OS SEUS COSMÉTICOS SÃO SEGUROS?

Se antigamente era apenas por vaidade, pintar os cabelos, hoje em dia se tornou uma necessidade. No entanto, é indispensável tomar certos cuidados ao manusear e aplicar a tintura para evitar problemas de a saúde, principalmente aquelas que costumam dispensar a atuação de um profissional.

Um dos males mais comum é a alergia a algum dos componentes, como a amônia. Coceira, calor na cabeça e vermelhidão são sintomas que podem levar, em casos graves, a um edema de glote. Ou 
seja, a pessoa fica com dificuldades para respirar. Em alguns casos, pode ser necessário tomar um antialérgico e consultar um médico. A recomendação, portanto, é fazer o teste de aplicação atrás da orelha antes de se aventurar.
Em alguns caso a tintura também podem provocar intoxicação. Neste caso, vai depender da sensibilidade da pessoa que vai aspirar o produto.

O resultado são dores de cabeça, náusea e vômitos. Portanto, se existe sensibilidade, o melhor é não insistir em usá-lo e escolher um novo produto.

composição

A presente invençao tem por objetivo a utilizaçao de nitroanilinas catiõnicas monobenzênicas nas quais pelo menos uma carga catiônica é deslocada sobre um heteciclo polinitroginado insaturado com 5 anéis, sua utilização como corantes diretos em composição destinadas á tinturas das materias queratínicas humanas como os cabelos, as composições de tintura que as contém e os processos de tinturas direta. 

Site: www.vidaesaude.com.br .
http://franquimica.blogspot.com.br/2009/07/maleficios-e-composicao-quimioca-sobre.html.

O Perigo dos Cosméticos: Saiba o que Evitar ao Comprar um Produto

 
Fonte da imagem aqui

Você já parou para ler o rótulo dos cosméticos que utiliza? Nunca se questionou sobre aquelas substâncias estranhas e desconhecidas ali presentes? O texto abaixo nos esclarece sobre diversas substâncias presentes em cosméticos (shampoos, cremes, hidratantes, maquiagem, etc.) que utilizamos diariamente, alheios ao mal que podemos causar à nossa saúde.

A indústria cosmética é um dos setores industriais que mais cresce no país. O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos, perdendo apenas para os Estados Unidos e Japão. Nesse mesmo ritmo acelerado, também cresce a incidência de câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, são estimados a cada ano, 50 mil novos casos, e as razões não são conhecidas. Também são cada vez mais frequentes os casos de puberdade precoce. Uma avaliação recentemente feita nos Estados Unidos mostrou que um bebê recém-nascido usa em média oito produtos cosméticos diferentes, totalizando o contato com cerca de 50 agentes químicos diferentes até o 1º mês de vida.

Uma das hipóteses que aqui levantamos é o uso indiscriminado e muitas vezes sem controle governamental de cosméticos habituais, que são tidos erroneamente como inócuos. Eles em sua maioria possuem substâncias químicas sabidamente cancerígenas e outros xenobióticos que podem provocar câncer de mama, doença fibrocística de mama, fibroadenoma de mama, puberdade precoce, diminuição da memória ou da concentração, doença de Alzheimer, quadros de demência, osteopenia, osteoporose, crises de asma, dermatite de contato, alergia respiratória, rinite, conjuntivite, aumento do envelhecimento cutâneo, entre outras. Em animais podem provocar diminuição da fertilidade e da fecundidade e toxicidade para o feto (embrião).

É extremamente importante utilizar um produto seguro, com menor risco de toxicidade, alergenicidade e irritação à pele ou cabelo.

Portanto descreveremos um breve resumo da utilização de produtos cosméticos sem critérios de biossegurança e quais as consequências que isso traz à população usuária.

Como exemplo um dos venenos mais conhecidos tem-se o arsênico, que fez grande sucesso como cosmético, graças à crença de preservar a juventude e à sua qualidade em manter "a face rosada". Mas não sabiam que o arsênico provocava danos nos vasos sanguíneos, causando pequenas hemorragias.

Outro produto conhecido, denominado de cesure, foi muito utilizado por saudáveis senhoritas na Europa. Preparado à base de óxido de chumbo branco, deixava a cútis delicadamente pálida.

Um episódio envolvendo uma senhora da alta sociedade, a senhora Brown, que ficou cega por causa do uso de uma sombra. A sombra possuía nome comercial Lash Lure e em sua embalagem alegava os benefícios do produto "Os novos e melhorados corantes para sobrancelhas e cílios. Cílio encantador. Irradia personalidade.".
 
Diante da vasta utilização de produtos cosméticos e vários relatos de eventos adversos graves, notou-se a necessidade de regulamentação, fiscalização e monitoramento dos ingredientes que compõe uma formulação. Fato considerado essencial, a fim de minimizar dessa maneira a exposição da população a agentes alergênicos ou irritantes.
 
 Porém com a grande expansão da indústria cosmética e a intensa busca por novos ativos, observa-se que esses produtos, com os produtos de limpeza doméstica, ainda exercem um impacto significativo sobre a saúde da população. 

Assim é observado que aproximadamente 20% da população sofre algum tipo de dermatite. As principais manifestações relatadas como eventos adversos ao uso de cosméticos são prurido (>80%), eritema (70%), ressecamento e descamação (40%), queimação (40%), edema (30%), pápulas (30%), urticária (20%) e acne (25%), havendo também outras manifestações não tão comumente relatadas. É importante salientar que, entre as manifestações induzidas por produtos de uso tópico, também podem ocorrer manifestações alérgicas, respiratórias e anafiláticas, com asma, rinite e até pneumonia por hipersensibilidade.

Segundo J. Bourke et al., "Guidelines for Care of Contact Dermatitis" a incidência de dermatites atribuídas diretamente à produtos cosméticos se dá principalmente devido à substâncias como: fragrâncias e seus componentes (30%), conservantes (28%) e tensoativos.

