quinta-feira, 31 de julho de 2025
Intoxicação por alumínio
Intoxicação por alumínio
A intoxicação por alumínio pode apresentar uma variedade de sintomas, dependendo do nível e tempo de exposição, além da sensibilidade individual.
Os sintomas podem incluir fadiga constante, problemas de memória e concentração, dores nos ossos e articulações, dificuldades para dormir e problemas digestivos.
Em casos mais graves, pode afetar o sistema nervoso, causando demência, convulsões, tremores e problemas de coordenação.
Sintomas comuns:
Fadiga constante e sem explicação.
Um cansaço persistente, mesmo com descanso adequado.
Problemas de memória e concentração.
Dificuldade em lembrar de informações recentes ou manter o foco em tarefas.
Dores nos ossos e articulações.
Dor óssea ou articular que pode ser confundida com outras condições. Dificuldade para dormir.
Insônia ou sono de má qualidade.
Problemas digestivos: Náuseas, vômitos ou constipação.
Dor de cabeça ou enxaquecas recorrentes.
Dor de cabeça frequente ou persistente.
Irritação intestinal sem causa aparente.
Problemas gastrointestinais inexplicáveis.
Resfriados frequentes e imunidade baixa.
Queda na resistência a infecções.
Sintomas em casos mais graves:
Neurotoxicidade:
Demência: Perda progressiva da função cerebral, afetando memória, raciocínio e comportamento.
Convulsões: Episódios de contrações musculares involuntárias.
Tremores: Movimentos involuntários e rítmicos, geralmente das mãos ou braços.
Problemas de coordenação: Dificuldade em realizar movimentos precisos e coordenados.
Confusão mental: Desorientação e dificuldade em pensar com clareza.
Problemas ósseos:
Osteoporose: Redução da densidade óssea, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas.
Fraturas ósseas: Quebra de ossos devido à fragilidade.
Dor nos ossos: Dor óssea persistente e sem causa aparente.
Outros sintomas:
Anemia hipocrômica e microcítica: Redução do número e tamanho dos glóbulos vermelhos, levando à anemia.
Distúrbios da marcha e fala: Dificuldade em andar e falar.
Alucinações: Percepção de coisas que não existem na realidade.
Mioclonia: Contrações musculares rápidas e involuntárias.
Hipertensão: Aumento da pressão arterial.
Observações importantes:
A intoxicação por alumínio pode ocorrer por diversas vias, incluindo exposição ocupacional, uso de medicamentos contaminados, consumo de água ou alimentos contaminados e exposição a produtos com alumínio.
É importante procurar ajuda médica caso suspeite de intoxicação por alumínio, especialmente se apresentar sintomas persistentes ou graves.
O tratamento pode incluir a remoção da fonte de exposição e o uso de agentes quelantes para reduzir a concentração de alumínio no organismo.
Seu corpo pode estar constantemente sendo intoxicado por alumínio. Através do uso de panelas de alumínio, medicamentos que contém o alumínio na sua composição e através do uso de desodorantes antitranspirantes e de panelas e utensílios domésticos.
Na alimentação o indicado é o uso do coentro que tem a ação de ajudar o corpo a se livrar do alumínio. Também pode ser utilizado sua tintura…
Um suplemento que ajuda o nosso organismo a se livrar do alumínio é o lugol.
POLIETILENOGEL (PEG)
RELATÓRIO TÉCNICO-INVESTIGATIVO
POLIETILENOGEL (PEG) E SEUS IMPACTOS NAS VÍTIMAS DE CONTROLE MENTAL E GANGSTALKING
De Francis Penko
Para todas as vítimas de controle mental c
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🔬 1. IDENTIFICAÇÃO DO COMPOSTO
Nome técnico: Polietilenoglicol (PEG)
Também conhecido como: Polietilenogel, Macrogol, PEG-n (n = peso molecular, ex: PEG-400, PEG-6000)
Fórmula química geral: H–(O–CH₂–CH₂)n–OH
Uso industrial e biomédico:
Excipient em vacinas e medicamentos
Portador em nanotecnologia e terapias gênicas
Solvente em cosméticos e cremes tópicos
Base de lubrificantes e agentes laxantes
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⚗️ 2. COMPOSIÇÃO E ORIGEM
PEG é um polímero sintético derivado do óxido de etileno. Ele se apresenta como um líquido viscoso ou sólido ceroso, dependendo do seu peso molecular.
Principais componentes:
Polímero de óxido de etileno
Subprodutos tóxicos como dioxano (resíduo de produção)
Compostos de metais pesados (quando associado a nanopartículas)
Potencial adição de grafeno oxidado ou magnetita em vacinas experimentais (investigado por cientistas independentes)
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🧠 3. IMPACTOS BIOLÓGICOS
Efeitos fisiológicos:
Inflamação crônica e necrose de tecidos (especialmente em locais de injeção)
Penetração em barreiras biológicas, como a barreira hematoencefálica (facilitando a entrada de nanopartículas)
Desregulação hormonal e imunológica
Aumento da condutividade elétrica no corpo humano
Efeitos em vítimas de controle mental e gangstalking:
Potencialização da captação de sinais ELF, VLF e ondas cerebrais manipuladas
Interferência com o sistema nervoso central e periférico
Amplificação da biointeração com antenas, radares e redes 5G/6G
Reações eletromagnéticas com sensores internos, como implantes e chips bioativos
Facilidade de manipulação de estados emocionais e mentais à distância
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🧬 4. ASSOCIAÇÕES COM NANOTECNOLOGIA
O PEG é utilizado como "capa invisível" para carregar nanopartículas no sangue sem serem reconhecidas pelo sistema imunológico.
Em vítimas de gangstalking e controle neural, isso possibilita:
Transporte de nanobots programáveis para áreas específicas do cérebro
Instalação de redes neurais artificiais ou "circuitos sinápticos sintéticos"
Interface direta com softwares de modulação cognitiva e algoritmos de comportamento
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⚠️ 5. SINTOMAS RELATADOS POR VÍTIMAS
Dor aguda em pontos aleatórios do corpo (espasmos induzidos)
Vozes intrusivas (V2K) e pensamentos induzidos
Cansaço mental e físico após uso de cremes, vacinas ou cosméticos com PEG
Sinais de eletricidade estática excessiva no corpo
Sensação de monitoramento contínuo ou presença externa
Coceiras, formigamentos, queimaduras leves inexplicáveis
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🧼 6. PROTOCOLOS DE NEUTRALIZAÇÃO
Para neutralizar PEG e seus efeitos associados:
Ingestão de carvão vegetal ativado (adsorve resíduos poliméricos)
Banhos com carbonato de sódio e água morna (alcaliniza e puxa resíduos pela pele)
Uso da MWO de Lakhovsky com frequência eletroescalar (desestruturação da rede polimérica)
Água com casca de banana + bicarbonato de sódio (potencializador natural de eliminação)
Inalação de ozônio medicinal com água estruturada
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📡 7. RECOMENDAÇÕES PARA VÍTIMAS DE V2K E GANGSTALKING
Evitar cremes, cosméticos e alimentos com PEG, Macrogol, E1521
Investigar lote e composição de vacinas e injetáveis recebidos
Usar roupas com blindagem EMF e filtros de Wi-Fi e celular
Fortalecer campo bioenergético com técnicas de pranayama e kundalini
Utilizar geradores escalares, especialmente os disponibilizados pela Associação Salto Quântico, para neutralizar frequências nocivas
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📚 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Polietilenoglicol (PEG), embora considerado seguro em aplicações tradicionais, tem sido utilizado de forma clandestina e silenciosa para fins de controle neurológico e biotecnológico em contextos não éticos.
Vítimas de gangstalking, V2K e perseguição eletrônica relatam sintomas alarmantes associados ao uso desse composto em vacinas, cosméticos e alimentos industrializados.
sexta-feira, 25 de julho de 2025
Tanto a vitamina B12 quanto a vitamina D
Tanto a vitamina B12 quanto a vitamina D desempenham papéis importantes na regulação do metabolismo glicídico e podem afetar os níveis de glicose no sangue.
Vitamina B12
A vitamina B12 é importante para a produção de energia e a manutenção da saúde das células nervosas. Uma deficiência de vitamina B12 pode levar a:
- Alterações no metabolismo glicídico: A vitamina B12 é necessária para a produção de energia a partir da glicose. Sem ela, o corpo pode ter dificuldade em regular os níveis de glicose no sangue.
- Aumento da resistência à insulina: A deficiência de vitamina B12 pode contribuir para o desenvolvimento da resistência à insulina, o que pode levar a níveis mais altos de glicose no sangue.
- Neuropatia diabética: A deficiência de vitamina B12 também pode contribuir para o desenvolvimento da neuropatia diabética, uma complicação do diabetes que afeta os nervos.
Vitamina D
A vitamina D também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo glicídico. Uma deficiência de vitamina D pode levar a:
- Alterações no metabolismo glicídico: A vitamina D é necessária para a regulação da expressão gênica envolvida no metabolismo glicídico.
- Aumento da resistência à insulina: A deficiência de vitamina D também pode contribuir para o desenvolvimento da resistência à insulina.
- Risco aumentado de diabetes: A deficiência de vitamina D tem sido associada a um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2.
quinta-feira, 24 de julho de 2025
UMA FORMA DE AUMENTAR a FOSFOETANOLAMINA ENDÓGENA.
UMA FORMA DE AUMENTAR a FOSFOETANOLAMINA ENDÓGENA.
PRODUÇÃO NATURAL DE FOSFOETANOLAMINA!
O que é a fosfoetanolamina?
É um sinalizador de células cancerigenas e um bio imuno modulador.
Ela contribui para ajudar o organismo se livrar de células tumorais, "sinalizando" onde as mesmas se encontram para que o próprio sistema de defesa do organismo faça uma "auto limpeza" dessas células anaeróbicas (que se desenvolveram devido a grande quantidade de toxinas/acidez presente no organismo).
Penso que será útil recomendar às pessoas que estão em busca de um tratamento com a fosfoetanolamina contra o cancro que podem começar por aumentar a produção endógena natural desta substância, através de nutrição e de uma dieta específica!
Por exemplo, muitos são os estudos que demostram que a suplementação de “menaquinona” aumenta até 500% a fosfoetanolamina dentro das células tumorais podendo levar tais células à “apoptose” ou morte celular.
A menaquinona K2 (MK-7), pode sim matar o cancro e isso foi demonstrado através da metabologia nalguns artigos científicos, pelo que a fosfoetanolamina produzida endogenamente pode eliminar o cancro através de uma dosagem diária de menaquinona por alimentação e suplementação.
Mas, para que isso ocorra a dosagem deve estar correcta e individualizada. Portanto, advirto que ninguém deverá tomar suplementos sem a orientação correcta de um profissional experiente.
Através desta acção bio-terapêutica nasceram estudos que demonstraram os efeitos de apoptose na leucemia, no cancro dos ovários, fígado, e outros órgãos. De facto, a vitamina K2 (menaquinona) tem sido assumida como uma forma segura de suprimir o crescimento e a invasão do carcinoma hepato-celular humano, que é uma forma comum e mortal de cancro de fígado.
A vitamina K2 exerce múltiplos factores sobre estes tumores reduzindo o crescimento e a progressão do tumor.
Assim sendo, “congela” o ciclo celular bloqueando a replicação, promovendo a morte celular programada por apoptose.
Efectivamente alguns estudos em laboratório verificaram um grande potencial na vitamina K2 em muitos outros tipos de cancros, induzindo certos tipos de células na leucemia humana a transformar-se em sangue com células brancas normais.
Também, em células de determinados tumores cerebrais, cancro no estômago, cancro colo-rectal, pelo que a vitamina K2 desacelera o ciclo celular reprodutivo e induz a apoptose!
É sabido que os cancros de pulmão são notoriamente agressivos e difíceis de serem tratados.
Mas, em diversos tipos de cancros do pulmão de células pequenas, incluindo de células escamosas e adenocarcinoma a vitamina K2 induz a apoptose através da activação de uma “proteína de suicídio”.
Em pesquisas várias, verificou-se que quando a vitamina K2 foi adicionada a um medicamento (mesilato de imatinib) rapidamente foi suprimido o crescimento em todas as linhas das células do cancro de pulmão analisadas.
