sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Argila

ARGILA É EFICAZ CONTRA FERIMENTOS E INFECÇÕES
As argilas são usadas há milénios para curar ferimentos e infecções, mas só agora os cientistas estão a estudar os seus mecanismos de ação.
Argila antibacteriana
Cientistas acreditam ter dominado mais uma antiga técnica usada pela medicina popular.
Há milénios, em várias partes do mundo, as pessoas vêm usando a argila para fazer emplastros para o tratamento e cicatrização de queimaduras e outros ferimentos.
Agora, a equipe da Dra. Lynda Williams, da Universidade do Estado do Arizona (EUA), descobriu que a argila pode ser ainda mais poderosa do que se acreditava.
Os pesquisadores demonstraram que uma argila natural, extraída de um depósito vulcânico no estado do Oregon, é capaz de destruir até mesmo as temidas superbactérias.
As superbactérias, como a MRSA, são microrganismos que se tornaram resistentes aos antibióticos, representando hoje um problema mundial de saúde.
"Conforme surgem novas estirpes bacterianas resistentes aos antibióticos, representando crescentes riscos para a saúde, desenvolver novos agentes antibacterianos é uma necessidade urgente," disse ela.
Argila medicinal
A boa notícia é que, no laboratório, a argila natural destruiu estirpes de Escherichia coli e Staphylococcus epidermidis.
A equipe descobriu que a argila disponibiliza grandes quantidades do elemento ferro, interrompendo o metabolismo das bactérias. As células bacterianas foram inundadas com o excesso de ferro, sobrecarregando as proteínas de reserva do elemento e matando as bactérias.
"A capacidade das argilas antibacterianas para controlar o pH também parece ser essencial para seu potencial de cura e sua viabilidade como alternativa aos antibióticos convencionais," afirma a equipe num artigo publicado na revista científica Environmental Geochemistry and Health.
Estudos feitos na França, onde são comuns os "banhos minerais" ou "banhos de argila", já haviam demonstrado que o material natural tem não apenas propriedades antibacterianas, mas também é capaz de tratar úlceras, destruindo o patogénio Mycobacterium ulcerans.
"Nós podemos usar estas informações para propor o uso medicinal de determinadas argilas naturais, especialmente na cicatrização de ferimentos," disse a pesquisadora.
Estes resultados também deverão incentivar outros pesquisadores a estudar os diversos tipos de argila disponíveis em todo o mundo, já que nem todas têm a mesma composição química, devendo ser selecionadas aquelas que realmente produzem os efeitos antibacterianos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

OS VENENOS QUÍMICOS


Os aditivos alimentares

OS VENENOS QUÍMICOS


Há já umas dezenas de anos que o ser humano consome e se envenena com enormes quantidades de substâncias químicas (venenos) que se encontram misturadas nos alimentos que ingere. Trata-se de uma importante fonte de contaminação do meio humoral.Estas substâncias químicas provêm de várias fontes, como a seguir enumeramos:

