terça-feira, 4 de julho de 2017

Flúor na Água Não!


Introdução

A fluoretação da Água potável é motivo de controvérsias entre muitos cientistas, políticos e ativistas, pois o Flúor é considerado medicamento pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

--> O fluoreto não é um nutriente essencial;


--> Nenhuma doença jamais foi ligada a uma deficiência de fluoreto;
--> O benefício do flúor é principalmente TÓPICO e NÃO SISTÊMICO;

--> Desde que engolir o flúor é desnecessário, não existe razão para forçar às pessoas (contra as suas vontades) a beber o flúor em seu suprimento de água;
--> O fluoreto é um VENENO CUMULATIVO !!

Adicionar flúor à água é um CRIME cometido pelos governos contra a população. Mais do que isto, é um ASSASSINATO PÚBLICO EM GRANDE ESCALA, conforme as palavras de INÚMEROS renomados cientistas, como o Dr. ARVID CALSSON, prêmio NOBEL em 2000. Exatamente as mesmas palavras disse o também renomado Dr. DEAN BURK, fundador do INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER dos Estados Unidos. 

O Dr. Burk realizou diversos ESTUDOS CIENTÍFICOS, comparando as ESTATÍSTICAS entre cidades dos Estados Unidos onde a água é fluoretada, e cidades onde a água NÃO é fluoretada. E os resultados são ASSUSTADORES, pois em TODOS os casos, em TODOS os estudos, ocorre exatamente o MESMO RESULTADO: a partir DO MOMENTO em que foi iniciada a adição de flúor nos suprimentos de água, os ÍNDICES DE CÂNCER na população AUMENTAM DRASTICAMENTE. 

Acesse ESCLARECIDOS.COM e veja centenas de ESTUDOS CIENTÍFICOS realizados pelas melhores universidades em todo o mundo, como a HARVARD, nos Estados Unidos, mostrando os devastadores efeitos para a saúde causados pelo flúor. Veja também dezenas de vídeos com informações da mais extrema importância. 

O flúor é um VENENO altamente prejudicial à saúde, causador de INÚMEROS MALES E DOENÇAS, como os seguintes: 

CÂNCER NOS OSSOS 
CÂNCER NA TIRÓIDE 
ARTRITE 
OSTEOPOROSE 
DIVERSOS OUTROS TIPOS DE CÂNCER 
ALERGIAS DIVERSAS 
REAÇÕES AUTO-IMUNE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO 
FLUOROSE NOS DENTES 
FRATURAS NOS OSSOS 
PERDA DE CÁLCIO PELO ORGANISMO 
DIABETES 
HIPOGLICEMIA 
PROBLEMAS NEUROLÓGICOS GRAVÍSSIMOS 
INSUFICIÊNCIA RENAL 
ALTERAÇÕES NO DNA 
ALTERAÇÕES NAS FUNÇÕES DOS ESPERMATOZÓIDES 
REDUÇÃO DA INTELIGÊNCIA (QI) 
PROBLEMAS NO SONO 
FADIGA 
AUMENTO DE PESO 
DORES MUSCULARES 
AUMENTO DE COLESTEROL 
DOENÇAS CARDÍACAS 
RUGAS NA PELE 
PERDA DA MEMÓRIA 

Todos os profissionais de DEDETIZAÇÃO sabem ainda que o flúor é o MAIS EFICIENTE VENENO PARA MATAR RATOS! Isto mesmo, um VENENO DE RATOS. Até mesmo um SOBRINHO DE EINSTEIN, Emanuel Bronner, que foi também um proeminente cientista, disse que o flúor é um VENENO DE RATOS, e que é um total e completo absurdo colocar um VENENO DE RATOS nos suprimentos de água da população. Incrível!!! 

AO CONTRÁRIO do que se pensa, o flúor é também ALTAMENTE PREJUDICIAL aos dentes, causando, entre outros gravissimos problemas, a FLUOROSE. Ou seja, NÃO EXISTE QUALQUER MOTIVO para adicionar este VENENO aos suprimentos de água da população! 