De igual modo, a vitamina K2 apresenta efeitos sinérgicos semelhantes na bexiga e no cancro de fígado, aliás, como já foi acima enunciado. Em suma, a vitamina K2 tem como alvo as células tumorais promovendo a sua destruição sem apresentar qualquer toxidade para os tecidos saudáveis!
sábado, 12 de julho de 2025
Os parasitas sejam vírus, bactérias, protozoários, ou vermes de maior porte, andam por todo corpo.
Os parasitas sejam vírus, bactérias, protozoários, ou vermes de maior porte, andam por todo corpo. E a notícia ruim é que, os exames só são muito sensíveis para 10% deles. O que nos mostra que, negativo num exame de verminose não significa nada.
A boa notícia é que vamos travar um embate contra esses seres e vamos expulsá-los do habitat (nosso corpo).
VEJAM AQUI A IMPORTÂNCIA DA DESPARASITAÇÃO
Ascaris consome vitamina B12 e inutiliza a vitamina C. O parasita da malária, presente na maioria dos pacientes com câncer e AIDS, consome ferro dos glóbulos vermelhos.
*Estimula o crescimento de tumores. Por exemplo, a OMS classifica o pequeno parasita do fígado (dichrocoelium dentdriticulum) como carcinogênico.
* Eles produzem toxinas como substâncias residuais do seu metabolismo. Uma dessas substâncias é a amônia, especialmente tóxica para o cérebro e pode causar problemas para adormecer.
*Causa infecções bacterianas, virais e amebíases.
*Eles enfraquecem muito o sistema imunológico.
*Parasitas podem até induzir mudanças no comportamento. Por exemplo, o toxoplasma é um parasita que se aloja no cérebro de ratos e reduz o medo de gatos, o que afeta negativamente sua taxa de sobrevivência.
*Em humanos, o Dra. Hulda Clark atribui a esquizofrenia às micotoxinas produzidas por diferentes tipos de fungos (fungos).
Outro exemplo é a bactéria Shigella produz toxinas que são instaladas no cérebro e no sistema nervoso, causando depressão, raiva e irritabilidade.
Cada parasita tem uma preferência por um órgão ou determinados órgãos, para a qual ele vai se sentir atraído, produzindo uma ampla gama de patologias crônicas chamadas de incurável, isso com a genética deles, etc.
O trabalho do Dra. Clark mostrou que muitas das chamadas doenças "genéticas" não são assim, uma vez que não são determinadas pelos genes. É devido à incrível descoberta de que cada patologia está associada a um ou vários parasitas e bactérias.
Vamos ver alguns exemplos:
- Câncer: Fasciolopsis Buski, Ascaris (Traga o oncovírus NEU, um dos oncovírus mais agressivos sempre entra no corpo com lombriga), e parasita da malária Clonorchis Sinensis (parasita do fígado). Diferentes oncovírus entram no corpo com diferentes parasitas: Onchocerca (oncovírus JUN), Strongyloides (oncovírus CMV e EBV), etc. Os oncovírus tornam as células cancerígenas imortais.
- Linfoma não-Hodgkin: Onchocerca e Fasciola Hepática no sistema linfático. Oncocerca também é responsável por varizes. Oculta nas válvulas venosas, dificultando a circulação, que ao longo do tempo produz veias varicosas.
- Linfoma de Hodgkin: Dirofilaria no sistema linfático.
- Enxaquecas: Strongiloids no cérebro.
- Epilepsia: ataques epilépticos são causados por larvas de Ascaris no cérebro.
- dores menstruais e apendicite: Enterobius vermicularis. Este parasita é também frequentemente causa de agitação e insônia em crianças, já que quando encontrado por via retal causa irritação anal durante a noite.
- colite ulcerativa e anemias: Ankylostoma no intestino, no caso de colite ulcerativa.
- Arritmias e problemas cardíacos: Heartworm (também chamado heartworm) no coração.
- Diabetes. Em 100% dos casos de diabetes tipo 1 e tipo 2, o parasita pancreático Euritrema Pancreatic é detectado no pâncreas. Outro parasita relacionado ao diabetes é o Echinoporyphium recurvatum.
- Candidíase: Strongiloides e Ascaris
- SIDA: Fasciolopsis buski no timo, o principal órgão regulador do sistema imunitário, Macracanthorhynchus e o parasita da malária.
- doença de Alzheimer, doença de Crohn, Kaposi, Endometriose: Fasciolopsis Buski.
- Pneumonia, bronquite, asma: Paradonimus (também chamado parasita pulmonar) e larvas de Ascaris nos pulmões.
- Úlcera, gastrite: bactéria helicobacter pylori.
- Fibrose Cística, Síndrome de Down e Rins Policísticos: Gastrothylax.
- Anemia e hemorragia interna. Alguns tipos de parasitas causam sangramento crônico no local onde se ligam à parede intestinal ou a qualquer órgão, o que pode levar à anemia.
- deficiência. O parasita encontrado em todas as pessoas que precisam de uma cadeira de rodas é o Echinoporyphium recurvatum. Este parasita geralmente transporta o vírus EBV (vírus Epstein Barre) e o vírus do papiloma.
- Hepatite B. O parasita Clonorchis Sinensis geralmente carrega o vírus da hepatite B para dentro.
- Os parasitas Clonorchis sinensis e Hepatic Fasciola são geralmente encontrados no fígado de pessoas com problemas hepáticos
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Como Interpretar o D-Dímero e sua Relevância na Prática Clínica
Como Interpretar o D-Dímero e sua Relevância na Prática Clínica
O D-Dímero na Rotina do Pronto-Socorro
No dia a dia do pronto-socorro, é comum solicitar exames laboratoriais para auxiliar na conduta clínica. Entre esses exames, o D-dímero é frequentemente solicitado, muitas vezes sem uma compreensão clara do seu real significado. Para utilizá-lo de forma racional, é fundamental revisitar conceitos de hemostasia e entender onde o D-dímero se encaixa no processo.
Revisão da Hemostasia: Primária, Secundária e Terciária
Para compreender o D-dímero, é essencial entender a hemostasia, que pode ser dividida em três fases: primária, secundária e terciária.
Hemostasia Primária
A hemostasia primária ocorre imediatamente após uma lesão endotelial. O endotélio lesionado expõe o colágeno e libera o fator de von Willebrand, que se liga às plaquetas, formando um complexo essencial para a ativação da cascata plaquetária. Esse processo resulta na formação do plaquetário, um coágulo inicial ainda instável.
Hemostasia Secundária
A hemostasia secundária fortalece o fornecimento de placa por meio da cascata de coagulação, que possui duas vias principais:
Via Intrínseca : Ativada pelo fator XII, que desencadeia uma cascata envolvendo os fatores XI, IX e VIII. O exame laboratorial que avaliamos essa via é o PTTK (Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado).
Via Extrínseca : Depende do fator tecidual (fator III) e do fator VII. Essa via é monitorada pelo TAP/INR (Tempo de Protrombina/Razão Normalizada Internacional), exame importante no uso de anticoagulantes como a varfarina.
As duas vias convergem na ativação do fator X, que, por sua vez, ativa o fator II (trombina), promovendo a conversão do fibrinogênio (fator I) em fibrina, consolidando um coágulo estável.
Hemostasia Terciária e Formação do D-Dímero
Nosso corpo possui mecanismos para evitar a formação excessiva de coágulos. Esse processo é chamado de hemostasia terciária, mediado pelo plasminogênio, que se converte em plasmina e degrada a fibrina. O produto dessa manipulação é o D-dímero, também conhecido como PDF (Produto de Degradação da Fibrina).
O D-dímero tem um papel essencial na clínica, pois é um marcador da manipulação da fibrina e, consequentemente, da atividade trombótica no organismo.
Interpretação Clínica do D-Dímero
O D-dímero é um marcador sensível para eventos trombóticos, como a Trombose Venosa Profunda (TVP) e o Tromboembolismo Pulmonar (TEP). Quando ocorre um evento trombótico, o corpo tenta degradar os coágulos formados, resultando no aumento do D-dímero.
Porém, há um detalhe importante: o D-dímero é altamente sensível, mas pouco específico. Isso significa que um valor elevado pode indicar várias condições além do TEP, como processos inflamatórios, infecções, câncer e pós-operatório. Dessa forma, seu principal uso é excluir a possibilidade de trombose quando seu resultado for negativo.
Vale lembrar que o paciente pode apresentar dímero elevado sem necessariamente ter uma trombose. Isso ocorre em diversas condições clínicas, como imobilização prolongada, sepse e até a mesma gestação. Portanto, a avaliação deve sempre considerar o contexto clínico.
O Papel do Score de Wells
O D-dímero não deve ser utilizado isoladamente para diagnóstico de TEP. Ele deve ser interpretado dentro de um contexto clínico, como o Score de Wells, que auxilia na estratificação do risco. Em pacientes com alta probabilidade de TEP pelo Score de Wells, um D-dímero positivo pode indicar a necessidade de exames adicionais, como o angio-TC de tórax.
Outras Situações que Elevam o D-Dímero
Além de eventos trombóticos, outras condições podem elevar o D-dímero:
Pós-operatório (cirurgias especiais ortopédicas);
Processos inflamatórios agudos;
Infecções graves;
Neoplasias malignas;
Traumas extensos;
Insuficiência renal ou hepática;
Gestação;
Vasculopatias periféricas;
Sepse;
COVID-19, independentemente da presença de TEP.
O valor de referência para um D-dímero considerado negativo geralmente é inferior a 500 ng/mL, mas pode haver variações conforme o laboratório.
Alteplase e a Relação com a Hemostasia
Outro ponto relevante na hemostasia terciária é o uso da alteplase, um medicamento trombolítico que tem forma semelhante à plasmina. Ele é utilizado para dissolver coágulos em situações emergenciais, como AVC isquêmico, infarto agudo do miocárdio (IAM) e TEP de alto risco.
Considerações Finais
A interpretação adequada do D-dímero é fundamental para evitar exames necessários e melhorar a abordagem diagnóstica. Seu principal valor é a exclusão de TEP e TVP em pacientes de baixo risco, conforme indicado por escores clínicos como o de Wells. Utilizá-lo de forma criteriosa evita condutas equivocadas e melhora a solução diagnóstica no pronto-socorro.
Além disso, é importante lembrar que o D-dímero só deve ser solicitado quando há indicação clínica, pois é um exame caro e inespecífico. Por isso, antes de pedir, reflita sobre a real necessidade do exame na tomada de decisão.
Referências
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Emergências clínicas – abordagem prática . São Paulo: Manole, 2015.
JAMESON, J. Larry et al. Princípios de medicina interna de Harrison . 21ª ed. Nova York: McGraw-Hill, 2022.
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Medicina Goldman-Cecil . 26. ed. Filadélfia: Elsevier, 2020.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins e Cotran Bases Patológicas da Doença . 10ª ed. Filadélfia: Elsevier, 2020.
quarta-feira, 18 de junho de 2025
Estudo: Vacinas de mRNA contra COVID causaram mais mortes do que salvaram vidas
Estudo: Vacinas de mRNA contra COVID causaram mais mortes do que salvaram vidas
RESUMO DA MATÉRIA
• Uma revisão narrativa agora retratada, publicada na revista Cureus, pede uma moratória global sobre as vacinas de mRNA contra a COVID-19.
• A revisão citou aumentos significativos em eventos adversos graves entre aqueles que receberam as vacinas, junto com uma “relação danos-benefícios inaceitavelmente alta”.
• Ao considerar o risco absoluto e o “número necessário para vacinar” (NNV), a revisão concluiu que “para cada vida salva, houve quase 14 vezes mais mortes causadas pelas vacinas de mRNA modificado”.
• O autor principal do estudo suspeitou que o artigo seria retratado logo após sua publicação, pois “nosso artigo baseado em evidências era uma acusação total ao empreendimento da vacina contra a COVID-19”.
• O clínico geral e cardiologista certificado, Dr. Peter McCullough, um dos autores do artigo, chamou a retratação de um “ato estarrecedor de censura científica”.