– Os aditivos alimentares:
Pretendem melhorar a conservação e a apresentação dos produtos alimentares. São os agentes conservadores, os estabilizadores, os antioxidantes, os corantes, os potenciadores de sabor, etc. Alguns são perfeitamente inócuos, como, por exemplo, o sumo de beterraba uti­lizado para colorir de vermelho os iogurtes de frutas, mas outros estão catalogados como venenos fortes. Existem vários milhares de substâncias utilizadas como aditivos. Ainda que cada uma delas se encontre apenas em pequenas quantidades nos vários alimentos, foi calculado que representam, apesar de tudo, um consumo anual de vários quilos de aditivos por pessoa.
Os produtos para tratar as verduras
– Os produtos para tratar as verduras:
As substâncias químicas com as quais se adubam as plantas, assim como aquelas que se utilizam para as proteger (insecticidas, fungicidas, pesticidas, herbicidas… 20 a 30 tratamentos antes de serem colhidas), impregnam os tecidos dos legumes e penetram no nosso organismo ao mesmo tempo que os alimentos.
Os produtos para tratar os animais
– Os produtos para tratar os animais:
Todos os medicamentos administrados aos animais por razões de ordem médica (antibióticos, vacinas, etc.) ou para proporcionar a sua engorda (hormonas, alimentos especiais, etc.) impregnam, mais ou menos profundamente, as suas carnes e os seus derivados (ovos, leite, produtos lácteos, etc.) e, finalmente, ao serem ingeridos, fixam-se nos tecidos do consumidor.
– Os produtos da poluição:
Contaminando o ar, a água ou o solo, procedem dos fumos das fábricas, dos gases dos escapes dos veículos, do fumo dos aquecimen­tos, das águas residuais das residências ou das indústrias… e entram no nosso organismo.
Os medicamentos
– Os medicamentos:
A maior parte dos medicamentos produzidos pela indústria farma­cêutica são substâncias de síntese ou substâncias químicas perigosas. Lendo os prospectos que acompanham estes remédios, onde se men­cionam as contra-indicações e os efeitos secundários, facilmente nos convenceremos desta verdade. O seu carácter perigoso fica igualmente demonstrado pelo facto de, com frequência, serem retirados do mer­cado bruscamente, quando os seus efeitos nocivos se revelaram de modo inesperado. Tão-pouco devemos esquecer-nos das doenças iatrogénicas de que falámos anteriormente em outros artigos.
Os produtos de limpeza
– Os produtos de limpeza:
Algumas substâncias contidas nas lixívias e produtos de limpeza em geral, nos champôs, nas tintas para pintar os cabelos, etc., são tóxicas. A toxicidade poderá não ser demasiado elevada, mas a sua utilização regular torna-se perigosa.
O uso de todas estas substâncias químicas é controlado pelos or­ganismos oficiais que estabelecem a percentagem admissível para cada uma delas. Contra todas as previsões, os produtos tóxicos ou cancerígenos não estão necessariamente excluídos, mas as quantida­des utilizadas estão regulamentadas com o propósito de que apenas se utilizem doses muito pequenas. Estas pequenas doses situam-se cla­ramente abaixo das doses letais e, inclusivamente com o seu uso habitual, jamais deveriam superar as quantidades compatíveis com a vida.
Poderíamos tranquilizar-nos, dizendo para nós próprios que os peritos devem saber se o organismo suporta ou não essas substâncias, e em que quantidades. Mas muitos factos e experiências demonstram que os peritos não possuem esse conhecimento e que o corpo humano tem muita dificuldade em suportar esse envenenamento químico ofi­cialmente autorizado.
A utilização em grande escala de aditivos e medicamentos químicos, que remonta apenas a algumas dezenas de anos, não nos dá ainda uma perspectiva suficientemente boa para uma análise dos efeitos da sua utilização a longo prazo. As repercussões de uma intoxicação nem sempre são visíveis de imediato: o cancro causado pelo tabaco, muitas vezes, só se declara após trinta ou quarenta anos de consumo.
Além disso, foi demonstrado por várias experiências que o apare­cimento de células cancerígenas é tanto mais rápido quanto maior for a dose da substância cancerígena, o que é de esperar, mas, também, que a dose total necessária para fazer aparecer o tumor é praticamente constante. Por outras palavras, que nas ingestões de substâncias cancerígenas, quer sejam constantes ou muito espaçadas, não é a quantidade contida no corpo num dado momento que importa, mas sim a quantidade total que circulou no organismo. Os efeitos de cada dose ingerida somam-se, pois, ao longo da vida, sem nenhuma perda.
Quando se atinge o nível crítico, o efeito das pequenas doses tomadas durante largos períodos é tão desastroso como se tivessem sido toma­das de uma só vez.
Outro ponto preocupante: se conhecemos mal o efeito de cada aditivo considerado separadamente, muito maior será o nosso desco­nhecimento do que ocorre quando as várias substâncias se combinam entre si no interior dos nossos tecidos, dando lugar a novos compostos totalmente desconhecidos e, talvez, muito tóxicos.
Nos nossos dias, a multiplicação das doenças graves está directa­mente relacionada com este envenenamento químico discreto e insi­dioso, do qual o homem é o único responsável.
As repercussões de uma intoxicação nem sempre são visíveis de imediato.
Do livro
 COMPREENDER AS DOENÇAS GRAVES
De CHRISTOPHER VASEY
Fonte:
 http://solucaoperfeita.com/os-venenos-quimicos/
http://solucaoperfeita.com/magnesio/os-venenos-quimicos/

COMBINAÇÕES

MAGNÉSIO E OS NEUROTRANSMISSORES.

OBESIDADE