E talvez você não saiba, mas o flúor é um LIXO INDUSTRIAL, um RESÍDUO das indústrias de alumínio. Um LIXO INDUSTRIAL que é adicionado na água da população, incrível!!! 

O flúor na água é um COMPLETO ABSURDO, e cabe a TODOS OS CIDADÃOS esclarecidos e informados da verdade SE MANIFESTAREM contra este crime cometido contra a população. 

Em diversos países, como praticamente TODA A EUROPA, é PROIBIDA COMPLETAMENTE a adição de flúor na água. A população destes países SAIU ÀS RUAS em enormes PASSEATAS, e tamanha pressão surtiu um EFEITO IMEDIATO, levando os governos destes países a decretar a PROIBIÇÃO DO FLÚOR. 

Aqui no Brasil já existem PROJETOS DE LEI no CONGRESSO NACIONAL para a REVOGAÇÃO COMPLETA desta lei absurda que determina a fluoretação das águas. Entretanto é necessária uma AMPLA MOBILIZAÇÃO da sociedade. Uma mobilização que resulte em uma PRESSÃO MACIÇA, CONSTANTE E INCESSANTE sobre o meio político. 

Assine.
Defenda os seus reais direitos!!!


http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=P2011N6190

FONTE:

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=P2011N6190

http://venenofluor.blogspot.com.br/

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Degeneração Intervertebral

Degeneração Intervertebral






Sabia você que quando ficamos velhos nossos ossos e outras estruturas da coluna também sofrem alterações, similarmente às rugas de nossa pele? Ao conjunto de alterações que nossa coluna sofre é dado um nome que nós, pelo menos, consideramos impróprio. O termo é "Degeneração Intervertebral" também conhecida como Degeneração da Coluna. Impróprio porque insinua, através do termo degeneração, perda ou prejuízo. Mas, fato é, ainda é o termo que vem sendo utilizado. Ficaremos com ele devido a isso.



Então o que é a Degeneração Intervertebral?
É um conjunto de alterações que acontecem em nossa coluna e que são mais comuns à medida em que envelhecemos.



E o que a causa?
A Degeneração Intervertebral ocorre devido a diversos fatores. O envelhecimento talvez seja o principal, mas a sobrecarga mecânica, fatores metabólicos, hábitos de vida (alimentação, fumo, outros) e fatores genéticos também podem predispôr alguém a desenvolver as alterações observadas nessa condição.



Que estruturas são afetadas?
São afetadas as vértebras, a cartilagem que recobre os discos (placa terminal ou "endplate"), os discos intervertebrais e os ligamentos, enfim todos os tecidos não contráteis.



E o termo Degeneração Discal ou Doença Discal Degenerativa?
São termos similares, que podem causar confusão. Enquanto a Degeneração Intervertebral (ou Degeneração Espinhal) se refere a todas as estruturas vertebrais, esses dois termos (Degeneração Discal e Doença Discal Degenerativa) são mais específicos, relativos, principalmente, ao Disco Intervertebral. A degeneração discal é parte da degeneração intervertebral. Sigamos falando do termo Degeneração Intervertebral.



Como ela afeta o disco intervertebral?
Os discos intervertebrais irão perder boa parte de seu conteúdo de água e se tornarão mais fibrosos. Isso facilitará a ocorrência de herniações do disco, que são outra alteração esperada nas degenerações intervertebrais. Isso tudo irá, também, contribuir para diminuir sua altura, o que traz outras conseqüências.



Que conseqüências são essas?
altura dos discos permite que os forames intervertebrais (os espaços laterais entre as vértebras, por onde as raízes nervosas "saem" da coluna para formar os nervos e ir em direção aos membros) tenham um espaço confortável para que as raízes possam passar por eles. Com a diminuição da altura dos discos esse espaço fica reduzido, podendo favorecer o surgimento de uma estenose.

