DEFICIÊNCIA DA VITAMINA B12
UMA EPIDEMIA INVISÍVEL AO SISTEMA DE SAUDE
Vol.13,n.1,pp.C10-C13 (Dez 2015 – Fev 2016) Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR
É praticamente automático. Para muitas pessoas basta mencionar a palavra vitamina B12 que logo vêm à mente “aumento de apetite” e, com isso, quilos a mais na balança. Na realidade, isso não passa de um grande mito; o mesmo que se refere à vitamina B12 como coadjuvante na perda de peso.
Não há na literatura médica nada que comprove ou descarte uma coisa ou outra. Sabe-se, porém, que no caso de deficiência, a suplementação de B12 pode funcionar como um modulador de peso. Isso significa que quando o indivíduo é bem magro pode adquirir alguns quilos extras. Obesos mórbidos, por sua vez, se beneficiam com o uso da energia armazenada, o que gera mais disposição para à realização de atividades físicas e, consequentemente, leva à perda de peso1,2.
O mais importante é ter certeza de que a função da vitamina B12 está muito além da polêmica engorda/ emagrece. Também conhecida como cobalamina, ela pertence ao grupo B (B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9 e B12) ,sendo necessária para que tanto o cérebro quanto todo o sistema nervoso funcione adequadamente.
Interessante, não é mesmo? No entanto, esse é apenas o começo. A cobalamina também participa da formação do sangue (mais especificamente dos glóbulos vermelhos – eritropoiese). Sua deficiência causa um tipo de anemia megaloblástica – em que o volume corpuscular médio da hemácia ultrapassa 100 femtolitros (10-15 litro).
Quando a origem dessa deficiência é autoimune, desenvolve- se um anticorpo contra as células do estômago que provoca um distúrbio de absorção, causando não apenas a deficiência de B12, mas também uma anemia megaloblástica – denominada anemia perniciosa1,2. Esses são apenas alguns exemplos que comprovam a importância da presença desse nutriente no organismo. Entre as inúmeras funções da B12 no organismo,considero importante destacar:
Síntese do DNA – mesmo sendo uma função do ácido fólico (vitamina B9), vale lembrar que o ácido fólico sem vitamina B12 é disfuncional;
Síntese dos eritrócitos (hemácias) ou eritropoiese – a deficiência de vitamina B12 leva à anemia megaloblástica (hemácias grandes e imaturas);
Contribui como cofator na transformação do ácido fólico em sua forma ativa, o metilfolato, que quando deficiente gera como sintomas: anemia,fadiga, irritabilidade, neuropatia periférica, hiper-reflexividade, pernas inquietas, diarreia, perda de peso, insônia, depressão, demência, distúrbio cognitivo e transtorno psiquiátrico;
Tem um papel importante na modulação do sistema imune e sua deficiência predispõe a manifestações autoimunes;
É fundamental na funcionalidade do sistema endócrino;
É o cofator da enzima metionina sintase, na forma de metilcobalamina, permitindo a remetilação da homocisteína em metionina, o que, de forma simples, significa redução de problemas cardiovasculares;
Também é cofator na transformação da metilmalonil-CoA em succinil-CoA.
O succinil-CoA entra no ciclo de Krebs para gerar mais energia. Esse é um dos fatos que explica o porquê da B12 melhorar a sintomatologia do paciente com fadiga.
Sua presença em inúmeras funções fisiológicas é de fato intensa, comprovando que sua deficiência é capaz de gerar inúmeras doenças.
O início dessa descoberta foi em 1824, quando, pela primeira vez, a anemia proveniente da degeneração estomacal foi identificada, sendo denominada anemia perniciosa. Esse termo remetia ao seu prognóstico sombrio, levando ao óbito, na maioria das vezes. Cerca de 100 anos depois, especificamente em 1926,dois médicos americanos, Dr. Minot e Dr. Murphy, se basearem na ideia do Dr. George Whipple – que curava cães anêmicos com a administração de fígado de boi cru – e a adaptaram aos humanos.
A conclusão foi a de que o método funcionava muito bem, “curando” a anemia perniciosa dos pacientes submetidos ao tratamento. Em 1934, Whipple, Minot e Murphy ganharam o Prêmio Nobel devido a essa descoberta, sem ao menos imaginar que o agente terapêutico do fígado cru era a vitamina B12.
O nutriente só foi sintetizado em 1948, garantindo o Prêmio Nobel de Química a Dra. Dorothy Hodgkin, responsável por esse feito. Hoje, muitos médicos ainda desconhecem a prevalência e os efeitos deletérios da deficiência da vitamina B12, prejudicando substancialmente a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida de muitos pacientes. Porém, um fato não se discute: o corpo precisa de ácido fólico para produzir ácidos nucleicos – os alicerces do DNA.Sem vitamina B12, o ácido fólico se torna disfuncional. A produção prejudicada na formação e renovação do DNA pode impactar qualquer parte do organismo, facilitando a formação de polimorfismos genéticos e predisposição ao câncer. A deficiência da vitamina B12 é estimada em aproximadamente 25% da população dos Estados Unidos, dependendo do critério usado para diagnosticar a sua presença3. Um estudo promovido pela Tufs University, em Boston – avaliando participantes e descendentes do estudo Framingham – identificou em quase 40% dos avaliados, com idade entre 26 e 83 anos, baixos níveis de B12 4.
Em outra pesquisa, 40 % dos pacientes idosos, com mais de 60 anos, hospitalizados, tinham níveis de B12 baixos ou borderline 5. Oitenta por cento dos veganos que não suplementam com B12 e mais de 50% dos vegetarianos – que mantêm esse regime há muito tempo – apresentam evidências sugestivas de sua deficiência 6,7. O Dr. Robert Clarke, por sua vez, verificou que 46% (76/ 164) dos pacientes com Doença de Alzheimer, avaliados por ele, tinham dados sugestivos de deficiência de B12, com altos níveis de homocisteína e baixos níveis de B12 no sangue 8. É muito bem documentado que pacientes com deficiência de B12, não-tratados, têm alto risco de desenvolver osteoporose 9,10. A homocisteína elevada, por sua vez, aumenta o risco de doença coronariana, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Nesse caso, a cobalamina contribui para que o ácido fólico converta a homocisteína de volta à sua forma metilada (metionina), reduzindo drasticamente a possibilidade do desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
A distinção entre a deficiência de ácido fólico e B12 é feita pela dosagem do ácido metilmalônico no sangue e na urina – que é elevado na falta de B12 e normal na falta de ácido fólico.
Existem cinco vitâmeros da cobalamina capazes de atuar de forma benéfica no organismo, conhecidos como hidroxocobalamina, adenosilcobalamina, metilcobalamina, cianocobalamina e aquocobalamina1,2.
Comercialmente, estão disponíveis a hidroxo, metil e cianocobalamina,praticamente com igual eficácia. Mas, por estarem presentes na maioria dos estudos sobre o tema, as mais recomendadas acabam sendo a hidroxocobalamina e a metilcobalamina.
Como diagnóstico diferencial, vale a pena enfatizar novamente que a deficiência da vitamina B12 causa anemia megaloblástica (volume corpuscular médio da hemácia maior que 100 femtolitros), mas somente quando há uma má-absorção, devido à falta do fator intrínseco, por um mecanismo autoimune, sendo denominada anemia perniciosa, uma forma autoimune de deficiência de B12.
Sendo assim tão necessária ao organismo, é fácil concluir que muitos pacientes com falta de vitamina B12 sofrem lesões neurológicas muito antes de o hemograma revelar sinais de anemia megaloblástica. Quando o diagnóstico é feito apoiado apenas nesse dado, as lesões já podem estar instaladas no sistema nervoso e possivelmente são de caráter irreversível. Para dificultar ainda mais o diagnóstico de megalocitose (aumento do tamanho dos glóbulos vermelhos) no sangue, níveis elevados de ácido fólico podem normalizar o volume corpuscular médio das hemácias, mesmo na deficiência de B12.
