sexta-feira, 29 de abril de 2016

TÁRTAROS DOS DENTES.


VEJA QUAIS SÃO AS EMPRESAS QUE CONTROLAM O MERCADO DE CONSUMO.

POLUIÇÃO ELETROMAGNÉTICA.

A radiação eletromagnética e nossa saúde




A atividade humana foi criando a um ritmo vertiginoso fontes dos Campos Eletromagnéticos (CEM) de diversas freqüências e intensidades. Entre eles, e por sua grande importância, merecem destaque os seguintes: 


O sistema elétrico, integrado por uma variada série de elementos como são os centros de geração, linhas de transporte de alta tensão, estações transformadoras, linhas de distribuição, aparelhos de medida e elementos de consumo, equipes elétricos industriais, trafego ferroviário: treines, metro; equipes elétricos domésticos, emissores e receptores de radio e TV, telefonia celular, microondas, fornos, trafego aéreo, TV via satélite, radares, etc., aplicações médicas: para diagnóstico e terapia. Podemos dizer que estamos imersos num mar de CEM tanto de origem natural como artificial.


or Jose Sayan - sayan.jose@hotmail.com


Obs: Microondas (também designadas SHF : Super High Frequency) são ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda maiores que os dos raios infravermelhos, mas menores que o comprimento de onda das ondas de rádio; tem longitudes de onda entre 1 mm e 10 m, quer dizer com freqüências entre 1 GHz e 300 GHz. 



O radar, TV a cabo, Internet de banda larga, celulares, transmissões para satélite, forno microondas, Bluetooth, WIFI, etc. usam microondas. 


Na perspectiva da Sintergética, a doença representa uma linguagem complexa cujo significado não pode ler-se a margem de contextos de muitas causas é em esta ótica que nos iremos propor analisar o tema da poluição eletromagnética, pois não podemos afirmar que por se sozinha seja a causa das múltiplas doenças que se designam, mas sem dúvida, que associada a outros fatores, a poluição eletromagnética participa como promotor o indutor de múltiplos transtornos na saúde humana. 

Os efeitos da radiação são difíceis de constatar em termos convencionais, pois não existe uma relação causa efeito aparente em um curto prazo, e como com outros agentes produtores de estresse biológico, seus efeitos são mais evidentes se o terreno orgânico esta previamente comprometido o debilitado. 

Em resume, os resultados dos trabalhos realizados nos últimos 30 anos, demonstram uma clara relação dos campos ELF, RF, microondas com: 

1)Transtornos cardiovasculares (arritmias, hipertensão arterial, vasculopatías). 

2)Alterações do Sistema Nervoso (neurovegetativo, tremores). 

3)Alterações do Sistema Reprodutor e no desenvolvimento (redução do numero de espermatozóides, diminuição da libido, abortos, malformações genéticas). 

6)Alterações do Sistema Imunológico. 

7)Alterações do Sistema Endócrino. 

8)Alterações do GABA (neurotransmissor envolvido com os processos de ansiedade, e incremento das doenças neurodegenerativas incluindo Alzheimer). 

4)Disautonomia: Insônia, cefaléias, ansiedade, irritabilidade, fadiga, vertigem, redução da capacidade intelectual, mal-estar geral. 

5)Câncer. 

6)Alterações do Sistema Imunológico. 

7)Alterações do Sistema Endócrino. 

8)Alterações do GABA (neurotransmissor envolvido com os processos de ansiedade, e incremento das doenças neurodegenerativas incluindo Alzheimer). 

9)Diminuem níveis de serotonina e dopamina. 

Estamos falando numa linguagem de integração que nos permite localizar um novo tipo de síndromes que não poderíamos encontrar nas descrições das medicinas tradicionais nem na medicina clássica. São realmente as doenças emergentes ou doenças de nosso planeta e de nossa cultura. 

A Sintergética se preocupa muito por este problema é uma das pouquíssimas terapias, que tem mecanismos para detectar e corrigir a radiação eletromagnética no paciente. Seria impossível fazer uma ótima terapia se não eliminamos do organismo esta parasitagem eletromagnética com o Radi RAM, e para corrigir também radiações de altíssima freqüência de tipo psíquico, como o ciúme, inveja, malefícios, etc. com o Radi RAM Plus, então é possível protege-lo e fazer o seu autonosode ou antídoto. 


Aproximadamente 85% dos pacientes que chegam na consulta têm radiação eletromagnética, e o mais preocupante e que a cada dia vemos nas consultas crianças com este problema. 











FONTES:
por Jose Sayan   Terapeuta Pós-Graduado em Sintergética, Auriculosintergia e Neurosintergética. Com estudos em acupuntura, cromoterapia e Master Reiki Sistema Usui. Atende em Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, e para agendar uma consulta envie um e-mail ou ver na Agenda de www.sintergeticabrasil.com
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http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=18451

http://ocultoreveladoaverdade.blogspot.com.br/2015/06/a-radiacao-eletromagnetica-e-nossa-saude.html


"T" de Trigo, de Tóxico, de Transgênico. Você tem conhecimento de que o trigo produz uma série de doenças?






Você sente azia constantemente, sofre de refluxo, gazes, má digestão, diarreia ou constipação, principalmente depois de comer produtos à base de trigo? E isto te levou a crer que tivesse sensibilidade ao glúten, já que suas reações não são tão graves como as consideradas na doença celíaca? 

Pode ser que os grãos não sejam tão culpados, o problema é o que vem com eles...

Ao mesmo tempo aqui no Brasil, o símbolo de Transgênico não será mais obrigatório nas embalagens dos alimentos, mais do que antes, a cada compra será preciso decidir se você vai colocar um herbicida na sua mesa ou vai optar pelos alimentos orgânicos.

Um herbicida mata ervas daninhas, mas para não matar também as plantas da lavoura e não prejudicar a produção, as espécies de grãos como milho, soja, algodão e outras foram modificadas geneticamente para serem resistentes a um determinado herbicida. São as chamadas culturas TRANSGÊNICAS, desenvolvidas para serem resistentes ao herbicida glifosato, cujo nome comercial mais conhecido é Roundup®, da Monsanto.

Porém...o aumento da exposição ao glifosato, pode estar sendo, pelo menos parcialmente, responsável pela elevação dos níveis de numerosas doenças crônicas nas sociedades ocidentais, de acordo com pesquisa recente.