Um estudo posterior envolvendo apenas pacientes sensibilizados por cosméticos mostrou que os produtos de tratamento de pele (skin care) foram responsáveis por mais da metade das reações adversas (56,3%), sendo os conservantes os principais responsáveis pelas reações observadas (32%)

Portanto, podemos perceber a importante necessidade de não utilizar este tipo de substância em qualquer produto. Cabe a cada consumidor selecionar o seu cosmético que irá ser aplicado até várias vezes ao dia em sua pele.

A seguir listamos as substâncias usualmente encontradas nos cosméticos e seu potencial risco a saúde: formaldeído, parabeno, silicone, triclosan, alumínio, alquilfenol, polietilenoglicol (PEG) e óleo mineral.

Formaldeído e Liberadores de Formaldeído

Onde é encontrado: germicidas, fungicidas agrícolas, vacinas e formulações cosméticas

Nomes Técnicos: formol, formalina, aldeído fórmico ou formaldeído, oximetileno 2-bromo-2-nitropropano-1,3-diol, 5-bromo-5-nitro-1,3-dioxano, diazolidinil ureia, DMDM hidantoína, , formiato de sódio, glicerol formal, imidazolidinil ureia e quartenio-15.
Empregado como: conservante, antisséptico, antiperspirante, desodorizante e endurecedor da unha.

Segundo os pesquisadores:

- A exposição a altas concentrações revelou-se irritante para pele, olhos e o sistema respiratório. (1) Também é um alergênico em potencial. Em concentrações baixas, através de exposição doméstica, há risco de comprometimento respiratório por modo não específico, exatamente como encontrado para outros poluentes comuns. (2)
- Estudo sugere que a exposição doméstica do formaldeído aumenta o risco de asma brônquica na infância (3) e aumenta o risco de sensibilização alérgica para alergênicos comuns do ar. (4)
- É mutagênico, e quando inalado em altas concentrações é carcinogênico em ratos. (5) Alguns pesquisadores o classificam como provável carcinogênico em humanos. (6)
 - Em recente reavaliação do IARC (International Agency for Research on Cancer) de setembro de 2004, a substância formaldeído foi classificada comprovadamente como carcinogênica para humanos. (32)

Parabenos

Onde é encontrado: na maioria das formulações cosméticas como cremes, loções, desodorantes, além de alimentos e fórmulas de uso interno, como patê de fígado, e outros embutidos cremosos.

Nomes técnicos: Alquil parahidroxibenzoato, p-hidroxibenzoato, ácido p-hidroxibenzóico, isobutil parabeno, metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno e butilparabeno. p-hidroxibenzoato e ácido p-hidroxibenzóico.

Nomes comerciais: Nipagin (Metil parabeno) e Nipazol (propilparabeno)

Empregado como: conservante

Segundo os pesquisadores:
 
- Os parabenos possuem grande afinidade pelos receptores de estrógeno e comprovada atividade estrogênica (7); ou seja, são mimetizadores do estrogênio e podem causar câncer de mama e puberdade precoce, ao lado de fenômenos como trombose e embolia. Outro estudo demonstrou que os parabenos podem ser encontrados como moléculas intactas nas glândulas mamárias de homens e mulheres. (8) - Os parabenos e outros antimicrobianos que contém porção fenólica possuem propriedades antiandrogênicas e necessitam maiores estudos sobre o impacto na saúde reprodutiva humana. (9)
- Estudo sugere que o parabeno encontrado em formulações dermatológicas se acumula no estrato córneo e pode influenciar na idade e diferenciação de queratinócitos (10), isto é, promove o envelhecimento cutâneo.
- Podem causar dermatite de contato e sensibilidade por mecanismo desconhecido. (11)
- Potencializa a radiação UV, causando efeitos prejudiciais à pele quando exposta a luz solar. (12)
- A exposição crônica a parabenos gera eritema, edema e descamação, observado por meio de análises histológicas inflamação dérmica e hiperqueratose.
- O uso de parabenos em cosméticos foi associado a numerosos casos de sensibilização, confirmados pela realização de testes de contato. Observa-se ainda uma tendência ao aumento da incidência de processos de sensibilização com o aumento da idade.

Silicone

Empregado como: promotor de espalhamento, suavidade e substancialidade. Reduz a sensação pegajosa, estabiliza a espuma e melhora a absorção.
Nomes Técnicos: Ciclometicone e Dimeticone

Onde é encontrado: cremes, loções, protetor solar, maquiagem, antiperspirante, desodorante, shampoos e condicionadores.
 
Segundo os pesquisadores:
 
- Discute-se o potencial papel do silicone no Mal de Alzheimer. (13)Triclosan

Empregado como: antisséptico e bactericida

Nomes Técnicos: cloxifenol, 2,4,4 – trichloro-2-hydroxy-diphenyl-ether, 5-chloro-2-(2,4-dichlorophenoxy)phenol

Onde é encontrado: desodorantes líquidos ou em barra, sabonetes líquidos, sabonetes antissépticos, produtos para banho, emulsões, shampoos, produtos para barbear, pastas de dente, enxaguantes bucais, cotonetes, entre outros
 
Segundo os pesquisadores:

- Mulheres em fase de amamentação não podem utilizar cosméticos contendo triclosan, porque tal substância passa para o leite materno. (14)
- O triclosan pode sofrer degradação pela luz solar formando uma substância cancerígena chamada diclorodibenzeno-p-dioxina. (15)
- Saiba mais sobre os efeitos devastadores do Triclosan e dos produtos que o contém aqui.

Alumínio

Empregado como: adstringente e antiperspirante

Nomes Técnicos: cloreto de alumínio, tricloreto de alumínio
Onde é Encontrado: desodorantes e antiperspirantes
 
Segundo os Pesquisadores:
 
- O alumínio é um metal com número variável de elétrons na última camada e portanto é um gerador de radicais livres. Os radicais livres provocam o envelhecimento acelerado da pele provocando o aparecimento precoce de rugas. A intoxicação crônica por alumínio provoca anemia de difícil tratamento. (16) Alguns pesquisadores implicam o alumínio na doença de Alzheimer.
- Em ratos verificou-se que a intoxicação crônica por alumínio diminui a absorção de cálcio pelos rins. (17) Nos seres humanos o uso contínuo do alumínio nos cosméticos possivelmente prejudique o tratamento da osteopenia e osteoporose na mulher.