Com isso, mais de 30% dos pacientes afetados podem nunca apresentar sinais de anemia megaloblástica, embora as outras lesões mantenham sua progressão inexorável. O mecanismo de absorção da vitamina B12 é de fato complexo, sujeito a falhas em diferentes pontos de todo o processo. Resumidamente, a cobalamina é ingerida quando ligada a uma proteína de origem animal. Já na saliva, a proteína do grupo das cobalofinas (R-binders) – uma haptocorrina – é liberada, assumindo o lugar da proteína animal no estômago.
É no fundo do estômago que as células parietais produzem o suco estomacal (ácido clorídrico), capaz de transformar pepsinógeno em pepsina – que separa a B12 da proteína animal. O fator intrínseco da vitamina B12 (FI), facilitado por uma enzima pancreática (protease), se liga com a cobalamina (fator extrínseco) para formar o complexo B12-FI na primeira parte do intestino delgado (duodeno).
Esse complexo (B12-fator intrínseco) se dirige até a parte terminal do intestino delgado (íleo), onde outrproteína (cubulina) forma um receptor para receber o complexo B12-FI. Após se encaixar a esse receptor, a vitamina B12 é finalmente absorvida, passando para o sangue e se ligando às proteínas transportadoras (transcobalamina I e, principalmente, à transcobalamina II).
Como é possível perceber, trata-se de um processo detalhado, passível de falhas a qualquer momento. Por isso, a maioria dos problemas causados pela falta B12 não está relacionada à dieta, mas a uma questão de má-absorção. Um exemplo clássico é a Doença de Crohn, em que o sistema imune ataca o trato gastrointestinal, afetando-o drasticamente.
Quando o problema no intestino delgado atinge a região próxima ao íleo – parte terminal do intestino delgado e local de absorção da vitamina B12 – a má-absorção pode ocorrer. Calcula-se, com isso, o prejuízo causado com a remoção cirúrgica do íleo em pacientes com câncer do intestino ou Doença de Crohn.
A maioria dos pacientes com falta de vitamina B12 a ingere diariamente, porém é incapaz de fazê-la chegar ao sangue para a distribuição e a utilização necessárias. O grupo de indivíduos que não ingerem o suficiente – como é o caso já mencionado dos vegetarianos e, principalmente, dos veganos – deve recorrer à suplementação. A vitamina B12 também tem uma ação destoxificante.
Um organismo altamente intoxicado – pelo excesso de fumo e álcool, por exemplo – pode sofrer com a falta do nutriente, que apresenta sinais e sintomas distintos, mimetizando inúmeras doenças e dificultando o diagnóstico clínico.
Entre os eles, os mais comuns são os quadros clínicos depressivos, tremores, psicopatia, fadiga crônica, dores generalizadas inespecíficas, paralisias transitórias, incontinência urinária, anemia, refluxo esofágico, constipação, diarreia, impotência, infertilidade, comportamento de autismo, distúrbios de memória, entre outros. Essa deficiência pode ser identificada em quatro estágios, sendo:
Estágio 1 – redução dos níveis de vitamina B12 no organismo;
Estágio 2 – disfunção celular;
Estágio 3 – aumento da homocisteína e do ácido metilmalônico;
Estágio 4 – lesões do sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP) e anemia megaloblástica.
Ao atingir os estágios 3 e 4, a deficiência deve ser sanada por meio de uma suplementação adequada e imediata. Caso contrário, o indivíduo está sujeito a lesões irreversíveis no sistema nervoso, que envolvem os seguintes sintomas: disfunção mental (psicose, manias, alucinações), perda de memória, paralisias, cegueira, visão em túnel (perda da visão periférica), alteração permanente das sensações nos membros (parestesias) e incontinência, tanto urinária quanto intestinal.
Muitos pacientes com falta de B12 no organismo apresentam um quadro clínico muito semelhante ao da esclerose múltipla. Se receberem somente o tratamento para a esclerose múltipla, correm o risco de nunca registrar melhora sem a suplementação com cobalamina (hidroxo ou metilcobalamina).
Essa associação frequentemente não diagnosticada com a esclerose múltipla é muito comum, já que não há um teste que realmente comprove ou exclua o diagnóstico dessa doença neurodegenerativa (esclerose múltipla)11. Nem mesmo a imagem gerada por ressonância magnética (MRI) é 100% conclusiva, sendo incapaz de diferenciar a esclerose múltipla da deficiência da B12 ou de qualquer outra etiologia12.
Geralmente, a esclerose múltipla tem um padrão frequente de remissões e recidivas. Quando compromete o sistema nervoso central, a falta de B12 registra um padrão clínico sempre progressivo e debilitante.
Por ano, o remédio mais indicado no tratamento da esclerose múltipla custa, em média, em torno 36 mil dólares. A terapia com cobalamina, por sua vez, corresponde ao custo médio de 40 dólares/ ano. Pacientes com falta de B12 não são beneficiados com o medicamento para esclerose múltipla. Ao contrário. Suas lesões, certamente, se acumularão. Apenas esse fato indica que, no caso de qualquer indício de esclerose múltipla, seria necessário realizar uma bateria de testes para descartar uma possível falta de B12 – incluindo, níveis de homocisteína no sangue, concentração do ácido metilmalônico na urina, dosagem da B12 no soro.
A vitamina B12, aliás, é fundamental para a formação da bainha de mielina. Pesquisas têm indicado que o organismo requer níveis normais ou mesmo mais elevados do que os normais para reverter a lesão mielínica causada pela esclerose múltipla13. Ao seguir esse caminho, encontramos cada vez mais um acúmulo de evidências correlacionando a deficiência de B12 com a Doença de Alzheimer e outros inúmeros distúrbios mentais.
O Dr. Hermesh e seus colaboradores, por exemplo, realizaram um estudo com pacientes que sofriam de transtorno obsessivo compulsivo (TOC), confirmando a deficiência de B12 em pelo menos 20% dos casos avaliados14.
Especificamente nas crianças, a deficiência de B12 provoca sinais e sintomas que se assemelham aos encontrados nos casos de autismo. O resultado com a administração de cobalamina tem sido surpreendente15. Em suas experiências com B12 injetável, o Dr. Arnold Brenner registrou mudanças substanciais no comportamento de autistas tratados16.
Indivíduos deficientes de B12 também são mais vulneráveis às reações adversas no processo de imunização. Idosos que pretendem ser vacinados contra a pneumonia não obterão grandes resultados se estiverem com o nutriente em falta no organismo. Intervenções cirúrgicas também são contraindicadas nesse caso, especialmente se o anestésico for o N2O (óxido nitroso)17,18. Tudo leva a acreditar que, independentemente da doença – desde um câncer até uma doença autoimune – a possível falta de vitamina B12 deve ser observada. Os serviços de saúde, geralmente, subestimam o papel deletério dessa deficiência nos portadores de doenças mentais. A lesão cerebral e o autismo, sobretudo na infância podem ser desencadeados por essa deficiência, que constitui uma epidemia totalmente ignorada pelos profissionais de saúde19. A boa notícia é que quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, a resposta é somente uma: a cura.
O processo de deficiência começa a ser detectado no fluido cérebro-espinhal, quando os níveis sanguíneos de B12 estão abaixo de 550 pg/mL20,21. Isso é o suficiente para que os níveis reconhecidos como normais no soro (210-980 pg/mL) sejam alterados. Especialistas no assunto acreditam que os níveis séricos mínimos de B12 deveriam ser elevados para 600 pg/mL1.
Apenas concluindo esse tema de vasta discussão – a deficiência de vitamina B12 é uma epidemia invisível, que não causa apenas anemia perniciosa, mas danifica inúmeras partes do corpo e contribui para a fisiopatologia de muitas doenças. Por outro lado, é fácil de ser diagnosticada e tratada. O diagnóstico precoce, por sinal, gera resultados excelentes. Se um paciente apresenta qualquer um dos sinais e sintomas aqui descritos, o profissional de saúde deve sempre considerar a presença de deficiência de B12.