Além disso, a diminuição da altura dos discos gera uma instabilidade nas vértebras. Isso promove sobrecarga em outras estruturas. Por exemplo,  as facetas articulares além de sofrerem um deslocamento inferior tenderão a atritar mais uma com a outra (faceta inferior da vértebra superior com a faceta superior da vértebra inferior) tenham mais contato entre si, favorecendo o surgimento  de alterações como a osteoartrose. Também é possível o desenvolvimento de uma espondilólise e, eventualmente, espondilolistese.





Outras estruturas também serão mais sobrecarregadas por essa instabilidade, como os ligamentos posteriores do corpo das vértebras (imagine que, agora, uma vértebra se move mais sobre a outra - devido à instabilidade - estressando, então, esses ligamentos), que tenderão, então, a se espessarem.

diminuição da altura do disco já foi mencionada como favorecendo o surgimento de uma estenose, porém, vale destacar que as outras alterações mencionadas, no caso a eventual osteoartrose facetária e o espessamento dos ligamentos também contribuirão para a diminuição do espaço dos forames (tanto o medular como o intervertebral) e, dessa forma, favorecerão também o desenvolvimento da estenose. Ressalta-se ainda que podem surgir osteófitos ("bicos de papagaio"), resultados da tração das estruturas (ie ligamentos) presas aos ossos, muitas vezes observáveis em exames de imagem também poderão contribuir com a diminuição do espaço dos forames. MODIC et al (1988)



DB=alteração do sinal do disco
MC=alteração de Modic
HIZ=zona de alta intensidade
DH=altura do disco
(em geral, 0=ausente, 1=presente)



Como a degeneração vertebral afeta as vértebras?
As alterações observadas nas vértebras ocorrem tanto no corpo vertebral como nas regiões posteriores e nos forames (espaços por onde passam a medula e as raízes nervosas). De fato, já mencionamos a maior parte das alterações acima. Porém, não falamos das placas terminais.

As placas terminais são camadas de cartilagem que compõem o disco intervertebral, posicionadas nas bordas superior e inferior do disco. Vistas de outra forma, são tecidos que separam o conteúdo "central" do disco intervertebral do corpo da vértebra, embora essa explicação seja, exclusivamente, didática. Essas placas irão se tornar mais finas e, eventualmente, sofrerem fissuras. Essas alterações, juntamente a alterações que ocorrerão logo abaixo delas, no corpo vertebral, serão reconhecidas como as Alterações de Modic ("Modic Changes").



O que são as alterações de Modic?
As alterações que ocorrem no osso da vértebra logo abaixo da placa terminal são chamadas de "Alterações de Modic". Existem 3 subtipos de alterações:
Modic tipo I: nesse tipo de alteração de Modic observa-se a substituição do osso subcondral (osso logo abaixo da placa terminal) por tecido fibrosos vascularizado e edema (o que indica a presença de um processo inflamatório).
Modic Tipo II: indica a substituição do tecido ósseo por gordura.
Modic Tipo III: Indica esclerose subcondral. Ou seja, um espessamento do osso. É a alteração de Modic mais raramente encontrada.

Modic na ressonância






Sintetizando, então, os componentes da degeneração intervertebral?
Colocando de uma forma mais simples:
. degeneração discal: alterações do disco intervertebral, como protrusões, herniações, diminuição de sua altura, formação de osteófitos ("bicos de papagaio") e outras;
. osteoartrose das "facetas": o atrito aumentado, devido em grande parte à diminuição da altura do disco, leva ao desenvolvimento da osteoartrose das facetas articulares;
. espessamento ligamentar: a diminuição da altura dos discos leva a uma instabilidade vertebral, facilitando um deslizamento "pra frente e pra trás" das vértebras. Esse deslizamento tende a estressar os ligamentos da vértebra, levando a seu espessamento;
espondilólise e espondilolistese: o atrito aumentado nas facetas pode vir a promover fraturas (espondilólise) e, quando essas fraturas são bilaterais, pode-se desenvolver o deslizamento de uma vértebra sobre a outra (espondilolistese).
. alterações de Modic: alterações do corpo vertebral, próximas ao disco;
estenose: tanto foraminal como central, devido à diminuição da altura dos discos, juntamente à osteoartrose facetária, espessamento dos ligamentos, formação de osteófitos, podendo, ainda ser, intensificada devido à espondilolistese.





