Pular para o conteúdo principal

MAGNÉSIO.

Magnésio malato ou Cloreto de Magnésio: Afinal, qual a diferença?

Antes de mais nada você deve saber que tanto o cloreto de Magnésio como o Magnésio malato são fontes de magnésio, ou seja, você obtém este mineral de ambas as substâncias.

O magnésio, por si só é um mineral importante para saúde pois auxilia na saúde do coração, ossos, hormônios, sistema nervoso e até de seus dentes. A verdade é que cada célula do corpo humano depende do magnésio para funcionar!

Tente adivinhar onde está a maior concentração de magnésio em seu corpo… Em seu cérebro e coração! Por isso a falta de magnésio pode ser fatal.

Estudo de longo prazo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, demostrou que o risco relativo de morte súbita cardíaca (SCD) foi significativamente menor nas mulheres com maiores índices de magnésio. Cada incremento de 0.25-mg/dL de magnésio no plasma foi associado a um risco 41 por cento menor de SCD.

Existem, de fato, algumas evidências que sustentam a relação entre magnésio e saúde do coração, e voltando à década de 1930, médicos costumavam prescrever magnésio para doenças cardíacas.

Como escrito em Magnífico Magnésio, publicado pela primeira vez na revista da Fundação Weston A. Price: “O magnésio trabalha em conjunto com o cálcio para regular os impulsos elétricos na célula – a concentração de magnésio no interior das células saudáveis é 10 mil vezes maior que a do cálcio, e há razões cruciais para esta precaução.”

Parte do benefício parece estar relacionado ao seu efeito sinérgico sobre o cálcio que ajuda a regular os impulsos elétricos e evita o depósito de cálcio nos tecidos moles.

O Magnésio é responsável por mais de 300 reações bioquímicas em seu corpo. Como afirma a Weston Price Foundation : “O magnésio é tão importante para várias funções vitais do corpo, e sua deficiência está essencialmente envolvida em tantas doenças (…). A lista atual de transtornos com relações diretas e confirmadas com deficiência crônica e aguda de magnésio é longa, e inclui muitas doenças, as quais o tratamento médico convencional, normalmente, não trabalha a insuficiência de magnésio. “

Magnésio malato

Magnesio_malato_ 350Já o Magnésio malato, além do magnésio (cujos benefícios estão relacionados acima) você também encontra em conjunto o Ácido Málico. O Ácido Málico é um ácido orgânico. Este ácido é formado em ciclos metabólicos nas células de plantas e animais, incluindo seres humanos. Nos dois ciclos, o de Krebs e glioxilato, é fornecido energia as células e auxilia a formação de aminoácidos.

O ácido málico é empregado em casos de fibromialgia (síndrome crônica caracterizada por queixa dolorosa músculo-esquelética difusa e pela presença de pontos dolorosos em regiões anatomicamente determinadas) e cansaço crônico. Segundo propõe-se, o ácido málico pode reverter a inibição da glicólise e da produção da energia afetadas pela hipóxia, possibilitando aumentar a produção de energia na fibromialgia e reverter o efeito negativo da hipóxia relativa. O ácido málico parece ter ainda função anti-inflamatória, podendo auxiliar na diabetes.

Detalhando: O vínculo entre o magnésio e ácido málico é fraco, tornando mais fácil para o corpo quebrar essa ligação e absorver o magnésio. Como você leu acima, o ácido málico é um componente chave da produção de energia no corpo, por isso os especialistas em saúde preferem esta forma para auxiliar no combate a fibromialgia e síndrome da fadiga crônica.

Para comprar o Magnésio Malato,.

Cloreto de Magnésio PA

cloreto_magnesio_350 Enquanto que o Cloreto de Magnésio, você obtém o Magnésio combinado com Cloro (expressado quimicamente como MgCl2 – significa que é constituído por um íon de Magnésio e dois de Cloro).

