terça-feira, 28 de setembro de 2021

PLACAS MOLES

O perigo real Descoberto o maior inimigo do coração: as placas moles de gordura. Elas não causam sintomas, não aparecem nos exames mais comuns e são responsáveis por 70% dos infartos Anna Paula Buchalla Teste seu risco cardíaco: para homens e para mulheres Como ocorrem os infartos VEJA Saúde: reportagens de arquivo e links sobre doenças cardíacas A cardiologia passa atualmente por uma reviravolta de conceitos. Talvez seja uma das maiores guinadas de sua história. Não se via nada tão radical desde 1912, quando o médico americano James Bryan Herrick descreveu pela primeira vez o processo desencadeador do infarto. Até pouco tempo atrás, tinha-se por certo que o grande responsável pela morte do músculo cardíaco era a formação de uma ou mais placas duras na parede das artérias coronárias. Essas placas, formadas por cálcio, colesterol e outras gorduras circulantes, bloqueariam o fluxo de sangue para o coração, ocasionando o infarto agudo do miocárdio. A descoberta que está revolucionando a medicina cardíaca mostra que essas placas duras são responsáveis por uma porção pequena dos infartos - cerca de 30%. A grande maioria deles, 70%, é causada por um processo totalmente diferente, mais complexo e invisível. Nesse processo, placas moles, formadas basicamente de gordura, se rompem, desencadeando um engarrafamento bioquímico dentro da artéria coronária. Esse engarrafamento produz um coágulo e é ele que interrompe o fluxo de sangue no momento crucial do ataque cardíaco. É uma mudança e tanto na compreensão do infarto e no seu tratamento. Há cerca de cinco anos, as investigações do cardiologista Steven Nissen, diretor da Cleveland Clinic, começaram a derrubar o paradigma até então aceito integralmente de que as placas calcificadas eram o único agente do infarto. Com base no antigo paradigma, todos os métodos cirúrgicos de tratamento da obstrução da artéria se assemelhavam ao trabalho de um desentupidor de canos. Era preciso sempre revascularizar a área atingida pelas placas duras. Agora, os médicos do coração estão diante de um desafio mais complexo. Diferentemente do que acontece com as placas duras, as moles não comprometem a irrigação sanguínea do coração. Pior: elas não causam sintomas e são imperceptíveis pelos exames convencionais, como o ecocardiograma, o cateterismo ou o teste de esforço cardíaco. Sua vítima não sente nada até o momento em que é surpreendida pelo ataque. Ao contrário das obstruções duras, as placas moles ficam dentro das paredes das artérias, mas não obstruem o canal por onde o sangue passa. Se fossem estáveis não trariam dano algum à saúde. Infelizmente, as placas moles são revestidas por uma membrana muito frágil, que pode estourar de uma hora para outra. Quando isso acontece, as células de gordura rompem a parede atrás da qual estavam escondidas e misturam-se ao sangue juntamente com as células do sistema imunológico, que já estavam lá. Forma-se, então, um coágulo, que interrompe a chegada do fluxo sanguíneo ao coração, causando o infarto. Quem já não ouviu o caso de uma pessoa que infartou de repente, sem nunca ter dado indício de que sofria do coração e cujos exames apontavam para a mais absoluta normalidade? Pois é, agora se sabe o motivo da surpresa: as placas moles. Essa é uma mudança revolucionária na cardiologia, algo comparável no campo da medicina gástrica à descoberta, feita há cerca de dez anos, de que a causa mais freqüente de úlceras gástricas é a bactéria H. pylori. Com a nova informação, a cirurgia que retirava quase metade do estômago foi substituída pelo uso de antibióticos. Outro exemplo mais recente é o da reposição hormonal. Desde a década de 60, o uso de doses extras de hormônio por mulheres na pós-menopausa era tido como uma das armas mais eficazes na prevenção a infartos, derrames e câncer de mama. Em 2002, o maior estudo já feito sobre o assunto teve de ser interrompido antes do prazo. Ao contrário do que se defendeu por anos a fio, a terapia de reposição hormonal está relacionada a um aumento nos riscos de distúrbios cardiovasculares e tumores malignos de mama. O impacto provocado pela descoberta das placas moles já é grande e não pára de crescer. Ela põe em xeque muitos dos procedimentos tidos como padrão