Referências Bibliográficas
1. Modic MT, Masaryk TJ, Ross JS, Carter JR. Imaging of degenerative disk disease. Radiology. 1988 Jul;168(1):177–86.
2. Modic MT, Steinberg PM, Ross JS, Masaryk TJ, Carter JR. Degenerative disk disease: assessment of changes in vertebral body marrow with MR imaging. Radiology. 1988 Jan;166(1 Pt 1):193–9.
3. Shah LM, Hanrahan CJ. MRI of spinal bone marrow: part I, techniques and normal age-related appearances. AJR Am J Roentgenol. 2011 Dec;197(6):1298–308.
4. Hanrahan CJ, Shah LM. MRI of spinal bone marrow: part 2, T1-weighted imaging-based differential diagnosis. AJR Am J Roentgenol. 2011 Dec;197(6):1309–21.
5. Mann E, Peterson CK, Hodler J, Pfirrmann CWA. The evolution of degenerative marrow (Modic) changes in the cervical spine in neck pain patients. Eur Spine J. 2014 Mar;23(3):584–9.
6. Järvinen J, Karppinen J, Niinimäki J, Haapea M, Grönblad M, Luoma K, et al. Association between changes in lumbar Modic changes and low back symptoms over a two-year period. BMC Musculoskelet Disord. 2015;16:98.
7. Rahme R, Moussa R. The Modic Vertebral Endplate and Marrow Changes: Pathologic Significance and Relation to Low Back Pain and Segmental Instability of the Lumbar Spine. American Journal of Neuroradiology. 2008 Feb 13;29(5):838–42.
8. http://tratamentoherniadedisco.blogspot.com.br/p/degeneracao-intervertebral.html

Dor Ciática.

Dor Ciática



dor ciática é um sintoma e não uma lesão. É um termo que muitas pessoas já conhecem ou já ouviram falar a respeito, mas nem tantos assim sabem o que é. Deixem-nos explicar. :)



O que é a dor ciática? No que ela difere da Ciatalgia?
Dor Ciática é a dor que ocorre ao longo do trajeto do nervo ciático. Ela pode vir acompanhada de outros sintomas, como formigamentos, diminuição da sensibilidade ou perda de força dos músculos do quadril, coxa, pernas e pés, mas isso não é obrigatório. Ciatalgia e Dor Ciática são a mesma coisa. O termo "ciática" usado em isolamento é outro sinônimo.


E qual é o trajeto da Ciatalgia?
É uma dor que se inicia na região glútea, descendo pela região posterior (atrás) da coxa, podendo ir às pernas e, eventualmente, chegando aos pés e dedos.


E o que é o nervo ciático?
É o nervo formado por raízes nervosas da coluna lombar e sacral, responsável por boa parte da inervação de músculos, peles, articulações e outros tecidos de coxas, pernas e pés.


Por quê pode estar acompanhada desses "outros sintomas"?
Porque a dor ciática tem origem na compressão e/ou inflamação do nervo ou raízes nervosas que formam o nervo ciático. Em certos casos só a dor é sentida. Em outros, especialmente naqueles em que há inflamação e compressão intensa das raízes nervosas, esses "outros sintomas" também podem estar presentes. Nesses casos temos a radiculopatia, que difere da dor ciática por não ser exatamente, ou somente, a presença de dor, mas a presença desses sintomas ocorrendo na regiões inervadas pelos nervos que se originam daquela raiz nervosa comprometida.


O que são as raízes nervosas?
As raízes nervosas são feixes de neurônios (células nervosas) que "saem" da medula para se juntarem e formarem os nervos. No caso, nos referimos as raízes nervosas da coluna lombar e sacral (ver imagem) que se juntam para formar o nervo ciático.

em amarelo, as raízes nervosas


Algumas pessoas descrevem também uma dor na região lateral da coxa, correto?
Correto. A região lateral da coxa muitas vezes apresenta sintomas, mas ela não é inervada pelo nervo ciático. Porém, como as raízes nervosas de L4 e L5 (que compõem o nervo ciático) também inervam a região lateral de glúteos e coxa e, em muitos casos, estão acometidas, além da dor ciática se tem também essa dor mais lateral e elas acabam sendo confundidas.