A descoberta, publicada no periódico Entropy sugere que cada homem, mulher e criança dos países desenvolvidos, já teve contato com este agrotóxico que é usado tanto em cultivos convencionais como e especialmente, nas culturas transgênicas. 

Enquanto a Monsanto insiste de que o herbicida Roundup é seguro, o relatório revisto aos pares feito por autoria de Anthony Samsel, um consultor científico aposentado e a Dra. Stephanie Seneff, cientista pesquisadora do Massachusetts Institute of Technology (MIT), revela como o glifosato destrói a saúde humana:


A doença celíaca, e, mais geralmente, a intolerância ao glúten, é um problema crescente em todo o mundo, mas especialmente na América do Norte e na Europa, onde se estima que 5% da população já sofre com isso.

Os sintomas incluem náuseas, diarreia, erupções cutâneas, anemia macrocítica e depressão. É uma doença multifatorial associada a inúmeras deficiências nutricionais, bem como questões reprodutivas e aumento do risco de doença da tireoide, insuficiência renal e câncer. Aqui, propõe-se que o glifosato, o ingrediente ativo no herbicida, Roundup®, é o fator causal mais importante na presente epidemia.


Os peixes expostos ao glifosato desenvolvem problemas digestivos que são uma reminiscência da doença celíaca. A doença celíaca é associada com desequilíbrios na flora benéfica do intestino, que podem ser totalmente explicados pelos efeitos conhecidos do glifosato sobre as bactérias do intestino.

Características do ponto de doença celíaca, o comprometimento das enzimas do citocromo P450, que estão envolvidos em desintoxicar as toxinas ambientais, ativar a vitamina D3, catabolizar vitamina A, e manutenção de produção de ácidos biliares e fontes de sulfato para o intestino. O glifosato é conhecido por inibir enzimas do citocromo P450.

As deficiências em ferro, cobalto, molibdénio, cobre e outros metais raros associados com doença celíaca podem ser atribuídas à forte capacidade de glifosato em quelar estes elementos. Deficiências em triptofano, tirosina, metionina e selenometionina, associadas com doença celíaca conhecida pela depleção destes aminoácidos pelo glifosato. Pacientes com doença celíaca têm um risco aumentado de linfoma não-Hodgkin, o que também tem sido implicado em exposição ao glifosato. Problemas reprodutivos associados à doença celíaca, tais como infertilidade, abortos e defeitos de nascimento, também podem ser explicado pelo glifosato.

Resíduos de glifosato em trigo e outras culturas são propensos a aumentar recentemente devido à crescente prática de dessecação de culturas pouco antes da colheita. Argumentamos que a prática de "amadurecimento" da cana-de-açúcar com glifosato pode explicar o recente aumento dos insuficiência renal entre os trabalhadores agrícolas na América Central."

A Monsanto tem afirmado firmemente de que o Roundup é inofensivo para animais e humanos em razão de seu mecanismo de ação que ele emprega (que lhe permite matar as ervas), chamado de via metabólica do chiquimato, ser ausente em todos os animais. No entanto, esta via metabólica do chiquimato, ESTÁ PRESENTE nas bactérias do nosso intestino e esta é a chave para entender como ela causa tanto danos sistêmicos, tanto em humanos como em animais.
Para cada célula de nosso corpo, temos 10 microrganismos de vários tipos e todos eles têm o mesmo processo metabólico do chiquimato. Assim TODOS reagem à presença do glifosato!




O problema é que os patógenos prejudiciais (as bactérias do mal) como oClostridium botulinumSalmonella e E. coli são capazes de sobreviver glifosato no intestino, mas as bactérias do bem, os microrganismos protetores da nossa flora intestinal, como os Lactobacillus, são mortos. Isso poderia desequilibrar o sistema digestivo gerando o chamado "intestino permeável", onde o revestimento de proteção do intestino fica comprometido, permitindo que as bactérias, toxinas e outras partículas, caiam na corrente sanguínea.

Como resultado, os seres humanos expostos ao glifosato através do uso em sua comunidade, ou através da ingestão de seus resíduos em produtos alimentares industrializados, se tornam ainda mais vulneráveis ​​aos efeitos nocivos dos produtos químicos e outras toxinas ambientais que encontram!

As intoxicações crônicas podem afetar toda a população, pois são decorrentes da exposição múltipla aos agrotóxicos, isto é, da presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos e no ambiente, geralmente em doses baixas. 

Os efeitos adversos decorrentes da exposição crônica aos agrotóxicos podem aparecer muito tempo após a exposição, dificultando a correlação com o agente. O pior é que o impacto negativo da exposição ao glifosato, é lento e insidioso, ao longo de meses e anos, como uma inflamação gradualmente ganhando um ponto de apoio nos sistemas celulares do corpo.

As consequências desta inflamação sistêmica são a maioria das doenças e condições associadas com o estilo de vida ocidental:

- Doenças gastrointestinais
- Obesidade
- Diabetes
- Doença cardíaca
- Depressão
- Autismo
- Infertilidade
- Câncer
- Esclerose Múltipla
- Doença de Alzheimer

 Uma nova grande revisão de 44 estudos científicos descobriu que a exposição glifosato duplica o risco dos agricultores em desenvolver o linfoma não-Hodgkin.  Os autores do estudo acreditam que o glifosato perturba o funcionamento normal das células brancas do sangue, debilitando o seu sistema imunológico, deixando-o em um estado adoecido.


No caso do trigo...


"Não há nenhum trigo transgênico liberado comercialmente em nenhum lugar do mundo", afirma a especialista em transformação genética e biologia molecular, pesquisadora da Embrapa Trigo, Elene Yamazaki Lau.

Porém...o  protocolo padrão da colheita de trigo nos Estados Unidos é banhar os campos de trigo com Roundup de 7 a 10 dias antes da colheita. Depois de secas, além de permitem a colheita mais cedo, as hastes de trigo mortas são menos desgastantes para a máquina, favorecendo uma colheita mais fácil e por liberarem mais sementes, com maior rendimento.  

Isto foi sugerido desde 1980, mas começou a ser posto em prática no final dos anos 90 e tornou-se rotina ao longo dos últimos 15 anos.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, a partir de 2012, 99% do trigo duro, 97% de trigo de primavera, e 61% do trigo de inverno foi encharcado com Roundup, como parte do processo de colheita. Isso representa um aumento de 88% para o trigo duro, 91% para a Primavera de trigo e 47% para o trigo de inverno desde 1998. 

