terça-feira, 5 de julho de 2016

AGROTÓXICOS ( UM NOME BONITO PARA UM PRODUTO MORTAL)!

Efeitos sobre a Saúde
Os agrotóxicos podem determinar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica.

A intoxicação aguda é aquela na qual os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva, por curto período, a produtos extremamente ou altamente tóxicos. Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave, dependerão da quantidade de veneno absorvido. Os sinais e sintomas são nítidos e objetivos.

A intoxicação subaguda ocorre por exposição moderada ou pequena a produtos altamente tóxicos ou medianamente tóxicos e tem aparecimento mais lento. Os sintomas são subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência, entre outros.

A intoxicação crônica caracteriza-se por surgimento tardio, em meses ou anos, por exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos produtos, acarretando danos irreversíveis, do tipo paralisias e neoplasias.

Essas intoxicações não são reflexo de uma relação simples entre o produto e a pessoa exposta.

Vários fatores participam da determinação das mesmas, dentre eles os fatores relativos às:
 
 Características do produto: características toxicológicas, forma de apresentação, estabilidade, solubilidade, presença de contaminantes, presença de solventes, etc.

 Características do indivíduo exposto: idade, sexo, peso, estado nutricional, escolaridade, conhecimento sobre os efeitos e medidas de segurança, etc.

 Condições de exposição: condições gerais do trabalho, freqüência, dose, formas de exposição, etc.

As características clínicas das intoxicações por agrotóxicos dependem, além dos aspectos supra citados, do fato de ter ocorrido contato/exposição a um único tipo de produto ou a vários deles. Nas intoxicações agudas decorrentes do contato/exposição a apenas um produto, os sinais e sintomas clínico-laboratoriais são bem conhecidos, o diagnóstico é claro e o tratamento definido. Em relação às intoxicações crônicas, o mesmo não pode ser dito.
O quadro clínico é indefinido e o diagnóstico difícil de ser estabelecido. Inicialmente serão descritos os quadros específicos dos agrotóxicos mais utilizados, acrescentando-se ao final uma descrição dos efeitos resultantes da exposição a múltiplos agrotóxicos.

 
Inseticidas

Inseticidas inibidores das colinesterases:

 Organofosforados: esse grupo é o responsável pelo maior número de intoxicações e mortes no país. Ex. Folidol, Azodrin, Malation, Diazinon, Nuvacron, Tamaron, Rhodiatox.

 Carbamatos: grupo muito utilizado no país. Ex. Carbaril, Temik, Zectram, Furadam, Sevin.

Os inseticidas inibidores das colinesterases são absorvidos pela pele, por ingestão ou por inalação. Sua ação se dá pela inibição de enzimas colinesterases, especialmente a acetilcolinesterase, levando a um acúmulo de acetilcolina nas sinapses nervosas, desencadeando uma série de efeitos parassimpaticomiméticos.

Diferentemente dos organofosforados, os carbamatos são inibidores reversíveis das colinesterases, porém as intoxicações podem ser igualmente graves.
Organofosforados e carbamatos - Modo de ação
Inibidores da colinesterase:

 no Sistema Nervoso Central;
 nos glóbulos vermelhos;
 no plasma;
 em outros órgãos;
 não se acumulam no organismo, mas é possível o acúmulo de efeitos;
 efeitos neurotóxicos retardados ocorrem com certos organofosforados;
 sintomas de intoxicação aguda - organofosforados e carbamatos

Inicialmente:

 Suor abundante
 Salivação intensa
 Lacrimejamento
 Fraqueza
 Tontura
 Dores e cólicas abdominais
 Visão turva e embaçada

Depois:

 Pupilas contraídas - miose
 Vômitos
 Dificuldade respiratória
 Colapso
 Tremores musculares
 Convulsões

Além das colinesterases, alguns grupos de inseticidas organofosforados podem alterar outras enzimas (esterases), sendo a principal a neurotoxicoesterase. Esta enzima, quando inibida pode determinar neuropatia periférica (membros inferiores) por ação neurotóxica retardada, com surgimento após 15 dias da intoxicação aguda inicial. apesar de ser possível mensurar a atividade das neurotoxicoesterases por metodologia laboratorial (análise em linfócitos), esta não está ainda disponível no país.

A atividade da acetilcolinesterase pode ser determinada através de teste específico em sangue total, plasma ou eritrócitos. A acetilcolinesterase eritrocitária é mais específica, sendo também conhecida como acetilcolinesterase verdadeira. Intoxicações graves apresentarão níveis muito baixos. Em se tratando de carbamatos, esse exame deve ser realizado pouco tempo após a exposição. No caso dos organofosforados, a atividade da acetilcolinesterase eritrocitária poderá permanecer diminuída por até noventa dias após o último contato.

Importante ressaltar que a análise da atividade daquelas enzimas não deve ser utilizada de maneira isolada. O exame pode ser bastante útil, quando entendido e usado como instrumento auxiliar, tanto no diagnóstico clínico, quanto nas ações de vigilância.

Além das medidas gerais, utiliza-se sulfato de atropina como sintomático no tratamento das intoxicações por inseticidas inibidores das colinesterases. No caso dos fosforados, é indicado o uso de Contrathion como antídoto químico, estando contra-indicado seu uso nas intoxicações por carbamatos.