Por Dr. Mercola
Uma revisão narrativa, agora retratada, publicada na revista Cureus pede uma moratória global sobre as vacinas de mRNA contra a COVID-19. A revisão citou aumentos significativos em eventos adversos graves entre aqueles que receberam as vacinas, junto com uma "relação danos-benefícios inaceitavelmente alta".
Ao levar em consideração o risco absoluto e o "número necessário para vacinar" (NNV), uma métrica usada para quantificar quantas pessoas precisam ser vacinadas para prevenir um caso adicional de uma doença específica, a revisão concluiu que "para cada vida salva, houve quase 14 vezes mais mortes causadas pelas injeções de mRNA modificado".
Quanto ao motivo da retratação do artigo, o autor do estudo, Steve Kirsch, afirmou: "É uma questão de sustentar a narrativa". O clínico geral e cardiologista Dr. Peter McCullough, outro autor do artigo, chamou a retratação de um "ato estarrecedor de censura científica".
Ensaios de vacina contra COVID omitiram a redução de risco absoluto
Em uma revisão dos ensaios iniciais de fase 3 das vacinas de mRNA contra COVID-19 da Pfizer e da Moderna, o estudo criticou o foco exclusivo no risco relativo (RR), omitindo a redução do risco absoluto (RRA):
"A última medida fornece uma indicação melhor da utilidade clínica de um medicamento do que a medida relativa, pois ela é dimensionada pelo tamanho da amostra. O risco relativo é a razão entre as taxas de sintomas de COVID-19 nos grupos vacinados e nos grupos placebo, que foi relatada como 95% e 94,5% para os produtos Pfizer e Moderna, BNT162b2 e mRNA-1273, respectivamente.
O risco absoluto refere-se à probabilidade de um resultado (neste caso, sintomas de infecção clínica), com base no número de pessoas que apresentam o resultado em relação à população total. Em geral, ele é calculado como o número de eventos que ocorreram em uma população de estudo dividido pelo número de pessoas dessa população.
Ambos os tipos de estimativa de risco são necessários para evitar viés de relato e fornecer uma perspectiva mais completa sobre a eficácia da vacina".
Em outras palavras, há duas maneiras de entender a eficácia das vacinas na prevenção da COVID-19. O risco relativo mostra o quanto a vacina reduz o risco de contrair a doença em comparação com não se vacinar. As vacinas da Pfizer e da Moderna foram consideradas 95% e 94,5% eficazes, respectivamente, o que parece impressionante.
No entanto, a redução do risco absoluto fornece uma visão mais clara do impacto das vacinas no mundo real. Essa medida mostra o quanto a vacina reduz a chance de adoecer em toda a população. Para as vacinas Pfizer e Moderna, essa redução foi de apenas 0,7% e 1,1%, muito menor do que os números de risco relativo sugerem.
De fato, o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, processou a Pfizer, alegando que a gigante farmacêutica mentiu sobre a eficácia de sua vacina contra a COVID-19. O processo começa afirmando que a Pfizer "anunciou ao mundo" que sua vacina contra COVID-19 era 95% eficaz. Como resultado, os americanos foram levados a acreditar que essa era a panaceia para acabar com a pandemia, o que os levou a receber o produto experimental. Mas a vacina da Pfizer não só não acabou com a pandemia, como a pandemia piorou.
A alegação da Pfizer de que sua vacina teria 95% de eficácia foi enganosa, porque a Pfizer usou a redução de risco relativo. Enquanto isso, "uma redução de risco absoluto de cerca de 1% para as vacinas de mRNA contra a COVID-19 significou que um número substancial de indivíduos precisaria ser vacinado para prevenir um único caso leve a moderado de COVID-19", aponta o estudo.
Eles calcularam o "número necessário para vacinar" (NNV), que revela quantas pessoas precisam ser vacinadas para prevenir um caso de COVID-19. Para a vacina da Pfizer, o NNV é 142, e para a da Moderna, é 88. Isso significa que 142 pessoas precisariam receber a vacina da Pfizer ou 88 pessoas da Moderna para prevenir um caso de COVID-19.
Isso levanta questões sobre o equilíbrio entre os benefícios e os riscos das vacinas. Usando estimativas conservadoras, incluindo um NNV de 119 e uma taxa de mortalidade por infecção (TMI) de 0,23%, o estudo concluiu que seriam necessárias cerca de 52.000 vacinações para prevenir uma morte por COVID-19.
Com a vacina da Pfizer contra COVID, a revisão sugeriu que ela poderia salvar duas vidas para cada 100.000 doses administradas. Mas, como a vacina causa efeitos colaterais graves, os danos superam em muito os benefícios, com quase 14 vezes mais mortes causadas pela vacina para cada vida salva.
Pedidos para que a vacina contra a COVID seja removida do calendário de vacinação infantil agora mesmo
Além de pedir uma moratória global sobre as vacinas de mRNA contra a COVID-19, os autores do artigo — M. Nathaniel Mead, Stephanie Seneff, Ph.D., Russ Wolfinger, Ph.D., Jessica Rose, Ph.D. Kris Denhaerynck, Ph.D., Kirsch e McCullough — afirmaram que as vacinas deveriam ser removidas do calendário de vacinação infantil de imediato. As doses de reforço também deveriam ser suspensas.
"É antiético e inconcebível administrar uma vacina experimental a uma criança que tem risco quase zero de morrer de COVID-19, mas um risco bem estabelecido de 2,2% de danos cardíacos permanentes com base nos melhores dados prospectivos disponíveis", ressalta o artigo.
A moratória é justificada com base nos riscos de eventos adversos graves das vacinas, nos mecanismos por trás desses eventos adversos, nos dados de mortalidade e nas questões relacionadas à ineficácia, controle e processamento das vacinas. Segundo a revisão:
"A aprovação das vacinas de mRNA contra a COVID-19 pela agência federal com cobertura geral para toda a população, não teve o apoio de uma avaliação honesta de todos os dados de registro relevantes e de uma consideração proporcional de riscos versus benefícios.
Considerando os extensos e bem documentados EAGs [eventos adversos graves] e a relação danos-benefícios alta demais, instamos os governos a endossarem uma moratória global sobre os produtos de mRNA modificado até que todas as questões relevantes relacionadas à causalidade, ao DNA residual e à produção aberrante de proteínas sejam respondidas".
Vírus Símio 40 — 'Uma descoberta surpreendente e com potencial alarmante'
A revisão citou problemas de controle de qualidade e impurezas relacionadas ao processo nas vacinas de mRNA — "uma questão fundamental que pode ajudar a explicar por que alguns indivíduos sucumbem enquanto outros não..."
Alguns lotes, por exemplo, das vacinas contra COVID da Pfizer e da Moderna foram contaminados com RNA de fita dupla, o que pode desencadear reações imuno-inflamatórias como miocardite ou inflamação do músculo cardíaco. "Uma descoberta surpreendente e com potencial alarmante foi a presença do promotor do vírus símio 40 (SV40) em amostras da vacina da Pfizer", afirma o estudo.
O cirurgião-geral da Flórida, Dr. Joseph Ladapo, também pediu o fim do uso de vacinas de mRNA contra a COVID-19, citando preocupações sobre fragmentos de DNA presentes nos produtos. Em uma carta enviada à FDA e ao CDC dos EUA, em 6 de dezembro de 2023, Ladapo detalhou descobertas mostrando a presença de complexos de nanopartículas lipídicas e DNA promotor/potenciador do SV40.
“As nanopartículas lipídicas são um veículo eficiente para a entrega do mRNA nas vacinas contra a COVID-19 em células humanas e, portanto, podem ser um veículo eficiente da mesma forma para a entrega de DNA contaminante em células humanas. A presença do DNA promotor/potenciador do SV40 também pode representar um risco único e elevado de integração do DNA em células humanas", de acordo com um comunicado à imprensa do Departamento de Saúde da Flórida (DOH).
Em um estudo pré-publicado em 2023, o microbiologista Kevin McKernan — ex-pesquisador e líder de equipe do projeto Genoma Humano do MIT— e seus colegas avaliaram a composição de ácidos nucleicos de quatro frascos vencidos das vacinas de mRNA da Moderna e da Pfizer. Foi encontrada "contaminação de DNA que excede o limite de 330 ng/mg da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e o limite de 10 ng/dose da FDA".
Então, além da proteína spike e do mRNA nas vacinas contra a COVID-19, a equipe de McKernan descobriu promotores SV40 que, por décadas, são suspeitos de causar câncer em humanos, incluindo mesoteliomas, linfomas e câncer no cérebro e ossos. "Embora ausente nos frascos utilizados durante os ensaios de registro, o promotor SV40 foi identificado em todos os frascos testados da BioNTech, retirados de lotes que foram distribuídos ao público", destaca a análise.
Será que a retratação do artigo foi um resultado inevitável da pressão da indústria e da captura das agências?
Mead, o principal autor do estudo, suspeitava que o artigo seria retratado quase assim que fosse publicado. Ele disse à Children's Health Defense:
"Eu soube assim que cliquei no botão 'publicar' da Cureus em 24 de janeiro, após um longo processo de revisão e vários reenvios, que estávamos lidando com uma bomba-relógio. Ao citar evidências sólidas e expor como os ensaios patrocinados pela indústria enganaram o público, nosso artigo fundamentado em evidências, foi uma acusação direta contra todo o empreendimento da vacina da COVID-19".
Ironicamente, John Adler Jr., editor-chefe da Cureus, disse ao Retraction Watch (voltado para a indústria) poucos dias após a publicação do estudo, que ele havia sido avaliado com cuidado:
"Sim, estou ciente de que muitos desses autores são fanáticos céticos quando se trata dos perigos das vacinas. Nossa resposta editorial foi uma vigilância extra durante o processo de revisão por pares, com 8 revisores diferentes opinando sobre a publicação ou não, incluindo alguns com sólido conhecimento em estatística. Portanto, um processo confiável de revisão por pares foi seguido e as coisas aconteceram como deveriam".
Pouco depois, os autores do estudo receberam um aviso de um "membro pouco conhecido da equipe de integridade editorial", Tim Kersjes, informando que o artigo seria retratado devido a "um número significativo de preocupações com o artigo que, em nossa opinião, não podem ser resolvidas com uma correção". Mead afirmou à Children's Health Defense:
"Pelo menos quatro dos pontos de retratação parecem ser declarações de posicionamento emitidas pela indústria de vacinas — uma tentativa coordenada de declarar, por exemplo, que as vacinas de mRNA não são produtos de terapia gênica, que esses produtos não estão contaminados com altos níveis de DNA, que não permanecem no corpo causando efeitos adversos e, por fim, o mais inacreditável, que os produtos de mRNA foram submetidos a testes adequados de segurança e eficácia...
Quando um importante artigo que contraria a narrativa dominante é publicado e suas descobertas começam a atrair muita atenção, as partes interessadas da Bio-Pharma passam a exercer uma imensa pressão sobre a editora para que o artigo seja retratado".
McCullough também suspeita que houve pressão da indústria, dizendo à Children's Health Defense:
"Suspeito que Kersjes e a Springer Nature [editora da Cureus] foram pressionados pelo poderoso Complexo Biofarmacêutico de organizações coordenadas de saúde pública, fabricantes de vacinas e agências reguladoras, para censurar nosso artigo e impedir que informações críticas sobre a segurança das vacinas chegassem à comunidade médica.
Rejeitamos a retratação, recorremos e denunciaremos essa ação antiética a todas as autoridades competentes, à medida que seguimos com a publicação em outro lugar".
O lado bom é que, como diz o ditado, toda publicidade é boa publicidade. O estudo já era bastante popular, com mais de 330.000 visualizações/leituras/downloads em um mês, em comparação com a média de artigos da Cureus, que recebe apenas 2.700 em um ano inteiro. Com a retratação, mais pessoas começarão a questionar por que essa informação crucial continua sendo censurada em vez de debatida de forma aberta e apresentada ao público.
Recursos para quem sofreu danos com a vacina contra a COVID
Com base nesses e em muitos outros dados do mundo todo, está mais do que claro que as vacinas contra a COVID são os medicamentos mais perigosos já utilizados. Além das evidências revisadas acima, outras pesquisas recentes também mostram que falhas no processo de otimização de códons estão fazendo com que as vacinas produzam proteínas fora do alvo com efeitos e riscos à saúde desconhecidos.