Um campo de trigo amadurece, muitas vezes de forma desigual, assim, aplicando Roundup na pré-colheita equilibra-se as partes mais verdes do campo com as mais maduras. 

O resultado é que a aplicação de glifosato / Roundup nas plantas com mais de 30% de umidade (ainda não maduras), resulta na sua absorção pelos grãos, pois o glifosato é um produto químico sistêmico, ou seja, ele é absorvido pelas plantas que as pessoas e os animais de pecuária comerão.

Esta prática não está licenciada. Os agricultores erroneamente a chamam de "dessecação", e esse material não é removido - ele é moído com o trigo e se esconde em seus sacos de farinha, seus pães, e suas sobremesas.

Os consumidores que comem os produtos feitos de farinha de trigo são, estão sem dúvida, consumindo pequenas quantidades de Roundup. 


gráfico abaixo ilustra a disparada das aplicações de glifosato nas culturas de trigo dos EUA desde 1990 e a incidência da doença celíacam, analisando as vias de glifosato e as doenças auto-imunes.



O atual trigo não é "Roundup Ready" o que significa que não é resistente aos seus efeitos destruidores, como o milho ou soja transgênica, portanto, a aplicação de glifosato no trigo iria realmente matá-lo, e quando morre, libera mais facilmente as sementes.

Enquanto a indústria de herbicida sustenta que o glifosato é minimamente tóxico para os seres humanos, a pesquisa publicada no Jornal Entropy argumenta fortemente o contrário, por lançar uma luz sobre como exatamente o glifosato perturba a fisiologia dos mamíferos.

Uma observação interessante: o malte de cevada da qual é feita a cerveja não é aceitável no mercado americano, caso tenha sido pulverizado com Roundup na pré-colheita.

Lentilhas e ervilhas não são aceitos no mercado se elas foram pulverizadas com Roundup na pré-colheita... mas o trigo sim. Estas práticas agrícolas preocupam muito e os consumidores de produtos de trigo devem ser uma preocupação adicional.



Outras complicações da aplicação de glifosato nas lavouras de grãos:

- A cada ano, os agricultores não orgânicos despejam milhões de quilos de glifosato na produção de alimentos. Os níveis são tão excessivos, que os cientistas federais recentemente detectaram o herbicida no ar e na chuva;


Azevém resistente a glifosato e ALS em trigo e leiteiro resistente a ALS.

- NÃO ESTÁ FUNCIONANDO!
A engenharia genética na produção de grãos, que crescem através de aplicações de herbicidas que normalmente matam a cultura, é uma tecnologia que falhou e uma batalha perdida. 
Assim como o uso excessivo antibióticos levou às superbactérias, resistentes aos antibióticos, difíceis de matar, o abuso de herbicidas alimentou o surgimento de super ervas daninhas quase impossíveis de matar.





Quando a tecnologia dos Geneticamente Modificados foi introduzida pela primeira vez, as empresas químicas apontavam como uma maneira de reduzir o uso de produtos químicos na produção de alimentos. Mas Chuck Benbrook, PhD, professor e pesquisador da Universidade Estadual de Washington, recentemente descobriu que entre 1996 e 2011, a tecnologia GMO na verdade, aumentou o uso de herbicidas em 11 por cento. E para cada quilo a menos de inseticida utilizado, os agricultores utilizaram quatro quilos a mais de herbicidas.

Devido ao fato de que as variedades transgênicas resistentes ao glifosato estarem fracassando miseravelmente, a Agência de Proteção Ambiental (EPA) - agora está considerando a aprovação de uma semente GM ainda pior, projetada para sobreviver encharcada de glifosato 2,4-D altamente tóxico, para exterminar plantas daninhas mais velhas. Isso é chamado de "stacking", o que aumentará drasticamente a quantidade de 2,4-D usado em nossa comida. Isso é uma má notícia, considerando-se que o 2,4-D tem sido associado ao hipotireoidismo, supressor da função imune, doença de Parkinson e câncer, entre outros males.

NO BRASIL...
Em todo o ano de 2014, foram cultivados 42,2 milhões de hectares de culturas transgênicas no Brasil. O número representa um aumento de 4,7% em relação a 2013, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 28 de janeiro, pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA). Sendo a taxa de adoção foi de 89,3%, considerando soja, milho e algodão, as três culturas GM aprovadas comercialmente no país.
O relatório posiciona o Brasil na segunda colocação como país com maior utilização de biotecnologia. Está atrás apenas dos Estados Unidos (73,1 milhões de há) no ranking mundial. Em seguida aparecem Argentina (24,3 mi/ha), Índia (11,6 mi/ha), Canadá (11,6 mi/ha) e China (3,9 mi/ha).


Em 2014, 90% dos produtores mundiais que adotaram a biotecnologia são pequenos agricultores. Um dado que, segundo o órgão, contradiz a afirmação de que essa tecnologia só é viável para grandes produtores. “ A biotecnologia é uma ferramenta a mais para a eficiência da produção agrícola”, afirma Anderson Galvão, representante do ISAAA no Brasil.
De acordo com o levantamento, nos últimos 20 anos, em média, os transgênicos reduziram o uso de defensivos químicos em 37% ao mesmo tempo em que aumentaram a produtividade em 22% e os rendimentos dos agricultores em 68%.
No Brasil, o uso de agrotóxicos, no entanto, segue crescente. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil é hoje o maior consumidor global de agrotóxicos. Em 2013 foram consumidos um bilhão de litros de agrotóxicos no País – uma cota de 5 litros por habitante. No Brasil são usados agrotóxicos que foram proibidos em 1985 na União Européia, Estados Unidos e Canadá. Segundo classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em termos de toxicidade humana, o glifosato é de nível IV, isto é, ligeiramente tóxico. 
O Ministério Público Federal enviou documento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendando que “seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica do glifosato e que determine o banimento do herbicida no mercado nacional”. O princípio ativo é o mais utilizado pelos agricultores brasileiros, “principalmente os que adotam o modelo de monocultura”.
O MPF diz que a medida leva em conta o princípio da precaução e se baseia em estudos como o desenvolvido pela International Agency for Research on Câncer (IARC), “ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual, o ingrediente pode ser cancerígeno”.  A petição também faz referência ao fato de a OMS ter reconhecido, em março de 2015, estudos consolidados por 17 especialistas de 11 países, que avaliaram a característica carcinogênica de alguns ingredientes, entre os quais o glifosato. 