 
Inseticidas Organoclorados: Ex.: Aldrin, Endrin, BHC, DDT, Endossulfan, Heptacloro, Lindane, Mirex, Toxafeno.
Os inseticidas organoclorados foram muito utilizados na agricultura, porém seu emprego tem sido progressivamente restringido ou mesmo proibido, por serem de lenta degradação, com capacidade de acumulação no meio ambiente (podem persistir até 30 anos no solo) e em seres vivos, contaminando o homem diretamente ou através da cadeia alimentar, assim como por apresentarem efeito cancerígeno em animais de laboratório. No Brasil, seu uso foi limitado pela Portaria 329 de 02/09/85, permitindo sua utilização somente no controle a formigas (Aldrin) e em campanhas de saúde pública (DDT e BHC).

Os organoclorados são produtos derivados do petróleo, sendo pouco solúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, o que os torna mais tóxicos e de apreciável absorção cutânea. Além da via dérmica, são também absorvidos por via digestiva e respiratória. Devido à grande lipossolubilidade e a lenta metabolização, esses compostos acumulam-se na cadeia alimentar e no tecido adiposo humano. A eliminação se faz pela urina, cabendo destacar também a eliminação pelo leite materno.

Atuam sobre o sistema nervoso central, resultando em alterações do comportamento, distúrbios sensoriais, do equilíbrio, da atividade da musculatura involuntária e depressão dos centros vitais, particularmente da respiração.

Em casos de intoxicações agudas, após duas horas aparecem

 sintomas neurológicos de inibição, hiperexcitabilidade, parestesia na língua, nos lábios e nos membros inferiores, inquietação, desorientação, fotofobia, escotomas, cefaléia persistente (que não cede aos analgésicos comuns), fraqueza, vertigem, alterações do equilíbrio, tremores, ataxia, convulsões tônico-crônicas, depressão central severa, coma e morte.

 Em casos de inalação ou absorção respiratória, podem ocorrer sintomas específicos como: tosse, rouquidão, edema pulmonar, irritação laringotraqueal, rinorréia, broncopneumonia (complicação freqüente), bradipnéia, hipertensão. Logo após a ingestão, náuseas e vômitos são sintomas proeminentes, podendo ocorrer também diarréia e cólicas.
Organoclorados - Modo de ação

Estimulantes do SNC (em altas doses são indutores das enzimas microssômicas hepáticas)
São armazenados no tecido adiposo, em equilíbrio dinâmico com a absorção.

Sintomas de intoxicação aguda

Primeiramente:

 Irritabilidade;
 Dor de cabeça;
 Sensação de cansaço;
 Mal-estar.

Depois:

 Tonturas;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Colapso;
 Contrações musculares involuntárias;
 Convulsões;
 Coma.

Como manifestações crônicas salientam-se neuropatias periféricas, inclusive com paralisias, discrasias sangüíneas diversas, inclusive aplasia medular, lesões hepáticas com alterações das transaminases e da fosfatase alcalina, lesões renais, arritmias cardíacas e dermatoses, como cloroacne.

Inseticidas Piretróides: são compostos sintéticos que apresentam estruturas semelhantes à piretrina, substância existente nas flores do Chrysanthemum (Pyrethrum) cinerariaefolium. Alguns desses compostos são: aletrina, resmetrina, decametrina, cipermetrina e fenpropanato. Ex.: Decis, Protector, K-Othrine, SBP, Ambush, Fuminset.
A alta atividade inseticida dos piretróides possibilita seu emprego em pequenas dosagens, que associada à sua seletividade, tem permitido o aparecimento de novos produtos de origem sintética, inclusive mais estáveis à luz e menos voláteis que os de origem natural, propiciando sua grande difusão como domissanitários ou para uso na agropecuária.São facilmente absorvidos pelo trato digestivo, pela via respiratória e pela via cutânea.

Sendo pouco tóxicos do ponto de vista agudo, são porém, irritantes para os olhos e mucosas, e principalmente hipersensibilizantes, causando tanto alergias de pele como asma brônquica. Seu uso abusivo nos ambientes domésticos vem causando incremento dos casos de alergia, tanto em crianças como em adultos. Em doses muito altas podem determinar neuropatias, por agir na bainha de mielina, desorganizando-a, além de promover ruptura de axônios.
Piretrinas e Piretróides - Modo de ação
Estimulantes do SNC (Sistema Nervoso Central).
Em doses altas podem produzir lesões duradouras ou permanentes no Sistema Nervoso Periférico.
Capacidade de produzir alergias.

Sintomas de Intoxicação - Piretrinas e Piretróides

Primeiramente:

 Formigamento nas pálpebras e nos lábios
 Irritação das conjuntivas e mucosas
 Espirros

Depois:

 Coceira intensa
 Mancha na pele
 Secreção e obstrução
 Reação aguda de hipersensibilidade
 Excitação
 Convulsões 

 
Fungicidas
Etileno-bis-ditiocarbamatos: Maneb, Mancozeb, Dithane, Zineb, Tiram.
Alguns desses compostos contêm manganês na sua composição (Maneb, Dithane), podendo determinar parkinsonismo pela ação do manganês no sistema nervoso central. Outro aspecto importante refere-se à presença de etileno-etiluréia (ETU) como impureza de fabricação na formulação desses produtos, já se tendo observado efeitos carcinogênico (adenocarcinoma de tireóide), teratogênico e mutagênico em animais de laboratório .

As intoxicações por esses compostos freqüentemente ocorrem através das vias oral e respiratória, podendo também ser absorvidos por via cutânea. Nos casos de exposição intensa provocam dermatite, faringite, bronquite e conjuntivite.

Trifenil estânico: Duter e Brestan.

Em provas experimentais, esses produtos têm promovido uma redução dos anticorpos circulantes em várias espécies de animais.

Captan: Ortocide e Merpan.

Este produto é considerado muito pouco tóxico, sendo utilizado para tratamento de sementes antes do plantio. Foi observado efeito teratogênico - má formação fetal - em animais de laboratório.