Nesses casos, é necessário solicitar a dosagem da B12 no sangue e/ ou do ácido metilmalônico na urina.
Lembre-se: “O óbvio só é óbvio para o olho preparado!”
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Artrite Reumatoide
Todos Novos Remédios para a Artrite Reumatoide têm Riscos Similares - Talvez seja a Hora de Tratá-la Naturalmente
Tradução do artigo do Dr. Mercola de 27 de setembro de 2012, realizado por mim em 09 de julho de 2015.
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória crônica que atinge cerca de 1,5 milhões de americanos, a maioria são mulheres. AR acomete mais de 53 de 100.000 mulheres, em comparação com cerca de 28 de 100.000 homens.
Ao contrário da osteoartrite, que é uma doença degenerativa das articulações, a artrite reumatoide é uma doença autoimune que faz com que seu corpo ataque a si próprio - seu sistema imunológico começa a atacar suas articulações, ocasionando dor, deformidades e uma perda substancial de mobilidade. Como resultado, a AR é geralmente tratada com medicamentos muito agressivos. De fato, os medicamentos utilizados para AR são alguns dos medicamentos mais perigosos usados na medicina. As doses elevadas de prednisona são comuns, bem como imunossupressores e agentes anticâncer para tratar a dor forte e o inchaço.
Uma nova classe de medicamentos (drogas) para AR são os medicamentos "biológicos" chamados inibidores de TNF-alfa, vendidos sob as marcas Humira, Enbrel, Remicade e. embora estas drogas sejam promovidas agressivamente, ainda há preocupações a respeito da sua segurança. Uma análise recente de segurança desses três remédios, mostra que, quando se trata do risco de morte relacionado a tomá-los, não há nenhuma diferença entre os três medicamentos. De acordo com MedlinePlus:
"... A equipe de Simard compilou informações de pacientes com artrite reumatoide que iniciaram o tratamento entre 2003 e 2008. Destes, mais de 1600 começaram a tomar adalimumabe (Humira), quase 2.700 tomaram etanercept (Enbrel), e mais de 2000 começaram o tratamento com infliximab (Remicade). Durante o estudo de cinco anos, 211 dos pacientes morreram. No entanto, os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença nas taxas de mortalidade entre as três drogas ".
Efeitos colaterais potencialmente graves causados por estes medicamentos incluem infecções e câncer. Com riscos como esses, talvez seja hora de experimentar métodos mais naturais e holísticos de prevenção e tratamento desta doença dolorosa.
Primeiro, Foque em sua Dieta (Alimentação)
Eu tratei pessoalmente mais de 3.000 pacientes com artrite reumatoide em minha prática, que é bem mais de 10 vezes o que um típico médico de família trataria em toda a sua carreira. Portanto, tenho bastante experiência nisso. Meu protocolo de tratamento da artrite reumatoide tem ajudado milhares de pacientes com AR a entrarem em remissão, e um dos principais fatores que melhoraram drasticamente a taxa de resposta foi a modificação da dieta.
Não consigo enfatizar o quão importante é este aspecto do programa. É um componente essencial do protocolo de AR. Seguindo essas orientações gerais, você terá grandes chances de reduzir drasticamente o risco de desenvolver qualquer tipo de problema relacionado à inflamação crônica:
- Eliminar o açúcar / frutose e a maioria dos grãos
- Otimizar sua flora intestinal com o uso de vegetais fermentados de alta potência e / ou probióticos fermentados
- Comer, alimentos in-natura de alta qualidade, orgânicos e cultivados localmente, se possível
- Comer sua comida, o máximo que puder, crua
- Consumir bastante gordura animal de alta qualidade, como ômega-3, especialmente o óleo de krill
No curso natural da artrite reumatoide (AR) é notável em que menos do que um por cento dos doentes com AR tem uma remissão espontânea. Algumas deficiências ocorrem em 50-70 por cento das pessoas no prazo de cinco anos após o início da doença, e metade parará de trabalhar dentro de 10 anos.
Este prognóstico devastador é o que torna esta nova forma de tratamento tão emocionante, já que tem uma probabilidade muito maior de sucesso do que a abordagem convencional.
Meu tratamento original de AR foi baseado em um protocolo desenvolvido por um antigo, mas bem respeitado reumatologista, Dr. Thomas Brown. Ele morreu em 1989, logo depois de que eu comecei a usar a abordagem dele. A primeira vez que ouvi falar sobre o protocolo do doutor Brown, que focava na eliminação de micoplasma com o uso de antibióticos, em 1989, quando o vi na ABC 20/20. Isto foi logo após o lançamento da primeira edição de seu livro, The Road Back.
Minha aplicação do protocolo do Dr. Brown mudou significativamente desde que eu comecei a realizá-lo. Inicialmente, seguia rigidamente o trabalho do Dr. Brown com modificações mínimas; a única alteração que tinha feito foi substituir a Tetraciclina por Minocin. Creio que fui um dos primeiros médicos que recomendaram a substituição deste medicamento por Minocin e a maioria das pessoas que usam este protocolo atualmente, usam o Minocin. Depois de ter usado a abordagem com antibiótico nos primeiros 10 anos, foquei-me mais em terapias naturais, por isso o meu programa atual permite um tratamento completamente livre de drogas de AR.
Conforme aprendi mais sobre a medicina natural, integrei mais desta sabedoria adquirida, começando com a adição do meu plano nutricional. Esta adição por si só, muitas vezes, acelera a taxa de resposta em vários meses. Eu escrevi um artigo sobre o meu protocolo revisado em 1995, o qual apresentei em uma conferência. Desde então, revisei o protocolo por mais duas vezes. A primeira revisão deste documento foi apresentada no vídeo acima. Abaixo, vou discutir as adições mais recentes.
Além do plano nutricional, as mais recentes adições ao meu protocolo de AR são:
- Baixas dose de naltrexona (LDN). É barata e não-tóxica, e tenho uma série de relatórios médicos, documentando uma incrível eficácia em tirar as pessoas de todos seus medicamentos perigosos para artrite, usando uma dose baixa de Naltrexona (LDN).
Para uma avaliação mais aprofundada da baixa dose de naltrexona e como ela pode ajudar doentes com AR, consulte este artigo anterior.
Se você toma opiáceos agonistas, tais como Ultram (tramadol), morfina, Percocet, usa o adesivo dérmico Duragesic ou medicamentos contendo codeína, não deve tomar LDN até que tal medicamento esteja completamente fora de seu organismo. Os doentes que fazem substituição do hormônio da tiroide para a tiroidite de Hashimoto, com hipotiroidismo, precisam começar a tomar LDN com uma dose muito menor (1,5 mg, para um adulto), como o LDN pode levar a uma diminuição rápida da doença autoimune, o paciente em pouco tempo deverá precisar de uma redução na dose de substituição do hormônio da tireoide, a fim de evitar sintomas de hipertiroidismo. As pessoas que receberam transplantes de órgãos e que, portanto, estão tomando medicação imunossupressora, a título permanente são advertidas contra o uso de LDN, pois pode agir antagonizando o efeito dessas medicações. Para mais informações sobre a naltrexona em doses baixas, LDNers.org é outro boa fonte (fonte).
- A astaxantina, um poderoso antioxidante anti-inflamatório que pode ter benefícios muito poderosos no controle da dor nas articulações. A astaxantina a 4 mg por dia é particularmente importante para qualquer pessoa que toma a prednisona, uma vez que oferece uma proteção potente contra as cataratas e a degeneração macular relacionada com a idade
- A vitamina D. A deficiência de vitamina D é fortemente associada com o desenvolvimento da AR. Da minha perspectiva, nos dias de hoje é uma negligência enorme tratar uma pessoa com AR e não monitorar agressivamente seus níveis de vitamina D, para confirmar se eles estão em um intervalo terapêutico de 50-70 ng / ml (no exame de 25-hidroxi vitamina D). Para mais informações, consulte o meu artigo anterior sobre como maximizar com segurança a sua produção de vitamina D através da exposição solar adequada.