SINTOMAS DE FALTA DE VITAMINA B12.

Acorda Povo! A Decisão está em suas mãos.

ERVA DE SÃO JOÃO OU HIPERICÃO, ANTI-DEPRESSIVO NATURAL



ERVA DE S. JOÃO OU HIPERICÃO ANTI-DEPRESSIVO NATURAL
A erva-de-São-João é utilizada desde os tempos da Grécia Antiga para tratar uma variedade de distúrbios do sistema nervoso, sobretudo para controlar a depressão não severa uma vez que, segundo estudos, proporciona os mesmos benefícios com menos efeitos colaterais do que os antidepressivos tradicionais como o Prozac, Paroxetina, Zoloft, Tofranil, dentre outros.
As terapias baseadas no estudo do hipericão já são utilizadas há longos anos e em anos recentes numerosos estudos clínicos vieram demonstrar a sua eficaz acção anti-depressiva. Na maioria dos estudos, ambos os sintomas deprimentes (humor deprimido, ansiedade, perda de interesse, sentimentos de baixa de forças, actividade diminuída) junto com sintomas secundários (perturbações do sono, falta de concentração, reclamações frequentes como fadiga) mostraram uma melhoria clínica geral que varia de 50 a 80%.
Realmente o hipericão é indicado para qualquer condição que envolva danos ou desequilíbrios para o sistema nervoso. As suas propriedades medicinais são derivadas dos compostos activos: óleo essencial - Hipericina (um glicosído que é um pigmento vermelho) e um derivado flavonóides polifenólico - Hiperforina, embora se considere que o principal constituinte activo do hipericão é ainda desconhecido. Alega-se também que o seu efeito seja também derivado e sendo atribuído esta função à presença de xantonas e bioflavonóides vários.
Para sentir os seus efeitos deve de fazer um tratamento mínimo de 3 meses. Não se deve tomar hipericão junto com antidepressivos e ansiolíticos químicos.

COMO CORRIGIR O PH DA ÁGUA PARA CONSUMO

COMO CORRIGIR O PH DA ÁGUA PARA CONSUMO
A dieta do mundo ocidental é rica em alimentos que após metabolização originam compostos àcidos no organismo
A acumulação destes metabolitos leva uma acidez metabólica que crónicamente está associado ao desenvolvimento de várias doenças tais como: diabetes, osteoporose, doenças cardiovasculares, câncro, doenças degenerativas entre outras.
Ao ingerir água alcalina ajudamos o nosso organismo a acertar o seu Ph interno o que contribui para a prevenção e regressão destas doenças. Infelizmente a maioria das àguas minerais que se vendem tem um ph abaixo de 7,5.
A àgua com ph alcalino tem também um efeito antioxidante que combate o stress oxidativo das células que está na base do envelhecimento e de todos os processos degenerativos causadores de doenças crónicas. A àgua alcalina contribui também para a redução de produção de ácido láctico que é libertado após grande esforço físico e que é causador de dôres musculares.
Mais de 70% do peso de um ser humano é Água (H2O) e por esse motivo a ingestão de àgua de boa qualidade é de fundamental importância para a saúde do nosso organismo.
A àgua deve ser totalmente isenta de contaminantes potencialmente tóxicos como o cloro, o flúor, lítio, mercúrio e outros.
Outra característica é que a àgua deve ter um Ph alcalino: igual ou acima de 7,5 para equilibrar o Ph do nosso organismo.
- Como alcalinizar a àgua em casa e repôr o seu equilíbrio electrolítico: -
• 2 Litros de àgua de nascente (não deve ter nem cloro, nem flúor, nem lítio), deve ser filtrada de preferência em filtro de barro com vela de carvão activado.
• 1 gr - Sal Natural Rosa dos Himalaias (se não tiver sal rosa use sal marinho integral - não use sal refinado)
• 1 gr - Cloreto de Magnésio P.A
• 1 gr - Bicarbonato de sódio P.A
1 Jarra de vidro de 2 litros. Se tiver um teste de medição de ph em casa melhor.

LEVEDURA DE CERVEJA OU LEVEDO DE CERVEJA. ENORMES BENEFÍCIOS.

LEVEDURA DE CERVEJA
A Levedura de Cerveja é um fermento resultante do processo de fermentação da cevada durante a produção de cerveja. É uma fonte natural de vitaminas do complexo B, proteínas, fibras e minerais (potássio, magnésio, zinco, cobre, selénio) não possuindo colesterol.
Está particularmente indicada em casos de diabetes, problemas de pele e prisão de ventre. Actua também como desintoxicante e reforça o sistema imunitário, porque contribui para a regeneração da flora intestinal. É benéfico em casos de anemia e atraso no crescimento.
Favorece a assimilação dos alimentos, equilibra e regenera a flora intestinal e é um notável protector do intestino.
É muito adequada aos desportistas, aumentando-lhes a resistência, favorecendo o trabalho muscular e promovendo a eliminação de toxinas residuais.

Fonte:
https://www.facebook.com/dicasnaturais/photos/pb.354300157923441.-2207520000.1461937854./1113207308699385/?type=3&theater

Benefícios da Astaxantina para o nosso organismo.

Benefícios da Astaxantina para o nosso organismo

Astaxantina é o Antioxidante mais poderoso encontrado na natureza. Ele é encontrado em abundância no Krill – pequeno crustáceo, semelhante ao camarão, que se alimenta principalmente de fitoplâncton e constitui a base da alimentação das baleias, focas, pinguins, lulas e peixes.
Muitos estudos demonstraram que o óleo de krill tem benefícios marcantes para a saúde. A cor vermelha do Óleo de Krill deriva exactamente desse antioxidante – a Astaxantina. 