Hexaclorobenzeno.

Pode causar lesões de pele tipo acne (cloroacne), além de uma patologia grave, a porfiria cutânea tardia.

 
Herbicidas
Esse grupo de agrotóxicos tem tido uma utilização crescente na agricultura nas duas últimas décadas. Os herbicidas substituem a mão de obra na capina, diminuindo, conseqüentemente, o nível de emprego na zona rural. Seus principais representantes e produtos mais utilizados são os seguintes:

Dipiridilos: Paraquat, comercializado com o nome de Gramoxone.

É bem absorvido através da ingestão e da pele irritada ou lesionada, sendo a via respiratória a de menor absorção.

Provoca lesões hepáticas, renais e fibrose pulmonar irreversível. Em casos graves, a fibrose pulmonar pode levar à morte por insuficiência respiratória em até duas semanas. Não há tratamento para a fibrose pulmonar.

As intoxicações ocupacionais mais importantes são aquelas relacionadas à absorção por via dérmica.
Há que fazer referência ainda aos casos de intoxicações acidentais em crianças, que ingerem o produto pensando ser refrigerante, uma vez que tem cor de Coca-Cola. Além disso, tem sido relatados casos de suicídio em adultos.

Modo de ação - Dipiridilos

Entre os herbicidas dipiridilos, o Paraquat é altamente tóxico se ingerido.

 Lesão inicial: irritação grave das mucosas
 Lesão tardia: após 7-14 dias começa a haver alterações proliferativas e irreversíveis no epitélio pulmonar.
 Seqüelas: insuficiência respiratória, insuficiência renal, lesões hepáticas.
 Sintomas de Intoxicação - Dipiridilos/Paraquat
 Causa lesões graves nas mucosas (via oral).
 Causa lesões na pele (via dérmica).
 Sangramento pelo nariz.
 Mal-estar, fraqueza e ulcerações na boca.
 Lesões hepáticas e renais.
 Torna as unhas quebradiças.
 Produz conjuntivite ou opacidade da córnea (contato com os olhos).
 Fibrose pulmonar e morte.

Glifosato: "Roundup NA®, Scout NA®"

Promove problemas dermatológicos, principalmente dermatite de contato. Além disso, é irritante de mucosas, principalmente ocular. É altamente perigoso para o meio ambiente.
Para mais detalhes sobre o glifosato, clique aqui.

Pentaclorofenol: Clorofen, Dowcide-G.

Há alguns anos não vem sendo utilizado como herbicida, tendo entretanto amplo uso como conservante de madeiras e cupinicida.
E bem absorvido pelas vias cutânea , digestiva e respiratória.
Esse composto possui na sua formulação impurezas chamadas dioxinas, principalmente a hexaclorodibenzodioxina (HCDD), que é uma substância extremamente tóxica, cancerígena e fetotóxica. Pode ainda levar ao aparecimento de cloroacne.
Os dinitrofenóis (Dinoseb, DNOC) são compostos com ação semelhante ao pentaclorofenol. Pessoas que se expõem a esses compostos podem apresentar coloração amarelada da pele.
Pentaclorofenol e Dinitrofenóis - Modo de ação
Estimulam fortemente o metabolismo, com hipertermia, que pode se tornar irreversível.
Não se acumulam no organismo, mas as exposições repetidas podem causar uma acumulação de efeitos.

Pentaclorofenol e Dinitrofenóis

Sintomas de Intoxicação
Primeiramente:

 Dificuldade respiratória
 Temperatura muito alta (hipertermia)
 Fraqueza

Depois:

 Convulsões
 Perda da consciência

Derivados do ácido fenoxiacético: tem dois representantes, o 2,4 diclorofenoxiacético (2,4 D) e o 2,4,5 triclorofenociacético (2,4,5 T). O 2,4 diclorofenoxiacético (2,4 D) é amplamente utilizado no país, principalmente em pastagens e plantações de cana açúcar, para combate a ervas de folhas largas. É bem absorvido pela pele, por ingestão e inalação, podendo produzir neurite periférica e diabetes transitória no período da exposição.

O 2,4,5 triclorofenoxiacético (2,4,5 T) tem uso semelhante ao anterior, apresentando uma dioxina (tetraclorodibenzodioxina) como impureza, responsável pelo aparecimento de cloroacnes, abortamentos e efeitos teratogênico e carcinogênico.

A mistura do 2,4 D com o 2,4,5 T representa o principal componente do agente laranja, utilizado como agente desfolhante na Guerra do Vietnã, responsável pelo aparecimento de cânceres, entre eles linfomas, nos veteranos de guerra, e de mal-formações congênitas em seus filhos. O nome comercial dessa mistura é Tordon.

Fenóxiacéticos - Modo de ação

 Baixa ou moderada toxicidade aguda para mamíferos.
 Lesões degenerativas, hepáticas e renais (em altas doses).
 Lesões do Sistema Nervoso Central.
 Neurite periférica retardada.
2,4,5-T apresenta dioxina (TCDD - composto teratogênico).

Fenóxiacético - Sintomas de Intoxicação

Primeiramente:

 Perda de apetite
 Irritação da pele exposta
 Enjôo
 Irritação do trato gastrintestinal

Depois:

 Esgotamento
 Vômitos
 Dores torácicas e abdominais
 Fasciculação muscular
 Fraqueza muscular
 Confusão mental
 Convulsões
 Coma
 Fumigantes: Brometo de Metila, Fosfina. 
Bem absorvidos pela via respiratória e menos pela via dérmica. São excelentes irritantes de mucosas.