na cardiologia - tanto na área da prevenção quanto na do tratamento. A grande transformação ocorre, sobretudo, em relação aos procedimentos invasivos (veja quadro). Pelo modelo antigo, e ainda vigente na maioria dos hospitais, se um paciente de 40 anos, saudável, sem nenhum sintoma de doença cardíaca, se submete a um eletrocardiograma e o teste indica uma pequena isquemia, ele é encaminhado para um teste de esforço com cintilografia. Caso o diagnóstico seja confirmado, recomenda-se que ele faça um exame mais minucioso, o cateterismo. Nesse procedimento, um cateter é colocado pela virilha ou pelo braço do paciente e levado até o coração. As imagens fornecidas pelo equipamento mostram ao médico a saúde das artérias. Realizado com bastante freqüência, o cateterismo só serve para identificar as placas duras de gordura. Ou seja, as moles - mais comuns e perigosas - passam despercebidas. Além disso, o cateterismo é um procedimento invasivo e como tal oferece riscos, por menores que sejam. Já pela nova cartilha da cardiologia, antes de ser submetido ao exame, o mesmo paciente deve primeiramente passar por uma avaliação clínica de risco cardíaco, que leva em conta fatores como idade, cigarro, diabetes, pressão arterial, colesterol. Também são pedidos exames que indicam inflamação nas artérias. A partir dela, estima-se a probabilidade de uma pessoa ter um problema no abastecimento sanguíneo do coração. Se esse risco for considerado moderado, ele não será encaminhado para nenhum teste invasivo. O médico o convidará a adotar hábitos de vida mais saudáveis. Pode ser também que lhe sejam prescritos um comprimido de aspirina por dia, como forma de afinar o sangue, e uma dose de estatina, remédio usado originalmente para combater o colesterol alto, mas que se mostrou eficaz na redução das placas de gordura - principalmente as moles. E só. Tanto a aspirina quanto as estatinas têm também efeito antiinflamatório, o que ajuda na prevenção do infarto. Ainda que o risco de um paciente seja considerado alto, o cateterismo só será recomendado se, durante a realização de um teste de esforço, por exemplo, o médico notar a existência de comprometimento já instalado do músculo cardíaco. A descoberta das placas moles deve reduzir o número de procedimentos invasivos destinados ao tratamento até de pacientes que já sofreram infarto (veja quadro). Os principais deles são a angioplastia e a cirurgia para colocação de ponte de safena ou mamária. No primeiro, os médicos utilizam um cateter com um pequeno balão na extremidade. No local da obstrução, o balão infla e esmaga a placa de gordura contra a parede da artéria, liberando o fluxo sanguíneo. Em seguida, o balão é retirado. Existe também a angioplastia com stent, em que uma espécie de mola, deixada no local da obstrução, mantém o caminho livre para o sangue chegar ao coração. Quanto às safenas e mamárias, elas promovem a revascularização do coração ao criar rotas alternativas para o sangue. O problema é que nenhum desses procedimentos evita a ocorrência de novos infartos ou reduz o risco de morte por problemas cardíacos. Por quê? "Porque nenhum deles é capaz de destruir as placas moles", diz o cardiologista Otávio Rizzi Coelho, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. A diminuição da prescrição dos procedimentos invasivos será, aliás, um dos principais temas de um congresso previsto para acontecer em maio, em São Paulo, e que reunirá os mais importantes cardiologistas brasileiros. Estão para ser publicados na edição de maio do Journal of the American College of Cardiology, uma das mais respeitadas revistas médicas do mundo, os resultados de um estudo conduzido pelo cardiologista Whady Hueb, do Instituto do Coração (Incor), de São Paulo. A pesquisa do doutor Hueb surgiu de uma experiência do diaadia. Como alguns de seus pacientes tinham muito medo de entrar numa sala de cirurgia, o médico achou por bem acompanhá-los apenas com tratamento clínico. Em outras palavras, com remédios. Ao mesmo tempo, comparou o comportamento cardíaco dessas pessoas com o daquelas que se submetiam a dois procedimentos invasivos, a angioplastia e a ponte de safena ou mamária. Hueb avaliou a incidência de infarto, morte e necessidade de nova intervenção cirúrgica nos três grupos. Depois