Benefícios da Astaxantina:

-Melhora a função imunológica
-Melhora a saúde cardiovascular, reduzindo nível de proteina C reativa, a redução dos triglicerídeos e aumenta o HDL benéfico.
-Protege os olhos da catarata, degeneração macular e cegueira.
-Protege o cérebro de demência e doença de Alzheimer.
-Reduz o risco para muitos tipos de cancro (incluindo cancro da mama, do cólon, da bexiga e da boca), estimulando a apoptose (morte celular do cancro) e da inibição da peroxidação lipídica.
-Melhora a recuperação a partir da medula espinhal e outras lesões do sistema nervoso central.
-Reduz a inflamação por todas as causas, incluindo artrite e asma.
-Melhora a resistência, o desempenho de treino e recuperação.
-Ajuda a estabilizar o açúcar no sangue, protegendo assim os seus rins.
-Alivia a indigestão e refluxo.
-Melhora a fertilidade, aumentando a força do esperma e a contagem de espermatozoides.
-Ajudando a prevenir as queimaduras solares, e protegê-lo dos efeitos nocivos da radiação (ou seja, em aviões, raios-x, tomografia computadorizada, celulares/telemóveis.. etc)
-Reduz o dano oxidativo ao seu DNA, evitando assim cancros diversos.
-Reduz os sintomas da pancreatite, da esclerose múltipla, síndrome de túnel carpal, artrite reumatóide, doença de Parkinson, doença de Lou Gehrig (ELA), e doenças neurodegenerativas.
Referências:
 Fonte: http://solucoesperfeitasecriativas.ning.com/group/cloreto-de-magnesio-p-a/forum/topics/beneficios-da-astaxantina-para-o-nosso-organismo

Magnésio e a HIperhidrose - Sudação excessiva.

Hiperhidrose – Sudação excessiva

Hiperhidrose e Magnésio

Hiperhidrose e Magnésio

hiperhidrose é uma condição caracterizada pela transpiração anormalmente aumentada, além do exigido para a regulação da temperatura corporal.
A sudação é um processo normal que facilita a perda de calor  do corpo, mas também pode ser induzida por outros factores como por exemplo o stress.
Contudo a sudação excessiva, designada de uma forma geral por hiperhidrose, pode ser quer psicologica, quer fisicamente desgastante.
As pessoas afetadas estão constantemente conscientes da sua condição e tentam modificar seu estilo de vida para se acomodar a esse problema. Isso pode ser incapacitante na vida profissional, académica e social do indivíduo, causando constrangimentos. Muitas tarefas rotineiras tornam-se impossíveis, o que pode esgotar psicologicamente as pessoas portadoras do distúrbio.
Nos humanos, existem dois tipos diferentes de glândulas sudoríparas que se diferem bastante na composição do suor e na sua proposta.
  • Glândulas sudoríparas écrinas, que são distribuídas por toda a superfície do corpo. Elas produzem suor que é composto em sua maior parte de água com vários sais. Essas glândulas são usadas para a regulação da temperatura do corpo.
  • Glândulas sudoríparas apócrinas, que produzem o suor que contém materiais gordurosos. Essas glândulas estão principalmente presentes nas axilas e em volta da área genital e sua atividade é a principal causa do odor do suor, devido às bactérias que quebram os compostos orgânicos no suor dessas glândulas. O stress emocional aumenta a produção de suor das glândulas apócrinas, ou mais precisamente: o suor já presente no túbulo é empurrado para fora. As glândulas sudoríparas apócrinas servem basicamente como glândulas de cheiro. Entram em actividade durante a puberdade.
Num estudo feito pelo Jornal Internacional de Dermatologia, foram detectados níveis plasmáticos de Magnésio significativamente menores nos pacientes com hiperhidrose. Isso levou os investigadores a pensarem que os niveis baixos de Magnésio poderiam estar relacionados com o aumento da excitabilidade da membrana das glândulas sudoríparas ecrinas, ou a influenciar o sistema nervoso autónomo.
Sabemos já que o Magnésio é essencial ao equilíbrio de todo o corpo, uma vez que ele entra em mais de 350 reações enzimáticas. Neste sentido, não é de estranhar que os níveis baixos de magnésio estejam directamente relacionados com este desequilíbrio.
O magnésio relaxa o sistema nervoso por diversos mecanismos. Além de agir na musculatura contraída, ele também é bloqueador natural de um receptor cerebral chamado NMDA. Este receptor é estimulado pelo cálcio levando a uma hiperexcitação do cérebro, com irritabilidade, ansiedade, depressão e stress. O magnésio age como antagonista, impedindo esta hiperexcitação, ajudando a acalmar o sistema nervoso.

Atenção: o sugerido é o Cloreto de Magnésio P.A. (para análise), em sais.


Fonte:
http://solucaoperfeita.com/magnesio/sudacao-excessiva-hiperhidrose/


A Ganância da Industria Farmacêutica Mata!


Foto: Medicamentos em demasia estão fazendo mais mal do que bem - e custam centenas de milhares de vidas em todo o mundo, têm alertado os médicos especialistas. Eles afirmam que as empresas de medicamentos desenvolvem medicamentos com os quais possam lucrar, e não aqueles que deveriam ser mais benéficos.


“Como a ganancia da Big Pharma (Grande Indústria Farmacêutica) está matando dezenas de milhares de pessoas ao redor do mundo: Os pacientes estão sendo  medicados e muitas vezes recebem drogas rentáveis com “pequenos benefícios comprovados”, os médicos alertam.

Artigo original publicado no DAILY MAIL em 23 de Fevereiro de 2016 e traduzido por Regiany Floriano.

O antigo médico da Rainha pediu um inquérito público urgente sobre as práticas “obscuras das empresas de medicamentos". Sir Richard Thompson, ex-presidente do Royal College of Physicians e médico pessoal da Rainha por 21 anos, alertou que muitos medicamentos são menos eficazes do que se pensa.

O médico é um de um grupo de seis eminentes médicos que alertaram hoje sobre a influência das empresas farmacêuticas sobre as drogas de prescrição.

Os especialistas, liderados pelo cardiologista Dr. Aseem Malhotra do NHS (SNS), afirmam que muitas vezes são dadas drogas aos pacientes que eles não precisam - inúteis e por vezes prejudiciais.
Eles afirmam que as empresas de medicamentos desenvolvem medicamentos com os quais podem lucrar, e não aqueles que seriam mais benéficos.

E eles acusam o NHS de não enfrentar os gigantes farmacêuticos.