 Brometo de Metila: Promove edema pulmonar, pneumonite química, insuficiência circulatória e perturbações neuropsicológicas, como psicoses e tremores ( sintomas extrapiramidais ).

Fosfina: Promove lesões herpéticas, por alterações no metabolismo dos carboidratos, lípides e proteínas. Edema pulmonar e arritmia cardíaca.

Raticidas: Derivados da Cumarina e Indantiona. São absorvidos por via oral. São anticoagulantes, inibindo a formação da protrombina. Assim, promovem hemorragias em diversos órgãos

Outros aspectos clínicos

No quadro a seguir, apresentamos um resumo dos principais sinais e sintomas agudos e crônicos

Sinais e sintomas de intoxicação por agrotóxico
 Sinais e Sintomas
Exposição

Única ou por curto período
Continuada por longo período

Agudos

cefaléia, tontura, náusea, vômito, fasciculação muscular, parestesias, desorientação, dificuldade respiratória, coma, morte.
hemorragias, hipersensibilidade, teratogênese, morte fetal.

Crônicos

paresia e paralisias reversíveis, ação neurotóxica retardada irreversível, pancitopenia, distúrbios neuro-psicológicos.

lesão cerebral irreversível, tumores malignos, atrofia testicular, esterilidade masculina, alterações neuro-comportamentais, neurites periféricas, dermatites de contato, formação de catarata, atrofia do nervo óptico, lesões hepáticas, etc.

Fonte: Adaptado de Plaguicidas, Salud y Ambiente.

 
Exposição a múltiplos agrotóxicos
O trabalhador rural brasileiro freqüentemente se expõe a diversos produtos, ao longo de muitos anos, resultando em quadros sintomatológicos combinados, mais ou menos específicos, que se confundem com outras doenças comuns em nosso meio, levando a dificuldades e erros diagnósticos, além de tratamentos equivocados.

A ocorrência de efeitos neurotóxicos relacionados à exposição a agrotóxicos tem sido descrita com maior freqüência nos últimos anos. É o caso das paralisias causadas pela exposição aos organofosforados, que podem aparecer tanto como um efeito crônico como na forma de uma ação neurotóxica retardada, após uma exposição intensa, porém não necessariamente prolongada.
É importante realçar a ocorrência dos distúrbios comportamentais como efeito da exposição aos agrotóxicos, que aparecem na forma de alterações diversas como ansiedade, irritabilidade, distúrbios da atenção e do sono. Por último, vale a pena salientar que sintomas não específicos presentes em diversas patologias, freqüentemente são as únicas manifestações de intoxicação por agrotóxicos, razão pela qual raramente se estabelece esta suspeita diagnóstica. Esses sintomas compreendem principalmente os seguintes:

 Dor de cabeça

 Vertigens

 Falta de apetite

 Falta de forças

 Nervosismo

 Dificuldade para dormir

A presença desses sintomas em pessoas com história de exposição a agrotóxicos, deve conduzir à investigação diagnóstica de intoxicação por esses produtos.

Órgão/ Sistema / Efeitos

 Sistema nervoso
Síndrome asteno-vegetativa, polineurite, radiculite, encefalopatia, distonia vascular, esclerose cerebral, neurite retrobulbar, angiopatia da retina

 Sistema respiratório
Traqueíte crônica, pneumofibrose, enfisema pulmonar, asma brônquica

 Sistema cardiovascular
Miocardite tóxica crônica, insuficiência coronária crônica, hipertensão, hipotensão

 Fígado
Hepatite crônica, colecistite, insuficiência hepática

 Rins
Albuminúria, nictúria, alteração do clearance da uréia, nitrogênio e creatinina

 Trato gastrointestinal
Gastrite crônica, duodenite, úlcera, colite crônica (hemorrágica, espástica, formações polipóides), hipersecreção e hiperacidez gástrica, prejuízo da motricidade

 Sistema hematopoético
Leucopenia, eosinopenia, monocitose, alterações na hemoglobina

 Pele
Dermatites, eczemas

 Olhos
Conjuntivite, blefarite

Fonte: Kaloyanova, Simeonova, 1977. 

 
Conclusão

Por fim, há que se fazer a ressalva de que o objetivo desse Guia é nortear as ações de vigilância de populações expostas a agrotóxicos. Ou seja, em relação aos aspectos clínicos, as informações incluídas aqui são básicas, não esgotando em absoluto esse tema. É recomendável, e mesmo imprescindível para aqueles responsáveis pela atenção aos suspeitos de intoxicação por agrotóxicos, consulta à ampla literatura especializada disponível.

Fonte: 
Secretaria da Saúde do Governo do Estado do Paraná
http://www.ecolnews.com.br/agrotoxico/agrotoxicos_efeitos_sobre_a_saude.htm
 

LEVEDO DE CERVEJA.

LEVEDO DE CERVEJA





O que é Levedo de Cerveja
O levedo de cerveja  é um fermento inativo resultante do processo de fermentação da cevada durante a produção de cerveja. O levedo de cerveja é uma das maiores fontes naturais de vitaminas do complexo B e de proteínas, com a vantagem de não possuir colesterol e gordura, característicos das proteínas de origem animal. O levedo de cerveja contém alto teor de proteínas, fibras e vitaminas.

A levedura de cerveja é um alimento precioso e um remédio milenar. Já assim a considerava Hipócrates, o “Pai da Medicina”, bem como os monges das confrarias medievais, que a empregavam nas curas de muitos males, principalmente nas chagas e furunculoses.