de quatro anos de acompanhamento, o estudo mostrou que a incidência de infarto e de morte foi praticamente semelhante nos três grupos. Ou seja, nenhuma terapia se mostrou superior. Isso reforça a convicção de que a maioria das obstruções não precisa ser tratada de modo invasivo. "Esse estudo é a prova de que para os pacientes vítimas do acúmulo de placas moles o grande benefício vem dos remédios", diz Hueb. É bom que se frise que os procedimentos invasivos continuam a ser imprescindíveis em inúmeros casos. Uma angioplastia ou ponte de safena é necessária para melhorar a qualidade de vida de pacientes vítimas de angina crônica (dor no peito) ou de comprometimento sério das funções cardíacas - como aquela que leva à falta de fôlego ao subir dois ou três lances de escada. Não se discute também a superioridade dos procedimentos invasivos em pacientes de urgência - aqueles vítimas de dores agudas, mas não contínuas (anginas instáveis), ou os que estão em processo de infarto. O que se mostra agora é que várias dessas intervenções estão sendo feitas desnecessariamente. "Em países da Europa e no Canadá, o número de procedimentos invasivos é bem menor", afirma o cardiologista Raul Santos, do Incor e do Hospital Albert Einstein. "O Brasil, assim como os Estados Unidos, ainda é um dos países que mais fazem cateterismo em pacientes coronarianos." A tendência é que esse cenário comece a mudar daqui para a frente. A grande maioria dos exames de diagnóstico não detecta a presença de placas moles, escondidas dentro das paredes, porque se atém a medir o volume de sangue que corre pelas artérias. Quando é verificada uma obstrução, isso significa apenas que ali existe uma placa dura. A única máquina capaz de visualizar placas moles é a de ultra-sonografia intravascular. Enquanto os tradicionais métodos de diagnóstico por imagem mostram somente o interior das artérias coronárias, esse exame registra também as várias camadas que compõem a parede das artérias, nas quais as placas moles estão alojadas. Mas, por ser muito cara, a ultra-sonografia intravascular não pode ser recomendada em larga escala. Diante dessa impossibilidade, a saída para flagrar a formação de placas moles é verificar dois marcadores. O primeiro é a proteína C-reativa ultra-sensível, ou PCR, que mede a inflamação no sangue. "Como a placa mole é mais inflamada, quanto maior o índice de inflamação medido no sangue do paciente, maior a probabilidade de ele ter placas moles", diz o cardiologista Raul Santos, um dos maiores especialistas em medicina preventiva do Brasil. O outro marcador é a quantidade de cálcio nas artérias, perceptível por meio de tomografia computadorizada. A concentração dessa substância indica acúmulo de gordura e, assim, a possibilidade de ocorrer um entupimento. Apesar de o exame avaliar as placas calcificadas, ou duras, ele acusa indiretamente a presença de placas moles - em geral, quem tem excesso de placas calcificadas costuma apresentar também grande quantidade de placas moles. A boa notícia é que a maioria dos fatores responsáveis pela formação das placas moles já está identificada. O colesterol ruim é um deles. Para combatê-lo, as farmácias dispõem das estatinas. Com a capacidade de reduzir em cerca de 40% os níveis de LDL, as estatinas são o remédio mais vendido no mundo. Os novos estudos clínicos não só mostram o poder das estatinas em reduzir as placas moles como também a sua eficácia no sentido de estabilizá-las, ou seja, evitar que elas se rompam. Para prevenir a formação das placas, elas são igualmente importantes e já são receitadas para qualquer pessoa que tenha risco de infartar. Em geral, são pessoas com histórico familiar de doença coronária, fumantes, hipertensas ou diabéticas. O LDL é o principal ingrediente da placa mole. Na outra ponta do processo está o HDL, o bom colesterol, que remove o LDL do sangue e o transporta até o fígado, onde será metabolizado. Ou seja, quanto mais HDL no organismo, melhor. E, quanto menos LDL, melhor ainda. Recentemente, os grandes laboratórios que fabricam estatinas se debruçaram em pesquisas que comprovassem os benefícios de reduzir o LDL o máximo possível. É o caso de um trabalho recém-publicado no The New England Journal of Medicine, uma das mais respeitadas revistas científicas