Sir Richard disse: “Chegou a hora para um inquérito público e aberto sobre a forma como a evidência da eficácia das drogas é obtida, seja revelada”.
"Há um perigo real de que alguns atuais tratamentos com remédios são muito menos eficazes do que anteriormente se pensava". Ele disse que a campanha destaca a “base frequentemente fraca e por vezes obscura em que a eficácia e uso de drogas, particularmente nos idosos, são julgadas".

Escrevendo para MailOnline, Dr Malhotra disse que os conflitos comerciais de interesse estão contribuindo para uma "epidemia de médicos e pacientes mal informados no Reino Unido e fora dele". Além disso, acrescenta que o SNS está "exagerando no tratamento de seus pacientes”, e afirmou que ”os efeitos colaterais do excesso de medicamentos está levando a inúmeras mortes”.

E ele afirma que os dados dos ensaios completos sobre as estatinas - drogas redutoras de colesterol prescritas a milhões de pessoas - nunca foram publicados, e também aponta para dúvidas sobre o poder do Tamiflu, uma droga que tem custado ao SNS cerca de £ 500 milhões.

O grupo pediu ao Comitê de Contas Públicas do Parlamento para conduzir um inquérito independente sobre a segurança dos medicamentos.Eles alegam que as verbas do financiamento público são muitas vezes destinadas à investigação médica, porque há maior probabilidade de ser rentável, não porque será benéfica para os pacientes.

Dr Malhotra disse: “Não há dúvida de que a cultura de ‘quanto mais medicamentos, melhor’ está no centro dos cuidados de saúde, exacerbada por incentivos financeiros no âmbito do sistema para prescrever mais medicamentos e realizar mais procedimentos”.

"Mas há uma barreira mais sinistra progredindo para aumentar a conscientização - e, assim, resolver - tais questões com as quais devemos estar mais preocupados”.
 "E essa é a informação que está sendo fornecida para médicos e pacientes para orientar as decisões de tratamento".
Ele acusou as empresas de medicamentos de fazerem "o sistema de jogo" por gastar duas vezes mais em marketing do que em pesquisa.

Dr Malhotra diz que os medicamentos muitas vezes fazem mais mal do que bem, particularmente com os idosos em risco. Uma em cada três hospitalizações de pessoas com mais de 75 anos, é consequência de uma reação adversa à droga, afirma.

Além de Sir Richard, Dr Malhotra é apoiado pelo Professor John Ashton, presidente da Faculdade de Saúde Pública; psiquiatra Dr JS Bamrah, presidente da Associação Britânica de Médicos de origem indiana; cardiologista Professor Rita Redberg, editora da revista médica JAMA de Medicina Interna; e o Professor James McCormack, um cientista farmacêutico.

Dr Malhotra, que está lançando a campanha a título pessoal, é administrador do grupo de pesquisas de saúde do Fundo do Rei, membro da Academy of Medical Royal Colleges e conselheiro do Fórum Nacional de Obesidade.

Ele é particularmente crítico do recente aumento dramático da prescrição de estatinas.


NICE – o órgão fiscalizador as drogas do SNS Britânico (NHS) - reduziu o limiar para a prescrição de estatinas em 2014 para incentivar os clínicos gerais a prescreverem estas drogas para mais pessoas.
Mas depois veio a publico que seis dos 12 profissionais receberam financiamento de fabricantes de drogas - tanto sendo pagos diretamente para dar palestras ou "conselhos", ou através do financiamento para pesquisas.

Dr Malhotra afirma que os dados completos sobre o poder das estatinas e seus efeitos colaterais nunca foram publicados. Ele também aponta para dúvidas sobre a eficácia do Tamiflu - uma droga para tratar a gripe que custa ao SNS 473 milhões de libras.

Um relatório de 2014 feito por um comitê de cientistas de renome concluiu que o Tamiflu não foi mais eficaz do que o paracetamol.
Dr Malhotra também cita uma investigação da revista médica BMJ, no início deste mês que sugeriu que uma das principais drogas para diluir o sangue Rivaroxabano não é tão seguro quanto a avaliação de dados sugere, embora o órgão regulador aceite a droga.

Ele escreve: "Para o bem da nossa saúde futura e para a sustentabilidade do SNS é hora para uma ação coletiva real contra "o excesso de medicamentos", começando com o Comitê de Contas Públicas lançando um inquérito independente sobre a eficácia e segurança dos medicamentos".

O Professor Ashton acrescentou: "A saúde pública baseia-se em uma base abrangente, precisa e economicamente eficiente para garantir que tomemos decisões com base na melhor pesquisa disponível, para melhorar e proteger a saúde das pessoas, bem como priorizar o melhor cuidado com os pacientes".

Não há dúvida de que a cultura de “quanto mais remédio, melhor” está no centro dos cuidados de saúde modernos. Esta situação é agravada pelos incentivos financeiros no âmbito do sistema para prescrever mais medicamentos e realizar mais procedimentos - independentemente de se o tratamento beneficia pacientes, ao que parece.

Mas não há uma barreira que impeça esta progressão e que aumente a consciência - e, assim, resolva esta questão com a qual deveríamos estar mais preocupados. E essa é a informação oferecida aos médicos e pacientes para orientar as decisões de tratamento.

Algumas semanas atrás eu fui palestrante na Conferência Médica Anual da Associação Britânica de Médicos de Origem Indiana, em Birmingham.
Outros oradores incluindo o presidente da Faculdade Real de Clínica Geral, presidente da BMA e chefe-executivo da NHS Inglaterra, Simon Stevens.

Em meu discurso, alertei sobre várias coisas que me preocupam profundamente sobre o estado da medicina hoje. Em suma, são estas:

* financiamento enviesado da pesquisa – financiam o que é mais rentável, não necessariamente o que seja benéfico para os pacientes;
* reportagens tendenciosas em revistas médicas;
* conflitos comerciais de interesses e a incapacidade de médicos e pacientes para entender as estatísticas de saúde e de risco.


Todas as alternativas acima estão contribuindo para uma epidemia de médicos mal informados e pacientes mal informados no Reino Unido e no exterior.
Mas o mais preocupante de tudo, esta situação desesperadora está custando dezenas de milhares de vidas em todo o mundo.
E não só isso, está causando sofrimento desnecessário a milhões e custando bilhões de dólares para as nossas economias nacionais.