Adquiriu popularidade pois têm-se como uma das melhores formas de consumir magnésio de forma sintética, vez que o magnésio é melhor assimilado pelo organismo devido a maior biodisponibilidade, a biodisponibilidade é a quantidade e velocidade na qual o princípio ativo é absorvido, nesse caso o magnésio.

Quanto maior a disponbilidade, maior a porcentagem da absorvição da substância pelo intestino.

O Cloreto de magnésio não é aconselhável para pessoas que possuem distúrbios digestivos.

Existem diferentes sais de magnésio, alguns dos mais conhecidos serão mostrados abaixo.

CLORETO DE MAGNÉSIO
O cloreto de magnésio é um composto químico de magnésio e cloro. Cloreto de magnésio líquido é um suplemento utilizado para compensar o consumo inadequada ou absorção de magnésio na dieta, mas o cloreto de magnésio contém magnésio menos elementar, que está disponível para absorção pelo organismo, do que outros compostos de magnésio utilizados em suplementos, incluindo o óxido de magnésio, carbonato de magnésio e hidróxido de magnésio.
Quanto de magnesio tomar...
O cloreto de magnésio em pó deve ser diluído em água filtrada ou mineral. Para 1 litro de água coloque 2 colheres de sopa rasas, o equivalente a 30 gramas de cloreto de magnésio. Misture até dissolver e guarde na geladeira. A dose básica a ser tomada é 50 ml (1 xícara pequena de café) 1 a 2 vezes por dia. Para o tratamento de deficiências mais sérias esta dose pode ser aumentada para 3 a 4 vezes por dia. Se houver qualquer reação adversa, como diarreia, náusea ou sonolência, reduza a dose. Para a limpeza de feridas a proporção é de 1 colher de sopa rasa em 1 litro de água filtrada ou fervida. Além do efeito bactericida, esta solução de cloreto de magnésio estimula a imunidade local, o que ajuda a acelerar a cicatrização.

MAGNÉSIO CITRATO
É o magnésio em sua forma mais simples. É uma boa fonte de magnésio, porém ele tem uma tendência a provocar um pouco de diarreia. Desta forma ele pode ser usado com dupla funcionalidade, fonte de magnésio para prevenção cardiovascular, e proteção do organismo como um todo, mas é mais recomendado para pessoas com intestino preso.

MAGNÉSIO QUELADO
Quando um mineral é disponibilizado na forma quelada, quer dizer que este mineral foi ligado a um aminoácido. Quelado significa dizer que, foi realizado uma proteção do mineral com um aminoácido. O magnésio na forma quelada, aumenta a sua absorção e a sua biodisponibilidade no corpo.
Normalmente os minerais na forma inorgânica são difíceis de passar pelo intestino e ir para corrente sanguínea. Quando um mineral é administrado na forma quelada, ocorre então um transporte ativo, estudos demonstram que um mineral na forma quelada eles têm cerca de 40% maior de biodisponibilidade.
O magnésio pode ser quelado de diferentes formas, alguns mais conhecidos são:

MAGNÉSIO GLICINA: A glicina não possui uma função expressiva no corpo, quando ele foi utilizado para ser quelado ao magnésio, foi para melhorar a absorção e biodisponibilidade do magnésio.

MAGNÉSIO GLICIL GLUTAMINA: Nesta forma o magnésio é quelado, ligado com glicina e com glutamina, quando é ingerido esse mineral, o intestino absorve e gera glutamina, glicina e magnésio. A glutamina neste caso é útil para geração de energia, é muito indicado nos casos de fadiga crônica, onde há deficiência na geração de energia, e nas práticas esportivas, pois ele favorece a geração de energia dentro das células.