americanas. A partir desses resultados, alguns médicos passaram a defender como desejável um nível de LDL abaixo de 100 miligramas por decilitro de sangue, entre 60 e 70. Atualmente, o desejável é que se situe entre 100 e 129 miligramas. Outros médicos, no entanto, acham esses parâmetros discutíveis, já que, para atingi-los, muitos pacientes teriam de aumentar demasiadamente as doses diárias de estatinas, que podem causar efeitos colaterais no fígado e nos rins. Para manter um nível adequado de bom colesterol no sangue, uma dieta livre de gorduras saturadas já é um começo. Num futuro bastante próximo, os pesquisadores acreditam que haverá medicamentos específicos para aumentar o HDL. No início do mês, um trabalho divulgado pelo mesmo The New England Journal of Medicine revelou os primeiros resultados de um novo remédio desenhado exclusivamente para incrementar os níveis de HDL. O medicamento torcetrapib foi testado em dezenove pacientes com baixas taxas do colesterol bom durante um mês. Ao término dos trabalhos, os pesquisadores americanos concluíram que o remédio aumentou em 50% a quantidade de HDL. Alguns desses pacientes receberam também um tipo de estatina, a atorvastatina. Nesse caso, o aumento do colesterol bom foi ainda maior - 60%. Uma outra fonte promissora é a do HDL sintético (veja quadro). Além do LDL alto, os outros principais fatores que levam à formação e à explosão da placa mole são a pressão alta e as infecções bacterianas. A pressão alta causa turbulências no sangue que danificam as camadas finas das artérias, facilitando o depósito da gordura. Já uma infecção bacteriana, como a gengivite, pode causar inflamações que desestabilizam as placas, levando-as ao rompimento. Ao contrário do que se acreditava, as placas de gordura, especialmente as moles, são muito suscetíveis a tratamentos agressivos, principalmente. O acúmulo delas dentro da parede das artérias é um processo que leva anos. Mas podem ser destruídas (ainda que parcialmente) em pouquíssimo tempo. Os estudos mais recentes mostram que terapias pesadas à base de estatinas reduzem o tamanho da placa mole em até 80%. E isso, muitas vezes, em apenas um mês.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

VITAMINAS

O que são São micronutrientes importantes no processo de metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Embora as vitaminas sejam substâncias essenciais ao organismo, a maioria dos animais não consegue produzi-las em quantidade suficiente, ou não as produz. Por esse motivo, a ingestão de alimentos que as contenham é necessária. No ser humano, a quantidade a ser ingerida pode variar conforme idade, sexo, estado de saúde e atividade física do indivíduo. As doses devem ser aumentadas em gestantes e lactantes, em indivíduos em crescimento ou com saúde debilitada, e mesmo trabalhadores em funções que exijam muito esforço físico. Mas, é um engano pensar que os alimentos podem ser trocados pelas vitaminas: sem a ingestão da comida, o organismo simplesmente não consegue absorvê-las. As vitaminas são classificadas conforme substâncias que as dissolvem. São lipossolúveis, solúveis em gorduras, as vitaminas A, D, K, armazenadas no fígado, e a vitamina E, que é distribuída para todos os tecidos de gordura no corpo. As substâncias lipossolúveis não são facilmente excretadas pelo organismo e tendem a se acumular provocando intoxicação se ingeridas em excesso. Outro grupo é o das hidrossolúveis, ou solúveis em água, como as vitaminas C e as do complexo B (1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9), que permanecem no corpo por um pequeno período de tempo antes de serem excretadas pelos rins e, por essa razão, devem ser ingeridas diariamente. A B12 também é hidrossolúvel, mas permanece armazenada no fígado. Topo Tipos A classificação das vitaminas é feita apenas por suas solubilidades e não pelas funções que exercem. Cada uma é responsável por uma ou mais funções específicas, independentemente do grupo a que pertencem. Grupo das vitaminas lipossolúveis compreendem: - Vitamina A - Importante oxidante que protege células contra radicais livres. Principais fontes: frutas e vegetais de cor forte, como cenoura, abóbora, brócolis e espinafre e gorduras amarelas de alimentos animais como fígado, ovos e