Há alguns meses atrás, o médico diretor do NHS Inglaterra, Sir Bruce Keogh, admitiu que um em cada sete tratamentos do NHS - incluindo as operações - são desnecessários e não deveriam ter sido realizados nos pacientes. 
E nos EUA, estima-se que um terço de todas as ações de saúde não gere nenhum benefício para os pacientes.
Esta declaração é reforçada por um argumento apresentado pela ex-editora do New England Journal of Medicine, Dra Marcia Angell.

Em uma palestra dada na Universidade de Montana, em 2009, ela revelou que dos 667 novos medicamentos aprovados pelo FDA entre 2000 e 2007, apenas 11 por cento foram considerados inovadores ou melhores que os medicamentos existentes. E três quartos eram essencialmente apenas cópias dos já existentes.


ENCHENDO O BOLSO DA GRANDE INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS

Dado o fato de que a principal responsabilidade das empresas farmacêuticas é proporcionar lucro para acionistas - ao invés de saúde do paciente - isto está longe de ser surpreendente.
Mas além do desperdício financeiro colossal que resulta de empresas promovendo uma droga duas vezes – ou seja, gastando o dobro com o marketing das drogas do que em pesquisa e desenvolvimento - é com o prejuízo considerável para os pacientes e ao público em geral que devemos nos preocupar mais .

O FDA (Food and Drug Administration) relata que os efeitos adversos dos medicamentos prescritos mais do que triplicou nos últimos dez anos nos Estados Unidos.
Isso resultou em mais de 123.000 mortes em 2014 e 800.000 no total os resultados dos pacientes graves - incluindo hospitalizações e risco de vida. Mas é provável que isso represente uma subestimação grosseira.

Uma pessoa que tem sido franca sobre os perigos da medicação moderna é Peter Gotzsche, professor de projeto de pesquisa e análise na Universidade de Copenhagen. Ele estima que os medicamentos prescritos são a terceira causa mais comum de morte depois das doenças cardíacas e câncer.

Em particular, ele está profundamente preocupado com o impacto das drogas psiquiátricas, incluindo antidepressivos e medicamentos para a demência.
Em um artigo publicado no BMJ, ele calculou que estes medicamentos são responsáveis por mais de meio milhão de mortes em pessoas com idade acima de 65 anos nos EUA e na União Europeia.
Isto é devido a suicídios, mas também porque os pacientes estão sendo sobre-medicados e ficam sonolentos.

Na verdade, os idosos são os que estão correndo mais riscos da chamada “polifarmacoterapia” - onde um paciente está tomando vários medicamentos.


OS PACIENTES BAMBEIAM COM OS COMPRIMIDOS

O problema com a polifarmacoterapia é que quanto mais medicamentos você toma, maior a probabilidade de sofrer efeitos colaterais, que então são mal interpretados por um médico ou enfermeiro como um sintoma de outra doença, fazendo-os pensar que você necessite de tratamento com um medicamento adicional.

Já perdi a conta do número de pacientes idosos sobre-medicados que tenho tratado, com às vezes três ou quatro medicamentos para pressão arterial deixando-os tontos e correndo riscos de quedas.
É um ciclo vicioso e que custa vidas a cada ano.

Pesquisas anteriores já haviam ligado drogas psiquiátricas a milhares de mortes por suicídios e sonolência

Os idosos são particularmente mais vulneráveis a polifarmacoterapia, uma em cada três internações hospitalares de pessoas com mais 75 anos é resultado de uma reação adversa à droga.
Muitos destes doentes vão cair e sofrer uma fratura de quadril por causa dos efeitos colaterais dos medicamentos e um quarto destes irá morrer em consequência.

Mas o que é mais perturbador é o que o professor Gotzche afirmou que muito do comportamento da indústria farmacêutica que impulsiona esse excesso de prescrição, preenche os critérios de um "crime organizado" nos termos das leis dos EUA.

"Já perdi a conta do número de pacientes idosos sobre-medicados que tenho tratado, com às vezes três ou quatro medicamentos para pressão arterial deixando-os tontos e correndo riscos de quedas", disse o Dr. Malhotra ao Mail Online.


Entre 2007 e 2012, a maior parte das dez maiores empresas farmacêuticas pagaram multas consideráveis para vários delitos que incluem comercialização de medicamentos para usos off-label (não aprovados), a manipulação de resultados de pesquisa, e ocultação dos dados sobre danos.

Mas se tais multas conseguem atuar como um impedimento, isto é discutível, quando o lucro é o principal motivador.

Em 2012, a GSK desembolsou US $ 3 bilhões para pagar uma multa - a maior fraude na história da comunidade de saúde dos EUA - por comercializar ilegalmente vários medicamentos incluindo um anti-depressivo, um para diabetes e outro para epilepsia. Mas, no período abrangido pelo acordo, a empresa registrou lucros de mais de US $ 25 bilhões nas vendas destes medicamentos.

Revistas médicas e os meios de comunicação também podem ser manipulados para servir não apenas como veículos de marketing para a indústria, mas também podem ser cúmplices em silenciar aqueles que apelam para uma maior transparência, e um maior controle independente dos dados científicos.
Pegue um estudo publicado pelo Medical Journal of Australia (MJA) em junho passado.


NÓS NÃO SABEMOS A VERDADE SOBRE AS ESTATINAS

Foi o que afirmou um programa que foi ao ar em 2013 - que questionou os benefícios da prescrição de estatinas para aqueles com baixo risco de doença cardíaca - pode ter resultado em cerca de 2.900 pessoas que sofreram um ataque cardíaco ou morte por interromper a medicação.

Fui convidado para ir à ABC News Austrália para discutir isso, mas, infelizmente, apenas 30 minutos antes da minha entrevista, ela foi cancelada.
Se eu tivesse tido a oportunidade, eu teria dado meu ponto de vista - de que o estudo não apresentou qualquer prova robusta que aumentou a admissão hospitalar ou de mortes registradas para sustentar tais alegações.

Pelo contrário, o documentário Catalyst em análise é uma das mais brilhantes peças do jornalismo médico que eu vi nos últimos tempos. Uma opinião compartilhada pelo vice-presidente da faculdade de professor de saúde pública Simon Capewell, que descreveu como “informativa, transparente, e levantou preocupações legítimas“.
Como ele e eu destacamos em um editorial publicado há duas semanas na revista médica BMC Medicine, os estudos baseados na comunidade que revelam que quase 75 por cento dos novos usuários vão parar de tomar a sua estatina dentro de um ano da prescrição, com 62 por cento alegando efeitos colaterais como a razão.

