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MICROPLÁSTICOS.

A produção global de plástico ultrapassa 460 milhões de toneladas anuais, gerando microplásticos — partículas menores que 5 milímetros — que contaminam ar, solo, água, alimentos e objetos cotidianos. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) analisaram 3.000 estudos e identificaram graves impactos dos microplásticos na saúde humana, como câncer de cólon, infertilidade e problemas respiratórios. Essas partículas, invisíveis a olho nu, são ingeridas ou inaladas sem percepção, infiltrando-se na corrente sanguínea e tecidos, incluindo cérebro e placenta. Os microplásticos desencadeiam inflamações e danificam órgãos vitais como coração e fígado. Além disso, seu acúmulo bioacumulativo intensifica os riscos à saúde, especialmente com a produção de plástico prevista para triplicar até 2060. Estudos revelaram que essas partículas comprometem o sistema digestivo, especialmente o cólon, danificando a camada protetora de muco, aumentando a inflamação e favorecendo tumores. Também afetam o sistema reprodutivo, prejudicando a qualidade do esperma, função ovariana e causando complicações na gravidez, como partos prematuros. Na saúde respiratória, microplásticos inalados irritam as vias aéreas, provocando inflamações crônicas e aumentando o risco de câncer de pulmão. Essas partículas foram encontradas até nos lugares mais remotos do planeta, como o Ártico e a Antártida, além de leite materno e fígado humano, demonstrando seu alcance global. O estudo da UCSF, pioneiro em sistematizar os impactos à saúde humana, alerta para a necessidade de regulamentações mais rigorosas na produção e descarte de plásticos. Fonte 👇🏻 https://www.earth.com/news/microplastics-linked-to-health-issues-including-cancer-and-infertility/

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