Alquilfenol
Empregado como: tensoativo

Nome técnico: nonylphenol e octylphenol

Onde é Encontrado: shampoo, tintura de cabelo, creme de barbear e produtos de limpeza doméstica.

Segundo os pesquisadores:

- O alquilfenol é um disruptor endócrino que possui muitos efeitos adversos para a saúde humana. Possui efeitos estrogênicos mesmo em baixas concentrações (20-23) e portanto pode desencadear doença fibrocística de mama, fibroadenoma de mama ou aumentar o risco de câncer de mama.
- Provoca aumento de produção de interleucina (4) e citocinas pró-inflamatórias de uma maneira dose dependente e assim aumenta a resposta alérgica e inflamatória. (18)
- Elevada toxicidade para peixes, moluscos e crustáceos. (19)
- Reduz a mobilidade dos espermatozoides, fecundidade e fertilidade em peixes. (21)
- Possui efeitos tóxicos sobre a reprodução e desenvolvimento em animais de experimentação. (22)
- Efeito tóxico em embriões de crustáceos dos produtos de metabolização dos alquifenois mesmo em baixas concentrações. (24)
- Na Europa está em andamento a regulamentação para diminuir o seu uso visando minimizar o impacto ambiental devido a sua toxicidade, ação estrogênica e ser substância altamente lipofílica, o que facilita a sua entrada na célula, aumentando ainda mais a sua ação prejudicial. (23)
PEG e seus derivados
 
Empregado como: emulsionantes, veículos, agente de consistência, fixadores de perfume, antiestáticos, solubilizante e umectante.

Onde é encontrado: óleos de banho, cremes, loções, maquiagem, creme dental, shampoo, desodorante, sabonete e perfumes.

Segundo os pesquisadores:
- Trabalho da Dinamarca em 2006 alerta para o perigo de dermatite alérgica de contato com os produtos derivados do PEG utilizados nos cosméticos e no batom. (25) - A presença de PEG na cera de depilação provocou uma verdadeira epidemia de dermatite de contato alérgica na França e na Bélgica em 2006. (26)
- Em congresso especializado concluiu-se que o uso do PEG-metacrilato deve ser restrito às unhas e nunca deve entrar em contato com a pele devido a dermatite de contato que geralmente provoca. (27)
 - Outros trabalhos mostram que o PEG é relativamente seguro e minimamente irritativo nas peles normais. (28-29)
- Dependendo do fabricante o PEG pode estar contaminado com diversos tipos de impurezas, incluindo: óxido de etileno, compostos aromáticos, dioxano e metais tóxicos como arsênico, cádmio, níquel e cobalto. (30)
 
Óleo Mineral

Empregado como: emoliente e lubrificante
Nome Técnico: mistura de hidrocarbonetos parafinemos e naftalênicos. É a vaselina, parafina ou petrolato.
Onde é Encontrado: produtos cosméticos e filtros solares

Segundo os Pesquisadores:
 - Estudo demonstra que o óleo mineral contido em formulações cosméticas pode induzir a artrite. (31)
 
Conclusão 
No mundo moderno em que vivemos estamos expostos aos mais diversos tipos de contaminantes prejudiciais a nossa saúde. Muitos deles são difíceis, ou simplesmente não podemos evitar.
Com esse artigo, não estamos propondo que as pessoas deixem de consumir cosméticos, que são tão importantes para o bem estar pessoal e para a saúde psicológica. Mas devemos nos precaver que certos cosméticos possuem xenobióticos prejudiciais a saúde, e procurar sempre ler o rótulo do cosmético para certificar-se que não possuem parabenos, óleo mineral, PEG, alquilfenol, alumínio, triclosan, silicone e formaldeído.

Atualmente dispomos de uma nova categoria de cosméticos, os chamados cosméticos orgânicos, que seguem uma filosofia onde se leva em conta fatores socioambientais e sustentabilidade, além de serem isentos de todas as substâncias químicas maléficas à saúde citadas nesse artigo. Esses cosméticos são tão eficientes quanto os cosméticos tradicionais, sendo que as vantagens oferecidas são infinitamente maiores porque não produzem doenças.

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Portanto, dê preferência à cosméticos orgânicos que sejam certificados pela Ecocert e outros e sempre verifique a sua fórmula, pois estes ainda podem conter algumas substâncias nocivas, mas em uma escala muito inferior aos cosméticos convencionais, até 5% da composição. Clique aquipara visualizar uma Lista de Cosméticos sem Substâncias Químicas Nocivas e aqui para visualizar uma
Lista de Produtos de Higiene Pessoal Livres de Substâncias Químicas Nocivas. Caso prefira adquirir produtos importados orgânicos, que além de possuírem um melhor controle de qualidade, saem mais baratos (mesmo com a conversão de moeda, frete e possível taxação da receita) que comprar produtos nacionais. Uma loja internacional confiável é a Iherb. Saiba como comprar na Iherb aqui

Referências:
http://naturoterapeuta.blogspot.com.br/2011/04/cosmeticos-organicos-cuidando-da-sua.html K. Douthwaite, "Preservatives. Friend or Foe?: the Use of Preservatives in Cosmetics Products is a Sensitive Issue", em Global Cosmetic Industry, março de 2000, disponível em http: //www.findarticles.com/cf_0/m0HLW/3_166/60520588/print.jhtml.