As leveduras são fungos ascomicetos, cogumelos microscópicos, que se multiplicam ordinariamente por gemação, conformando, assim, longas fiadas de células (cada uma é um ovóide com a dimensão de 8 a 10 milésimos de milímetro), como as contas de um rosário. O género Saccharomyces compreende várias espécies, de que uma das principais é a levedura de cerveja (saccharomyces cerevisae). É, de longe, a mais apreciada e a mais rica em termos alimentares. Provindo do malte, assegura as proteínas necessárias e completas em todos os aminoácidos, sendo, por isso, ideal para os que não se alimentam de carne.

Qual a função do Levedo de Cerveja

O Levedo de Cerveja tem muitas funções no organismo, mediadas por seus componentes, que são muitas vitaminas e aminoácidos essenciais para o corpo humano.

A levedura de cerveja é rica em proteínas (45 a 50%) muito digeríveis, possuindo todos os aminoácidos indispensáveis à vida (histidina, arginina, lisina, triptofano, alanina, leucina, isoleucina, cistina, cistaína, glicina, ácido aspártico, ácido glutâmico, fenilalanina, treonina, metionina, tirosina, valina, prolina, serina, etc), glúcidos, auxonas (complexo T), vitaminas (sobretudo do grupo B) e minerais (principalmente fósforo, ferro 3, potássio, cálcio, magnésio, silício, cobre, zinco, selénio, crómio, alumínio). Possui, igualmente, em quantidades consideráveis, lípidos (5 a 20%: estearina, palmitina, ácido aracínico), lecitinas, numerosos esteróis (os principais: ergosterol 4 e zimosterol), enzimas ou diástases (zimases, invertina, maltase, fosfatases, etc).

No que concerne ao teor vitamínico, é considerada a maior e melhor fonte conhecida. Como já dissemos, é riquíssima em complexo B, fator essencial da respiração e nutrição celulares e, assim, da manutenção do equilíbrio orgânico. Vale a pena, pois, determo-nos no seu quadro de vitaminas e factores vitamínicos:

B1 (aneurina ou tiamina) – protectora e equilibrante do sistema nervoso e de enorme importância no metabolismo dos glúcidos (registam-se 8 a 15 mg por 100gr de levedura).

B2 (riboflavina ou lactoflavina) – factor de crescimento, favorece a respiração celular e regenera a flora intestinal (3,5 a 8 mg).

B5 (ácido pantoténico) – de grande valia para o fígado, os epitélios, as mucosas respiratórias e digestivas (útil nas alergias). A carência produz dificuldades na atenção e na concentração mental, dores de cabeça, transtornos do sono, cãibras musculares e baixo rendimento energético geral. Ajuda a promover o crescimento e a pigmentação dos cabelos, e a cicatrização das feridas, sobretudo no campo da cirurgia (12 a 25 mg, 8 vezes mais do que igual conteúdo de cereais).

B6 (adermina ou piridoxina) – factor de crescimento, estimulante muscular, favorece a formação de glóbulos vermelhos, protege a pele. Intervém na função adreno-cortical e no metabolismo do enxofre e das purinas. É antagónica à histamina, sendo, por isso, útil nas doenças alérgicas (3 a 10mg, 10 vezes mais do que em igual conteúdo de carne).

B9 (ácido fólico) – factor de crescimento e anti-anémica; nutriente do sistema nervoso. É muito necessária na gravidez (0,005 a 0,13mg, 20 vezes mais do que igual conteúdo de farelo de trigo).

B12 – intervém activamente na hematopoese (formação dos glóbulos sanguíneos) (não dispomos de valores tabelares).

B15 – facilita o aporte de oxigénio a todos os tecidos. Ajuda na síntese das proteínas. Estimula o sistema imunitário. É um protector hepático e combate o colesterol (não dispomos de valores).

BX (ácido paraminobenzóico) – é importante na boa utilização das proteínas. Mantém, e em alguns casos recupera, a pigmentação capilar, bem como a elasticidade da pele. Promove a expectoração e é balsâmica nas inflamações do tracto urinário. O seu défice pode causar eczema (0,03 a 0,55mg).

PP (nicotinamida) – anti-pelagra, importante para a assimilação dos amidos e gorduras, intervém na formação do sangue e na função dos nervos (30 a 80mg, 10 a 20 vezes mais do que igual conteúdo de carne).

Biotina – protectora da pele, anti-seborreica, importante no equilíbrio do crescimento e do sistema nervoso (2 a 7,5mg).

Colina – tem acção fisiológica sobre a pressão sanguínea, como antagonista da adrenalina, e na regulação dos movimentos peristálticos do intestino. Opõe-se à sedimentação de gordura a nível hepático, sendo útil nas cirroses (0,1 a 1,2mg).

Inositol – tem papel determinante e regulador na reprodução celular, sendo anti-cancerígeno. Combate a alopecia (queda dos cabelos). Contribui para um crescimento equilibrado. Intervém na actividade lipotrópica e na motilidade intestinal (80 a 160mg).

Ergosterol (provitamina D) – está intimamente ligado com a vitamina D, auxiliando na boa fixação do cálcio e do fósforo de origem alimentar. É importantíssimo na formação dos ossos e dentes e para a manutenção das suas estruturas. Tem papel na conservação do tónus muscular e na contracção dos músculos (não dispomos de valores).

E – é fundamental na manutenção da integridade dos tecidos da reprodução (ovários, testículos), bem como da musculatura e vasculares. É anti-esterilidade e anti-abortiva (conteúdo elevado, embora não disponhamos de valores).

Complexo T – promotor do crescimento, útil na anorexia infantil, doença celíaca, osteoporose e raquitismo (não dispomos de valores).