- Probióticos (bactérias benéficas). Enquanto você certamente pode tomar probióticos alta qualidade, eu também gostaria de fortemente encorajá-lo a comer de 110-170 gramas de vegetais fermentados por dia, que fornecerão cerca de 10 trilhões bactérias benéficas, que são cerca de 10 por cento da população de seu intestino. Idealmente, você deveria consumi-los regularmente, se não, diariamente. A melhor maneira de aprender a prepará-los adequadamente é ler o livro GAPS ou assistir à minha entrevista com Caroline Barringer
- Incorporando a prática de exercícios regulares em sua programação diária, especialmente o Programa de Fitness Peak
Fatores associados ao seu Sucesso deste Programa
Há muitas variáveis associadas a uma maior chance de remissão ou melhoria.
- Quanto mais jovem você for, maior a sua chance de melhora
- Quanto mais firme você seguir o plano nutricional, é mais provável que você melhore e menos provável que você tenha um surto grave. Eu agora ofereço o Teste de Tipos Nutricionais de graça, então por favor, não ignore este passo essencial
- Fumar parece estar associado negativamente com a melhora
- Quanto mais tempo você já tiver a doença e quanto mais grave ela for, parece mais difícil de tratá-la.
Um dos principais problemas com AR é a controlar a dor. Se isso não for feito, você poderia entrar em um estado depressivo que poderia piorar o seu sistema imunológico e provocar o agravamento da AR. O objetivo é ficar confortável e sem dor o máximo possível com a quantidade mínima de drogas. Felizmente, existe um grande número de suplementos alimentares, seguros, não tóxicos que podem ser úteis no tratamento da dor da AR:
- A curcumina (cúrcuma ou açafrão da terra) em especial, tem sido demonstrada ser eficaz contra a dor aguda e crônica. A curcumina é muito conhecida por suas potentes propriedades anti-inflamatórias. Tem sido demonstrado que a mesma influencia em mais de 700 genes, e pode inibir tanto a atividade excessiva e a síntese da ciclo-oxigenase-2 (COX-2) e 5-lipoxigenase (5-LOX), assim como de outras enzimas que têm sido implicadas na inflamação. Em experiências com ratos, acúrcuma parece ter bloqueado as vias inflamatórias associadas com a artrite reumatoide.
- Um estudo publicado em Abril de 2012 revelou que uma forma altamente biodisponível de curcumina foi mais eficaz no alívio dos sintomas de AR, incluindo a sensibilidade e inchaço das articulações, do que a droga não-esteroidal anti-inflamatória (NSAID), Voltaren. Não só isso, aqueles que estavam tomando só a curcumina, foram os que apresentaram uma melhoria mais significativa que todos os outros.
- Boswellia, também conhecida como "incenso indiano" é uma outra erva que descobri ser particularmente útil contra a inflamação da artrite e a dor associada
- O gengibre também tem propriedades anti-inflamatórias e pode aliviar a dor. O Gengibre fresco funciona bem quando preparado em água fervente, como um chá ou ralado em suco de vegetais (sucos verdes).
- A astaxantina foi demostrada reduzir eficazmente a dor associada à inflamação. Em um estudo, os pacientes com AR apresentaram uma melhoria de 35 por cento na intensidade da dor, bem como uma melhoria de 40 por cento na sua capacidade de realizar atividades diárias após ter tomado astaxantina por apenas oito semanas.
A artrite reumatoide tende a afetar as articulações médias, especialmente as mãos e os dedos, o que causa a dor nas articulações, rigidez e deformidades que são uma característica desta doença. Entretanto, a AR não só impacta em suas articulações, mas também leva à diminuição da massa muscular e redução da força que pode ser quase tão debilitante quanto os danos nas articulações.
Fazendo exercício regular quando você tem AR é crucial para evitar esse tipo de declínio físico.
Um estudo de 2009 descobriu que pessoas com AR que fizeram o treinamento de força (musculação) durante 24 semanas apresentaram uma melhora desta função em até 30 por cento e de sua força em 120 por cento.
Dito isto, articulações inflamadas são muito vulneráveis a danos causados por exercícios impróprios, por isso você deve ser cauteloso. Pessoas com artrite devem encontrar um equilíbrio delicado entre o descanso e a atividade física, e devem evitar atividades que agravam a dor nas articulações. Evite qualquer exercício que estique uma articulação bastante instável. Se as articulações estiverem rígidas, alongue e aqueça antes de fazer o exercício. Inchaço das articulações, por outro lado, podem ser tratados com a aplicação de gelo durante 10 minutos antes do exercício.
Seu programa deve incluir uma série de atividades, assim como eu recomendo para qualquer pessoa que se exercite. O treinamento de força, exercícios de alta intensidade, cardio, alongamento e exercícios de fortalecimento abdominal são todos os elementos importantes para serem integrados em sua rotina. Uma boa regra a seguir é se você sentir dor por mais de uma hora após a sessão de exercícios, deve diminuir a carga ou intensidade ou escolher outro exercício. Os dispositivos de assistência também são úteis para diminuir a pressão sobre as articulações afetadas durante seu treino.
A Importância de Tratar Traumas Emocionais
Um trauma emocional duradouro é muito comum em pessoas com AR. A grande maioria dos pacientes que tratei, algum tipo de trauma emocional ocorreu no início da vida deles, antes da idade que a consciência estivesse formada, que normalmente acontece em torno da idade de cinco ou seis anos. No entanto, um trauma pode ocorrer em qualquer idade, e tem um impacto negativo profundo. Se esse problema emocional específico não for abordado com uma modalidade de tratamento eficaz, então o gatilho emocional subjacente continuará a supurar, permitindo que o processo destrutivo continue, o que pode predispor você a doenças autoimunes graves como a AR, mais tarde em sua vida.
Em alguns casos, a AR parece ser desencadeada por uma infecção, e em minha experiência, esta infecção é geralmente adquirida quando você passa por um evento estressante que provoca uma ruptura em seus circuitos bioelétricos, que, em seguida, prejudica o sistema imunológico. Este trauma emocional precoce o predispõe ao desenvolvimento da infecção inicial, e também contribui para a sua relativa incapacidade de combater efetivamente esta infecção. Portanto, é muito importante ter um meio eficaz para resolver esses traumas emocionais subjacentes.
Na minha prática, a forma mais comum de tratamento utilizado é a técnica de libertação emocional (EFT). Embora o EFT seja algo que você possa aprender a fazer no conforto da sua própria casa, é importante consultar um profissional bem treinado para obter as orientações necessárias para promover a cura adequada utilizando esta incrível ferramenta.
Conclusão
Para saber minhas recomendações completas sobre como tratar a artrite reumatoide naturalmente, por favor, reveja o meu protocolo para a artrite reumatoide.
Não há dúvidas em minha mente que este protocolo, resumido acima, seja altamente eficaz para o tratamento da artrite autoimune, como da artrite reumatoide. Encorajo fortemente que qualquer pessoa que tenha esta doença, adote este programa para ajudar a prevenir as consequências quase inevitáveis que são o resultado de se tratar com um reumatologista convencional. Na minha experiência, eles têm muito pouco a oferecer, exceto drogas (medicamentos) perigosas que apenas aliviam os sintomas e não fazem nada para tratar a causa subjacente da doença, que continua a destruir o corpo e a causar deformidades articulares incapacitantes.