De fato, a evidência emergente sugere no melhor dos casos, que os benefícios das estatinas têm sido muito exagerados e efeitos colaterais subestimados.
Nas últimas semanas, dois grupos independentes de pesquisa no Japão e na França, independentemente um do outro, têm questionado a aplicabilidade de muitos dos estudos anteriores patrocinados pela indústria, que mostram o benefício das estatinas.
Na verdade, a pesquisa japonesa foi tão longe que sugere que as estatinas podem até ter sido a causa do aumento da população com insuficiência cardíaca.


Dr Malhotra alega que as emergentes evidências sugerem que os benefícios das estatinas têm sido muito exagerados e os efeitos colaterais subestimados.

Enquanto isso, o reputado cardiologista francês Dr Michel de Lorgeril afirmou que todos os estudos publicados depois de 2006 revelaram 'nenhum benefício' das estatinas para a prevenção cardiovascular em todos os grupos de pacientes.

Apoio inteiramente suas afirmações para uma reavaliação completa de todos os estudos com estatinas e até que "os médicos devam estar cientes de que as atuais alegações sobre a eficácia e segurança das estatinas não são baseadas em evidências". Além disso devemos exigir que a Unidade Clínica de Serviço Experimental da Universidade de Oxford divulgue os dados brutos sobre as estatinas para análise independente. São estes estudos patrocinados pela indústria, que resultaram na prescrição de estatinas para milhões de pessoas em todo o mundo, criando uma indústria multi-bilionária.


AS DROGAS QUE NÃO CUMPREM O QUE PROMETEM

Mas de volta à visão mais ampla.
Faz um pouco mais de 10 anos desde que John Ioannidis, professor de Medicina e Política de Saúde na Universidade de Stanford, publicou um documento referência explicando por que quanto mais publicada, mais provável que a pesquisa médica seja falsa.

Mas não é apenas sobre os estudos que estão sendo mal concebidos, ou estatísticas sendo manipuladas. Ele chegou ao ponto de alegar que “quanto maior os interesses financeiros em um determinado campo, menor a probabilidade que os resultados da pesquisa sejam verdadeiros".

Infelizmente, existem vários exemplos recentes expondo que os nossos chamados órgãos fiscalizadores e reguladores, NICE e o MHRA, não estão apenas mal equipados para lidar com estas questões. Ou, como o ex-presidente imediato do Royal College of Physicians Sir Richard Thompson disse-me "são parte do problema, não da solução".

O NICE foi convocado quando vários médicos , incluindo Sir Richard, escreveram ao Secretário de Estado da Saúde demonstrando grande preocupação sobre a imparcialidade do grupo que desenvolveu as orientação sobre as estatinas, com 8 de seus 12 membros declarando relações financeiras com empresas fabricantes de estatinas e drogas afins.

E em abril de 2014 cientistas independentes da Colaboração Cochrane - considerado o corpo padrão ouro de cientistas independentes - concluiu que aGrã-Bretanha perdeu mais de £ 500 milhões com a droga da gripe Tamiflu.
Muitos ensaios clínicos têm fornecido dados falhos, argumenta Dr. Malhotra, e consequentemente os pacientes foram incorretamente medicados. 
Depois de ter o acesso aos dados de ensaios clínicos retidos, o grupo concluiu que o Tamiflu não era melhor que o paracetamol no alívio de sintomas de gripe e teve efeitos colaterais potencialmente graves, incluindo problemas renais e distúrbios psiquiátricos.

O NICE foi criticado por não pedir que os dados completos fossem liberados pela empresa farmacêutica fabricante da droga antes de dar a sua aprovação precipitada. Na época, no entanto, o fabricante Roche disse que estava aguardando dados mais precisos para o Tamiflu.

Enquanto isso uma investigação feita pelo BMJ revelou que o dispositivo do teste de coagulação do sangue usado em um ensaio publicado no New England Journal of Medicine estava com defeito, dando resultados falsamente baixos nas leituras de afinamento do sangue na comparação com a droga warfarin. Desta maneira "colocando em dúvida os resultados utilizados para apoiar o uso do melhor novo anticoagulante oral do mundo" Rivaroxabano, disse o jornal.

É claro que o NICE não saberia sobre o dispositivo com defeito, mas é preciso questionar o seu julgamento sobre a recomendação do uso da droga com base em um teste financiado pela empresa farmacêutica, que agora apela para que o estudo seja recolhido.

O fato é que as receitas médicas estão em um momento de alta, com mais de 1 bilhão entregue todos os anos - o número duplicou na última década - deve ser considerado como uma crise de saúde pública por si só.

Agora, quando um paciente vem ao meu consultório com qualquer novo sintoma, meu primeiro pensamento é “este poderia ser um efeito colateral de algum medicamento?”.
O sistema está quebrado e não pode ser corrigido apenas despejando mais dinheiro. A ganância empresarial e fracasso político sistemático deixou o SNS de joelhos.

Sem a total transparência e prestação de contas, nenhum médico pode fornecer o que nós trabalhamos arduamente durante a faculdade de medicina, e nos dedicamos de coração e almas para oferecer o melhor atendimento de qualidade para os nossos pacientes.

Na semana passada, em resposta a uma série de escândalos recentes - incluindo o fracasso das instituições e universidades no Reino Unido para combater a má conduta de investigação – o ex-editor do BMJ, Richard Smith, escreveu: “Há algo podre no estado de Medicina Britânico e tem sido assim por muito tempo. Para o bem da nossa saúde futura e para a sustentabilidade do SNS é hora de ação coletiva real contra ‘quantidade excessiva de medicamentos’”.

Isso pode começar com a comissão de contas públicas lançando um inquérito independente sobre a eficácia e segurança dos medicamentos.

Eu acredito que seja um escândalo subjacente provavelmente menor do que o escândalo do Mid Staffordshire do NHS - onde dezenas de pacientes morreram devido ao atendimento deficiente, um inquérito público concluído.

A ciência médica tem tomado a direção da escuridão.
E a luz solar será seu único desinfetante. 

Fonte:
http://www.menosrotulos.com.br/2016/03/a-ganancia-da-industria-farmaceutica.html?m=1