leite. - Vitamina D - É sintetizada com a ajuda dos raios solares e imprescindível para a produção de insulina e a manutenção do sistema imunológico. Ajuda na absorção do cálcio. Principais fontes: peixes gordos como o atum e o salmão. - Vitamina K - Componente na formação de 13 proteínas essenciais para a coagulação do sangue e envolvida na construção dos ossos. Principais fontes: alimentos verdes, como vegetais de folhas e legumes (couve, couve de Bruxelas, brócolis, salsa). - Vitamina E (tocoferol) - Forte antioxidante contra radicais livres; previne o câncer e doenças cardiovasculares; protege o sistema reprodutor; previne catarata; reforça o sistema imunológico; melhora a ação da insulina. Principais fontes: óleos (girassol, amendoim), sementes de girassol, amêndoas, amendoim, vegetais de folhas verde-escuras. Grupo das principais vitaminas hidrossolúveis (complexo B): - Vitamina B1 (Tiamina) - Mantém sistema nervoso e circulatório saudáveis; auxilia na formação do sangue e no metabolismo de carboidratos; previne o envelhecimento; melhora a função cerebral; combate a depressão e a fadiga; converte o açúcar no sangue em energia. Principais fontes: vegetais de folhas (alface romana, espinafre), berinjela, cogumelos, grãos de cereais integrais, feijão, nozes, atum, carne bovina e de aves. - Vitamina B2 (Riboflaviana) - Ligada à formação de células vermelhas do sangue e anticorpos; envolvida na respiração e processos celulares; previne catarata; ajuda na reparação e manutenção da pele e na produção do hormônio adrenalina. Principais fontes: vegetais, grãos integrais, leite e carnes. - Vitamina B3 (Nicotinamida) - Aumenta a circulação; reduz triglicérides e colesterol; ajuda no funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico; regula o açúcar no sangue; protege o corpo contra poluentes e toxinas. Principais fontes: levedura, carnes magras de bovinos e de aves, fígado, leite, gema de ovos, cereais integrais, vegetais de folhas (brócolis, espinafre), aspargos, cenoura, batata-doce, frutas secas, tomate, abacate. - Vitamina B5 (Ácido pantotênico) - Ajuda na formação de células vermelhas do sangue e na desintoxicação química; previne degeneração de cartilagens; ajuda na construção de anticorpos; reduz colesterol e triglicérides; ajuda nas disfunções hormonais. Principais fontes: carnes, ovos, leite, grãos integrais e inteiros, amendoim, levedura, vegetais (brócolis), algumas frutas (abacate), ovário de peixes de água fria, geleia real. - Vitamina B6 (Piridoxina) - Reduz o risco de doenças cardíacas; ajuda na manutenção do sistema nervoso central e no sistema imunológico; reduz espasmos musculares; alivia enxaquecas e náuseas; reduz o colesterol; melhora a visão; previne aterosclerose e câncer. Principais fontes: cereais integrais, semente de girassol, feijões (soja, amendoim, feijão), aves, peixes, frutas (banana, tomate, abacate) e vegetais (espinafre). - Vitamina B7 (Biotina) - Auxilia no crescimento celular, produção de ácidos graxos e redução de açúcar no sangue; combate infecções; promove a saúde das glândulas sudoríparas, do tecido nervoso, da medula óssea, das glândulas sexuais e células sanguíneas; previne a calvície; alivia dores musculares; baixa a intolerância à insulina em diabéticos. Principais fontes: carne de aves, fígado, rins, gema de ovo, couve-flor, ervilha. - Vitamina B9 (ácido fólico) - Manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso; antitóxico; ajuda a combater o primeiro infarto, o câncer de mama e de cólon, parasitas intestinais e envenenamento alimentar; diminui o risco de aterosclerose; promove a saúde dos cabelos e da pele; reforça o sistema imunológico e o sistema nervoso central. Principais fontes: fígado, rins, vegetais de folhas verdes, couve-flor. - Vitamina B12 (Cobalamina) - auxilia a síntese de células vermelhas do sangue; manutenção do sistema nervoso; ajuda no crescimento e desenvolvimento do corpo. Principais fontes: fígado, rins, carnes, peixes, ovos, leite, queijo. - Vitamina C (ácido ascórbico) - Indispensável para a síntese do colágeno; ajuda na manutenção das funções glandulares e do crescimento; manutenção dos tecidos; previne o câncer; aumenta a imunidade; protege contra infecções. Principais fontes: frutas cítricas frescas (laranja, limão, tomate