Se você já tomou uma ou mais doses da vacina contra a COVID e agora está reconsiderando, seria sensato evitar todas as vacinas daqui para frente, pois você precisa acabar com o ataque ao seu corpo. Mesmo que você não tenha apresentado nenhum efeito colateral evidente, sua saúde ainda pode ser afetada a longo prazo, então não tome mais nenhuma dose.
Se você estiver sofrendo efeitos colaterais, sua prioridade é eliminar a proteína spike — e/ou qualquer proteína anormal fora do alvo — que seu corpo estiver produzindo. Dois remédios comprovados que se ligam e facilitam a remoção da proteína spike do SARS-CoV-2 são a hidroxicloroquina e a ivermectina. Não sei se esses medicamentos também atuarão em proteínas fora do alvo e no acúmulo de nanolipídios, mas é provável que não faria mal tentar.
A Front Line COVID-19 Critical Care Alliance (FLCCC) desenvolveu um protocolo de tratamento pós-vacinação chamado I-RECOVER. Como o protocolo é atualizado de maneira contínua à medida que mais dados se tornam disponíveis, a melhor opção é baixar a versão mais recente direto do site da FLCCC em covid19criticalcare.com.
Para sugestões adicionais, consulte o guia de desintoxicação da proteína spike do Conselho Mundial de Saúde, que se concentra em substâncias naturais como ervas, suplementos e chás. A terapia de sauna também pode ajudar a eliminar proteínas tóxicas e mal dobradas, estimulando a autofagia.
Recursos e Referências
• Cureus January 24, 2024
• Cureus January 24, 2024, Abstract
• Cureus January 24, 2024, Review
• Substack, Steve Kirsch’s newsletter February 18, 2024
• Substack, Courageous Discourse February 24, 2024
• Texas Attorney General, State of Texas V. Pfizer
• Texas Attorney General, State of Texas V. Pfizer, Page 1
• World Tribune February 5, 2024
• Children’s Health Defense January 29, 2024
• Cureus January 24, 2024, Quality control issues and process-related impurities
• Florida Health January 3, 2024
• The Healthcare Channel May 22, 2023
• OSF Preprints April 10, 2023
quinta-feira, 29 de maio de 2025
Nascido indefeso: por que a maturidade do fígado infantil pode ser a peça que faltava para entender a segurança da vacina, SMSI e NDDs
Nascido indefeso: por que a maturidade do fígado infantil pode ser a peça que faltava para entender a segurança da vacina, SMSI e NDDs
por Richard Z. Cheng, M.D., Ph.D., Gary S. Goldman, Ph.D.
📌 Nova pesquisa destaca um elo perdido no risco pediátrico
Um estudo de 2025 [1] do Dr. Gary S. Goldman e eu, ambos membros do conselho do Orthomolecular Medicine News Service (OMNS), lança uma nova luz sobre o sistema de desintoxicação hepática imatura em bebês - um fator negligenciado, mas crítico, na compreensão da segurança da vacina, síndrome da morte súbita infantil (SMSI) e a crescente carga de doenças crônicas infantis.
🏗️ Vias subdesenvolvidas de desintoxicação do fígado em bebês
O fígado desintoxica produtos químicos estranhos por meio de três fases principais:
Fase Função Imaturidade em bebês
Fase I As enzimas do CYP450 modificam as toxinas ↓ Atividade (10-50% dos níveis adultos)
Fase II Conjugação (por exemplo, glutationa, metilação) ↓ Enzimas UGT, GST, SULT
Fase III Transporte e excreção (bile, urina) ↓ Função da proteína transportadora
🔍 Insight chave: Essas vias imaturas reduzem a capacidade do bebê de metabolizar agentes farmacêuticos, componentes da vacina (por exemplo, alumínio, polissorbato 80) e toxinas ambientais.
🌍 Cobertura Vacinal Global e Vulnerabilidade Infantil
Mais de 75% de todas as vacinas são administradas durante a primeira infância, uma janela crítica para o neurodesenvolvimento e a programação imunológica.
Em 2023, 84% dos bebês em todo o mundo receberam três doses de DTP3. A cobertura para hepatite B, tríplice viral, poliomielite e varicela é igualmente alta [2].
Nos EUA, >90% das crianças são vacinadas aos 2 anos de idade [3].
⚠️ Vacinas = Agentes farmacológicos que requerem desintoxicação hepática
As vacinas não são benignas. Eles contêm:
Adjuvantes (sais de alumínio)
Conservantes (formaldeído, fenol)
Tensoactivos (polissorbato 80)
Cargas úteis de mRNA ou antígeno
Sem um sistema de desintoxicação do fígado maduro, esses ingredientes podem se acumular, especialmente em bebês metabolicamente ou geneticamente vulneráveis.
🧬 Polimorfismos Genéticos e Risco Metabólico
A família enzimática CYP450 não é apenas subdesenvolvida em bebês, mas também altamente polimórfica. As diferenças nas variantes genéticas significam que alguns bebês são metabolizadores fracos, enquanto outros são metabolizadores ultrarrápidos [4,5].
👉Os testes farmacogenômicos podem identificar bebês com maior risco de reações adversas à vacina - algo que as políticas atuais de saúde pública ainda não incluem [6,7].
🚨 Potenciais toxicidades associadas à vacina em bebês
Categoria Condições vinculadas[1,8-14]
🧠 Neurológico Transtorno do espectro do autismo (TEA), atraso no desenvolvimento, convulsões
💨 Respiratório & Imunológico Asma, alergias, doenças autoimunes
❤️ Cardiovascular & Metabólico SMSL, disfunção mitocondrial, desequilíbrio metabólico
🧬 Sobrecarga de desintoxicação Retenção de alumínio, depuração prejudicada do CYP450, estresse oxidativo
🧬 Desintoxicação imatura + ativação imunológica = tempestade perfeita
Recém-nascidos e bebês não apenas começam a vida com vias de desintoxicação do fígado subdesenvolvidas - mas a ativação imunológica durante a doença ou vacinação pode suprimir ainda mais sua capacidade de desintoxicação já limitada.
📉 Supressão de enzimas de desintoxicação mediada por citocinas [15-17]:
Citocinas inflamatórias como TNF-α e IL-6 podem regular negativamente as enzimas CYP450, prejudicando a desintoxicação da Fase I.
Essa supressão imunológica ocorre durante a infecção, inflamação ou vacinação.
Em bebês - cujos sistemas metabólicos ainda são imaturos - esse golpe duplo compromete ainda mais sua capacidade de eliminar toxinas.
🎯 Resultado:
Ainda menos capacidade de processar toxinas quando é mais necessário.
Esse efeito composto pode explicar a regressão associada à vacina, convulsões ou eventos semelhantes à SMSL em bebês geneticamente ou nutricionalmente vulneráveis. No entanto, as políticas atuais de saúde pública raramente levam em consideração essas realidades bioquímicas.
🔍 Levando em consideração novas dimensões de risco na política de vacinas
Uma análise abrangente de risco-benefício da vacinação no início da vida não deve ignorar:
A prevalência do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), agora 1 em cada 31 crianças nos EUA [18].
A ligação plausível entre SIDS e sistemas enzimáticos imaturos do CYP450 e redes de tronco cerebral 5-HT envolvidas no controle autonômico [19,20].
Achados estatisticamente significativos de Mawson et al. e o estudo retrospectivo do Florida Medicaid, que mostram taxas mais altas de NDD em crianças vacinadas versus não vacinadas - especialmente em bebês prematuros [21].
🧠 Investigando o momento da imunização: uma perspectiva metabólica
Dado que os sistemas enzimáticos do CYP450 amadurecem somente após os 2-3 anos de idade, estas perguntas de pesquisa devem ser feitas:
1. Os calendários universais de imunização no início da vida devem ser reavaliados?
Sim. Nem todos os bebês enfrentam o mesmo risco. A imaturidade do CYP450, agravada por polimorfismos genéticos, pode aumentar a suscetibilidade a efeitos adversos relacionados à vacina, particularmente em bebês prematuros e naqueles com genótipos específicos.
2. Qual é a comparação de risco: Mortalidade infecciosa vs. NDDs?
Doenças evitáveis por vacinação (por exemplo, coqueluche) podem ser fatais, mas são raras nos sistemas de saúde modernos.
Os NDDs (TEA, TDAH, epilepsia) estão aumentando e podem ter consequências para toda a vida.
O Florida Medicaid Study (N > 47.000) mostrou chances significativamente maiores de NDDs entre crianças totalmente vacinadas.
Mawson et al. observaram taxas mais altas de TEA e doenças crônicas em crianças vacinadas educadas em casa.
✅ Ponto de equilíbrio: O risco de doenças infecciosas é maior na primeira infância; Os NDDs duram a vida toda. O agendamento personalizado pode beneficiar subgrupos de risco.
3. A amamentação reduz o risco de infecção e muda o horário da vacina?
Sim. O aleitamento materno confere:
Imunidade passiva (anticorpos)
Antioxidantes (por exemplo, vitamina C, precursores da glutationa)
Fatores anti-inflamatórios
Isso pode justificar o atraso da vacinação não urgente em lactentes amamentados ou de baixo risco.
📚 Perspectiva da MO: Nutrição Ortomolecular como Estratégia de Saúde Pública
Apoiar as vias de desintoxicação com nutrição ideal pode mitigar o risco. Estratégias baseadas em nutrição - especialmente quando iniciadas no pré-natal - ajudam a amadurecer a função hepática, reduzir o estresse oxidativo e apoiar a tolerância imunológica.
🍊 Nutrientes ortomoleculares que aumentam a capacidade de desintoxicação infantil [22-27]
Nutriente Função
Vitamina D3 Regulação gênica, modulação imunológica
Vitamina C Reciclagem de glutationa, antioxidante
Vitaminas B (B2, B6, B12, Folato) Metilação de fase II, equilíbrio de neurotransmissores
Magnésio, Selênio Cofatores enzimáticos para vias de desintoxicação
Zinco Antioxidante, regulação imunológica, ligação de metais pesados
N-acetilcisteína (NAC) Precursor de glutationa (melhor por ingestão materna)
👩🍼 Suplementação materna e infantil é importante
A otimização de nutrientes maternos durante a gravidez e lactação aumenta a resiliência do bebê.
O leite materno fornece precursores vitais de glutationa e fatores imunológicos.
Os bebês podem se beneficiar de suplementos de vitamina D, C e probióticos sob supervisão médica.
🧩 Chamada à ação: integrar os campos ortomolecular, pediátrico e de saúde pública
🔑 Principais recomendações:
Reconhecer a imaturidade de desintoxicação na política de vacinação pediátrica.
Atrasar ou ajustar os esquemas de vacinação para bebês geneticamente ou metabolicamente vulneráveis.
Promova a comunicação individualizada de risco-benefício com os pais.
Implementar políticas de nutrição ortomolecular pré-natal e no início da vida.
✅ Conclusão
"Os bebês são bioquimicamente distintos dos adultos. Eles não podem desintoxicar no mesmo nível. A saúde pública deve refletir essa verdade fisiológica. - Richard Z. Cheng, M.D., Ph.D.
A segurança da vacina deve incluir a prontidão para desintoxicação. Essa prontidão é moldada pela maturidade de desenvolvimento, variabilidade genética e estado nutricional.
Por meio de suporte ortomolecular, estratificação de risco informada e agendamento preciso de vacinas, podemos proteger os bebês de doenças infecciosas e danos ao neurodesenvolvimento.
🧾 Sobre o autor
Richard Z. Cheng, MD, Ph.D. - Editor-chefe, Serviço de Notícias de Medicina Ortomolecular (OMNS). O Dr. Cheng é um médico praticante baseado nos EUA e na China, especializado em abordagens integrativas e ortomoleculares da saúde. Seus interesses clínicos incluem terapia baseada em nutrição, medicina funcional, medicina com baixo teor de carboidratos e medicina antienvelhecimento. Ele também trabalha internacionalmente como consultor e educador em saúde.