Uma vez que a levedura de cerveja é invulgarmente rica em aminoácidos fundamentais, julgamos útil reproduzir aqui as características básicas que lhes são referentes 5:

Arginina – tem papel preponderante na libertação das hormonas de crescimento, intervindo no desenvolvimento muscular e na redução de gordura no organismo. Tem, paralelamente, uma importante acção como retentora do nitrogénio, essencial para o crescimento dos músculos.

Lisina – é igualmente útil na libertação das hormonas de crescimento e utilizada para favorecer o crescimento proporcional em crianças extremamente pequenas. Actua na produção da carnitina, a qual tem a propriedade de “queimar” as gorduras em excesso no organismo. Mostrou-se, ainda, útil na prevenção dos vírus de Herpes Zoster.

Tirosina – é um derivado do aminoácido fenilalanina. É um precursor da hormona adrenocortical, assim como da dopamina. Actua na actividade mental.

Fenilalanina – estimulante da memória e da capacidade cognitiva, bem como da funcionalidade sexual. Revelou-se útil nos tratamentos anti-depressivos. Tem efeitos analgésicos.

Histidina – tem vindo a ser utilizada no tratamento da artrite reumatóide. Igualmente, revelou resultados positivos no combate às situações alérgicas. Conjuntamente com a niacina e a piridoxina, sugere ter efeito estimulador a nível da actividade sexual.

Ácido aspártico – intervém na síntese das glicoproteínas, além de desempenhar um papel na formação de glicose (conversão de hidratos de carbono, glucose, etc). Parece, ainda, incrementar a capacidade de resistência dos atletas.

Treonina – intervém nos processos digestivos, designadamente na função intestinal e no metabolismo dos lípidos ao nível hepático.

Cisteína – é um poderoso anti-oxidante que ajuda a proteger o organismo contra as bactérias, vírus, químicos e radiações nocivos. Promove a saúde capilar e a das unhas, acelerando o seu crescimento.

Valina – intervém determinantemente na actividade mental, na coordenação dos músculos e no equilíbrio emocional.

Metionina – é fundamental para a síntese da carnitina e tem um importante papel no sistema glandular. É anti-tóxica.

Serina – é essencial no funcionamento do cérebro.

Ácido glutâmico – é o único aminoácido capaz de transpor a barreira entre o sangue e o cérebro. É geralmente utilizado nos tratamentos anti-depressivos, diminuição da memória, senilidade, esquizofrenia, alcoolismo e muitas outras desordens cerebrais (é comum referir que o ácido glutâmico é o combustível do cérebro).

Isoleucina – é interveniente no funcionamento cerebral.

Glicina – experiências revelaram existir grande concentração de glicina na pele e tecido conjuntivo. Crê-se que seja beneficamente interveniente na regeneração destes tecidos, bem como no crescimento dos músculos.

Alanina – tem uma acção directa na redução do colesterol, particularmente quando associada com a arginina e a glicina. Contribui para a regulação dos níveis de açúcar no sangue.

Prolina – é um dos principais componentes do tecido conjuntivo que liga e suporta todos os outros tecidos (colagénio). Ajuda a combater a flacidez associada ao envelhecimento. Intervém beneficamente nos processos de cicatrização.

Benefícios do Levedo de Cerveja

Está particularmente indicada nos casos de diabetes (devido ao alto teor em glutatião – um péptido sulfurado (composto de ácido glutâmico, cisteina e glicocola), que exerce ação preponderante em todos os fenômenos biológicos e, em particular, nas reações de oxido-redução, nos processos de desintoxicação e de resistência às infecções), furunculose, acne e demais problemas de pele, gravidez, anemias, atrasos de crescimento e desenvolvimento, afecções do sistema linfático (intoxicações e infecções), arteriosclerose, doenças artríticas e alcoolismo.
O levedo de cerveja é um excelente reconstituinte e protetor do sistema nervoso. Possui ação reguladora das glândulas endócrinas, como a tiróide, o pâncreas, as supra-renais, as gônadas. É um tônico geral cardíaco e circulatório. Favorece a assimilação dos alimentos, equilibra e regenera a flora intestinal e é um notável protetor hepático (indicada nos estados pré-cirróticos e nas degenerescências adiposas do fígado). É muito adequada aos desportistas, aumentando-lhes a resistência, favorecendo o trabalho muscular e promovendo a eliminação de toxinas residuais.

Fontes de Levedo de Cerveja

Como alimento, usa-se misturada nas saladas, nas sopas, nas hortaliças estufadas, fritas ou cozidas (cerca de uma colher de sobremesa, para crianças; uma ou duas das de sopa, para adultos). Emulsionada em azeite pode barrar fatias de pão, substituindo, com vantagem, o queijo ou a manteiga. Também encontrada no farelo de cereais, na gema de ovo, no melaço de cana, e nas leguminosas secas.
Existe, à venda, levedura isenta de sódio, para as dietas sem sal. Para manter a sua integridade, não deve ser cozinhada, mas, sim, misturada nos outros alimentos, “em cru”, ou pode polvilhar-se, como se faz com o queijo ralado.
Existe uma opção comercializada em comprimidos ou cápsulas, que também tem grande aceitação na prescrição de várias enfermidades.

Para obter o máximo de benefícios associados a este produto é recomendada a prática de atividades físicas regulares e a adoção de uma alimentação balanceada.

Contra-indicações do uso de Levedo de Cerveja

Não foi encontrado nada na literatura que contra-indicasse o uso de levedo de cerveja. Porém, são necessários mais estudos sobre o assunto.
É necessário ciclar ou alternar o uso de Levedo de Cerveja

Não há indicações na literatura sobre a necessidade de ciclar o uso de levedo de cerveja, porém dependendo do motivo de sua utilização, existe uma posologia diferente para cada situação.