HARRIS, MARIA INÊS NOGUEIRA DE CAMARGO, Pele: Estrutura, Propriedades e Envelhecimento. Agentes Tóxicos, alergênicos e irritantes em produtos cosméticos. 3 ed. Revista e ampliada. Editora SENAC/SP, 2009.
http://www.livealoe.com.br/informativos/curiosidades/saiba-o-que-constitui-o-seu-cosmetico/

1. Sadakane K; Takano H; Ichinose T; Yanagisawa R; Shibamoto T. Formaldehyde enhances mite allergen-induced eosinophilic inflammation in the murine airway. J Environ Pathol Toxicol Oncol; 2002; 21(3):267-76
2. Casset A; Purohit A; Marchand C; Le Calvé S; Donnay C; Uring-Lambert B; Bahram S; Pauli G; de Blay F. The bronchial response to inhaled formaldehyde. Rev Mal Respir; 2006; 23(1 Suppl):3S25-343. Rumchev KB; Spickett JT; Bulsara MK; Phillips MR; Stick SM. Domestic exposure to formaldehyde significantly increases the risk of asthma in young children. Eur Respir J; 2002; 20(2):403-8 
4. Garrett MH; Hooper MA; Hooper BM; Rayment PR; Abramson MJ. Increased risk of allergy in children due to formaldehyde exposure in homes. Allergy; 2000; 55(4):402-4
 
5. Coggon D; Harris EC; Poole J; Palmer KT; Extended follow-up of a cohort of british chemical workers exposed to formaldehyde. J Natl Cancer Inst; 2003; 95(21):1608-15
 
6. Shaham J; Bomstein Y; Gurvich R; Rashkovsky M; Kaufman Z. DNA-protein crosslinks and p53 protein expression in relation to occupational exposure to formaldehyde. Occup Environ Med; 2003; 60(6):403-9

7. Okubo T; Yokoyama Y; Kano K; Kano I. ER-dependent estrogenic activity of parabens assessed by proliferation of human breast cancer MCF-7 cells and expression of ERalpha and PR. Food Chem Toxicol; 2001; 39(12):1225-32

8. Darbre PD; Aljarrah A; Miller WR; Coldham NG; Sauer MJ; Pope GS Concentrations of parabens in human breast tumours.J Appl Toxicol; 2004; 24(1):5-13

9. Chen J; Ahn KC; Gee NA; Gee SJ; Hammock BD; Lasley BL. Antiandrogenic properties of parabens and other phenolic containing small molecules in personal care products. Toxicol Appl Pharmacol; 2007; 221(3):278-84

10. Ishiwatari S; Suzuki T; Hitomi T; Yoshino T; Matsukuma S; Tsuji T. Effects of methyl paraben on skin keratinocytes. J Appl Toxicol; 2007; 27(1):1-9

11. Soni MG; Taylor SL; Greenberg NA; Burdock GA. Evaluation of the health aspects of methyl paraben: a review of the published literature. Food Chem Toxicol 2002; 40(10):1335-73

12. Handa O; Kokura S; Adachi S; Takagi T; Naito Y; Tanigawa T; Yoshida N; Yoshikawa T. Methylparaben potentiates UV-induced damage of skin keratinocytes. Toxicology;2006;227(1-2):62-72

13. Domingo JL. Aluminum and other metals in Alzheimer's disease: a review of potential therapy with chelating agents. J Alzheimer Dis;2006;10(2-3):331-41

14. Adolfsson-Erici M; Pettersson M; Parkkonen J; Sturve J. Triclosan, a commonly used bactericide found in human milk and in the aquatic environment in Sweden. Chemosphere;2002; 46(9-10):1485-9

15. Lores M; Llompart M; Sanchez-Prado L; Garcia-Jares C; Cela R. Confirmation of the formation of dichlorodibenzo-p-dioxin in the photodegradation of triclosan by photo-SPME. Anal Bioanal Chem;2005; 381(6):1294-8

16. Mahieu S; del Carmen Contini M; Gonzalez M; Millen N; Elias MM. Aluminum toxicity. Hematological effects.Toxicol Lett;2000; 111(3):235-42

17. Mahieu S; Calvo ML; Millen N; Gonzalez M; Contini MC. Growth and metabolism of calcium in rats chronically poisoned with aluminium hydroxide;Acta Physiol Pharmacol Ther Latinoam;1998; 48(1):32-40

18. Lee MH; Kim E; Kim TS. Exposure to 4-tert-octylphenol, an environmentally persistent alkylphenol, enhances interleukin-4 production in T cells via NF-AT activation. Toxicol Appl Pharmacol;2004; 197(1):19-28

19. Ferrara F; Fabietti F; Delise M; Funari E. Alkylphenols and alkylphenol ethoxylates contamination of crustaceans and fishes from the Adriatic Sea;Chemosphere;2005; 59(8):1145-50

20. Isidori M; Lavorgna M; Nardelli A; Parrella A. Toxicity on crustaceans and endocrine disrupting activity on Saccharomyces cerevisiae of eight alkylphenols;Chemosphere;2006; 64(1):135-43

21. Popek W; Dietrich G; Glogowski J; Demska-Zakes K; Drag-Kozak E; Sionkowski J; Luszczek-Trojan E; Epler P; Demianowicz W; Sarosiek B; Kowalski R; Jankun M; Zakes Z; Król J; Czerniak S; Szczepkowski M. Influence of heavy metals and 4-nonylphenol on reproductive function in fish;Reprod Biol;2006; 6 Suppl 1:175-88

22. Bian Q; Wang X. Toxic effect and mechanism of alkyl-phenol compounds on reproduction and development.Wei Sheng Yan Jiu;2004; 33(3):357-60

23. La Guardia MJ; Hale RC; Harvey E; Mainor TM. Alkylphenol ethoxylate degradation products in land-applied sewage sludge (biosolids);Envirol Sci Technol;2001; 35(24):4798-804

24. LeBlanc GA; Mu X; Rider CV Embryotoxicity of the alkylphenol degradation product 4-nonylphenol to the crustacean Daphnia magna;Environ Health Perspect;2000; 108(12):1133-8