Gary S. Goldman, Ph.D. - Cientista da computação independente e consultor especializado em estudos epidemiológicos e segurança de vacinas. Ele atuou como analista de pesquisa em um projeto financiado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), onde utilizou métodos estatísticos de captura-recaptura em conexão com relatórios de casos de varicela e herpes zoster para derivar taxas de incidência corrigidas por verificação. Goldman faz parte do conselho editorial da OMNS e atua como consultor não remunerado da Physicians for Informed Consent. Seu trabalho continua a influenciar as discussões sobre política de vacinas e saúde pública.
Referências:
1. Goldman, G. S. & Cheng, R. Z. O fígado infantil imaturo: enzimas do citocromo P450 e sua relevância para a segurança da vacina e pesquisa da SMSL. Int J Med Sci 22, 2434-2445 (2025).
2. QUEM. Cobertura vacinal. https://www.who.int/news-room/ fichas técnicas/detalhe/cobertura de imunização.
3. Hill, H. A. Cobertura vacinal por idade de 24 meses entre crianças nascidas em 2019 e 2020 - Pesquisa Nacional de Imunização-Criança, Estados Unidos, 2020-2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 72, (2023).
4. Zhou, S.-F., Liu, J.-P. & Chowbay, B. Polimorfismo das enzimas do citocromo P450 humano e seu impacto clínico. Droga Metab Rev 41, 89-295 (2009).
5. Manworren, R. C. B. et al. Teste farmacogenético para efeitos adversos analgésicos: série de casos pediátricos. Clin J Dor 32, 109-115 (2016).
6. Thomas, C. & Moridani, M. Variações interindividuais na eficácia e toxicidade das vacinas. Toxicologia 278, 204-210 (2010).
7. Kearns, G. L. Farmacogenética e desenvolvimento: bebês e crianças correm maior risco de resultados adversos? Curr Opin Pediatr 7, 220-233 (1995).
8. Tomljenovic, L. & Shaw, C. Mecanismos de toxicidade e autoimunidade do adjuvante de alumínio em populações pediátricas. Lúpus 21, 223-230 (2012).
9. Boretti, A. Revisando a associação entre adjuvantes de alumínio nas vacinas e transtorno do espectro do autismo. J Trace Elem Med Biol 66, 126764 (2021).
10. Shaw, I. C. Resíduos químicos, aditivos alimentares e tóxicos naturais em alimentos - o efeito coquetel - Shaw - 2014 - Revista Internacional de Ciência e Tecnologia de Alimentos - Wiley Online Library. Revista Internacional de Ciências Alimentares + Tecnologia 49, 2149-2157 (2014).
11. Angrand, L., Masson, J.-D., Rubio-Casillas, A., Nosten-Bertrand, M. & Crépeaux, G. Inflamação e Autofagia: Um Ponto Convergente entre Fatores Genéticos e Ambientais Relacionados ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA): Foco em Adjuvantes de Alumínio. Tóxicos 10, 518 (2022).
12. Tomljenovic, L. & Shaw, C. A. Adjuvantes de vacinas de alumínio: eles são seguros? Curr Med Chem 18, 2630-2637 (2011).
13. Mawson, A. R. & Croft, A. M. Vacinas Múltiplas e o Enigma da Lesão por Vacina. Vacinas (Basileia) 8, 676 (2020).
14. Miller, N. Z. Vacinas e morte súbita infantil: uma análise do banco de dados VAERS 1990-2019 e revisão da literatura médica. Toxicol Rep 8, 1324-1335 (2021).
15. Williams, J. F. Isoformas do citocromo P450. Regulação durante a infecção, inflamação e por citocinas. J Fla Med Assoc 78, 517-519 (1991).
16. Dickmann, L. J., Patel, S. K., Rock, D. A., Wienkers, L. C. & Slatter, J. G. Efeitos da interleucina-6 (IL-6) e de um anticorpo monoclonal anti-IL-6 em enzimas metabolizadoras de drogas em cultura de hepatócitos humanos. Droga Metab Dispos 39, 1415-1422 (2011).
17. Yanev, S. Sistema imunológico - interações do metabolismo de drogas: visão toxicológica. Adipobiologia 6, 30-36 (2014).
18. Shaw, K. A. Prevalência e Identificação Precoce do Transtorno do Espectro do Autismo entre Crianças de 4 e 8 Anos - Rede de Monitoramento de Autismo e Deficiências de Desenvolvimento, 16 Sites, Estados Unidos, 2022. MMWR Surveill Summ 74, (2025).
19. Duncan, J. R. et al. Deficiência serotoninérgica do tronco encefálico na síndrome da morte súbita infantil. JAMA 303, 430-437 (2010).
20. Paterson, D. S. et al. Múltiplas anormalidades serotoninérgicas do tronco encefálico na síndrome da morte súbita infantil. JAMA 296, 2124-2132 (2006).
21. Mawson, A. R. & Jacob, B. Vacinação e Distúrbios do Neurodesenvolvimento: Um Estudo de Crianças de Nove Anos Inscritas no Medicaid - Ciência, Política de Saúde Pública e a Lei. Ciência, Políticas Públicas de Saúde e Direito (2025).
22. Teixeira, V., Mohamed, I. & Lavoie, J.-C. Programa de Deficiências Neonatais de Vitamina C e Cisteína Glutationa Hepática Adulta e Atividades Específicas de Glucoquinase, Fosfofrutoquinase e Acetil-CoA Carboxilase em Fígados de Cobaias. Antioxidantes (Basileia) 10, 953 (2021).
23. Böhles, H. Vitaminas antioxidantes em bebês nascidos prematuramente e maduros. Int J Vitam Nutr Res 67, 321-328 (1997).
24. Grant, W. B., Wimalawansa, S. J., Pludowski, P. & Cheng, R. Z. Vitamina D: Benefícios de Saúde Baseados em Evidências e Recomendações para Diretrizes Populacionais. Nutrientes 17, 277 (2025).
25. Biswas, S. A., Rukunuzzaman, M., Biswas, R. K., Rahman, S. M. H. & Alam, M. S. Status sérico de vitamina D em bebês com icterícia colestática. Mymensingh Med J 34, 192-199 (2025).
26. Pratt, C. A., Garcia, M. G. & Kerner, J. A., Jr. Manejo Nutricional da Doença Hepática Neonatal e Infantil. NeoReviews 2, e215-e222 (2001).
27. Mager, D. R., Marcon, M., País de Gales, P. & Pencharz, P. B. Uso de N-acetilcisteína para o tratamento de doença hepática induzida por nutrição parenteral em crianças recebendo nutrição parenteral domiciliar. J Pediatr Gastroenterol Nutr 46, 220-223 (2008).
terça-feira, 22 de abril de 2025
“Histamine Dumping”
Você já ouviu falar em excesso de histamina (ou “histamine dumping”)?
Muitas vezes, sintomas como coceira, ansiedade, inchaço ou até insônia podem estar ligados ao acúmulo de histamina no corpo.
Esses sinais nem sempre são óbvios — e podem ser confundidos com outras condições.
Fatores causadores do excesso de histamina:
1. Alimentos ricos em histamina
Certos alimentos contêm muita histamina ou estimulam sua liberação. Exemplos:
• Alimentos fermentados (queijo curado, iogurte, chucrute)
• Vinhos e bebidas alcoólicas
• Embutidos e carnes processadas
• Peixes enlatados ou mal conservados
• Tomate, berinjela, espinafre, abacate
2. Déficit da enzima DAO
A diaminoxidase (DAO) é a enzima responsável por quebrar a histamina no intestino. Se você tem pouca DAO, a histamina se acumula no corpo.
3. Problemas intestinais
Condições como disbiose, SIBO, permeabilidade intestinal ou doença celíaca podem reduzir a capacidade do corpo de lidar com a histamina.
4. Uso de certos medicamentos
Alguns remédios podem inibir a DAO ou liberar histamina, como:
• Antidepressivos
• Antiinflamatórios (aspirina, ibuprofeno)
• Antibióticos
• Diuréticos
5. Estresse crônico e desequilíbrio hormonal
O estresse contínuo pode afetar os mastócitos (células que liberam histamina) e aumentar a inflamação no corpo.
6. Parasitismo.
Sim, parasitas intestinais podem contribuir para o excesso de histamina, indiretamente.
Como isso acontece:
1. Inflamação intestinal
Parasitas irritam e inflamam o intestino, o que pode:
• Danificar a mucosa intestinal
• Aumentar a permeabilidade intestinal (“intestino permeável”)
• Ativar o sistema imunológico constantemente
Tudo isso favorece a liberação exagerada de histamina.
2. Ativação de mastócitos
Os mastócitos, que são células imunes que armazenam histamina, podem ser ativados por infecções parasitárias — liberando histamina em excesso como resposta imune.
3. Desequilíbrio da microbiota
Parasitas podem causar disbiose, que:
• Prejudica a função da enzima DAO (responsável por quebrar a histamina)
• Agrava sintomas de intolerância à histamina
terça-feira, 8 de abril de 2025
Repensando a nutrição baseada em vegetais: os custos ocultos por trás dos vegetais e frutas.
Repensando a nutrição baseada em vegetais: os custos ocultos por trás dos vegetais e frutas
Comentário de Richard Z. Cheng, MD, Ph.D.
Destaques:
Você não pode consumir 10.000 mg de vitamina C através de frutas: muito açúcar e pouca vitamina C.
Nem todos os alimentos de origem vegetal são inofensivos.
Resíduos de pesticidas e contaminação química são preocupações reais.
Alimentos vegetais geralmente são nutricionalmente incompletos.
Algumas pessoas não toleram bem alimentos de origem vegetal.
A personalização é fundamental: uma solução única não funciona.
O Mito da Vitamina C
As frutas cítricas são quase sempre citadas como a melhor fonte de vitamina C. Eu costumo tomar >10.000 mg de vitamina C (VC) diariamente como parte do meu pacote de suplemento nutricional. Mas eu não obtenho meu VC de frutas cítricas (ou qualquer outra fruta para a parte principal) [1] .
Alimentos de origem vegetal — vegetais, frutas, legumes, grãos — há muito são promovidos como pilares de uma dieta saudável. As principais diretrizes alimentares incentivam a alta ingestão de frutas e vegetais por suas fibras, antioxidantes e vitaminas. Mas os alimentos de origem vegetal são sempre benéficos? Do ponto de vista da medicina ortomolecular e funcional, a resposta é: nem sempre .
A Medicina Ortomolecular foca em otimizar a saúde e prevenir doenças usando substâncias naturais ao corpo, principalmente micronutrientes. Embora as plantas forneçam alguns nutrientes essenciais, elas também contêm toxinas vegetais (naturais e artificiais) e alto teor de açúcar que pode prejudicar a saúde, especialmente em pessoas com distúrbios autoimunes, disfunção metabólica, inflamação crônica ou câncer.
Uma alimentação baseada em vegetais é sempre saudável?
O lado nutricional das plantas
Alimentos de origem vegetal contêm:
Vitaminas B1-B6, B7, B9, C, cálcio, potássio e polifenóis
Fibra alimentar para apoiar a motilidade intestinal e a produção de ácidos graxos de cadeia curta
Fitoquímicos com propriedades antioxidantes
Baixa densidade calórica , útil para controle do apetite a curto prazo
Mas esses benefícios são apenas um lado da equação.
O que você pode não saber sobre alimentos vegetais
1. Toxinas vegetais e antinutrientes
Para sobreviver na natureza, as plantas produzem produtos químicos defensivos:
Lectinas (feijões, grãos, tomates): associadas à permeabilidade intestinal (intestino permeável) e à ativação imunológica [2,3]
Oxalatos (espinafre, amêndoas, batata-doce): ligam minerais, promovem cálculos renais e dores nas articulações [4,5]
Fitatos (leguminosas, grãos integrais): Inibem a absorção de zinco, ferro e cálcio [6-8]
Goitrogênios (vegetais crucíferos): podem prejudicar a função da tireoide se consumidos crus e em excesso [9,10]
Para indivíduos com doenças autoimunes ou inflamatórias, esses compostos podem desencadear ou agravar os sintomas.
2. Alto teor de açúcar nas frutas: a armadilha da laranja
As frutas são frequentemente promovidas como "lanches saudáveis" e "fontes naturais de vitamina C". No entanto, o teor de açúcar é frequentemente ignorado. Uma laranja média contém 12.000-14.000 mg de açúcar e apenas cerca de 70 mg de vitamina C [11] .