De qualquer modo, eu não recomendo tomar nenhum tipo de medicamento sem orientação médica. Procure um nutricionista, ele poderá te ajudar melhor.

É verdade que levedo de cerveja engorda?

Não é verdade, pois tem poucas calorias. Se ingerida antes das refeições, pode até ajudar pessoas que querem emagrecer.
DICAS: Se quiser utilizar a levedura para regular o intestino, o ideal é tomá-la no café da manhã com bastante água.

Levedura de cerveja e o diabetes

Pelo seu alto teor de cromo, o levedo de cerveja pode ser consumido por quem possui diabetes, pois ajuda a regular a produção de insulina, graças ao cromo e a vitamina B.

O levedo de cerveja pode ser encontrado em casas de produtos naturais sendo vendido o pó a granel, e pode ser consumido misturada a saladas, sopas, sucos, vitaminas ou então na ração humana. Não é recomendado cozinhar o levedo, já que assim perde grande partes de suas substâncias benéficas.


Referencias Bibliográficas

BACURAU, Reury F. Nutrição e Suplementação Esportiva. São Paulo: Phorte, 2001.
BIESEK, Simone et al. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. São Paulo: Manole, 2005.

BIESEK, Simone. Nutrição: um caminho para vitória. Rio de Janeiro: , 1997.FETT, Carlos. Ciência da Suplementação Alimentar. Rio de Janeiro: Artmed , 2002.

Fonte:saudenarede.com.br



Então se você está grávida e quer adicionar este suplemento na sua dieta, converse com seu médico sobre como você deve tomar a cada dia, especialmente se você está tomando vitaminas pré-natais, medicamentos ou outros suplementos, pois pode haver interações entre os suplementos e o médico deve se posicionar diante disso buscando sua segurança e a do seu bebê para depois adicionar a levedura de cerveja na dieta.


Mas também é importante ressaltar que uma dieta saudável é a melhor maneira de obter uma nutrição adequada durante a gravidez, em vez de depender de suplementos.


FONTE:

http://terapiafloralon-line.blogspot.com.br/2015/10/levedo-de-cerveja.html

segunda-feira, 4 de julho de 2016

9 Motivos para deixares de beber refrigerantes! Tens que os conhecer!

Todos devíamos ter conhecimento destes motivos, para pensarmos duas vezes antes de beber qualquer refrigerante! Pois vais ficar impressionado com os seus efeitos no nosso organismo!
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1. Osteoporose

O excesso de açúcar aumenta o risco de osteoporose, devido à acção do ácido fosfórico que impede a correta absorção do cálcio, enfraquecendo os ossos. Um estudo da Tufts University descobriu que as mulheres que bebiam apenas 3 refrigerantes por semana perdiam a média de 4% nas regiões dos quadris de absorção óssea, a mais que outras mulheres que ingeriam outro tipo de bebida.

2. Obesidade

O consumo de refrigerantes é um dos grandes vilões no ganho de peso e na causa da obesidade mórbida. E é natural que o aumento das calorias consumidas causem o aumento de peso, e até mesmo os refrigerantes diet podem ocasionar este problema, pois está comprovado cientificamente que os refrigerantes “Zero” e Light possuem substâncias que imitam o açúcar, fazendo com que o organismo compreenda que a glicose está sendo absorvida, podendo inclusive causar o aumento da cintura.

3. Diabetes

Uma pesquisa feita com 90 mil mulheres revelou que aquelas que ingeriam uma ou mais bebidas com açúcar como sumos ou refrigerantes estavam mais propensas a desenvolver a Diabetes do tipo 2. As bebidas com açúcar aumentam o nível de glicose em jejum e a resistência à insulina.

4. Enfarte

Invetigadores da Universidade de Harvard descobriram que o consumo diário de bebidas açucaradas por 22 anos seguidos aumenta em 20% as chances de en farte. E este risco aumenta na mesma proporção da quantidade de bebidas doces consumidas dia após dia.

5. Triglicéridos

Esta classe de gorduras são tão prejudiciais quanto o colesterol e mesmo que não ocorra ganho de peso, os refrigerantes com açúcar podem ser prejudiciais para o coração, especialmente nas mulheres. As mulheres que consomem bebidas com açúcar são mais propensas a desenvolver níveis elevados de triglicérides.

6. Cáries

Dentes podres acabam com a beleza de qualquer um, e o alto nível de açúcar dos refrigerantes é o principal causador de cárie dentária.

7. Cálculos renais

De acordo com um estudo do periódico Clinical Journal of the American Society of Nephrology o consumo de refrigerantes e outras bebidas adocicadas pode aumentar de 23% a 33% os riscos de formação de pedras no rins. Algumas substâncias como oxalato e sódio por exemplo podem ser os causadores destes cálculos.

8. Insónia

Os refrigerantes também podem provocar transtornos do sono como insónia por exemplo, devido aos altos índices de açúcar e cafeína que alguns contêm. Alguns especialistas afirmam que a combinação de cafeína e açúcar podem causar irritabilidade e insónia.

9. Gastrite


O nosso estômago é um lugar muito sensível apesar de ser resistente ao suco gástrico. Contudo a enorme concentração de açúcar, aditivos, aliados ao Ph ácido podem provocar gastrite e até úlceras.

Fonte:
http://www.muitofixe.pt/9-motivos-para-deixares-de-beber-refrigerantes-tens-os-conhecer/

REFRIGERANTE OU VENENO MORTAL.

REFRIGERANTE. MEUS PÊSAMES PARA QUEM BEBE.

"Esses Ingredientes dos Refrigerantes Provavelmente Farão Você Parar de Bebê-los AGORA".