25. Quartier S; Garmyn M; Becart S; Goossens A. Allergic contact dermatitis to copolymers in cosmetics--case report and review of the literature; Contact Dermatitis; 2006; 55(5):257-67
 
26. Goossens A; Armingaud P; Avenel-Audran M; Begon-Bagdassarian I; Constandt L; Giordano-Labadie F; Girardin P; Coz CJ; Milpied-Homsi B; Nootens C; Pecquet C; Tennstedt D; Vanhecke E. An epidemic of allergic contact dermatitis due to epilating products; Contact Dermatitis; 2002; 47(2):67-70

27. Cosmetic Ingredient Review Expert Panel. Final report of the safety assessment of methacrylate ester monomers used in nail enhancement products;Int J Toxicol;2005; 24 Suppl 5:53-100

28. Lanigan RS; Yamarik TA. Cosmetic Ingredient Review Expert Panel. Final report on the safety assessment of PEG-6, -8, and -20 sorbitan beeswax.;Int J Toxicol;2001; 20 Suppl 4:27-38

29. Fruijtier-Pölloth C. Safety assessment on polyethylene glycols (PEGs) and their derivatives as used in cosmetic products;Toxicology;2005; 214(1-2):1-38

30. Johnson W; Cosmetic Ingredient Review Expert Panel. Final report on the safety assessment of PEG-25 propylene glycol stearate, PEG-75 propylene glycol stearate, PEG-120 propylene glycol stearate, PEG-10 propylene glycol, PEG-8 propylene glycol cocoate, and PEG-55 propylene glycol oleate. Int J Toxicol;2001; 20 Suppl 4:13-26

31. Sverdrup B; Klareskog L; Kleinau S. Common commercial cosmetic products induce arthritis in the DA rat.Environ Health Perspect;1998; 106(1):27-32

32. Site Oficial da ANVISA: http://www.anvisa.gov.br/saneantes/cates/parecer/formaldeido2.htmacesso em 15 de Abril 2011 21:23h

Substâncias Nocivas à Saúde Presentes em Cosméticos, Alimentos e Medicamentos

             

Não é costume dos brasileiros, ler o rótulo de um cosmético para saber quais são seus ingredientes antes de comprá-lo, mas isto é essencial. Diariamente, somos bombardeados por inúmeras substâncias químicas que não conhecemos nem o nome, mas elas podem provocar danos à nossa saúde.
A maioria das pessoas só se preocupa com os parabenos e acha que se um produto não os contêm, é seguro. Você já ouviu falar de retinil palmitato, oxibenzona, triclosan? Saiba que embora você quase não ouça falar muito dessas substâncias, elas são ainda mais polêmicas que os parabenos.
O intuito desse post é informar, dar um pequeno alerta sobre o que podemos encontrar nos cosméticos que usamos diariamente. Utilize produtos orgânicos certificados e mesmo assim você deve verificar os seus ingredientes. A certificação da IBD ou da Ecocert para cosméticos orgânicos determina que 95% de seus componentes sejamorgânicos, mas verifique se os outros 5% sintéticos são seguros!

Triclosan

Triclosan é um agente antibacteriano e conservante frequentemente encontrado em desodorantes, cremes dentais, sabonetes líquidos ou em barra, produtos antiacne. Segundo o Environmental Working Group (EWG) – organização americana que, dentre outras coisas, é especializada em pesquisa nas áreas de produtos químicos tóxicos – o Triclosan está ligado a distúrbios endócrinos (mesmo em baixas concentrações), bioacumulação (com o tempo, sua atividade antibacteriana torna-se ineficaz) e pode provocar câncer, também é classificado como alergênico (pele, olhos e pulmões) pela União Europeia.

Alumínio (aluminum powder) e derivados (magnesium aluminum silicate, por exemplo)

 O alumínio (e outros ingredientes que o contenha, por exemplo o Alumen presente no desodorante Crystal e vários outros) é frequentemente associado a casos de câncer de mama, principalmente se você se depila (utilizando aparelho de barbear) frequentemente (fonte), danos no sistema nervoso, ou seja, é apontado como uma possível neurotoxina (fonte), constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio (raquitismo), Mal de Alzheimer e durante a fase da infância pode causar hiperatividade e distúrbios do aprendizado(fonte).

Chumbo

O chumbo é um metal pesado que possui efeito cumulativo (ele não é degradado pelo corpo, apenas vai se acumulando com o passar do tempo) e causa danos arrasadores ao organismo, dependendo da concentração, pode ocasionar anemia, distúrbios renais, neurológicos, ósseos, e até câncer. 

Benzophenone-3, também conhecida como Oxibenzona ou Oxybenzone (em inglês)

Oxibenzona é um ingrediente comumente encontrado em protetores solares, cuja função primária é absorver a luz ultravioleta. Foi banida na Suécia e segundo o EWG, o ingrediente pode causar disfunção hormonal, é absorvida através da pele em quantidades significativas e contamina os corpos de 97% dos norte-americanos (de acordo com Centro de Controle e Prevenção de Doenças, agência federal americana responsável por administrar programas nacionais de prevenção e controle de doenças contagiosas).
Além disso, em 2006, o SCCP (Scientific Committee on Consumer Products) Europeu considerou a Oxibenzona como um possível ingrediente alergênico e fotoalergênico (isto é, torna o usuário mais sensível à luz solar).

PABA (também conhecido como aminobenzoic acid ou ácido aminobenzóico)

Tem como função filtrar a radiação ultravioleta. Está na lista de ingredientes “restritos ou proibidos” pelo governo canadense  e segundo o EWG, pode ser absorvido pela pele, causar dermatite de contato e fotossensibilidade. Além disso, o PABA pode gerar radicais livres e danificar o DNA das células, aumentando o risco de câncer.
  • Veja aqui sobre os ingredientes polêmicos encontrados nos protetores solares convencionais

Retinil palmitato e Retinol

Retinil palmitato é um ingrediente composto de ácido palmítico e de Retinol (vitamina A) comumente encontrado em hidratantes faciais e corporais, produtos anti-idade, batons, bases, blushes, dentre outros. Segundo o EWG, quando exposto à luz ultravioleta, os compostos de retinol se quebram e produzem radicais livres tóxicos que podem danificar o DNA e causar mutações genéticas (precursoras do câncer).
Além disso, o EWG relaciona o retinol a males como toxidade cutânea, formação de tumores, toxidade reprodutiva.

