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Cinco substâncias tóxicas encontradas naturalmente em frutas e verduras

Cinco substâncias tóxicas encontradas naturalmente em frutas e verduras Não há dúvidas de que frutas e verduras são parte fundamental de uma dieta saudável e balanceada. Mas entre as frutas e verduras também se encontram, naturalmente, algumas substâncias potencialmente ruins. Um exemplo é a banana: elas têm potássio, um elemento crucial para o bom funcionamento do organismo. Mas, o consumo demasiado de potássio pode ter efeitos como palpitação irregular do coração, dor de estômago, náusea e diarreia. Outras frutas e verduras têm toxinas que, em quantidades substanciais, podem causar efeitos adversos. "As razões de (essas frutas e verduras) terem toxinas nem sempre são conhecidas. Às vezes é (culpa de) um pesticida natural para evitar o ataque de insetos. Ou uma forma de a planta se proteger de danos causados pelo clima, a luz do sul ou micróbios", explicou o setor de recomendações ao consumidor do governo da Nova Zelândia. Sem preocupações Os especialistas afirmam que, apesar destes fatos, não há motivos para preocupações. "É a dose que faz o veneno", disse o cientista Ed Blonz, em um artigo publicado no site da organização American Cancer Society. Leia também: Namoro sem glúten: Os sites de encontros que atendem necessidades especificas Na maioria dos casos, só haveria danos no caso do consumo de uma enorme quantidade de frutas ou verduras. Mesmo assim, as autoridades de saúde em vários países recomendam precaução com os alimentos que têm as seguintes substâncias tóxicas: 1. Glicosídeos cianogênicos Muitas pessoas que gostam de suculentas ameixas confessam chupar e morder a semente da fruta até que ela se quebre, revelando uma polpa amarga, com sabor amendoado. Esse é o sabor dos glicosídeos cianogênicos, precursores do cianeto de hidrogênio que é potencialmente letal quando é processado pelo corpo humano. Podem ser encontrado nas sementes de maçãs e no interior carnoso das sementes de ameixas, pêssegos, cerejas, entre outros. Os sintomas de uma intoxicação por esta substância incluem confusão, vertigem, dor de cabeça e vômito. Em casos extremos, pode haver dificuldades respiratórias, falência renal e, em caso de não haver tratamento, até a morte. Mas, para correr este risco, a pessoa teria que mascar e comer todas as sementes de entre 19 e 24 maçãs de uma só vez. Leia também: O que você deve comer antes de uma corrida A organização oficial canadense Canadian Food Inspection Agency recomenda que as pessoas que "usam sementes amargas de pêssego para temperar não comam mais de três por dia, moídas e misturadas com outras frutas". 2. Glicoalcaloides (solanina) A batata assada, frita ou em forma de purê é um grande acompanhamento para qualquer prato. É um dos alimentos mais populares do mundo e fundamental na dieta de muitas famílias de países ocidentais. Mas a batata tem glicoalcaloides - especificamente, a solanina. É uma toxina natural que atua como pesticida ou fungicida; uma defesa contra animais, insetos e fungos que possam atacá-las. Os glicoalcaloides também estão presentes em berinjelas e tomates, apesar de em menor concentração. A solanina é muito venenosa em grandes doses. Pode causar desde sintomas gastrointestinais até alucinações, paralisia e até a morte. Mas as quantidades em porções consumidas com os alimentos são inofensivas. Uma pessoa teria que consumir quase 70 tubérculos grandes de uma só vez para ficar envenenada. No entanto, é preciso tomar mais cuidado quando são notados certos sinais. Se a batata está verde abaixo da casca, recomenda-se que não seja consumida "As batatas que tenham adquirido uma cor esverdeada, que estejam brotando, que tenham sido danificadas fisicamente ou que estejam apodrecendo podem conter algos níveis de glicoalcaloides e a maioria das toxinas estão presentes na zona verde, na casca ou logo abaixo da casca", afirmou o Centro para Segurança Alimentar de Hong Kong. "Para evitar a solanina, as batatas devem ser mantidas em um lugar fresco e escuro", recomenda Blonz. Os especialistas advertem que a substância não desaparece com o cozimento do alimento.

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