Fontes:
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/09/27/new-rheumatoid-arthritis-drugs.aspx
https://www.google.com.br/search?q=iroidite+de+Hashimoto&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=Jk-fVfyUMozAwASl7q64DA
3 Razões para Tomar Suplementação de Selenio
3 Razões para Tomar Suplementação de Selenio
A deficiência de selênio não é comum em adultos saudáveis, mas é mais provável de em pessoas com problemas digestivos, causando má absorção de nutrientes, como a Doença de Crohn ou doença celíaca, ou pessoas com inflamação grave devido a uma infecção crônica.
Pensa-se que a deficiência de selênio não causa especificamente as doenças – mas, devido ao seu papel importante na função imune – torna o organismo mais suscetível a doenças causadas por outras deficiências nutricionais e estresses bioquímicos ou infecciosos.
A falta de selênio é especialmente grave quando há suplementação de iodo, especialmente para as pessoas que tomam a solução de Lugol.
A ingestão adequada de selênio é de extrema importância para os pacientes com hipotireoidismo:
• Protege a glândula da tireoide dos danos de exposição excessiva ao iodo
• Suporta a produção adequada do hormônio tireoidiano
• Mantém o metabolismo eficiente.
Vários estudos têm demonstrado os benefícios da suplementação de selênio no tratamento de condições autoimunes da tireoide – a tireoidite de Hashimoto é uma dessas doenças, sendo uma das principais causas do hipotireoidismo. Um estudo descobriu que a suplementação de selênio teve um impacto significativo sobre a atividade inflamatória em doenças específicas de autoimunidade na tireoide, e reduzir a inflamação pode limitar os danos ao tecido tireoidiano.
Isto pode ser devido ao aumento da atividade de glutationa peroxidase e tioredoxina redutase, bem como a diminuição da concentração tóxica de peróxido de hidrogênio e hidroperóxidos lipídicos que resultam da síntese do hormônio da tiroide.
Outro estudo acompanhou pacientes por 9 meses e descobriu que a suplementação de selênio reduziu os níveis de anticorpos da tireoide peroxidase (TPO) no sangue, mesmo em pacientes com níveis adequados de selênio. Embora esses estudos mostrem uma promessa para o uso de suplementação de selênio na prevenção de danos no tecido tireoidiano, são necessários mais estudos para determinar os efeitos clínicos em longo prazo no tratamento de tireoidites autoimunes inflamatórias com selênio.
Selênio Melhora a Conversão de T4 em T3
Além disso, o selênio é essencial para a conversão de T4 em T3, como enzimas deiodinase (as enzimas que removem os átomos de iodo do T4 durante a conversão) são dependentes do selênio. Como já expliquei anteriormente, o T3 é a forma ativa do hormônio da tireoide, e níveis baixos de T3 podem causar sintomas de hipotireoidismo. Um estudo concluiu que a suplementação de selênio em pacientes com deficiência de selênio regulou os níveis de T4, na teoria através da conversão periférica de T3.
Nos casos graves de deficiência de selênio, a conversão de T4 para T3 pode ser prejudicada, levando a sintomas de hipotireoidismo. Como a conversão de T3 não é realizada pela tireoide, a dependência das selenoproteínas para a conversão demonstra como uma deficiência significativa de selênio pode levar a sintomas de hipotireoidismo.
Tomar ou Não Tomar Selênio?
Então a questão é, você deve iniciar a suplementação de selênio se tem hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto, ou baixos níveis de T3?
A resposta de sempre… Depende. Estes estudos preliminares mostram os efeitos positivos da suplementação de selênio sobre a atividade inflamatória em doenças autoimunes da tireoide, mas os efeitos em longo prazo da suplementação sobre tireoide ainda são desconhecidos. Sabemos que o selênio é um componente essencial das enzimas que convertem o T4 para T3, mas não está claro se a suplementação irá aumentar os níveis séricos de T3.
Sobre Dosagem de Selenio
Embora pareça que a suplementação de selênio seria uma solução óbvia para a baixa função tireoidiana, o consumo em longo prazo de altas doses de selênio pode levar a complicações, como distúrbios gastrointestinais, perda de cabelo, unhas com manchas brancas, halitose, fadiga, irritabilidade e danos neurais leves.
Além disso, a suplementação com selênio no quadro de níveis baixos iodo, pode realmente agravar o hipotireoidismo.
Alimentos Ricos em Selênio
Por enquanto, a melhor opção para a maioria das pessoas pode ser a inclusão de alimentos ricos em selênio, no contexto de uma dieta saudável.
Boas fontes de selênio incluem: castanha do Pará, cogumelos crimini, bacalhau, camarão, atum, linguado, salmão, vieiras, frango, ovos, cogumelos shiitake, cordeiro e peru.
Para aqueles preocupados com o alto nível de gorduras omega-6 na castanha do Pará, vale a pena considerar o fato de que basta apenas uma ou duas castanhas do Pará por dia para melhorar os níveis de selênio e aumentar a função imunológica.
Suplementos de Selênio
Para quem optar por fazer a suplementação, uma dose de 200 mcg de selênio é recomendada para as pessoas com problemas de tireoide.
Não vou recomendar nenhuma marca de selênio, mas idealmente deve ser um complexo e conter quatro formas diferentes de selênio, totalizando 200 mcg. Também pode fornecer a vitamina E, que funciona sinergicamente com o selênio como antioxidante.
Esta dosagem é suficiente para ter um efeito terapêutico para o tratamento da deficiência de selênio, tendo baixo risco de causar sintomas de sobre dosagem.
Uma ingestão de selênio ideal pode impulsionar o seu sistema imunológico a ajudar a tireoide funcionar melhor.
Seja através de alimentos ricos em selênio ou suplementos, é especialmente importante garantir o nível sérico de selênio adequado em pessoas com disfunções tireoidianas.
A deficiência de selênio não é comum em adultos saudáveis, mas é mais provável de em pessoas com problemas digestivos, causando má absorção de nutrientes, como a Doença de Crohn ou doença celíaca, ou pessoas com inflamação grave devido a uma infecção crônica.
Pensa-se que a deficiência de selênio não causa especificamente as doenças – mas, devido ao seu papel importante na função imune – torna o organismo mais suscetível a doenças causadas por outras deficiências nutricionais e estresses bioquímicos ou infecciosos.
A falta de selênio é especialmente grave quando há suplementação de iodo, especialmente para as pessoas que tomam a solução de Lugol.
A ingestão adequada de selênio é de extrema importância para os pacientes com hipotireoidismo:
• Protege a glândula da tireoide dos danos de exposição excessiva ao iodo
• Suporta a produção adequada do hormônio tireoidiano
• Mantém o metabolismo eficiente.
Vários estudos têm demonstrado os benefícios da suplementação de selênio no tratamento de condições autoimunes da tireoide – a tireoidite de Hashimoto é uma dessas doenças, sendo uma das principais causas do hipotireoidismo. Um estudo descobriu que a suplementação de selênio teve um impacto significativo sobre a atividade inflamatória em doenças específicas de autoimunidade na tireoide, e reduzir a inflamação pode limitar os danos ao tecido tireoidiano.
Isto pode ser devido ao aumento da atividade de glutationa peroxidase e tioredoxina redutase, bem como a diminuição da concentração tóxica de peróxido de hidrogênio e hidroperóxidos lipídicos que resultam da síntese do hormônio da tiroide.
Outro estudo acompanhou pacientes por 9 meses e descobriu que a suplementação de selênio reduziu os níveis de anticorpos da tireoide peroxidase (TPO) no sangue, mesmo em pacientes com níveis adequados de selênio. Embora esses estudos mostrem uma promessa para o uso de suplementação de selênio na prevenção de danos no tecido tireoidiano, são necessários mais estudos para determinar os efeitos clínicos em longo prazo no tratamento de tireoidites autoimunes inflamatórias com selênio.