Parabenos (Ethylparaben, Methylparaben, Propylparaben, dentre outros)

Com certeza vocês já devem ter ouvido falar dos polêmicos parabenos, conservantes largamente utilizados pela indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética. Eles geralmente vem acompanhados dos nomes Metil, Butil, Propil, Etil, Isobutil, Isopropil e são facilmente identificáveis nos ingredientes dos mais variados cosméticos.
Segundo o EWG, há fortes evidências de que os parabenos tenham ação estrógena. No final de 1998, a equipe do pesquisador John Sumpter da Universidade de Brunel, Grã-Bretanha, publicou um trabalho identificando os parabenos como mimetizadores estrogênicos, o que pode gerar disfunções no comportamento hormonal e aumentar a suscetibilidade ao câncer de mama, por exemplo.
Um estudo publicado na Revista de Cosmetologia afirma: “há razão para preocupação sobre os efeitos endócrinos dos parabenos devido à alta exposição humana a esses compostos. Ainda existem dúvidas sobre sua toxicidade e seu metabolismo, sendo necessário conduzir mais estudos”.

Mineral oil ou Paraffinum Liquidum (óleo mineral)

Devemos evitar o óleo mineral porque pode obstruir os poros, acumular-se na pele e cabelos, não possui qualquer valor nutritivo, pode ocasionar envelhecimento cutâneo, além de interferir nos mecanismos de hidratação natural da pele. Além disso, em 2002, um estudo do National Toxicology Program trouxe evidências sobre o óleo Mineral ser cancerígeno quando inalado (em produtos aerossol).

Phenoxyetanol

O phenoxyethanol é um conservante que previne a formação de microorganismos e também costuma a ser usado em fragrâncias, como estabilizador. Segundo o EWG, na União Europeia o phenoxyethanol é classificado como um componente alergênico. Além disso, estudos apontam o phenoxyetanol como uma possível neurotoxina, ou seja, pode afetar o sistema nervoso a médio e longo prazo. Há alguns anos, um alerta d FDA também apontou efeitos neurológicos do phenoxyetanol.

Benzyl alcohol (álcool benzílico) e Sodium benzoate (benzoato de sódio)

O álcool benzílico pode causar alergia, ressecamento da pele e danos através dos radicais livres, lado a lado com o álcool etílico, metanol, álcool isopropílico e álcool SD, segundo o site Paula’s Choice.
De acordo com o site Truth in Aging, embora o sodium benzoate em si seja considerado um ingrediente relativamente seguro, ele é frequentemente encontrado nas fórmulas que também contêm vitamina C ou E, e essa combinação pode gerar o benzeno, que é cancerígeno.
Em maio de 2007, um professor de biologia molecular e biotecnologia da Universidade de Sheffield e especialista em envelhecimento chamado Peter Piper ligou os benzoatos a danos celulares. Segundo ele, o conservante causa um aumento da produção de radicais livres, relacionados a doenças graves e ao envelhecimento. Outra pesquisa feita por ele em 1999 apontou que os benzoatos podem atacar as mitocôndrias das células.

Etanolaminas (DEA, MEA, TEA – diethanolamine, monoethanolamine e triethanolamine, respectivamente) e compostos que levem DEA, MEA e TEA no nome (ex: Cocamide DEA, Cocamide TEA, TEA-Lauryl Sulfate, etc)

Etanolaminas são compostos de amônia usados ​​em cosméticos como emulsificantes e agentes de formação de espuma. The Material Safety Data Sheet observa que a exposição prolongada a esses compostos pode resultar em insuficiência hepática, renal ou lesão do sistema nervoso (fonte). Também observa que os estudos em animais com a DEA e a MEA têm mostrado uma tendência para estimular a formação de tumores e causar anormalidades no desenvolvimento de um feto. Segundo a FDA, o Programa Nacional de Toxicologia (NTP) concluiu um estudo em 1998 que encontrou uma associação entre a aplicação tópica de DEA e seus derivados e câncer (leia mais).

Sodium Lauryl Sulfate (SLS) ou Lauril Sulfato de Sódio

Um dos agentes de limpeza mais usados: você vai encontrá-lo em shampoos, detergentes, sabonetes, etc. É um ingrediente irritante (assim como o Ammonium lauryl sulfate) para pele e olhos, tóxico em órgãos do nosso corpo, apresenta toxicidade reprodutiva , neurotoxicidade, possíveis mutações e câncer (fonte). Além disso, o SLS é considerado uma toxina ambiental, ou seja, polui o meio ambiente.

Benzyl Benzoate

É usado como solvente, conservante, pode causar dermatite de contato, alergias, distúrbios endócrinos (fonte: Truth in AgingEWG) , danos no sistema nervoso, principalmente em crianças (fonte) e câncer de mama (fonte). Seu uso é restrito a fragrâncias. Listado como alergênico pela União Europeia. 

Tocopheryl Acetate (Acetato de Tocoferol)

É usado como antioxidante e pode causar alergia/dermatite de contato; estudos apontam formações de tumores em altas doses desse composto (fontes: EWGTruth in Aging). Várias marcas chamam o Acetato de Tocoferol de “vitamina E”, mas não é. A vitamina E natural é o tocoferol (tocopherol), não o Acetato de Tocoferol!