MAGNÉSIO DIMALATO: Magnésio dimalato é um magnésio quelado (protegido) com uma molécula de ácido málico, ao passar pela parede intestinal ele vai liberar ácido málico e magnésio. O ácido málico ele tem uma função anti-inflamatória, auxiliando em toda doença que tem um caráter inflamatório, como por exemplo no diabetes, onde acaba gerando uma inflamação subclínica. O magnésio dimalato também possui uma liberação prolongada. O magnésio dimalato tem ainda a vantagem de otimizar a produção de energia (ATP) pois o ácido málico faz parte do ciclo de Krebs, tem uma aplicação muito útil no cardiovascular.
MAGNÉSIO TREONATO: É um tipo de magnésio ainda mais sofisticado, uma vez que este tipo de magnésio consegue atravessar a barreira hematolicorica, possuindo assim uma ação mais cerebral melhorando a capacidade de concentração, memorização e aprendizagem dentre outras funções a nível cerebral.
RESUMINDO
Magnésio Glicina: Uso geral e suplementação.
Magnésio Glicil Glutamina: Uso mais indicado na prática esportiva (produção de energia e rápida recuperação muscular).
Magnésio Dimalato: Atuação a nível de funções cardíacas, mais indicado no cardiovascular.
Magnésio Treonato: Atuação a nível neurológico.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Superalimentos Tóxicos:

"Superalimentos Tóxicos: Como a sobrecarga de oxalato está deixando você doente — e como melhorar", Sally Norton mergulha no paradoxo de como alguns alimentos considerados benéficos para a saúde podem, na verdade, ser prejudiciais. O vilão central desta narrativa são os oxalatos, ou ácido oxálico, substâncias presentes em uma variedade de plantas, como leguminosas, cereais, sementes, nozes, frutas, bagas e ervas. Os oxalatos são compostos químicos que, em sua forma pura, são conhecidos como ácido oxálico, um agente corrosivo e potencialmente tóxico. Esta substância, ao se ligar a minerais, forma sais denominados oxalatos. Um exemplo notório é o oxalato de cálcio, que, ao se acumular no organismo, pode contribuir para a formação de cálculos renais dolorosos. Além disso, ao contrário de outras toxinas alimentares, os oxalatos são resistentes a métodos de preparação de alimentos como cozimento, imersão ou fermentação. Até mesmo a suplementação mineral é insuficiente para n...

QUEIJO

Para produzir 1 kg de queijo branco, são necessários mais de 10 litros de leite, o que resulta em uma alta concentração de caseína e hormônios naturais presentes no leite, como estrogênio, progesterona e o fator de crescimento IGF-1. ➡️ A caseína do Leite A1 possuir uma péssima digestibilidade, tendo como produto a Beta-casomorfina-7(BCM-7), um peptídeo opiode que está relacionado à inflamação, desordens intestinais, alterações do sistema nervoso e possível relação com doenças crônicas. E por ter uma alta quantidade de leite, o consumo desse queijo faz produzir muito BCM-7. ➡️ Os hormônios naturais, por sua vez, podem interferir no equilíbrio hormonal do corpo, sendo um ponto de atenção para quem tem condições hormonais, como endometriose ou histórico de câncer de mama, próstata, ovário e endométrio. Além disso, os níveis de IGF-1 no queijo branco, por ser um alimento concentrado, podem estar associados ao crescimento celular, o que pode ser preocupante em algumas condições. Se pre...

AGROTÓXICOS.

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo e isso tem gerado preocupações significativas quanto à contaminação dos alimentos e aos impactos na saúde. Os vegetais comprovadamente possuem baixa biodisponibilidade de vitaminas, e a presença dos antinutrientes somada ao grande volume de agrotóxicos utilizados no país, tornam o consumo desses alimentos mais prejudicial do que benéfica. Se você faz questão de consumir frutas e vegetais, pelo menos, dê preferência para os orgânicos. E lembrando, o alimento mais completo e saudável para o ser humano é carne gorda. • “Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática” destaca que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo, com evidências dos malefícios decorrentes da exposição a essas substâncias. A revisão, que abrangeu estudos de 2011 a 2017, identificou impactos negativos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. • “Agrotóxicos: os venenos ocultos na nossa mesa” analis...