E o que causa a Dor Ciática?
Ela pode ter diversas causas:
Hérnia de Disco comprimindo as raízes nervosas que dão origem ao nervo ciático*;
. Síndrome do Piriforme (compressão do nervo ciático ao passar pela região do músculo Piriforme);
. Compressão do Nervo Ciático na região posterior da coxa.
. compressão e/ou irritação das raízes nervosas por outras origens (estenose, infecções, inflamações, tumores, outros);


Como uma Hérnia de Disco pode causar a Dor Ciática?
As hérnias de disco que ocorrem nas vértebras inferiores da coluna lombar (L4 e L5) podem comprimir as raízes nervosas que formam o nervo ciático e, dessa forma, gerar a dor e/ou os sintomas característicos. Além disso, podem causar a lombociatalgia, comentada mais abaixo.


O que é a Síndrome do Piriforme?
Síndrome do Piriforme, colocando de maneira bem simples, é a dor ciática que se origina na região do músculo Piriforme. O músculo Piriforme está na região glútea, e o nervo ciático passa bem próximo a ele, de forma se há tensão muscular elevada, comprime-se o nervo gerando a dor ciática.


E a compressão do nervo ciático na região posterior da coxa?
Similarmente ao que ocorre na região glútea, o nervo pode ficar comprimido entre músculos dessa região que estiverem muito tensos e, dessa forma, gerar sintomas. Nesse caso dificilmente se sente dor glútea ou lombar, apenas sintomas em coxa e, eventualmente, regiões abaixo.


E a lombociatalgia? Por quê ocorre?
É a dor ciática que vem acompanhada de dores lombares. Existem alterações que causam dores locais juntamente às alterações que causam dores irradiadas (dor ciática). Um exemplo é o da Hérnia de Disco que ao comprimir estruturas ligamentares e/ou causar ruptura das paredes externas do disco intervertebral gerando dor lombar e, ao comprimir as raízes nervosas, gera a dor ciática. Dor ciática junto a dor lombar é a lombociatalgia.


Considerações Finais
Lembrando, e enfatizando, que dor ciática é um termo que se refere aos sintomas. Ele não é uma lesão ou alteração específica, mas um sintoma que pode ter em sua origem várias causas. No próximo artigo falaremos de uma alteração que, em certos casos, pode promover dor ciática, a espondilolistese. Continuem nos acompanhando.

Fonte:
http://tratamentoherniadedisco.blogspot.com.br/p/dor-ciatica.html

Hérnia de Disco

Hérnia de Disco

Hérnia de Disco

Hérnia de disco! Afinal de contas, o que é a hérnia de disco? Muita gente conhece esse termo, algumas pessoas (muitas que tem dor) a temem! Pouca gente sabe o que ela, realmente, é.






Queremos, nesse breve texto que segue, apenas lhe dizer o que é a hérnia de disco. Não vamos, por enquanto, nos atentar a informações mais detalhadas, como sintomas ou tratamentos. Mais à frente falaremos disso. Por enquanto discutiremos somente a definição de hérnia de disco e, para fazê-lo adequadamente, iremos também falar das vértebras e do disco intervertebral.

Esperamos que gostem!



O que é a Hérnia de Disco?
A hérnia de acontece quando o disco intervertebral - ou seu conteúdo - saem de sua posição "ideal", ou de sua posição "mais comum". Ou seja, é o deslocamento de parte do disco intervertebral para fora de sua posição "comum".

Há, porém, um limite de 25% (90 graus) do conteúdo que sai dessa posição. Se uma proporção maior sair, não se considera que exista uma herniação, mas sim um abaulamento do disco (ou seja, abaulamento é quando mais de 25% da circunferência do disco sai da posição anatômica).