Na Medicina Ortomolecular Integrativa, a vitamina C é usada em 5.000-10.000 mg por dia para suporte imunológico, prevenção e reversão de doenças. Para atingir essa dosagem apenas com laranjas, você precisaria comer de 70 a mais de 140 laranjas diariamente - consumindo 1.000.000-2.000.000 mg de açúcar no processo.
Uma carga de açúcar como essa provavelmente mataria você antes que a ajuda da vitamina C fizesse efeito. Ela causa estragos na saúde e contradiz diretamente os princípios ortomoleculares e de baixo carboidrato, alimentando inflamação, resistência à insulina e doença metabólica. O marketing de laranjas é uma ilustração perfeita de reducionismo nutricional — destacando um único nutriente enquanto ignora consequências metabólicas mais amplas.
Você não pode consumir 10.000 mg de vitamina C através de frutas: muito açúcar e pouca vitamina C.
É impraticável e metabolicamente prejudicial tentar obter doses ortomoleculares de vitamina C — normalmente 5.000 a 10.000 mg ou mais por dia — somente de frutas ou fontes vegetais, devido ao seu alto teor de açúcar e baixo teor de vitamina C.
Esse padrão é comum. Muitos dos chamados "superalimentos" vêm com fardos metabólicos ou tóxicos invisíveis que podem superar seu valor de micronutrientes.
3. Resíduos de pesticidas e produtos químicos
Os alimentos vegetais não orgânicos são frequentemente contaminados com [12,12-14]
Glifosato
Pesticidas organofosforados
Substâncias químicas desreguladoras do sistema endócrino
Esses compostos têm sido associados à disbiose intestinal, comprometimento neurológico e câncer.
4. Proteínas e ácidos graxos incompletos
A maioria das proteínas vegetais não possui aminoácidos essenciais como lisina ou metionina [15,16] . Da mesma forma, as plantas não fornecem gorduras ômega-3 de cadeia longa (EPA e DHA) [17,18] , que são vitais para a saúde cerebral e cardiovascular.
Pessoas que seguem uma dieta estritamente baseada em vegetais também correm o risco de apresentar deficiências em:
Vitamina B12 [19,20]
Ferro heme [21]
Zinco, taurina, carnitina e creatina [20]
5. Intolerância Individual e Estresse Digestivo
Algumas pessoas sentem desconforto digestivo ou fadiga após consumir alimentos vegetais ricos em FODMAP, histamina ou oxalato.
Os sintomas incluem:
Inchaço
Gás
Névoa cerebral
Surtos de sintomas autoimunes
Nutrição personalizada acima do dogma
A abordagem ortomolecular: personalização em vez de prescrição
A medicina ortomolecular defende a individualidade bioquímica . Não existe uma dieta única para todos.
Para muitos pacientes, especialmente aqueles com:
Condições autoimunes
Síndrome metabólica
Disbiose intestinal
Fadiga crônica
Uma dieta cetogênica de baixa toxina, baixo carboidrato e baseada em animais pode oferecer melhorias profundas na inflamação, energia e equilíbrio imunológico. Dietas de eliminação de curto prazo, como a abordagem cetogênica carnívora, permitem a identificação de sensibilidades a alimentos vegetais antes da reintrodução cuidadosa.
Recomendações dietéticas do Dr. Cheng
Conclusão
Alimentos de origem vegetal têm valor nutricional, mas não são universalmente benignos. A perspectiva ortomolecular nos incita a olhar além das manchetes e para o contexto metabólico, bioquímico e toxicológico do que comemos.
As principais considerações ortomoleculares incluem:
Altas doses de vitamina C não devem ser obtidas de frutas com alto teor de açúcar
Antinutrientes e pesticidas em plantas podem prejudicar a saúde
As dietas devem ser individualizadas com base na bioquímica e no estado da doença
Alimentos de origem animal de qualidade e suplementação inteligente são frequentemente necessários para atingir a ingestão ideal de nutrientes
Nutrição nunca é apenas sobre uma vitamina. É sobre o impacto biológico total do que comemos - e como isso afeta a saúde a longo prazo.
Se você quer saúde de verdade, não siga apenas o hype. Questione. Teste. Personalize.
Sobre o autor:
Richard Z. Cheng, MD, Ph.D. , é um consultor de saúde internacional especializado em medicina ortomolecular integrativa para condições complexas e difíceis - especialmente doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD), câncer, doenças autoimunes e antienvelhecimento. Ele é editor-chefe do Orthomolecular Medicine News Service e um dos principais defensores da nutrição com baixo teor de carboidratos, terapia nutricional de alta dosagem e medicina personalizada de causa raiz.
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domingo, 23 de março de 2025
Sarampo: Uma doença de deficiência nutricional - Medicina Ortomolecular Integrativa para a Prevenção e Tratamento do Sarampo
Sarampo: Uma doença de deficiência nutricional - Medicina Ortomolecular Integrativa para a Prevenção e Tratamento do Sarampo
Dr. Richard Z. Cheng, Ph.D.
Destaques:
Crianças desnutridas têm de 5 a 10 vezes mais chances de morrer de sarampo.
Vitamina A, C, D, zinco e antioxidantes desempenham um papel fundamental na prevenção e recuperação do sarampo.
Antes das vacinas, a melhoria da nutrição e do saneamento já havia reduzido drasticamente as mortes por sarampo.
A Medicina Ortomolecular Integrativa (I-OM) oferece uma abordagem poderosa e baseada em evidências para a resiliência imunológica.
Resumo
Em 2025, os Estados Unidos testemunharão um ressurgimento do sarampo, com mais de 250 casos relatados em vários estados e duas mortes confirmadas, incluindo uma criança não vacinada no Texas.
Em meio a esse surto, surgiram discussões sobre o impacto do estado nutricional na gravidade do sarampo, com especialistas observando que crianças desnutridas são significativamente mais suscetíveis a complicações graves. O Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., enfatizou recentemente o papel da suplementação de vitamina A na mitigação de doenças graves e na redução da mortalidade relacionada ao sarampo. Essa perspectiva ressalta um reconhecimento crescente de que as intervenções nutricionais devem ser um componente-chave da prevenção do sarampo.
O sarampo não é meramente uma doença infecciosa; sua gravidade e suscetibilidade são significativamente influenciadas pelo estado nutricional . Deficiências em vitaminas A, C, D, complexo B e zinco foram associadas a maior vulnerabilidade e piores resultados. Embora a vacinação desempenhe um papel, dados históricos mostram que a melhoria da nutrição, saneamento e medidas de saúde pública reduziram substancialmente a mortalidade por sarampo antes da introdução das vacinas .
A Medicina Ortomolecular Integrativa (I-OM) oferece uma abordagem holística e apoiada pela ciência para a prevenção e o tratamento do sarampo. A terapia nutricional de alta dose aumenta a resiliência imunológica, enquanto a Teoria do ToolKit defende uma estratégia multifacetada na prevenção de doenças. Este artigo explora como a nutrição ideal pode ser a primeira linha de defesa contra o sarampo.
Introdução
O sarampo ressurgiu em 2025, com mais de 250 casos relatados nos EUA e duas mortes confirmadas. Embora a vacinação domine a discussão, as deficiências nutricionais continuam sendo um fator negligenciado, mas crítico, na gravidade do sarampo. O Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., enfatizou o papel da vitamina A na redução da mortalidade por sarampo. No entanto, a vitamina A é apenas um dos muitos nutrientes essenciais para a prevenção e recuperação do sarampo. Este artigo apresenta a abordagem da Medicina Ortomolecular Integrativa (I-OM), destacando estratégias de nutrientes baseadas em evidências para aumentar a resiliência imunológica e reduzir a gravidade do sarampo.
1. Desnutrição: Um fator de risco primário para resultados graves de sarampo
O sarampo afeta desproporcionalmente indivíduos desnutridos, com deficiências em micronutrientes essenciais contribuindo tanto para a suscetibilidade quanto para a gravidade da doença.
Principais conclusões:
Supressão imunológica: a desnutrição enfraquece as defesas imunológicas, aumentando a vulnerabilidade ao sarampo [1-5] .
Deficiência de vitamina A: associada à cegueira relacionada ao sarampo, pneumonia e maior mortalidade [4,6] .
Resposta mais fraca à vacinação: mesmo crianças vacinadas com má nutrição apresentam imunidade mais fraca [2] .
Uma grande revisão de 67 estudos confirma que crianças com desnutrição e deficiência de vitamina A têm muito mais probabilidade de sofrer complicações graves de sarampo [7] .
Crianças desnutridas têm maior mortalidade: 44,8% das mortes por sarampo na infância estão diretamente relacionadas à desnutrição [3] . Os dados indicam que crianças que sofrem de desnutrição grave correm um risco 5 a 10 vezes maior de morte por sarampo do que crianças bem nutridas [5] .
"Crianças desnutridas têm 5 a 10 vezes mais probabilidade de morrer de sarampo"
Essas descobertas ressaltam a necessidade de políticas globais que abordem deficiências nutricionais para reduzir a mortalidade por sarampo.
2. O papel das vitaminas, antioxidantes e micronutrientes na prevenção e tratamento do sarampo
2.1. Modulação e Melhoria do Sistema Imunológico
Vitamina C: Aumenta a imunidade, reduz a replicação viral e o estresse oxidativo [8] .
Vitamina D: Regula as respostas imunológicas, aumenta os peptídeos antimicrobianos (catelicidinas e defensinas) e reduz a inflamação [9] .
Zinco: inibe a replicação viral e melhora a função imunológica [8] .
Selênio: Reduz o estresse oxidativo, aumenta a imunidade antiviral e previne mutações virais [8] .
Quercetina: Funciona como um ionóforo de zinco, facilitando os efeitos antivirais do zinco dentro das células [10,11] .
NAC (N-acetilcisteína): auxilia na produção de glutationa, melhora a resposta imune e reduz a inflamação induzida por vírus [12] .
2.2. Domar o estresse oxidativo e a inflamação excessiva no sarampo
Casos graves de sarampo são frequentemente causados por inflamação descontrolada [13,14] e estresse oxidativo [15-17] , que podem piorar as complicações e aumentar o risco de mortalidade. Embora o termo "tempestade de citocinas" não seja comumente usado no sarampo, a ativação imunológica excessiva - marcada por citocinas elevadas como TNF-α, IL-1β e IL-6 - desempenha um papel crucial na progressão da doença. Ao mesmo tempo, o sarampo interrompe o delicado equilíbrio de antioxidantes e pró-oxidantes do corpo, levando ao aumento do estresse oxidativo e ao enfraquecimento das defesas.
Essa combinação perigosa não é exclusiva do sarampo. Cascatas inflamatórias semelhantes ocorrem em infecções virais como a COVID-19 , causando danos aos tecidos, dificuldade respiratória, falência de órgãos e maior mortalidade. Infelizmente, a medicina convencional ignora amplamente uma das maneiras mais eficazes de neutralizar esse processo: antioxidantes . Ao reduzir o estresse oxidativo e acalmar a inflamação excessiva, os antioxidantes oferecem uma estratégia poderosa, porém subutilizada, para melhorar os resultados e proteger órgãos vitais [18-20] .
Durante a pandemia de COVID-19, apliquei essa abordagem com sucesso em casos críticos, usando um regime direcionado de antioxidantes para restaurar o equilíbrio imunológico e apoiar a recuperação [21,22] .
Vitamina C e E: Combate o estresse oxidativo, reduzindo as tempestades de citocinas [8] .
Glutationa: antioxidante mestre que protege as células imunes e reduz a carga viral [23,24] .
Ácido alfa-lipóico (ALA): regenera antioxidantes (vitamina C e E) e previne danos oxidativos [25,26] .
2.3. Melhorando a barreira mucosa e a proteção pulmonar
Vitamina A: essencial para manter a integridade da mucosa, prevenir a entrada de vírus e apoiar a saúde respiratória [8] .
Ácidos graxos ômega-3 (DHA e EPA): reduzem a inflamação pulmonar e auxiliam na recuperação de infecções [27,28] .
2.4. Inibição da replicação e disseminação viral
Magnésio: Apoia a função imunológica, reduz a inflamação e previne complicações como danos cardiovasculares [29,30]
Zinco: Inibe diretamente as enzimas da polimerase viral, reduzindo a replicação viral [8] .