Selênio Melhora a Conversão de T4 em T3
Além disso, o selênio é essencial para a conversão de T4 em T3, como enzimas deiodinase (as enzimas que removem os átomos de iodo do T4 durante a conversão) são dependentes do selênio. Como já expliquei anteriormente, o T3 é a forma ativa do hormônio da tireoide, e níveis baixos de T3 podem causar sintomas de hipotireoidismo. Um estudo concluiu que a suplementação de selênio em pacientes com deficiência de selênio regulou os níveis de T4, na teoria através da conversão periférica de T3.
Nos casos graves de deficiência de selênio, a conversão de T4 para T3 pode ser prejudicada, levando a sintomas de hipotireoidismo. Como a conversão de T3 não é realizada pela tireoide, a dependência das selenoproteínas para a conversão demonstra como uma deficiência significativa de selênio pode levar a sintomas de hipotireoidismo.
Tomar ou Não Tomar Selênio?
Então a questão é, você deve iniciar a suplementação de selênio se tem hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto, ou baixos níveis de T3?
A resposta de sempre… Depende. Estes estudos preliminares mostram os efeitos positivos da suplementação de selênio sobre a atividade inflamatória em doenças autoimunes da tireoide, mas os efeitos em longo prazo da suplementação sobre tireoide ainda são desconhecidos. Sabemos que o selênio é um componente essencial das enzimas que convertem o T4 para T3, mas não está claro se a suplementação irá aumentar os níveis séricos de T3.
Sobre Dosagem de Selenio
Embora pareça que a suplementação de selênio seria uma solução óbvia para a baixa função tireoidiana, o consumo em longo prazo de altas doses de selênio pode levar a complicações, como distúrbios gastrointestinais, perda de cabelo, unhas com manchas brancas, halitose, fadiga, irritabilidade e danos neurais leves.
Além disso, a suplementação com selênio no quadro de níveis baixos iodo, pode realmente agravar o hipotireoidismo.
Alimentos Ricos em Selênio
Por enquanto, a melhor opção para a maioria das pessoas pode ser a inclusão de alimentos ricos em selênio, no contexto de uma dieta saudável.
Boas fontes de selênio incluem: castanha do Pará, cogumelos crimini, bacalhau, camarão, atum, linguado, salmão, vieiras, frango, ovos, cogumelos shiitake, cordeiro e peru.
Para aqueles preocupados com o alto nível de gorduras omega-6 na castanha do Pará, vale a pena considerar o fato de que basta apenas uma ou duas castanhas do Pará por dia para melhorar os níveis de selênio e aumentar a função imunológica.
Suplementos de Selênio
Para quem optar por fazer a suplementação, uma dose de 200 mcg de selênio é recomendada para as pessoas com problemas de tireoide.
Não vou recomendar nenhuma marca de selênio, mas idealmente deve ser um complexo e conter quatro formas diferentes de selênio, totalizando 200 mcg. Também pode fornecer a vitamina E, que funciona sinergicamente com o selênio como antioxidante.
Esta dosagem é suficiente para ter um efeito terapêutico para o tratamento da deficiência de selênio, tendo baixo risco de causar sintomas de sobre dosagem.
Uma ingestão de selênio ideal pode impulsionar o seu sistema imunológico a ajudar a tireoide funcionar melhor.
Seja através de alimentos ricos em selênio ou suplementos, é especialmente importante garantir o nível sérico de selênio adequado em pessoas com disfunções tireoidianas.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
ECZEMA E PSORÍASE. UMA NOVA VISÃO.
Como Tratar o Eczema e a Psoríase Forma Eficaz e Barata
O Eczema (dermatite atópica) e a psoríase são intimamente associados e são dois problemas de pele muito comuns.
Tanto o eczema quanto a psoríase são doenças potencialmente alérgicas que podem ser desencadeadas por fatores ambientais e dezenas de outros irritantes externos, como:
- Sabão em pó.
- Sabonetes.
- Produtos químicos de limpeza doméstica.
- Produtos químicos no local de trabalho.
- Perfumes.
- Pelos de animais.
- Metais (como o níquel em jóias).
No entanto, embora estas sejam doenças diferentes e têm diferentes gatilhos, os seus tratamentos têm muitos pontos em comum.
Como Tratar o Eczema e a Psoríase de Forma Eficaz e Barata.
Eczema é "a coceira que provoca as erupções cutâneas", ou seja, nenhuma erupção ocorre até que você comece a coçar a área afetada. Assim, a primeira coisa que você precisa fazer é parar de coçar!
- Falando sobre a coceira - Como qualquer pessoa com eczema irá atestar, isso é mais fácil dizer do que fazer. Mas, felizmente, há uma maneira realmente simples e barata para aliviar a coceira: Basta colocar uma compressa de água salgada sobre a área da coceira. Você deve usar um sal natural de alta qualidade, como o sal do Himalaia ou Flor de Sal (sal de Guérande ou outros). Basta fazer uma solução com água morna, molhe uma compressa, e aplique a compressa sobre a área afetada. Você ficará surpreso ao descobrir que a coceira vai praticamente desaparecer!
- Outro método que pode ser útil para reduzir ou parar a coceira é o EFT.
- A boa hidratação da pele - Ao trabalhar com qualquer tipo de problema de pele, você precisa ter certeza de sua pele está perfeitamente hidratada. Cremes para a pele raramente são a resposta, mas você vai querer hidratar a pele de dentro para fora através do consumo gorduras ômega 3 (animal) de alta qualidade, em sua alimentação (sardinhas congeladas ou frescas são uma excelente fonte). Suas melhores fontes de ômega 3 são (animal) são o óleo de krill ou óleo de peixe. Também é útil incluir um pouco de ácido gama linoleico, tipicamente na forma de óleo de prímula, como isso funciona muito bem para o eczema. Produtos como o óleo de krill ou ômega 3 purificado de mercúrio, PCBs e dioxinas (de peixes)são bons para esta condição, para homens e mulheres, pois eles têm ambos os ácidos graxos.
Ômega 3 (vegetal), como a linhaça e sementes de cânhamo, embora sejam boas fontes de ômega 3 em geral, não irão fornecer o benefício clínico que é necessário para reduzir a inflamação e inchaço de sua pele.
Em segundo lugar, você deve reduzir sua exposição à sabonetes agressivos e ressecar sua pele com banhos excessivos. Use um sabão muito suave quando você limpar a pele, especialmente no inverno para evitar que o mesmo tire a umidade de sua pele.
- Cuidar de seu intestino = Cuidar de sua pele - Muitos não percebem isso, mas a saúde e a qualidade da sua pele estão fortemente ligados à saúde do seu intestino. Recomenda-se tomar um probiótico de alta qualidade para garantir a saúde digestiva ótima. Alimentos fermentados e o kefir podem ser utilizados, mas não são tão comuns e nem tão fáceis de usar.
Dieta e qualidade da pele - As alergias alimentares desempenham um papel enorme no eczema. O agente agressor mais comum é o trigo, ou mais especificamente, o glúten. Evitar o trigo e outros grãos que contêm glúten (trigo, cevada, malte, centeio e aveia) é um primeiro passo sensato.
Fazer uma dieta livre de glúten durante várias semanas e observar atentamente todas as melhorias de saúde. Este é um problema extremamente comum e muitos pacientes são surpreendidos ao descobrir o quanto eles realmente alcançaram de melhoria desta etapa.
Evitar os grãos, também irá reduzir a quantidade de açúcar no seu organismo, o que irá normalizar os níveis de insulina e reduzir todas e quaisquer condições inflamatórias que você possa ter, incluindo a inflamação de sua pele. Exemplos de grãos ou de produtos feitos com os mesmos: trigo, centeio, cevada (incluindo o malte de cevada), farelo, farinha de trigo, sêmola, sorgo (sem glúten), espelta, milho (sem glúten), farinha de milho (maisena, a menos de trigo sem glúten), farinha de milho (sem glúten), milheto (é um pseudocereal, grão sem glúten), arroz (sem glúten), arroz selvagem (sem glúten, algumas pessoas dizem que é um grão, outras não), aveia, cerveja, glicose feita de trigo, caldos industrializados (de frango, de carne ou caldo de legumes em pó ou líquidos geralmente contém algum tipo de grão) e molho de soja (contém trigo).