Tolueno (toluene), formol ou formaldeído (formaldehyde) e DBP (dibutil ftalato ou dibutyl phthalate)

tolueno atua como solvente/antioxidante e é frequentemente encontrado em esmaltes (mas não só neles!), assim como o formol e o DBP. No EWG o tolueno tem no 10, ou seja, é extremamente nocivo. Segundo o EWG, o tolueno é altamente irritante, tóxico para o sistema respiratório e há evidencias limitadas de toxidade para o sistema cardiovascular, renal, dentre outros.
formol é usado como conservante e desnaturante e tem nota 10 no EWG. Não é novidade para ninguém que o formol é comprovadamente cancerígeno (de acordo com o IARC), fortemente irritante e tóxico para o sistema respiratório. Assim como o tolueno e o formol, o DBP (que atua como solvente – dentre outros usos) tem nota 10 no EWG. O DBP é proibido na União Europeia, pode causar distúrbios endócrinos e é tóxico para o sistema respiratório.

Propylene Glycol

Atua como agente umectante e controlador de viscosidade, dentre outros usos. Está relacionado a possíveis alergias, dermatites de contato, além de poder intensificar a penetração de outros ingredientes na pele. Pode ser tóxico para o sistema reprodutivo e carcinogênico (fonte).

PEGs (polyethylene glycols) e seus derivados

PEGs são amplamente usados ​​em cosméticos como agentes espessantes, emulsificantes, solventes, etc. Geralmente os PEGs vem acompanhados de números: PEG-100, PEG-7, PEG-8 (dentre centenas de outros) e esses números indicam o peso molecular aproximado do composto. Quanto menor for esse peso molecular, mais facilmente ele poderá penetrar na pele (e claro que isso depende da condição em que se encontra a mesma).
As preocupações relativas aos PEGs são que eles podem ser contaminados com impurezas: os PEG-4, PEG-7, PEG-4-dilaurato, PEG 100) podem ser contaminados com o Ethylene oxide (óxido de etileno), que é extremamente tóxico. Os PEG-6, PEG-8, PEG-32, PEG-75, PEG-150, por exemplo, podem ser contaminados com 1,4-dioxane, que é cancerígeno. Óbvio que os fabricantes atuam de modo a tentar eliminar essas contaminações, mas será que todos conseguem? Não estou segura acerca disso.
PEGs podem causar irritações e sensibilizações em peles predispostas e algo preocupante acerca desses compostos é que eles podem facilitar a penetração de outros ingredientes da fórmula do produto que o contiver. Definitivamente, os PEGs são extremamente polêmicos e devido ao seu amplo uso nos cosméticos, é mais seguro evitá-los.

BHT (Butylated hydroxytoluene)

O BHT é um conservante amplamente usado para prevenir a oxidação de óleos capilares/faciais/corporais, batons, bases (e até em alimentos como margarinas, lasanhas). Segundo o European Food Safety Authority, esse ingrediente é alergênico, tóxico para o sistema imune e tem limitadas evidencias de cancinogenicidade.
De acordo com EWG, um ou mais ensaios in vitro em células de mamíferos apresentaram resultados positivos para mutação e um ou mais estudos mostram a formação de tumores em doses elevadas. BHT foi proibido como conservante em alimentos em países como Japão, Romênia, Suécia e Austrália. No Brasil, infelizmente, ele é permitido, e bastante usado.

BHA (Butylated hydroxyanisole)

Assim como o BHT, o BHA é um conservante usado para prevenir a oxidação de produtos como batons, sombras. No EWG, esse ingrediente tem nota 9-10, numa escala de risco que vai de 0 (inofensivo) a 10 (perigoso). O BHA está na lista de “ingredientes banidos ou considerados inseguros para uso em cosméticos” da União Europeia, além de ser indicado como alergênico pela mesma.
De acordo com o European Commission on Endocrine Disruption, o BHA é considerado um desregulador endócrino e para o IARC (International Agency for Research on Cancer), esse ingrediente é possivelmente cancerígeno. Como se não bastasse, o BHA pode ser bioacumulativo (ou seja, pode acumular no corpo de seres vivos).

 DMDM hydantoin, Imidazolidinyl urea, Diazolidinyl urea

DMDM hydantoin, Imidazolidinyl urea e Diazolidinyl urea são conservantes frequentemente encontrados em produtos capilares (shampoo, condicionador, etc), hidratantes faciais, sombras. De acordo com o EWG, esses ingredientes são apontados como alergênicos e possíveis desencadeadores de dermatite de contato. Além disso, podem conter impurezas de formaldeído (cancerígeno e altamente alergênico) ou liberá-lo. Apesar de existirem alternativas sintéticas, os ingredientes Imidazolidinyl urea e Diazolidinyl urea também podem ser obtidos através de urina e outros fluidos corporais de mamíferos.

FRAGRANCE/PARFUM (FRAGRÂNCIA/PERFUME)

Em um cosmético, a fragrância pode derivar de óleos essenciais/flores e plantas (como geralmente ocorre em cosméticos naturais/orgânicos) ou pode ser sintética. De acordo com o SCCNFP (The Scientific Committee on Cosmetic Products and Non-Food Products Intended for Consumers), fragrâncias sintéticas são tóxicas para o sistema imune. Tanto o SCCNFP quanto o Scientific Committee on Consumer Safety apontam as fragrâncias sintéticas como alergênicas. O EWG também indica que as mesmas possam ser tóxicas para o sistema respiratório.
Além de todos esses problemas, a “zebra” acerca das fragrâncias é que quando lemos “fragrance/parfum” em um rótulo, caso ela não seja de origem natural, pode significar que inúmeras substâncias químicas foram misturadas para produzir aquele cheiro (e quase sempre elas não vêm especificadas no rótulo, ou seja, você não sabe quais são).
Quando digo inúmeras estou sendo até generosa: mais de 3.000 substâncias químicas podem estar escondidas atrás dessa palavra (fonte), dentre elas os ftalatos (que podem causar distúrbios endócrinos e defeitos congênitos no sistema reprodutivo de meninos), o benzyl benzoate.