abacaxi, mamão papaia) e vegetais frescos (repolho, couve-flor, espinafre, pimentão verde). - Colina - Ajuda na memorização e no tratamento do Alzheimer; controla o colesterol e as gorduras no corpo; ajuda a eliminar substâncias tóxicas (venenos e drogas) e na reconstrução do fígado danificado pelo álcool. Principais fontes: lecitina de soja, gema de ovo. Topo Curiosidades Pessoas que vivem em regiões de pouca incidência de raios ultravioleta B ou de pele escura, idosos e indivíduos obesos possuem, em geral, níveis mais baixos de vitamina D devido à pouca absorção dos raios solares. Pesquisas recentes demonstraram que a ingestão em excesso de betacaroteno e de vitamina A por mulheres lactantes portadoras de HIV aumenta a carga viral no leite. O tabagismo associado a altas doses de betacaroteno também parece aumentar o risco de câncer de pulmão. O excesso da vitamina A pode envenenar o organismo e causar doenças e má formação de nascença. As células cancerosas são as nossas próprias células que dispararam a crescer e a se multiplicar. Portanto, necessitam de nutrientes mais do que qualquer outra célula do corpo. Por essa razão, as vitaminas – em especial o ácido fólico (B9), indispensável para a divisão celular – podem contribuir para a propagação do câncer. Em pessoas livres dessa doença, as vitaminas têm grande poder de proteção contra esse mal. Pessoas que se alimentam principalmente de carboidratos processados (arroz beneficiado, farinha de trigo e açúcar brancos) estão sob o risco de deficiência da vitamina B1. O arroz e os grãos de trigo polidos, assim como o açúcar branqueado, têm todas as vitaminas removidas no processamento. O ácido pantotênico (B5) pode ser perdido no cozimento dos alimentos (assados e fervuras), bem como em alimentos regados a vinagre, bicarbonato de sódio e enlatados. A vitamina B12 também é perdida na fermentação para produção de iogurtes e no leite fervido. Topo Doenças relacionadas - Acne - Anemia - Cirrose - Depressão - Desordens autoimunes - Diarreia - Enxaqueca - Estresse - Flatulência - Gripe - Hipertensão - Infertilidade

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Cinco substâncias tóxicas encontradas naturalmente em frutas e verduras

Cinco substâncias tóxicas encontradas naturalmente em frutas e verduras Não há dúvidas de que frutas e verduras são parte fundamental de uma dieta saudável e balanceada. Mas entre as frutas e verduras também se encontram, naturalmente, algumas substâncias potencialmente ruins. Um exemplo é a banana: elas têm potássio, um elemento crucial para o bom funcionamento do organismo. Mas, o consumo demasiado de potássio pode ter efeitos como palpitação irregular do coração, dor de estômago, náusea e diarreia. Outras frutas e verduras têm toxinas que, em quantidades substanciais, podem causar efeitos adversos. "As razões de (essas frutas e verduras) terem toxinas nem sempre são conhecidas. Às vezes é (culpa de) um pesticida natural para evitar o ataque de insetos. Ou uma forma de a planta se proteger de danos causados pelo clima, a luz do sul ou micróbios", explicou o setor de recomendações ao consumidor do governo da Nova Zelândia. Sem preocupações Os especialistas afirmam que, apesar destes fatos, não há motivos para preocupações. "É a dose que faz o veneno", disse o cientista Ed Blonz, em um artigo publicado no site da organização American Cancer Society. Leia também: Namoro sem glúten: Os sites de encontros que atendem necessidades especificas Na maioria dos casos, só haveria danos no caso do consumo de uma enorme quantidade de frutas ou verduras. Mesmo assim, as autoridades de saúde em vários países recomendam precaução com os alimentos que têm as seguintes substâncias tóxicas: 1. Glicosídeos cianogênicos Muitas pessoas que gostam de suculentas ameixas confessam chupar e morder a semente da fruta até que ela se quebre, revelando uma polpa amarga, com sabor amendoado. Esse é o sabor dos glicosídeos cianogênicos, precursores do cianeto de hidrogênio que é potencialmente letal quando é processado pelo corpo humano. Podem ser encontrado nas sementes de maçãs e no interior carnoso das sementes de ameixas, pêssegos, cerejas, entre outros. Os sintomas de uma intoxicação por esta substância incluem confusão, vertigem, dor de cabeça e vômito. Em casos extremos, pode haver dificuldades respiratórias, falência renal e, em caso de não haver tratamento, até a morte. Mas, para correr este risco, a pessoa teria que mascar e comer todas as sementes de entre 19 e 24 maçãs de uma só vez. Leia também: O que você deve comer antes de uma corrida A organização oficial canadense Canadian Food Inspection Agency recomenda que as pessoas que "usam sementes amargas de pêssego para temperar não comam mais de três por dia, moídas e misturadas com outras frutas". 