Outros alérgenos comuns incluem leite e ovos. Recomenda-se que você faça um teste de eliminação com estes alimentos também. Você deve ver alguma melhora em cerca de uma semana, às vezes menos, depois de eliminá-los de sua dieta para saber se qualquer um deles está causando o problema.
- Sob o sol - a vitamina D na forma de exposição ao sol é seu melhor amigo, quando se trata de qualquer uma destas doenças da pele, mas é especialmente útil para a psoríase. Inclua a suplementação de vitamina d3 + vitamina k2 mk7 em sua alimentação.
Idealmente, você vai querer obter a sua vitamina D por exposição a luz do sol apropriada, porque a radiação UVB na pele, não só vai metabolizar a vitamina D, mas também irá ajudar a restaurar a função ideal da pele. Quantidades elevadas de exposição à radiação UVB diretamente sobre a pele afetada - mas não o suficiente para causar queimaduras solares - irão melhorar significativamente a qualidade de sua pele.
Vitaminas
As vitaminas C e E parecem ser muito importantes para a cura e manutenção de sua pele. Drs. Wilfrid e Evan Shute usaram vitamina E, tanto interna como externamente, em seu tratamento extremamente bem sucedido de queimaduras de terceiro grau. Compressas de vitamina C (forma não ácida, como o calcium ascorbate) têm sido utilizadas em feridas cutâneas graves com sucesso, superando a eficiência de antibióticos. Ambas as vitaminas podem ser dadas internamente, além de aplicadas topicamente, sem perigo de efeitos colaterais. Períodos de recuperação são rápidos um deles, e provavelmente melhores com o uso de ambos. Mostre-me uma pessoa com problemas de pele crônicos e, de duas pessoas em três, aposto que sua alimentação é deficiente em vitamina E ou C (fonte).
A psoríase tem sido tratada com êxito, não só com os análogos de vitamina D, mas com a administração tópica de vitamina D3 (fonte).
Mais de 90% da população branca apresenta deficiência de vitamina D e até 97% da população negra apresenta deficiência de vitamina D.
A deficiência crônica de vitamina D promove o câncer, gripes, infecções, depressão, osteoporose, desequilíbrios hormonais, o aumento do risco de hipertensão, esclerose múltipla, câncer do cólon, da próstata, da mama, do ovário e diabetes do tipo 1.
A deficiência crônica de vitamina D promove o câncer, gripes, infecções, depressão, osteoporose, desequilíbrios hormonais, o aumento do risco de hipertensão, esclerose múltipla, câncer do cólon, da próstata, da mama, do ovário e diabetes do tipo 1.
A vitamina D produzida naturalmente pelo corpo pode prevenir sozinha entre 50% e 80% de todos os cânceres.
Ao bloquear a produção de vitamina D na pele, os produtos de proteção solar realmente contribuem para o câncer e a promoção de deficiências nutricionais. O horário em que há maior incidência de raios UVB, que em contato com a gordura que nosso corpo produz depositada sobre a nossa pele, faz com que produzamos vitamina D é, aproximadamente, de 10:00 h às 14:00 h (quanto mais próximo do meio-dia, maior é a incidência de raios UVB).
Ao bloquear a produção de vitamina D na pele, os produtos de proteção solar realmente contribuem para o câncer e a promoção de deficiências nutricionais. O horário em que há maior incidência de raios UVB, que em contato com a gordura que nosso corpo produz depositada sobre a nossa pele, faz com que produzamos vitamina D é, aproximadamente, de 10:00 h às 14:00 h (quanto mais próximo do meio-dia, maior é a incidência de raios UVB).
A luz ultravioleta é um tratamento comprovado para a psoríase, e a própria luz do sol também reverte a doença autoimune crônica da pele (fonte).
Segundo o Dr. Mercola:RECOMENDAÇÕES DA DOSE DE VITAMINA D | |
---|---|
IDADE | DOSE |
Abaixo de 5 anos | 35 unidades por 0,45 kg por dia |
Idade 5 - 10 anos | 2500 unidades |
Adultos | 4000-8000 unidades |
Mulheres Grávidas | 5000-10000 unidades |
Aviso: Não há como saber se as recomendações acima estão corretas. O único meio de saber é fazendo exame de sangue. Você pode precisar de até quatro ou cinco vezes da quantidade recomendada acima. |
A dose de suplementação oral diária (após a principal refeição) de vitamina D3 para um adulto saudável deve estar entre 4000 a 8000 UI. Ele recomenda que façamos o exame de sangue vitamina D25 hidroxi no mínimo uma vez ao ano, no inverno, devido à menor exposição solar. Quando fizer suplementação de vitamina D, o exame deve ser feito mais vezes, aumentando sua dose de suplementação até chegar a dose adequada. Este valor deve estar compreendido entre 50-70 ng/ml, para crianças, adolescentes, adultos e idosos. Porém, para tratar doenças cardiovasculares e câncer, este valor deve estar entre 70-100 ng/ml. Mais que 100 ng/ml, sua dose de vitamina D estará em excesso e você deverá reduzir a quantidade desta vitamina suplementada.
No entanto, muitos estão tomando a vitamina D por via oral, o que pode tornar-se problemático a menos que você esteja também recebendo quantidades suficientes de vitamina K2.
A vitamina K2 ativa uma proteína hormonal chamada osteocalcina, produzida por osteoblastos que é necessária para ligar o cálcio à matriz de seu osso. A osteocalcina também ajuda a prevenir que o cálcio se deposite em suas artérias.
Em outras palavras, sem a ajuda da vitamina K2, o cálcio que sua vitamina D permite absorver de forma tão eficaz, pode estar te prejudicando - através do seu acúmulo em suas artérias coronárias, em vez de seus ossos.
Enquanto os índices ideais entre a vitamina D3 e a vitamina K2 ainda têm de ser elucidados, Dra. Kate Rheaume-Bleue, autora de Vitamina K2 e o Paradoxo do Cálcio: Como uma Vitamina Pouco Conhecida Poderia Salvar sua Vida, sugere que cerca de 150-200 microgramas de K2 irão atender às necessidades de uma pessoa saudável.
Esta dose ativará suas proteínas K2 e fará muito bem para seus ossos e seu coração. Mas, se você está tomando altas doses de vitamina D... então eu recomendaria tomar mais K2 ". Ela sugere que para cada 1.000 UI de de vitamina D3 que você toma, você tem que tomar cerca de 100 microgramas de K2, e talvez 150-200 microgramas (mcg) (fonte).
A boa notícia é que a vitamina K2 não tem nenhuma toxicidade. Isso já foi demonstrado na literatura médica.
A melhor forma de vitamina K2 é a MK-7, pois sua meia-vida dura três dias (fonte).
A vitamina K2-MK -7 é extraída do produto de soja fermentada japonês chamado natto, e você pode obter tudo o que precisa K2 (cerca de 200 microgramas) comendo 15 gramas de natto por dia. No entanto, o natto, geralmente não é atraente para paladares ocidentais, assim você também pode encontrar a vitamina K2, incluindo o MK- 7, em outros alimentos fermentados , incluindo vegetais fermentados feitos com a cultura de arranque adequada (uma cultura inicial de bactérias produtora de vitamina K2). Queijos Brie e Gouda, cada um contêm cerca de 75 mcg de vitamina K2 em aproximadamente 30 gramas, enquanto os cientistas encontraram altos níveis de MK- 7 em um tipo de queijo chamado Edam (fonte).
A vitamina D3 (10.000 UI) e k2 (100 mcg) pode ser encontrada.