Cyclopentasiloxane (D5) e Cyclotetrasiloxane (D4)

D5 e D4 são ingredientes condicionantes usados em produtos capilares, hidratantes corporais e faciais. Segundo o Environment Canada, D4 e D5 são tóxicos, persistentes, e têm o potencial de bioacumulação em organismos aquáticos (fonte). A União Europeia também classifica D4 como um disruptor endócrino, ou seja, altera o sistema hormonal. Além disso, em 2009, o governo canadense declarou essas substâncias como potencialmente tóxicas.

Disodium EDTA

Nos cosméticos, atua de diversas maneiras, uma delas é aumentando a formação de espuma em shampoos, sabonetes, mas pode ser encontrado em outros tipos de cosméticos. Estudos apontam que ele pode atuar como um agente que aumenta a penetração de outros ingredientes (que estejam presentes na fórmula do produto) na pele, além de ser fracamente mutagênico (fonte).

Tetrasodium EDTA

Nos cosméticos, atua principalmente como “quelante”, sequestra e diminui a reatividade de íons metálicos que podem estar presentes num produto, e pode ser encontrado principalmente em shampoos e sabonetes. Segundo a União Europeia, esse ingrediente pode ser tóxico para os olhos, e o Environment Canada Domestic Substance List o classificou como “esperado para ser tóxico ou nocivo”. Além disso, assim como o Disodium EDTA, o Tetrasodium EDTA aumenta a penetração de outras substâncias na pele (fonte).

TALC (TALCO)

Atua de diversas maneiras: absorve umidade, como agente “deslizante”, ou seja, diminui o atrito. É frequentemente usado em sombras, bases, pó facial. Segundo o EWG, o talco pode ser contaminado com amianto, o que representaria riscos de toxicidade respiratória e câncer. Estudos do National Toxicology Panel demonstraram que talcos destinados a uso cosmético e livres de amianto são uma forma de silicato de magnésio, que também pode ser tóxico e cancerígeno.
Além disso, há evidencias limitadas de que ele possa causar toxicidade no sistema respiratório se inalado. Segundo o IARC, o uso regular talco em órgão genitais é “possivelmente cancerígeno para humanos”.

Methylisothiazolinone e Methylchloroisothiazolinone

Em cosméticos, são usados como conservantes e encontrados principalmente em shampoos, condicionadores e sabonetes líquidos. Há fortes evidências de que possam ser tóxicos e alergênicos para a pele. Outras pesquisas também apontam o methylisothiazolinone como sensibilizador. Testes em células de mamíferos o indicaram como uma possível neurotoxina (fonte). Além disso, há evidências limitadas que o methylchloroisothiazolinone possa ser mutangênico (fonte).

Ingredientes com “-methicone” ou “-ol” [nesse últimos caso, quando o composto não for um álcool, claro] no final (ex: dimethicone, cyclomethicone, dimethiconol, etc)

São agentes umectantes e condicionantes, derivados de silicone, amplamente usados em produtos capilares, primers, bases. Além de serem apontados como toxinas ambientais, ou seja, poluem o meio ambiente, vários ingredientes derivados de silicone tendem a acumular na pele e cabelos, tornando-os pesados e opacos. Quando aplicados na pele, podem obstruir os poros, interferir nos mecanismos de hidratação natural da mesma (causando ressecamento) e há a possibilidade de ocorrer reações alérgicas (fonte).
O  Environment Canada Domestic Substance List classifica o dimethicone e o cyclomethicone como “esperado para ser tóxico ou nocivo” (fonte: EWG). Quem estiver interessado em ir mais a fundo, nesse site tem uma lista de vários ingredientes derivados de silicone. Não é preciso decorar todos, é óbvio, mas os mais populares já foram citados logo acima.

SODIUM LAURETH SULFATE

É um “primo” do sodium lauryl sulfate – atua como agente de limpeza e costuma a ser bastante usado em shampoos, sabonetes em geral. É considerado mais polêmico que o sodium lauryl sulfate: Environment Canada Domestic Substance List aponta o ingrediente como “esperado para ser tóxico ou nocivo” e é considerado um ingrediente alergênico.
A maior preocupação acerca do Sodium Laureth Sulfate, além do surgimento de alergias (coceira no couro cabeludo, descamação do mesmo) e ressecamento, é que o ingrediente pode ser contaminado com impurezas de ethylene oxide, considerado cancerígeno e altamente tóxico, e 1,4-dioxane, também considerado cancerígeno e tóxico (fonte: EWG).

CHLORPHENESIN

É um conservante sintético comumente usado em hidratantes, protetores solares acima de FPS 30, produtos com proteção solar em geral, máscaras para cílios. Pode causar dermatite de contato e alergias, relaxar o músculo esquelético, deprimir o sistema nervoso central e causar depressão respiratória (respiração lenta ou superficial) em lactentes (fonte). A FDA alerta para que mulheres grávidas ou amamentando não usem cosméticos com esses ingredientes. O Cosmetic Ingredient Review (CIR) marcou o chlorphenesin como ingrediente de alta prioridade para revisão.

DMAE ou Dimethylaminoethanol

Amplamente usado em cosméticos anti-idade, hidratantes. Segundo um estudo canadense, o efeito anti-idade do DMAE se dá às custas de sua capacidade de danificar as células (fonte). Segundo o EWG, esse ingrediente pode causar alergias e toxicidade do sistema imune.

PETROLATUM

Atuam como agente emoliente e umectante e é comumente usado em produtos capilares, máscara de cílios, até no Bepantol. O petrolatum (petrolato) pode ser contaminado com hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (polycyclic aromatic hydrocarbons – PAHs), que são apontados como cancerígenos (fonte).

CETRIMONIUM CHLORIDE

Em cosméticos, o cetrimonium chloride atua principalmente como conservante e agente de emulsão. É amplamente usado em shampoos, condicionadores, gel capilar. Há forte evidências de que o ingrediente seja tóxico ou alergênico. Além disso, é apontado como uma possível toxina ambiental (fonte).

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Referências:




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