Antes de redigir este texto, o Prof. Carlos Fett(Nutrição, UFMT) teve que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações, etc.
"Montei um mini-laboratório de análise de produto equipado até para analisar quantidade de sólidos e, inclusive, desenvolvi softwares para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tive que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma".
A fórmula ‘secreta’ da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.
A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual; é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.
Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50 mg de sódio na lata) e você verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado.
É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser ‘very low sodium’) que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante.
A Coca-Cola não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce e as 37 gramas de ‘açúcar’ (sacarose) de uma simples latinha de Coca-Cola. Isto mesmo, 37 gramas, ou mais de 11% do conteúdo da lata de Coca-Cola é açúcar, algo equivalente a 3 colheres de sopa cheias de açúcar por lata!

Fórmula da Coca-Cola?

  • Concentrado de Açúcar queimado (leia-se, caramelo, para dar cor escura e gosto).
  • Ácido ortofosfórico (azedinho).
  • Sacarose (açúcar).
  • HFCS – High Fructose Corn Syrup (açúcar líquido da frutose do milho).
  • Extrato da folha da planta COCA (África e Índia).
  • Outros aromatizantes naturais de outras plantas.
  • Cafeína.
  • Conservante que pode ser benzoato de sódio ou benzoato de potássio, dióxido de carbono (para fritar a língua quando você a toma e, junto com o sal, dar a sensação de refrigeração).
O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico, como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber. O ácido fosfórico literalmente frita tudo, em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes; já o ácido cítrico ataca com muito menor violência, pois o ortofosfórico ‘chupa’ todo o cálcio do organismo, podendo causar osteoporose e comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea (idade de 2 a 14 anos).
Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio, pois queima o cristalino do olho, queima a pele, etc. É proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, pois só a Coca-Cola tem permissão; se um dia ela tirar, ficará com gosto de sabão.
O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor. Entretanto, causa um importante efeito cosmético e mercadológico. Igualmente ocorre com o guaraná, pois você não sente o gosto ou cheiro dele (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo). Legalmente, porém, tanto o extrato de coca quanto o de guaraná necessitam fazer parte da Coca-Cola e do Guaraná pela questão de registro comercial, haja visto a inexpressiva mudança no gosto. Por falar em gosto, ele é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes.

Empresa de aromatizantes e essências

Uma vez o autor visitou uma empresa em Orlando (EUA) que basicamente produzia aromatizantes e essências para sucos: sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão saindo da fábrica, para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados e, creia, até comida colorida e aromatizada.
Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, etc; na prática, visitei os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos.
O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero); abacaxi, por sua vez, é um festival de ácidos e mais goma. E a essência do abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

Refrigerante Diet e Light

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? O autor diz não usar nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc!
Para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta: o aspartame, por exemplo, após três semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo. Para evitar esse gosto, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar ‘edge’ no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai! A lista é enorme.

O que acontece com o seu corpo nos primeiros 60 minutos após beber refrigerante?

  • 10 minutos: DEZ colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
  • 20 minutos: O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura, pois é muito para este momento em particular.
  • 40 minutos: A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonturas.
  • 45 minutos: O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo (fisicamente, funciona como com a heroína).
  • 50 minutos: O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.
  • 60 minutos: As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.
Depois de toda essa experiência com produção e estudo de refrigerantes,Fett afirma:
“Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido sem gelo! Nem açúcar, nem sal!”
E completa: “Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão. Pare definitivamente de consumir refrigerante. Prefira água. Seu corpo agradece!"

Fonte: 
http://www.saudecuriosa.com.br/esses-ingredientes-dos-refrigerantes-provavelmente-farao-voce-parar-de-bebe-los-agora/

Pesquisa mundial aponta que o filtro de barro Brasileiro é o mais eficiente do mundo!



Resultado de imagem para filtro brasileiro de barroNós, brasileiros, temos provavelmente o melhor sistema de filtragem de água nas mãos, há muito tempo, e nem mesmo sabíamos disso.
 Pesquisas norte americanas apontaram que os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retem 99% de Criptosporidíase, um parasita causador de doenças.
Essas conclusões são baseadas nas pesquisas demonstradas no livro The Drinks Water Book, de Colin Ingram, ótima referência para pesquisas sobre sistemas de filtragem de água.
 As pesquisas revelam que os sistemas mais eficientes são baseados na filtragem por gravidade, onde a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior, justamente como são os filtros de barro no Brasil.
 Esse sistema mais ‘calmo’ de filtrar a água garante que micro­organismos e sedimentos não passem pelo filtro devido a uma grande pressão exercida pelo fluxo de água.
 Essas conclusões levam a crer que quando um filtro de água sofre uma pressão devido ao fluxo da água da torneira ou da tubulação, o processo fica prejudicado, pois a pressão sobre o conjunto faz com que micro­organismos, sedimentos ou mesmo elementos químicos como ferro e chumbo passem pelo sistema chegando ao copo do consumidor. 
Por fim a pesquisa revela também que muitas das tecnologias que são lançadas no mercado não tem muita utilidade, pois, em geral não impedem que elementos perigosos como o Flúor ou Arsênio passem pelo processo de filtragem, assim sendo suficiente a compra de um filtro simples de gotejamento e cerâmica.
 Assim é sempre bom ficarmos atentos na compra de produtos que são importantes a nossa saúde e, sempre analise bem o produto de acordo com a sua real necessidade. 

Fonte:
http://www.semprequestione.com/2016/04/pesquisa-mundial-aponta-que-o-filtro-de.html?m=0#.V3sIotIrKM8

PRINCÍPIO ATIVO DAS PLANTAS.