Vitamina C e NAC: Reduzem a carga viral limitando o estresse oxidativo induzido por vírus [8] .
Quercetina e resveratrol: bloqueiam a entrada viral nas células e inibem a replicação viral [31,32] .
Selênio: Previne mutações virais e aumenta a atividade enzimática antiviral [8] .
2.5. Suporte para Produção de Energia e Reparo Celular
Vitaminas B (B1, B2, B3, B6, B12): Essenciais para a função mitocondrial, produção de energia das células imunes e redução da fadiga durante infecções [8] .
Coenzima Q10 (CoQ10): Suporta a função mitocondrial e protege contra a depleção de energia induzida por vírus [33] .
2.6. Conclusão
Integrar essas vitaminas, antioxidantes e micronutrientes em uma rotina diária pode aumentar significativamente a resiliência imunológica, reduzir a gravidade viral e promover uma recuperação mais rápida, ao mesmo tempo em que previne complicações.
3. Aplicação clínica: a teoria do kit de ferramentas no tratamento do sarampo
A Teoria do ToolKit [34] desafia a abordagem falha de "tamanho único" para o gerenciamento de doenças, defendendo uma estratégia personalizada baseada na nutrição . Ela enfatiza três princípios-chave: (1) Segurança em primeiro lugar - nutrientes como vitaminas A, C, D e zinco são altamente seguros e eficazes; (2) Eficácia comprovada - décadas de dados clínicos dão suporte à medicina ortomolecular na prevenção de doenças infecciosas; e (3) Acessibilidade e preço acessível - suplementos de nutrientes são econômicos e amplamente disponíveis.
Esta estrutura integrativa otimiza a saúde por meio de terapias nutricionais direcionadas, tornando-se uma ferramenta poderosa na prevenção e no tratamento do sarampo [35,36] .
Doses de nutrientes sugeridas para prevenção e controle do sarampo:
Vitamina A: 50.000-100.000 UI (aguda), 10.000-25.000 UI (prevenção) - auxilia na integridade da mucosa e na função imunológica.
Vitamina C: 5.000-20.000 mg/dia - reduz o estresse oxidativo e a carga viral. Reduza a dose se causar efeito laxante.
Vitamina D: 5.000-10.000 UI/dia - modula a imunidade, reduz a inflamação.
Zinco: 30-75 mg/dia - inibe a replicação viral.
Selênio: 200-400 mcg/dia - previne mutações virais, aumenta a imunidade.
Quercetina: 500-1.500 mg/dia - funciona como um ionóforo de zinco, potencializa os efeitos antivirais.
NAC (N-acetilcisteína): 600-2.000 mg/dia - aumenta a glutationa e reduz a inflamação pulmonar.
Vitamina E: 200-800 UI/dia - combate o estresse oxidativo e protege as células imunológicas.
Glutationa: 500-1.000 mg/dia - antioxidante mestre que auxilia na defesa imunológica.
Ácido Alfa-Lipoico (ALA): 300-600 mg/dia - regenera antioxidantes, previne danos oxidativos.
Ácidos graxos ômega-3 (EPA/DHA): 2.000-4.000 mg/dia - reduzem a inflamação pulmonar e auxiliam na função imunológica.
Magnésio: 500-1.500 mg/dia (glicinato, malato ou treonato) - suporta a função imunológica, reduz a inflamação. Reduza a dose se causar um efeito laxante.
Resveratrol: 200-500 mg/dia - inibe a replicação viral, proporciona benefícios antioxidantes.
Vitaminas B (B1, B2, B3, B6, B12): B1: 100-500 mg/dia; B3: 500-2.000 mg/dia; B12: 500-2.000 mcg/dia - essenciais para a função mitocondrial e produção de energia imunológica.
Coenzima Q10 (CoQ10): 100-300 mg/dia - auxilia na função mitocondrial e previne a fadiga induzida por vírus.
Para prevenção e tratamento do sarampo, a nutrição ideal não é opcional — é a primeira linha de defesa.
4. O papel da nutrição no declínio histórico da mortalidade por sarampo
Dados históricos mostram que as mortes por sarampo caíram drasticamente antes das vacinas - 99,5% na Austrália [37] (Fig. 1), 90% no Reino Unido [38] - em grande parte devido à melhoria da nutrição e do saneamento. A OMS relata que a vitamina A sozinha pode reduzir a mortalidade em 62% [39] .
Mortalidade por Sarampo - Austrália
Figura 1. Fonte: Ref [37] .
"Antes das vacinas, a melhoria da nutrição e do saneamento já havia reduzido drasticamente as mortes por sarampo."
Conclusão: Os esforços de saúde pública devem mudar para abordar deficiências nutricionais para reduzir ainda mais a mortalidade relacionada ao sarampo.
5. Conclusão: Uma mudança de paradigma na prevenção e gestão do sarampo
A gravidade do sarampo está diretamente ligada à nutrição.
As intervenções nutricionais são seguras, eficazes e acessíveis.
A vacinação desempenha um papel, mas otimizar a nutrição é igualmente crucial.
A medicina ortomolecular oferece soluções baseadas na ciência para reduzir a mortalidade relacionada ao sarampo.
Para realmente reduzir as mortes relacionadas ao sarampo, as estratégias de saúde pública devem priorizar a nutrição juntamente com as vacinas. Indivíduos bem nutridos têm muito menos probabilidade de sofrer complicações graves de sarampo — mas esse fator crítico continua sendo negligenciado .
Chamada para ação:
Governos, médicos e pais devem reconhecer que a nutrição é uma ferramenta poderosa na prevenção do sarampo. É hora de agir. Aumentar a imunidade começa com uma melhor nutrição.
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sexta-feira, 14 de março de 2025
NIACINA - VITAMINA B3 - NICOTINAMIDA - ÁCIDO NICOTÍNICO - NICOTINATO DE INOSITOL
10 Benefícios Surpreendentes da Niacina/B3: A Vitamina que Pode Transformar Sua Saúde"
NIACINA - VITAMINA B3?
Essa vitamina do complexo B é um verdadeiro tesouro para nossa saúde, mas muita gente ainda não conhece seu potencial incrível!
Prepare-se para se surpreender com os benefícios desta super vitamina, que vão desde a saúde do coração até a longevidade celular. Baseado em pesquisas científicas sólidas, vou compartilhar com vocês 10 razões pelas quais a niacina merece um lugar de destaque em nossas vidas, mas antes, vou fazer uma breve introdução.
A niacina emerge como um pilar da medicina ortomolecular, atuando em >500 reações bioquímicas via NAD+.
Seus benefícios imediatos—como modulação lipídica em 8 semanas e alívio da dor articular em 21 dias—são apenas a ponta do iceberg.
Efeitos a longo prazo, como redução de 60% no risco de câncer, em esquizofrênicos e proteção telomérica equivalente a uma década de juventude, exigem uso contínuo e doses personalizadas (300-3.000 mg/dia).
A segurança da niacina é comprovada: em 55 anos de prática clínica, o Dr. Hoffer não relata hepatotoxicidade com a forma imediata.
Elevações transitórias de enzimas hepáticas refletem ativação metabólica, não dano.
Para populações com dependência genética (como portadores de mutações em NMNAT1), a suplementação é crucial.
A revolução niacina ainda está em estágio inicial.
Pesquisas futuras devem explorar seu papel em doenças autoimunes, síndromes de envelhecimento precoce e como adjuvante em terapias antirretrovirais.
Como defende o livro, a niacina não é apenas uma vitamina—é uma ferramenta evolutiva que reescreve a relação entre nutrição e doenças crônicas.
A chave está na individualização: consultar um médico para ajuste de dose e monitoramento é essencial para desbloquear todo seu potencial terapêutico .
FORMAS
A niacina está disponível em duas formas principais: a forma ruborizante, conhecida como ácido nicotínico, e as formas não-ruborizantes, que incluem o nicotinato de inositol e a niacinamida (também chamada de nicotinamida).
O ácido nicotínico é a forma mais estudada e potente, mas causa o efeito "flush" - uma sensação de calor e vermelhidão na pele que, embora não seja prejudicial, pode ser desconfortável para alguns.
Esta forma é geralmente considerada mais eficaz para benefícios terapêuticos, especialmente em relação à saúde cardiovascular.
As formas não-ruborizantes, como o nicotinato de inositol e a niacinamida, não causam o efeito "flush" e são geralmente mais bem toleradas.
No entanto, podem ser menos potentes em certos aspectos terapêuticos.
Independentemente da forma escolhida, é crucial iniciar a suplementação com cautela.
Para a forma ruborizante (ácido nicotínico), recomenda-se começar com doses baixas, como 50mg por dia, aumentando gradualmente a cada semana conforme a tolerância individual.
Atenção: sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação. Agora, vamos aos benefícios que podem revolucionar sua saúde!
Obs. Baseado no livro do Andrew Saul - Niacin: The Real Story
1. Melhora da Saúde Cardiovascular
A niacina (vitamina B3) é um dos agentes mais eficazes para modular o perfil lipídico do sangue, atuando em múltiplas frentes.1.
Ela reduz o LDL (“colesterol ruim”), triglicerídeos e a lipoproteína(a) [Lp(a)] – um marcador inflamatório associado a riscos cardíacos – enquanto eleva o HDL (“colesterol bom”)
1.
Esses efeitos são fundamentais para prevenir a aterosclerose, condição em que placas de gordura obstruem as artérias. Diferentemente das estatinas, que focam apenas na redução do LDL, a niacina melhora a função endotelial (revestimento interno dos vasos sanguíneos), promovendo maior flexibilidade arterial.1.
Estudos históricos, como o trabalho pioneiro de Abram Hoffer, mostraram que pacientes em terapia com niacina tiveram redução significativa de eventos cardiovasculares, como infartos e AVCs.1.
Além disso, a niacina não acelera a formação de placas, uma limitação comum a outros medicamentos.1.
O mecanismo inclui a inibição da liberação de ácidos graxos livres do tecido adiposo, reduzindo a produção hepática de triglicerídeos e VLDL (partículas que carregam gordura para os tecidos)1.
2. Redução do Risco de Câncer
A niacina desempenha um papel crítico na prevenção do câncer através de múltiplos mecanismos bioquímicos. Em pacientes esquizofrênicos, observou-se uma incidência até 60% menor de câncer em comparação à população geral, segundo dados do livro Niacin: The Real Story1.
Esse efeito está ligado à regulação da adrenocromo, um metabólito oxidado da adrenalina que atua como inibidor mitótico, impedindo a divisão descontrolada de células cancerígenas. A niacina neutraliza o estresse oxidativo que favorece a formação de compostos carcinogênicos, além de modular a atividade das sirtuínas (enzimas dependentes de NAD+), que estão envolvidas na reparação do DNA e na supressão de tumores.
Estudos clínicos referenciados no Capítulo 11 destacam que a niacinamida (forma não ruborizante da B3) reduz em 23% o risco de câncer de pele induzido por UV ao estimular a reparação de danos no DNA e inibir a apoptose de células saudáveis. Em pacientes com histórico de carcinoma basocelular, doses diárias de 500 mg de niacinamide demonstraram reduzir a recorrência de lesões pré-cancerosas em menos de 6 meses. Além disso, a niacina regula a quinurenina, um metabólito do triptofano associado à imunossupressão, fortalecendo a resposta antitumoral do sistema imunológico.
3. Alívio da Artrite com Niacinamida
A niacinamida, forma não ruborizante da vitamina B3, mostrou-se revolucionária no tratamento de artrites, graças ao trabalho do Dr. William Kaufman. Em doses de 900 a 4.000 mg/dia, ela reduz a inflamação, a dor e a rigidez em condições como osteoartrite e artrite reumatoide. Kaufman observou que a niacinamida aumenta os níveis de NAD+, coenzima crítico para a reparação da cartilagem e síntese de colágeno. Em seu estudo clássico, pacientes relataram melhora na mobilidade articular em 2 a 3 semanas, com efeitos prolongados que retardaram a degeneração das articulações. Além disso, a niacinamida inibe a liberação de citocinas pró-inflamatórias (como IL-6 e TNF-α) e reduz a atividade de enzimas que degradam a cartilagem, como as metaloproteinases. Um relato notável no livro descreve uma paciente de 66 anos com nódulos de Heberden (sinal clássico de osteoartrite) que recuperou a função articular após um mês de suplementação. Essa abordagem é particularmente vantajosa por evitar os efeitos colaterais gastrointestinais de anti-inflamatórios tradicionais.
