DÍVIDAS apontam para a necessidade de AMAR.
DÍVIDAS apontam para a necessidade de AMAR.
Quando temos dívidas, a conclusão óbvia que temos sobre nós mesmos é: sou devedor. Não presto. Estou errado. Preciso pagar… Falar de dívidas é uma coisa muito complexa e profunda, porque atinge diversos níveis de percepção: existe a questão de crenças, a questão emocional e a questão sistêmica, que também podemos dizer, espiritual.
Falando em crenças, é só uma ideia de que a pessoa devedora é pior do que a pessoa credora. Todo o universo é energia, e dinheiro também é energia. É necessário dinheiro para movimentar o mundo da matéria, neste estágio de evolução que vivemos. Tomar dinheiro emprestado é parte do processo da construção e execução de planos. possibilitam a existência e sobrevivência.
Mas o ato de estar em constantes problemas financeiros mostra que existe um sistema atuando, que provoca esta necessidade de ter dívidas. De não se bancar. De não assumir a responsabilidade total pela sua própria existência e sobrevivência. Mostra, no fundo, uma distorção interna, inconsciente, que aponta para uma parte de si que tem medo, CARÊNCIA. E cobrança. Sim! Quem deve rotineiramente, tem uma profunda cobrança dentro de si. Pode parecer incoerente, não é? Mas perceba: se você tem ou teve dívidas, não existe aquele sentimento, lá no fundinho, de que “sou coitado”, “me esforço”, “não consigo”, “não tenho sorte”, “falta capacidade”, etc? Para quem esta voz interna está falando? Este lado inconsciente e emocionalmente ferido deseja chamar a atenção de quem? Quem você está cobrando, quando faz de tudo para estar endividado? Pois é, faz de tudo para estar endividado, porque tudo na vida é obra e consequência do que penso, sinto e faço. Não existe acaso. Tudo o que ocorre na nossa vida, de agradável ou desagradável, é consequência da própria vibração interna. E falo isso não como uma forma de dizer que você está errado. Pelo contrário. As situações desconfortáveis, como dívidas, estão apontando para uma parte de si que necessita, urgentemente, ser vista, acolhida e amada… e que parte e essa? Papai e mamãe " com a minha experiência diria que muito mais a MÃE.Papai e mamãe não tem mais responsabilidade por você
O universo dá tudo em abundância. Não existe carência neste mundo. Tudo se multiplica, tudo expande… E nós, seres humanos, somos parte do universo, logo, somos abundantes também. Em última instância, a sensação de carência que temos quando estamos endividados é uma desconexão com esta verdade fundamental: somos incrivelmente prósperos! E por que não conseguimos tomar posse desta verdade, deixando que a prosperidade faça parte dos pensamentos, dos sentimentos e das atitudes nossas? Geralmente porque cobramos nossos pais, inconscientemente, de algo que não recebemos na infância. Pode ser que tivemos uma infância carente. Com violência. Conflitos. Descaso. Alcoolismo. Ou quem sabe, vivemos longe dos pais, ou porque eles morreram, ou se separaram, ou porque não estavam presentes. Existe um “eu emocional” que gostaria de amor, afeto, segurança, que não foi provido o suficiente. Esta dor persiste na idade adulta. E conduz nossas atitudes, podendo nos levar para DÍVIDAS. No fundo, esta dor quer provar que “existe carência”! Sou carente! A questão é que o passado deveria estar enterrado no passado. Os mortos devem cuidar dos mortos. Mesmo que realmente não tenhamos recebido carinho suficiente, e geralmente não recebemos, existe um momento em que devemos olhar para essa carência, pegá-la, abraçá-la, deixá-la confortavelmente aninhada, e permitir que ela adormeça. Para então perceber que, aqui e agora, sou abundantemente rico, próspero… e estou em paz.
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