Outro mineral importante a ser suplementado é o magnésio, o qual pode ser realmente mais importante do que o cálcio se você considerar a suplementação. No entanto, a manutenção de uma relação de cálcio para magnésio é importante. A investigação sobre a dieta “paleo” mostrou que a proporção de cálcio para magnésio na dieta deve ser de 1:1. Americanos em geral, tendem a ter uma maior proporção de cálcio-magnésio na sua dieta, com uma média de cerca de 3,5 para 1.
O magnésio também vai ajudar a manter o cálcio em suas células para que ele possa fazer o seu trabalho melhor. Em muitos aspectos, serve como alternativa nutricional à classe de medicamentos chamados bloqueadores dos canais de cálcio, utilizados no tratamento da hipertensão, angina e arritmias cardíacas. O Magnésio e vitamina K2 também se complementam mutuamente. Pelo fato do magnésio ajudar a abaixar a pressão sanguínea, é um componente importante de doenças do coração.
Uma alimentação adequada elimina muitos problemas. Alimentos integrais, vegetais crus ou levemente cozidos e frutas, sem carne e sem alimentos industrializados irão melhorar a sua pele em um curto espaço de tempo. Infelizmente, muitas pessoas estão inclinadas a usarem a e até mesmo são encorajadas a colocar cremes, pomadas, e outros remédios (patenteados) em sua pele para "aliviar a coceira e descamação da crise da psoríase" ou para "restaurar a umidade da pele seca. "
Tratamento tópico da Psoríase: Adicione 10 gotas de óleo essencial de Tea Tree (melaleuca) orgânico a 1 colher de sopa de óleo de coco extravirgem orgânico e massageie as áreas afetadas. Repita 2-3 vezes por dia. Também pode ser aplicado puro (fonte).
Fontes:
https://estaoteenvenenando.blogspot.com.br/search/label/Psor%C3%ADase
http://estaoteenvenenando.blogspot.com.br/2014/08/7-coisas-surpreendentes-que-voce.html
http://articles.mercola.com/sunburn.aspx?i_cid=sunburneffects-rb-articles
https://www.youtube.com/watch?v=M6xtKY5qF6o
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2008/12/16/my-one-hour-vitamin-d-lecture-to-clear-up-all-your-confusion-on-this-vital-nutrient.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2009/10/10/vitamin-d-experts-reveal-the-truth.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2009/05/12/shocking-update-sunshine-can-actually-decrease-your-vitamin-d-levels.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/02/10/cysewki-discloses-astaxanthin-benefits.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/10/19/vitamin-d-vitamin-k2.aspx
http://articles.mercola.com/.../19/vitamin-d-vitamin-k2.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/02/07/vitamin-d-testing.aspx
https://nutricaobrasil.wordpress.com/2012/12/17/a-importancia-do-magnesio-viamina-d-k2-e-calcio-e-muito-maior-do-que-se-imagina
http://estaoteenvenenando.blogspot.com.br/2014/08/oleo-de-melaleuca-tea-tree-solucao.html
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2008/12/30/fend-off-psoriasis-and-eczema-with-simple-inexpensive-remedies.aspx
http://articles.mercola.com/sunburn.aspx?i_cid=sunburneffects-rb-articles
https://www.youtube.com/watch?v=M6xtKY5qF6o
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2008/12/16/my-one-hour-vitamin-d-lecture-to-clear-up-all-your-confusion-on-this-vital-nutrient.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2009/10/10/vitamin-d-experts-reveal-the-truth.aspx
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http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/02/10/cysewki-discloses-astaxanthin-benefits.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/10/19/vitamin-d-vitamin-k2.aspx
http://articles.mercola.com/.../19/vitamin-d-vitamin-k2.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/02/07/vitamin-d-testing.aspx
https://nutricaobrasil.wordpress.com/2012/12/17/a-importancia-do-magnesio-viamina-d-k2-e-calcio-e-muito-maior-do-que-se-imagina
http://estaoteenvenenando.blogspot.com.br/2014/08/oleo-de-melaleuca-tea-tree-solucao.html
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2008/12/30/fend-off-psoriasis-and-eczema-with-simple-inexpensive-remedies.aspx
MAGNÉSIO E AS VITAMINAS DO COMPLEXO B
É digno de nota que diversas vitaminas do complexo b - b9, b6 e b12 - dependem do magnésio para exercer as suas atividades fisiológicas. Do livro Magnésio O qu Ele Pode fazer por Você, autor Arnoldo Velloso da Costa, página 178.
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
AMINOÁCIDOS
Conceito e forma dos aminoácidos
Os aminoácidos são nutrientes orgânicos formados, basicamente, por 4 elementos: hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e carbono. A molécula possui 2 grupos: o amina e o carboxílico. Eles estão ligados a um carbono central, também chamado de carbono alfa.
Todo o nosso organismo é formado por proteínas. Os aminoácidos se ligam através de ligações peptídicas formando as cadeias de proteínas. No total, existem 20 tipos de aminoácidos, sendo que desses, só conseguimos fabricar 12. Por conta disso são chamados de não essenciais. Os outros 8 tipos são encontrados nos alimentos que precisamos ingerir. Estes, por sua vez, são chamados de essenciais.
Aminoácidos essenciais: fenilalanina, leucina, lisina, triptofano, histidina, valina, treonina e isoleucina.
Aminoácidos não essenciais: ácido aspártico, prolina, glutamina, glicina, serina, tirosina, cisteína, ácido glutâmico, aspargina, alanina.
Para que servem os aminoácidos?
Os aminoácidos formam as proteínas, nutriente tão importante e essencial para a reconstrução muscular. As cadeias de aminoácidos ajudam no reparo das fibras musculares. São eles os responsáveis pela produção de mais de 50 mil proteínas e de 15 mil enzimas (essenciais para qualquer função do nosso corpo). Depois que as proteínas são ingeridas, o nosso organismo utiliza as enzimas digestivas para quebrá-las de forma que elas fiquem num tamanho bastante reduzido e voltem a forma de aminoácidos. Só assim podem ser absorvidos e utilizados pelo corpo.
Benefícios e efeitos dos aminoácidos essenciais e não essenciais
Tendo em mente a função que os aminoácidos têm no nosso corpo fica fácil entender a sua importância e que eles precisam estar presentes para que todas as proteínas sejam formadas.
* Isoleucina: reparação do tecido muscular e produção de energia.
* Leucina: cicatrização da pele e dos ossos.
* Triptofano: antidepressivo natural.
* Valina: redução do apetite e reparação do tecido muscular.
* Fenilalanina: alivia a dor, redução do apetite e mantêm os níveis de endorfinas adequados.
* Metionina: diminui a queda do cabelo e o edema causado pelo colesterol.
* Lisina: quando em contato com a argina, eleva a produção do GH (hormônio do crescimento).
* Treonina: ajuda na produção de colágeno e elastina.
* Histidina: precursor da histamina.
* Ácido glutâmico: é a principal substância que o cérebro usa como energia.
* Aspartato: neurotransmissor.
* Glutamina: melhora doenças mentais, o QI e ajuda no tratamento contra o álcool.
* Alanina: metabolismo da glicose.
Quantidade diária recomendada
Da mesma forma que sabemos que 2 litros de água por dia é o ideal para cada um de nós, também existe uma quantidade ideal de aminoácidos para ser ingerida diariamente. Segundo um estudo publicado por Marangon e Melo, a taxa diária de aminoácidos é de 1,2 a 1,4 gramas por quilo de peso corporal. Mas, se você está realizando exercícios de endurance (que são exercícios de resistência, essa dose diária varia entre 1,7 e 1,8 gramas.
Outro estudo foi realizado e saiu na Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Segundo os autores, para quem tem a intenção de aumentar a massa muscular, a quantidade suficiente de proteínas fica entre 1,6 a 1,7 gramas por quilo de peso corporal.
FONTE:
http://www.treinomestre.com.br/aminoacidos-o-que-sao-beneficios-e-como-tomar/
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