4. Saúde Mental e Controle da Esquizofrenia
Altas doses de niacina (3.000 mg/dia) revolucionaram o tratamento da esquizofrenia, como demonstrado em estudos duplo-cego conduzidos por Hoffer e Osmond na década de 1950. A niacina neutraliza o estresse oxidativo causado por metabólitos tóxicos como a adrenocromo, um derivado oxidado da adrenalina que está ligado a alucinações e delírios. Ao atuar como um “aceitador de metilas”, a niacina ajuda a restaurar o equilíbrio de neurotransmissores como serotonina e dopamina, fundamentais para a saúde mental. Pacientes com psicose por deficiência de niacina (pelagra) também apresentam recuperação rápida com a suplementação, confirmando a relação entre a vitamina e a função cerebral. Um estudo citado no livro relata que 75% dos pacientes esquizofrênicos tratados com niacina tiveram recuperação completa, comparado a apenas 35% no grupo placebo. A niacina ainda protege os neurônios ao aumentar os níveis de NAD+, uma molécula essencial para reparo de DNA e produção de energia celular1.
5. Desintoxicação e Suporte Hepático
A niacina é um detoxificador hepático potente, atuando em duas frentes:
1. Síntese de Glutationa: A niacina aumenta os níveis de NAD+, cofator essencial para a produção de glutationa (o principal antioxidante do fígado). Isso amplia a capacidade do órgão de neutralizar toxinas como álcool, metais pesados (chumbo, mercúrio) e pesticidas. Em dependentes químicos, doses de 2.000 mg/dia aceleraram a eliminação de acetaldêido (subproduto tóxico do álcool) em 40%, reduzindo danos celulares.
2. Ativação Metabólica: Elevações transitórias de enzimas hepáticas (como ALT e AST) durante a suplementação de niacina não indicam toxicidade, mas sim um aumento da atividade metabólica do fígado. Conforme explicado no Capítulo 5, essas elevações são comparáveis às observadas após exercícios intensos e normalizam-se em semanas com uso contínuo.
O mito da "hepatotoxicidade" da niacina foi desmistificado por estudos citados no livro: em 30 anos de prática clínica, Dr. Abram Hoffer não registrou casos de insuficiência hepática em pacientes que usaram niacina de liberação imediata (forma recomendada). Pelo contrário, a vitamina demonstrou regenerar tecido hepático em casos de esteatose (fígado gorduroso), revertendo inflamação em 8-12 semanas com doses terapêuticas.
Dica Crucial: A niacina não deve ser combinada com álcool em excesso, pois potencializa a desidratação hepática. Para otimizar a detoxificação, associe-a a vitamina C (1.000 mg/dia), que sinergiza com a glutationa.
6. Saúde da Pele e Controle da Acantose Nigricans
A niacinamida (forma não ruborizante da vitamina B3) é um agente dermatológico versátil. Estudos citados no capítulo 11 de Niacin: The Real Story destacam sua capacidade de reforçar a barreira cutânea ao aumentar a síntese de ceramidas e ácidos graxos essenciais, reduzindo a perda de água transepidérmica em até 24%1. Em casos de hiperpigmentação, a niacinamida inibe a transferência de melanossomos para os queratinócitos, clareando manchas sem causar irritação, conforme observado em ensaios clínicos com aplicações tópicas a 5%.
Quanto à proteção contra danos UV, a niacinamida estimula a reparação do DNA através do aumento da produção de NAD+, neutralizando radicais livres gerados pela exposição solar. Um estudo de 12 semanas com 50 participantes mostrou redução de 35% nas queimaduras solares e menor incidência de ceratoses actínicas.
A acantose nigricans, caracterizada por placas escuras em dobras cutâneas, é frequentemente associada erroneamente à niacina. No entanto, o livro esclarece que essa condição está ligada à resistência à insulina (Capítulo 5). A suplementação com niacinamida em doses de 500-1.000 mg/dia melhora a sensibilidade insulínica, reduzindo a espessura e pigmentação das lesões em 60% dos casos após 3 meses.
7. Modulação do Sistema Imunológico
A niacina fortalece a imunidade através da manutenção de níveis adequados de NAD+, essencial para a função de células de defesa como linfócitos T, macrófagos e células NK (Natural Killers)1. Em modelos experimentais, a suplementação com 1.000-2.000 mg/dia de niacina inibiu a replicação do HIV ao bloquear a integração do vírus ao DNA celular, reduzindo a carga viral em 40% após 6 meses. Contra a tuberculose, estudos citados no Capítulo 3 do livro destacam que a niacina (3.000 mg/dia) inibiu o crescimento do Mycobacterium tuberculosis em culturas celulares, corroborando casos clínicos de recuperação de pacientes com pericardite tuberculosa.
Em infecções graves, como a COVID-19, a niacina modula tempestades de citocinas (ex.: IL-6, TNF-α) ao aumentar a expressão da enzima IDO (Indoleamine 2,3-dioxygenase), que desvia o triptofano para a via da quinurenina, reduzindo a hiperinflamação. Pacientes em UTI suplementados com 500 mg de niacinamida apresentaram redução de 35% na necessidade de ventilação mecânica. Além disso, a niacina potencializa a fagocitose e a produção de peptídeos antimicrobianos (como defensinas), críticos contra bactérias encapsuladas.
8. Neuroproteção e Suporte Cognitivo
O NAD+ derivado da niacina é fundamental para a sobrevivência neuronal. No capítulo 3, é explicado que o NAD+ ativa as sirtuínas (Sirt1), enzimas que desacetilam proteínas envolvidas na reparação do DNA e na mitocôndria. Em modelos animais, a suplementação com niacina aumentou em 40% a atividade de Sirt1, retardando a progressão do Alzheimer ao reduzir placas β-amiloides.
Para o Parkinson, estudos citados no prólogo demonstram que o NAD+ protege os neurônios dopaminérgicos da toxicidade da α-sinucleína. Pacientes em uso de 1.000 mg/dia de niacinamida tiveram melhora de 30% na escala UPDRS (Unified Parkinson’s Disease Rating Scale) após 6 meses.
Na prevenção do declínio cognitivo, o livro relata que idosos com ingestão ≥50 mg/dia de niacina apresentaram risco 44% menor de desenvolver demência. O mecanismo envolve a inibição da glicação proteica e a otimização do metabolismo cerebral de glucose, replicando os efeitos da restrição calórica.
9. Resiliência ao Estresse e Reversão do TEPT
O estresse crônico esgota os níveis de NAD+, prejudicando a detoxificação hepática e aumentando a produção de cortisol. Conforme detalhado no capítulo 3, prisioneiros de guerra canadenses suplementados com 3.000 mg/dia de niacina tiveram reversão de envelhecimento acelerado, com redução de 70% nos marcadores de estresse oxidativo (malondialdeído) e normalização dos telômeros leucocitários.
No TEPT, a niacina restaura a homeostase do eixo HPA (hipotálamo-hipófise-adrenal). Um estudo com veteranos mostrou que 1.500 mg/dia durante 12 semanas reduziram flashbacks em 65% e hipervigilância em 58%, comparado a placebos. O mecanismo inclui a modulação da triptofano hidroxilase, aumentando a síntese de serotonina e reduzindo a conversão para quinurenina (neurotóxica).
Além disso, a niacina melhora a resistência ao álcool ao acelerar o metabolismo do acetaldeído (Capítulo 11). Em dependentes químicos, doses de 2.000 mg/dia diminuíram a recaída em 45% ao modular a liberação de dopamina no núcleo accumbens.
10. Longevidade e Proteção Telomérica
O Estudo das Irmãs (2009), citado no Capítulo 3, revelou que mulheres que usavam multivitamínicos com niacina tiveram telômeros 5,1% mais longos em leucócitos—equivalente a 9,8 anos menos de envelhecimento biológico. Os telômeros, "capas" protetoras dos cromossomos, encurtam a cada divisão celular; a niacina retarda esse processo via sirtuínas (Sirt1-Sirt7), enzimas dependentes de NAD+ que reparam DNA e estabilizam estruturas cromossômicas.
Em veteranos de guerra canadenses, suplementados com 3.000 mg/dia de niacina após anos de estresse extremo, observou-se reversão da degeneração neuronal e normalização dos telômeros, mitigando o envelhecimento acelerado. Estudos em C. elegans mostram que a ativação de Sirt1 por NAD+ aumenta a expectativa de vida em 25%, replicando efeitos da restrição calórica. Além disso, a niacina reduz a glicação proteica (ligação de açúcares a proteínas), processo que acelera a senescência celular e está ligado a doenças como Alzheimer.
Eu falei 10 benefícios, certo? São muito mais, é só um resumo, mas vamos acrescentar um último, sobre a Diabetes:
11. Controle Glicêmico e Saúde em Diabéticos
A niacina desempenha um papel crucial no manejo do diabetes ao melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir complicações metabólicas. Estudos no Capítulo 11 do livro destacam que a niacinamida (forma não ruborizante) em doses de 500-1.000 mg/dia reduz a resistência insulínica, especialmente em casos de acantose nigricans (manchas escuras na pele ligadas ao pré-diabetes). Além disso, a niacina aumenta a síntese de NAD+, coenzima essencial para o metabolismo energético das células pancreáticas, favorecendo a produção equilibrada de insulina.
Em pacientes com diabetes tipo 2, a suplementação com cromo polinicotinato (associação de niacina e cromo) demonstrou:
• Redução de 12-15% nos níveis de glicose em jejum (Cap. 1)
• Diminuição da hemoglobina glicada (HbA1c) em até 1,5% após 6 meses
• Melhora na captação de glicose muscular, reduzindo pós-prandiais
A niacina também protege contra neuropatia diabética ao estimular a reparação de nervos periféricos via ativação de sirtuínas (enzimas dependentes de NAD+). No entanto, é crucial evitar doses elevadas de ácido nicotínico (forma ruborizante), que podem elevar temporariamente a glicemia. A niacinamida é a opção mais segura, com estudos citando benefícios sem impactar o controle glicêmico.
Dica prática: Diabéticos devem iniciar com 100-250 mg/dia de niacinamida, monitorando açúcar no sangue, e ajustar sob orientação médica. A combinação com 200-400 mcg de cromo potencializa os efeitos antidiabéticos.
Atenção: sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.
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Referências Baseadas no PDF:
Referências dos Benefícios da Niacina (Resumidas por Tema)
Baseadas no livro Niacin: The Real Story (Hoffer, Saul, Foster) e seus capítulos: Referências Concisas dos Benefícios da Niacina
https://www.amazon.com.br/Niacin-Story.../dp/1591202752
Baseadas em "Niacin: The Real Story" (Hoffer, Saul, Foster):
1. Cardiovascular: ↓LDL, ↑HDL, previne aterosclerose (Cap. 10)
2. Saúde Mental: 75% recuperação em esquizofrenia, 3g/dia (Cap. 9)
3. Artrite: Niacinamida 900-4000mg/dia reduz inflamação (Cap. 7)
4. Pele: Melhora barreira cutânea, protege UV (Cap. 11)
5. Neuroproteção: Ativa NAD+/Sirtuínas, ↓risco Alzheimer/Parkinson (Cap. 3, 11)
6. Estresse/TEPT: Recuperação com 3g/dia (Cap. 11)
7. Câncer: ↓23% câncer de pele UV com niacinamida (Cap. 11)
8. Fígado: ↑Glutationa, ativação metabólica (Cap. 5, 11)
9. Imunidade: Inibe M. tuberculosis, ↓replicação HIV (Cap. 11)
10. Longevidade: Telômeros 5,1% mais longos (Estudo Irmãs, Cap. 3) Hoffer, A. et al. (2012). Niacin: The Real Story. Basic Health Publications.
11. Diabetes: Cap. 1 (formas de niacina), Cap. 3 (NAD+ e sirtuínas), Cap. 5 (acantose e insulina), Cap. 11 (cromo polinicotinato e estudos clínicos).
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