantidade adequada se houver deficit de cobre (Cu).
  • Aplicações: é utilizado na Terapia Ortomolecular para o tratamento de anemia por deficit de Cu, tratamentos de pigmentação, infecções recorrentes, acne e outros problemas de pele, diarreias prolongadas, doenças cardiovasculares, como complemento do tratamento com EDTA. Seu uso também é comum em doenças pulmonares como o enfisema e em problemas medulares.
  • Estudos realizados na Universidade de Pequim (China) demonstraram a relação entre o cobre e sua proteção contra as células cancerígenas.
  • Excessos: deve-se ter presente que, em algumas patologias hereditárias, como a doença de Wilson, ocasionada por um defeito genético, serão encontradas grandes quantidades de Cu, por isso deve-se evitar a sua administração neste tipo de paciente.
  • O conhecido Índice de KLEVAY refere-se à relação entre o zinco e o cobre sanguíneo. Ele determina as possibilidades de doenças cardíacas ou degenerativas:


Silício

Silício


Representa 0.001% do peso corporal. Deve-se diferenciar o silício orgânico do inorgânico. O primeiro é o que deve ser considerado como nutriente, já que o segundo pode causar problemas de descalcificação óssea.
  • Exigência diária: 50 mg.
  • Alimentos que o contém: salsinha, cenoura, aipo, acelga e feijões integrais.
  • Interação com outros oligoelementos: o cálcio e os alimentos refinados como o chocolate e o açúcar. são antagonistas.
  • Funções: ativo na ossificação, na reparação de fraturas, assim como na reparação de tecidos conectivos, ligamentos, músculos, cartilagem. Participa ativamente do metabolismo do cálcio e do fósforo na formação óssea, ligada à ação das vitaminas A e D.
  • Sintomas da deficiência: a falta deste mineral envolve diretamente o componente ósseo em todos os seus aspectos, assim como o tecido conectivo. Seu deficit é acompanhado de descalcificação, osteoporose, tendinite e interrupção do crescimento nas crianças.
  • Aplicações: em todos os processos anteriormente descritos de deficit de ossificação e nas doenças degenerativas, inclusive em processos imunológicos relacionados com alergias e intolerâncias.
  • Excessos: não são conhecidos casos de toxicidade verdadeira com relação a este mineral. Talvez deva ser sempre considerado que o excesso de sua ingesta pode estar relacionado com a presença de cálculos renais devido à sua grande afinidade com outros minerais para formar conglomerados em ambientes ácidos.

ZINCO.

Zinco


Representa 0.003% do peso corporal.
  • Exigência diária: 15-20 mg.
  • Alimentos que o contém: soja, alimentos do mar, levedura de cerveja, sementes de girassol, espinafres e champignons. Lamentavelmente, os processos de refino industrial de muitos alimentos o eliminam quase por completo. É comum ocorrer deficiências deste mineral.
  • Interação com outros oligoelementos: excesso de cobre e de cálcio na dieta, anticoncepcionais orais, álcool.
  • Funções: base do sistema imunológico. Importante função na espermogênese. Maturação de testículos e ovários. Ajuda na digestão dos carboidratos. Potencializa a ação da insulina. Estimula o metabolismo do fósforo e das proteínas. Estimula a ação da vitamina B1. Estimula a atividade de recopilação do DNA.
  • Sintomas da deficiência: fadiga, perda de apetite, tendência a ficar doente com maior frequência (é um dos sintomas mais comuns), diminuição da libido, hipertrofia prostática, atraso no crescimento, perdida do paladar e do olfato.
  • Aplicações: estresse, diabetes, infertilidade, impotência, queda de cabelo, infecções repetidas (para favorecer a cicatrização). Perda do paladar e do olfato.
  • Excessos: existem opiniões contraditórias sobre a ação do zinco nos processos cancerígenos. Devido ao estímulo deste mineral no DNA, de modo que se poderia falar de ação negativa por excesso de zinco, mas, sim, de sua ação específica.