2. Glicoalcaloides (solanina) A batata assada, frita ou em forma de purê é um grande acompanhamento para qualquer prato. É um dos alimentos mais populares do mundo e fundamental na dieta de muitas famílias de países ocidentais. Mas a batata tem glicoalcaloides - especificamente, a solanina. É uma toxina natural que atua como pesticida ou fungicida; uma defesa contra animais, insetos e fungos que possam atacá-las. Os glicoalcaloides também estão presentes em berinjelas e tomates, apesar de em menor concentração. A solanina é muito venenosa em grandes doses. Pode causar desde sintomas gastrointestinais até alucinações, paralisia e até a morte. Mas as quantidades em porções consumidas com os alimentos são inofensivas. Uma pessoa teria que consumir quase 70 tubérculos grandes de uma só vez para ficar envenenada. No entanto, é preciso tomar mais cuidado quando são notados certos sinais. Se a batata está verde abaixo da casca, recomenda-se que não seja consumida "As batatas que tenham adquirido uma cor esverdeada, que estejam brotando, que tenham sido danificadas fisicamente ou que estejam apodrecendo podem conter algos níveis de glicoalcaloides e a maioria das toxinas estão presentes na zona verde, na casca ou logo abaixo da casca", afirmou o Centro para Segurança Alimentar de Hong Kong. "Para evitar a solanina, as batatas devem ser mantidas em um lugar fresco e escuro", recomenda Blonz. Os especialistas advertem que a substância não desaparece com o cozimento do alimento.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

PLASTICO

VOCÊ SABIA? 16. Que o plástico também contamina os alimentos? Muita gente não sabe que além de ser um inimigo do Verde, o plástico é também um inimigo da sua saúde. O Bisfenol A, uma substância química encontrada comumente em embalagens de alimentos e bebidas, é usado principalmente em produtos de plástico como copos descartáveis, embalagens de comida, garrafas de água e refrigerante e em mamadeiras de bebê. Pesquisas comprovaram que ele pode ser encontrado nos corpos de mais de 90% da população e existem evidências de que essa contaminação por bisfenol tenha relação com danos à saúde como desordens reprodutivas e hormonais, obesidade, problemas no desenvolvimento cerebral, câncer de mama e próstata. Em estudos com ratas grávidas e seus filhotes recém-nascidos expostos ao bisfenol foi observado aumento de obesidade e mudanças no comportamento como hiperatividade, aumento da agressividade, medo, problemas de aprendizagem e alteração do comportamento sócio-sexual. Estudos em humanos relacionam a contaminação por bisfenol a doenças cardiovasculares e diabetes. A venda de plásticos contendo este tipo de fenol é proibida no Canadá e em alguns estados americanos. Enquanto essa proibição não chega ao Brasil, podemos fazer escolhas mais saudáveis para diminuir o consumo e a exposição ao bisfenol: •Prefira mamadeira de vidro para evitar a exposição precoce dos bebês ao bisfenol; •Substitua os copos descartáveis por copos e canecas de vidro. É uma atitude boa para o meio ambiente e para sua saúde; •Não aqueça alimentos em recipientes de plástico. O bisfenol é liberado em maiores quantidades quando o plástico é aquecido. Substitua os potes de plástico e marmitas por alternativas de vidro; •Evite comprar alimentos em embalagens plásticas. Sempre que possível preferir embalagens de vidro. Opte por garrafas de vidro para água, geléias, mel e molhos de tomate; •Evite alimentos embalados, prefira os alimentos naturais e cultivados de maneira orgânica. Seu consumo gera menos lixo e por não terem contaminação química são mais saudáveis. Evite o consumo de alimentos e bebidas em embalagens plásticas. Assim você está colaborando para sua saúde e para a saúde do planeta