O que é o disco intervertebral?
Nossa coluna vertebral é composta por ossos, chamados de vértebras. Essas vértebras, iniciando na coluna cervical e descendo até a região lombar, são dispostas uma acima das outras. O disco intervertebral é a estrutura colocada entre as vértebras, na sua região mais volumosa (chamada corpo vertebral, como mostramos na imagem).





E pra quê serve o disco intervertebral?
Sua principal função é a de absorver o impacto dos movimentos do dia-a-dia. Além disso, ele dá espaço entre uma vértebra e outra, o que permite com que as raízes nervosas (conjuntos de fibras nervosas oriundos da medula óssea) tenham espaço para sair da região da coluna e se dirigir ao resto do corpo.



Como é o disco intervertebral?
De forma geral, pode-se descrevê-lo como uma "borrachinha" entre as vértebras (ver imagem). Porém, ele é composto por duas partes principais: o núcleo e o anel fibroso. O núcleo se encontra no centro do disco (aproximadamente), e é composto por um material gelatinoso, feito em sua maior parte por água. O anel fibroso está ao redor do núcleo e é composto por fibras de tecido.





E por que ele sai de sua posição "ideal" ou de sua posição "mais comum"?
Como falamos, o disco sai de sua posição inicial, ou posição considerada "anatômica". Isso pode ocorrer devido à compressão que o disco sofre durante atividades do dia-a-dia.

disco intervertebral se deforma conforme o corpo se inclina para frente, para trás ou para os lados. Essa é uma resposta normal. Porém, quando isso é feito de forma excessiva e, especialmente, na presença de cargas elevadas (carregando peso elevado, por exemplo), podem ocorrer alterações na estrutura do disco, fazendo com que ele se mantenha deformado para fora da região na qual ele normalmente está.

Por outro lado, essas mesmas movimentações iriam fazer com que o núcleo pulposo pressionasse o anel fibroso, eventualmente levando à ruptura do anel mais externo e fazendo com que o núcleo pulposo saia para fora do disco intervertebral.

Essas são explicações simplistas de hipóteses não comprovadas, mas plausíveis. Por outro lado, fatores genéticos, metabólicos ou o próprio processo de envelhecimento poderiam favorecer o surgimento dessas alterações.



E qual o problema dele sair dessa posição "mais comum"?
Muitas vezes não há problema algum (na maior parte das vezes as hérnias são assintomáticas). Em alguns casos, podem ocorrer dor e outros sintomas já que ocorrem fissuras do disco ou a compressão (e/ou inflamação) de outras estruturas (como ligamentos, nervos e outras).



Quais são os diferentes tipos de Hérnias e Disco?
Existem diversas formas de se classificar as hérnias de disco. Vamos listar as principais formas abaixo:

Protrusão Discal: quando a hérnia é mais larga do que comprida.

Extrusão Discal: quando a hérnia é mais comprida do que larga.


Hérnia Sequestrada: um subtipo da extrusão discal, ocorre quando uma parte da herniação se separa, perdendo a ligação com o material mais próximo ao disco.

Hérnia Intra-articular: quando a herniação vai pra cima ou pra baixo, em direção ao corpo da vértebra. Também é chamada de Nódulo de Schmorl.


As protrusões e extrusões podem, ainda, serem classificadas como:
Hérnia Contida: quando ela não rompe o disco e Ligamento Longitudinal Posterior (ligamento que fica logo atrás dos discos).
Hérnia Não-Contida: quando a herniação rompe o disco e o LLP.
Quando ela rompe o disco, mas não o ligamento, ela é chamada de herniação subligamentar.







Considerações Finais
Através dessas definições podemos estudar e compreender melhor o que acontece em cada caso de hérnia de disco. Entender que existem situações nas quais a parede externa do disco não foi rompida (protrusão, abaulamento) e outras nas quais ela foi (extrusão, hérnia sequestrada) é importante não só para podermos diferenciá-las adequadamente, mas também para entendermos melhor o processo de haver maior ou menor reabsorção/diminuição das hérnias de disco. Falaremos disso mais à frente.





Fonte:
http://tratamentoherniadedisco.blogspot.com.br/p/hernia-de-disco.html