sábado, 4 de setembro de 2021

Os 32 chakras

Os 32 chakras ... (Da coluna) A palavra chakra vem do sânscrito, "círculo" ou "disco". Também pode ser descrito como uma “roda de luz”. Chakras são pontos em nosso corpo, por onde flui a energia. Existem 32 chakras em nosso corpo. Cada um pode ser representado como parte da coluna vertebral e como parte do corpo, tanto energético quanto físico. Esses chakras são divididos em três níveis. O primeiro nível é formado por 07 chakras, cuja função é manter em equilíbrio a energia do corpo, assim como do corpo físico. O segundo nível é composto por 05 e o terceiro por 20. *_PRIMEIRO NÍVEL_* * Chakra 1: * Root. Este chakra é o que nos mantém conectados à Terra. * Chakra 2: * Sacral. Este chacra é aquele que controla os impulsos, o sexual. Em suma, as emoções primárias, as instintivas. * Chakra 3: * Plexo. Por meio desse chakra, nos conectamos energeticamente com nosso meio ambiente e com outras pessoas. * Chakra 4: * Coração. O chakra que governa nossas emoções sutis, como compaixão, bondade, amor. * Chakra 5: * Garganta. Este chakra governa nosso poder de comunicação, a vibração da palavra. * Chakra 6: * Terceiro olho. Por meio desse chakra, desenvolvemos todas as habilidades psíquicas. Por meio desse chakra, trabalhamos com a visualização. * Chakra 7: * Coroa. Com este chacra nos conectamos com a energia do Universo ou Divindade. *_SEGUNDO NÍVEL_* * Chakra 8: * Tempo. Este chakra está uma polegada e meia acima da cabeça. É o nosso acesso aos registros Akáshicos e ao Inconsciente Coletivo. * Chakra 9: * Alma. Um braço está localizado acima da cabeça. É através deste chacra que nosso Eu Superior é se comunica com nossa mente consciente. * Chakra 10: * Aterramento. Ele está localizado 2 a 3 pés abaixo de nossos pés. Por meio desse chacra, nossa alma está ancorada na Terra. A partir daqui, extraímos a energia de que precisamos da Terra todos os dias. * Chakra 11: * Transmutação. Localizado nas palmas das mãos e nas solas dos pés. É através deste chacra que recebamos a energia e a transmutemos no momento de projetá-la. * Chakra 12: * Conexão. Ele está localizado atrás da base do crânio, aproximadamente 5 a 6 polegadas na aura. O que este chacra faz é conectar nosso terceiro olho, chacra do coração e da garganta com o reino etérico. E para ao mesmo tempo, regula a energia dos pensamentos, emoções e vibrações. *_TERCEIRO NÍVEL_* * Chakra 13: * Yin. Este chacra regula a energia feminina, escura e negativa. * Chakra 14: * Yang. Este chacra regula a energia masculina, luminosa e positiva. * Chakra 15: * Polaridades. Ele governa as energias complementares. * Chakra 16: * Semelhanças. Ele governa as polaridades como uma unidade. * Chakra 17: * Harmonia. É o chakra que rege o equilíbrio * Chakra 18: * Liberdade. Este chakra é aquele que nos governa e nos dá o livre arbítrio. * Chakra 19: * Kundalini. Ele é quem cria e mantém a vida e seus processos. * Chakra 20: * Maestria. Isso nos dá compreensão e sabedoria. * Chakra 21: * Abundância. Este chakra nos dá a capacidade de viver plenamente. * Chakra 22: * Clareza. Regular as energias para que tenhamos objetividade. * Chakra 23: * Conhecimento. O chakra que governa o intelecto. * Chakra 24: * Criação. Relaciona-se com a mente e com o início da vida. Regula nossa energia criativa. * Chakra 25: * Manifestação. Ele governa a energia da luz que projetamos. * Chakra 26: * Alinhamento. Regule as energias para que vibrem em harmonia. * Chakra 27: * Paz. Representa a sabedoria adquirida da perspectiva da alma. * Chakra 28: * Sabedoria. Representa a sabedoria obtida por encarnações. * Chakra 29: * Aproveite. Este chakra é o que nos mantém conectados à Terra. * Chakra 30: * Desculpe. É o chakra que nos dá a capacidade de liberar energias de ressentimento. * Chakra 31: * Fé. Aquela que nos dá esplendor em meio a uma crise. * Chakra 32: * Grace. É a fonte da consciência divina. Você pode ver todos os chakras existentes e suas virtudes. Os chakras são bloqueados por emoções, por entidades negativas, por bloqueios, por energias discordantes. Causando um desequilíbrio na virtude do chacra transformando-o em uma falta e conflito em sua vida. Harmonizá-los é o primeiro passo para alcançar o equilíbrio mental, emocional, físico e espiritual.